Afogue suas mágoas no sorvete escrita por Karen Malfoy Hunter Lokison


Capítulo 5
Capítulo 5 – O fim, de novo.


Notas iniciais do capítulo

E aí minha gente linda que eu amo muito, tudo bem? Querem me matar por demorar tanto? Não os julgo, mas estava esperando um comentário, então obrigada a Amanda Salvatore, me inspirou, ainda não é o fim minha gente, mas pode ser o penúltimo capítulo, só posso garantir mais dois no máximo.
Vejo vocês lá embaixo. Bjs.



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POV Uhura

– Não gostei desse plano, de todos que você teve esse é o pior e mais arriscado – eu disse após ela me contar seu plano “infalível”, já se passou uma semana desde o karaokê.

– É necessário.

– Não é, é uma ideia de me juntar com o Spock de novo, que não é possível, é idiota, eu não quero voltar com ele – mesmo que no fundo eu soubesse que queria sim.

– Você quer e eu sei que sim, você só é cabeça dura e orgulhosa demais pra admitir.

– Não sou – meu celular tocou neste exato momento, eu peguei e adivinhem quem me ligando essa hora da manhã, já que era um novo dia amanhecendo.

– Quem é? – eu mostrei o celular pra ela, era o Spock.

– Eu vou atender.

– Não, não vai não.

– Vou sim.

– Não vai, me dá aqui esse celular.

– Não...Alô, Carol, não, larga meu celular sua DOIDA – eu gritei quando vi meu celular já espedaçado no meio da rua, assim que ela o jogou no chão, eu dei um tapa na cara dela.

– Tá, eu mereci, mas faz parte do plano.

– Está me devendo um celular.

– Ok, vamos logo com isso – eu entrei no carro junto com ela, que ia dirigindo, chegamos ao nosso destino duas horas depois – tem certeza que quer fazer isso?

– Sim, você me convenceu que eu possa estar errada, mas se eu estiver certa, eu volto pra puxar teu pé de noite.

– Sai pra lá, nem me venha de assombração, agora a próxima parte, a ligação, vai até a beira.

– Tá – eu me dirigi até a beira do penhasco em que nos encontrávamos, essa doida me convenceu a isso, até que ponto eu cheguei? Pular de um penhasco para me convencer de que um cara se importa comigo? Depende do cara né, se vale a pena.

Eu ouvia a Carol gritando através do celular, como se estivesse tentando me parar, revirei os olhos, como seria se eu não tivesse terminado com ele, seguiríamos uma vida “feliz”, com uma das pessoas incapaz de sentir porque se obriga a não fazer, só na frente das pessoas, você sabe que ele sente mais do que qualquer outro, sim, ele vale a pena.

– Ele está desesperado, pronto, é só esperar – e esperamos umas três horas até aparecer um carro a uma distância enorme, ela se aproximou de mim, tentando parecer como se estivesse tentando me impedir, ouvi um grito chamando por mim, ela deu o sinal.

Eu pulei.

Que estranha sensação...de liberdade, sentir o vento contra o seu rosto, sobre seu corpo, te envolvendo, será que é assim que é voar? Senti alguém me abraçando por trás, olhei e vi os olhos dele, Spock, ele pulou pra me pegar, meu Deus, EU PULEI, EU TÔ CAINDO, espera, ele pulou por mim, ele se importa comigo.

– Você se importa comigo?

– É claro, eu te amo – ai meu Deus, eu tinha lágrimas escorrendo pelo meu rosto agora, pô, esse penhasco é alto hein.

– Eu também te amo – ele me beijou, como alguns beijos apaixonados que já demos, longe das vistas de todos, aí senti a pressão da água, chegamos ao fim da queda, eu perdi o fôlego e a consciência tempos depois.

POV Carol

Três horas antes

– Alô?

– Spock?

– Não, é o Kirk, qual é a emergência pra ligar pro celular dele, tá de mal comigo?

– Não, não tem nada a ver com isso, eu só preciso urgentemente...UHURA, NÃO FAZ ISSO.

– Eita, o que está acontecendo?

– A Uhura está ameaçando se jogar de um penhasco.

– O QUÊ? – agora era a voz do Spock.

– Ele pediu pra eu falar que está indo para aí agora, onde exatamente é aí? - Kirk

– O penhasco de Clifton Forge (porque eu adoro a história da Mama)

– Ok, estamos indo.

– Vem rápido – desliguei e fui até a Uhura – Ele está desesperado, pronto, é só esperar – depois de horas eles chegaram, deu tempo de arrumar a desculpa, eu fiz o teatro de tentar parar ela, Spock gritou e quase estoura meus tímpanos, eu dei o sinal e ela pulou, ele passou por mim correndo e pulou também, Kirk veio até mim.

– Por que ela pulou? Por que só tem um carro?

– Porque ela veio junto comigo, íamos fazer um piquenique…e essa história não vai colar, isso só mostra que meu plano deu mais certo que o seu.

– Poxa, será que eles estão bem?

– Sim, eu acho – fiquei desesperada, mas vi Spock levando Uhura até a beira do lago lá embaixo, desci até onde havia uma casa, que guardou vários segredos num caso há muito tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo, corri até os dois, Uhura estava desmaiada e Spock tinha acabado de fechar os olhos e perder a consciência, fiz massagem cardíaca na Uhura até que ela começou a cuspir a água e respirar, a tempo de desmaiar de novo, levamos os dois até o hospital mais próximo, o que demorou já que estávamos num local basicamente esquecido do mundo.

– Carol, eu queria te dizer, uma coisa que eu já deveria ter dito, eu estou apaixonado por você.

– Já era querido, estou namorando.

– O quê? Com quem?

– Com o McCoy, meu bem, bobeou dançou, não deu valor quando eu estava disponível, agora já era.

– Poxa, nem pra esperar.

– “Nem pra esperar”? Eu esperei, por muito tempo, tipo, muito mesmo e você nem me dava bola.

– Desculpa.

– Too late to apologize.

Nisso estávamos na sala de espera, pra ver como eles iriam ficar, e teríamos que esperar por uma notícia para ficarmos mais aliviados, que plano mais doido esse que eu tive, fazer ela se jogar de um penhasco por causa dele? É, valeu a pena.

– Será que esses dois vão voltar?

– Eu espero que sim, “senhor que tem planos inferiores aos meus”.

– Meus planos não são inferiores, só menos arriscados.

– Hum – esperei um tempinho e McCoy chegou, eu chamei ele, já que ele estava na sua folga – Leonard!

– Carol! – eu abracei ele, que retribuiu bem forte e carinhoso – e aí, qual foi a grande emergência?

– Sabe né....

– Ela fez a Uhura se jogar de um penhasco.

– O quê? Por que?

– Foi tudo um plano, mirabolante, mas bom, que iria juntar o Spock e a Uhura.

– Deu certo?

– Completamente – fiz uma cara maliciosa – ele se jogou junto pra pegar ela, foi tão fofo, por quê que você não me pega quando eu pulo de um penhasco?

– Porque você nunca fez isso, e porque eu sou do tipo de cara que impede as pessoas antes de pular, mas se você pulasse, eu pularia junto pra te pegar, não importando o que acontecesse comigo, mas sim que você ficasse segura e saudável.

– Você é tão fofo – eu dei um beijão nele, o que fez uma certa pessoa pigarrear atrás de nós, estávamos só nós três e uma enfermeira no corredor.

– Com licença – Kirk disse.

– Pode passar – McCoy falou assim que nos separamos ofegando – Ah, desculpa Jim, não tinha te visto aqui, quando estou com ela é como se não existisse ninguém ao redor.

– Quero ver é fazer isso na Enterprise rodeado de gente.

– Vai ser o mesmo.

– Hum – ele nos deixou a sós, que sentamos em algumas cadeiras que tinham ali e conversamos sobre qualquer coisa.

– Eu te amo, sabia? – eu disse de repente pra ele, sem mais nem menos, ele ficou envergonhado e vi ele ficando um pouco vermelho, ele fica lindo assim.

– Sério?

– É claro, ficou surpreso?

– É que eu nunca tinha escutado você falar isso, e temos só uma semana de namoro, mesmo que eu já tenha falado tantas outras vezes, nunca ouvi você dizer, me surpreendeu sim.

– Tinha que ser espontâneo, e foi, veio daqui – eu coloquei a mão no peito demonstrando que tinha sido de coração, ele sorriu, o que me deixou muito envergonhada e me fez corar, ele me deu um selinho leve e ficamos abraçados até chegar uma outra enfermeira.

– Ela quer vê-la senhorita Carol.

Eu me levantei e a segui até um quarto no final do corredor.

– Parabéns, seu plano deu certo – ela disse assim que eu fechei a porta.


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Notas finais do capítulo

Então, surpresos? Espero comentários e jessy lee fowler, ainda há esperança de um comentário seu? Não vou demorar para o próximo capitulo gente, eu prometo (ou seja, podem esperar). Mas só com um comentário e eu ainda peço pouco gente.



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