Afogue suas mágoas no sorvete escrita por Karen Malfoy Hunter Lokison


Capítulo 14
Viagens, poderes, cabelo azul


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu acho que não demorei muito, se sim, eu assumo a culpa, mas não tava com criatividade, nem tempo no pc pra escrever, obrigado a Srta H S que foi a única a comentar durante esses últimos capítulos, os outros, temos que conversar nas notas finais. E, só pra constar, a Uhura tem a mesma idade que a Mia, então eles se conheceram quando ela era um bebê e a família dela se mudou pro bairro do Leo quando ele tinha 5 anos.



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POV Uhura (gente, tô cansando de narrar isso, mas não tenho culpa se eu sou tão popular)

O dia chegou, Leonard e Mia iam conosco, Meu Deus, dois McCoy’s não vai prestar, eu e meu querido marido acordamos cedo, cedo pra ele é quatro horas da manhã, então eu to morrendo de sono, com a gravidez não melhora nada, chegamos à estação eram cinco horas, Pelamordi, eu odeio acordar cedo, parece que eu to de ressaca.

– Uhura – Spock me chama.

– Que é? – eu digo sem abrir os olhos.

– Tá dormindo de novo?

– To não, se eu to conversando contigo eu não to dormindo.

– Abre os olhos pelo menos.

– Eu me recuso.

– Eu vou fazer cócegas em você.

– Quem disse que eu tava dormindo? – eu levanto assustada do banco do carro e bato minha cabeça na porta e sento de novo – ai – eu reclamo colocando a mão na cabeça.

– É isso que dá levantar sem abrir os olhos – ele me ajuda a levantar, eu olho pra ele com uma expressão do tipo: faz isso de novo e nunca verá seus filhos.

– Eu não tenho culpa se fui forçada a acordar quatro horas da manhã, resumindo, isso é culpa tua.

– Tudo bem, eu aceito a culpa – depois de um tempo, Jim chega, o carro dele saiu do concerto, esclarecendo uma coisa, Leonard não meteu porrada nele depois que saiu de nossa casa, só levou ele pro apartamento dele, Mia garantiu a segurança dele, deu uns socos mas foi só isso, aí os irmãos tempestade chegam, já vem brigando.

– Eu não tenho culpa se você pintou o cabelo – Mia já chega acusando.

– Eu não pintei, eu parei de fazer certas coisas e ele assumiu essa cor com o tempo – Leonard disfarça, todos sabemos que “certas coisas” significa poderes.

– Eu preferia a cor antiga, mostrava o Leonard McCoy verdadeiro.

– Eu não sou mais aquele Leonard.

– Ih, eu invoco ele aqui rapidinho.

– Não me faça perder o controle, Mia.

– Se eu quiser eu faço.

– Pelo menos não na Enterprise.

– Ok, não na Enterprise, blue puppy.

– Não me chama assim de novo – olhos azuis.

– Por que blue puppy? – uma corrente elétrica azul passa pelo corpo dele, eu tenho que parar ele, vai acontecer um desastre se esses dois ficarem juntos.

– Oi, Leonard, como vai essa força? – eu me levanto e apoio minha mão em seu ombro, os olhos dele voltam ao normal rapidinho.

– Oi Uhura – eu solto ele.

– Oi migs – Mia me abraça – valeu por parar ele.

– Não tem de quê – nós sussurramos uma pra outra.

Chega o resto do povo e alguns tripulantes novos, faço amizade com uma menina chamada Helena, ela tem cabelos e olhos castanho-escuros e com outra chamada Angel, com cabelos cor de mel e olhos azuis, as duas são enfermeiras, adivinhem: ex-namoradas do Leonard, ele vai surtar nessa nave.

Depois de chegarmos e nos instalarmos, a nave sai, ai to com saudades da Terra, vamos explorar um planeta bem pertinho sabe, não vamos passar muito, só uns três meses, porque o planeta é longe pra caralho, de repente eu capto alguma coisa, codificada, decodificando...Eita, é um pedido de socorro.

– Capitão, recebemos um pedido de socorro vindo de um planeta bem próximo.

– Vamos até lá, eu não nego pedidos de socorro, qual é o planeta? – eu disse qual era o planeta e a classe (estou com preguiça de pesquisar um nome) mudamos o rumo indo até o planeta.

– Eu vou descer no planeta, Spock, Uhura, vocês dois vem comigo – ele pega o comunicador – Bones, vamos descer até o planeta...Claro que você tem que vir...Chama a Mia também...Não me teste a paciência.

Fomos em uma nave auxiliar, tem mulheres grávidas aqui né, o planeta tinha um clima muito quente, andamos procurando por um sinal de vida, até que desce não sei de onde uma pessoa, toda encapuzada, com um lenço no rosto, só mostrando os olhos, que eram heterocromáticos.

Com o susto, Jim deu um gritinho e pulou no colo do Bones (Leonard), eu acho que ele sussurrou um “meu herói”, mas não comentei nada, ele desse do colo do outro e a pessoa já mostra a hostilidade atirando no Leonard, depois no Kirk, Spock me puxa pra trás dele (protegendo a família né) e atira na pessoa, que desvia e dá um soco nele que desmaia (ô homem frouxo), eu né, tirei logo o lenço que cobria o rosto da pessoa.

– Ashley, só sendo você mesmo né – não fui eu que disse, foi o Leonard.

– Quem mais seria? Está vendo outra irmã que tentou te ajudar e se ferrou aqui? Pois é, não, porque a Mia continua muito bem e ela tá aqui.

– Calma, estressadinha, esfria a cabeça, não vai cuspir fogo por aí.

– Literalmente né – ela diz, literalmente, soltando fogo pela boca em um assopro.

– É – esperamos o capitão e Spock acordarem, o que demorou um tempinho, então sentamos, escoramos eles perto de uma árvore, aos poucos eles despertaram.

– Onde estou? Quem eu sou? – exagerado... né Kirk.

– Mas vocês demoraram para acordar hein, tava quase dormindo aqui – Mia, estressada, como sempre, gravidez não ajuda muito também.

– Como você veio parar aqui...Ashley, não? – Kirk não conhece a própria cunhada, coitado, não vai aguentar viver entre McCoy’s.

– Eu fui mandada pra cá, quase jogada nesse planeta pelos caras que estavam com o Leonard aqui presente, que se não fosse por mim, não estaria aqui e nem agradece – Leonard ia abrir a boca pra falar, mas se conteve, ele sabe que o que ela quer é puxar uma briga, ela combinou com a Mia, querem que ele mostre seu poder, mas ele não quer ceder – viram como ele me trata, esse ingrato – vai começar....

– Ashley, em primeiro lugar: eu não agradeci antes porque você causou uma explosão, em segundo lugar: não agradeci agora porque você nos atacou, mas vou agradecer assim que você parar de fazer insinuações de que eu não sou um bom irmão – ele devia ter ficado de boca fechada, essa era a deixa que ela queria pra começar a briga.

– Eu não insinuei isso, você que deduziu que eu insinuei, mas eu não insinuei, eu somente falei que você não me agradeceu por você não ter que ficar longe da sua vida mais um maldito dia – os olhos dele já haviam mudado de cor, e dava para perceber as correntes elétricas passando pelo seu corpo, dentro da sua pele, Ashley sorria por causa disso.

– Já chega, Ashley.

– Um dia você ia perder o controle, é melhor que seja aqui – ela diz sorrindo.

– Você não sabe quanto tempo eu fiquei sem usar meus poderes?

– 20 anos, mais ou menos – ela dá um palpite rindo da situação.

– Exatamente, 20 anos, pra segurança de todos ao meu redor, coisa que você não fez – eu oriento Spock e Kirk a se afastarem do local, eles recusam, Kirk fica na frente de Spock, eu fico mais perto dos dois (Ash e Lenny), qualquer coisa, só quem pode parar esses irmãos sou eu.

– Ei, desde que eu conheci o meu noivo e tive minha filha eu parei de usar meus poderes, só voltei a usá-los por causa de você.

– Para Ashley – eu quase imploro pra ela.

– Nem vem, quero ver se ele vai aguentar ser um babaca por mais um minuto – o homem mudou de expressão, os olhos já possuíam um tom azul escuro que brilhavam intensamente.

– Eu disse já chega – ele só apontou a mão para ela e lançou uma descarga elétrica na direção dela, sustentou esse raio o máximo que pode, na hora em que ele lançou esse raio na direção dela, Kirk levou outro susto e pulou no colo do meu marido, às vezes eu realmente acho que esses dois tem um caso.

– Isso, let it go, maninho - Mia fala atrás de mim, eu me assusto um pouco, eu não sabia que ela tava aqui.

Ashley já estava no chão e ele não parava de lançar o raio nela, ela estava quase desmaiando, eu preciso agir, ando até ele e encosto em seu ombro, ele rapidamente volta ao normal e a descarga elétrica para, Ash se recupera rápido, sua pele tinha várias queimaduras.

– Se não fosse eu, você teria vaporizado sua irmã.

– Ia demorar muito, e eu ainda não ia conseguir, ela se regeneraria rápido.

Ashley levanta e dá um tapa bem dado no rosto dele que fica a marca, acho que ficou a marca também porque a mão dela estava aquecida, queimou um pouco o rosto dele, que se regenerou rápido, mas uma mecha azul apareceu em seu cabelo, Mia se aproximou dele e o abraçou, soltou ele sorrindo.

– Bones, que porra foi isso?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e pra quem não tem comentado, é bom comentar, eu fico sem motivos pra continuar postando, então comentem.



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