Afogue suas mágoas no sorvete escrita por Karen Malfoy Hunter Lokison


Capítulo 11
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Oi, demorei, desculpem, mas estou em semana de provas, mas aqui estou eu, e vou ficar, tempestade veeeemmmm, desculpe quem eu disse que ia postar alguns dias atrás, mil perdões, mas minha mãe pegou o notebook e eu não terminei o capítulo a tempo, sem mais delongas, o novo capítulo, aliás, obrigado quem comentou, ajudou muito(mudei a ordem dos capítulos)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513862/chapter/11

Três meses atrás

POV McCoy (finalmente)

Aqui estou eu, vivo. Achavam que eu tava morto né? Acostumem-se a me ver bem vivo, pois aqui estou eu, amarrado, com uma agulha enfiada no braço com um soro que me faz ficar com sono, estou preso numa espécie de maca, com visão a um quarto sem absolutamente nada a não ser um vidro transparente, com uma silhueta aparentemente feminina entre as sombras.

– Olá, maninho.

– Ashley?

– Exatamente – ela sai das sombras e eu vejo seus lindos cabelos ruivos, cor de fogo, seus olhos azuis claros e sua pele branquinha.

– Me tira daqui – eu digo ameaçadoramente, ela fica com medo.

– Eu tiraria se pudesse, mas não dá...

– Ashley, não fale com o ratinho de laboratório – uma voz masculina fala atrás dela.

– Tudo bem, Mark, eu já vou – ela olha pra mim e sussurra – eu tenho um plano para te tirar daqui, mas não é hoje – ela volta ao normal – Tchau.

– Tchau maninha.

Um mês atrás

Me mudaram de “cela”, agora tinha uns móveis e parecia um quarto, tinha uma cama, que era muito confortável aliás, Ashley disse que o plano tinha que ser pensado nos mínimos detalhes, se falhasse, pessoas inocentes morreriam, mas ela não citou nomes, era a hora de ela me trazer os remédios que me fazem ficar “sem” os poderes, só diminui a intensidade, eu ainda tenho eles tá gente, não se preocupem, mas vocês devem estar se perguntando: “que poderes são esses que esse doido tá falando?”.

Eu explico, desde bebê, eu tenho o poder de regeneração rápida (tipo, muito rápida mesmo) e gerar descargas elétricas pelo corpo todo, é isso gente.

– Sentiu minha falta? – Ashley pergunta entrando.

– Claro – eu abraço ela, ela põe a bandeja com o copo d’água e os remédios numa mesinha do nosso lado para poder me retribuir, quando nos soltamos sentamos na cama e eu fingi que tomei os remédios, instruções da própria Ashley – Quando você disse que se o plano não desse certo, inocentes poderiam morrer, você estava se referindo a quem? Seja sincera.

– À minha filha de três meses, Leah, eles falaram que se eu tentasse te ajudar, eles matavam ela, e eles a levaram de mim para não sei onde, estou tentando descobrir para executar a primeira parte do plano.

– VOCÊ TEVE UMA FILHA E NÃO ME DISSE – eu dei um grito.

– Acabei de dizer, eu tentei entrar em contato contigo quando ainda estava grávida mas tu nunca me respondeu.

– Tudo bem, mas quem é o pai? Então eu sou tio, que bom.

– É alguém que tu conhece.

– É o Jim? porque se for, eu quebro a cara desse desgraçado.

– Não, quem tá grávida dele é a Mia…ops

– O QUÊ? – gritei de novo e a voz daquele cara que me chamou de ratinho de laboratório falou:

– Cala a boca, porra, isso aqui não é tua casa não.

– Ela tá grávida dele e eles estão noivos, mas acho que tu não vai gostar nada de saber quem é o pai da sua sobrinha.

– Fala quem é.

– Khan.

– O QUÊ? COMO VOCÊ PODE FAZER UMA COISA DESSAS COMIGO, ESSE CARA TENTOU NOS MATAR, E VOCÊ TEM UM FILHO COM ELE?

– Uma filha, e ele mudou, de verdade, e você não tem nada que ficar se metendo na minha vida, eu amo ele e ele me faz feliz, isso não importa pra você? Minha felicidade?

– Importa, mas por que você escolheu justo ele?

– O amor não te deixa escolhas, você é escolhido.

– Eu não gosto nada disso.

– Mas é claro, VOCÊ É UM INSENSÍVEL QUE NÃO AMA NINGUÉM E REJEITA AS PRÓPRIAS IRMÃS.

– COMO EU NÃO IRIA REJEITAR QUEM EU TENHO VERGONHA DE CONVIVER – acho que agora eu fui duro demais, ela respirou fundo, seu rosto tinha uma expressão triste, ela se virou, e começou a andar sem dizer mais nada.

Como eu fui burro, eu amo essas duas, eu não vivo sem elas.

– Ashley, espera, eu não queria dizer... – ela fechou a porta com tudo – burro, burro, burro, besta – eu falo pra mim mesmo – você não vive sem essas garotas e diz que tem vergonha delas? Tu é uma anta mesmo, Leonard.

Hoje, 3 horas atrás

A porta se abre, Ashley entra, a cara com uma expressão indiferente, aporta se fecha, somente nós dois na sala.

– Ash, eu não queria ter dito tudo que eu disse, me perdoa – ela continua com a mesma cara, preparando os remédios, no último mês, não foi ela a vir me entregar os remédios, foi aquele cara chato que vive gritando com todo mundo, eu me ajoelho – eu te peço, por favor – eu rastejo até ela e me agarro a suas pernas – me perdoa, eu não vivo sem você.

– Mas é claro, seu bobo, eu sou sua irmã, eu sempre te perdoo – ela me puxou pelas mãos e me abraçou forte.

– Eu não devia ter agido daquele jeito.

– Tudo bem, eu te conheço, seu velho rabugento.

– Eu te amo, maninha...espera aí, o quê?

– Eu também irmãozão – ainda estávamos abraçados e eu comecei a sentir um frio, mas a sala não tinha ar-condicionado – tá, vamos parar com essa melação, está na hora de sair daqui, ela chegou – ela desfez o abraço e olhou para a porta congelada.

A porta se quebra em vários pedaços, passando por eles uma figura loira muito conhecida.

– Mia?

– E tem outra loira perfeita, com o poder de congelar tudo?

– Real não, mas tem a Elsa.

– Oi maninho – ela se aproxima com um sorriso malicioso no rosto.

– Mia – eu corro até ela e a abraço, girando-a no ar, ela no começo não sabe como responder, já que eu nunca a abracei assim, mas ela se acostuma e me corresponde.

– Me põe no chão, seu doido – ela diz rindo. Eu a ponho no chão, mas continuamos abraçados.

– Você nunca me abraçou assim antes.

– Eu tive muito tempo para pensar, então... – eu me ajoelho novamente – eu peço perdão pela maneira como te tratei todos esses anos.

– Mas é claro, eu te conheço.

– Eu te amo maninha.

– Eu nunca admiti isso antes, mas eu também – nos abraçamos de novo.

– Tá bom, vamos parar com isso, isso é uma missão de resgate, não um comercial de margarina – Ashley diz logo, interrompendo nosso abraço (de um minuto). Ash estava com uma camisa de mangas compridas pretas, o centro era branco e estava escrito “wake me when it’s Friday”, uma calça preta com uns rasgos na parte do joelho, Mia estava com um short jeans curto, desfiado nas pontas e alguns rasgos, uma camisa rosa onde estava escrito “I believe in Mermaids Fairies & Unicorns” e uma camisa xadrez amarrada na cintura. Rimos muito do comentário da Ashley e saímos pelo buraco da porta (estilhaçada).

Guardas começam a aparecer pelo corredor, as duas iam na frente, me escoltando, eles começaram a atirar, Mia fez logo uma parede de gelo, que impediu as balas de chegarem a nós.

Ashley descongelou a parede e foi queimando tudo, isolando os guardas num canto, passamos para outro andar, tinha um número muito maior de guardas e ia seguir assim a cada andar até o térreo.

– Vão pela janela, eu tenho um plano – Ashley diz e Mia protesta:

– Não vamos te deixar – eu também afirmo.

– Vão logo – ela não vai desistir, eu puxo Mia para perto de mim, ela se abraça ao meu corpo, estamos a mais ou menos 25 metros do chão, ela fecha os olhos e pulamos, nos recuperamos da queda e corremos soltos o mais rápido que pudemos, até ouvirmos uma explosão, olhamos para trás e o prédio todo estava em chamas.

– O carro está aqui perto, ela não vai voltar não é? – eu infelizmente assinto com a cabeça.

Ela me guia até o carro, quando chegamos perto, uma bala vinda não sei de onde atinge a perna dela, ela continua em frente mesmo assim, entramos no carro. Depois de um tempo dirigindo, um carro começa a nos perseguir e bater em nós, ela tenta despistar ele, mas não adianta em nada, ele continuou até que veio mais um carro pela frente, ela desvia pro lado, fazendo os dois se chocarem, só que estávamos num desfiladeiro, o carro saiu capotando até parar quando se choca a uma árvore do outro lado de uma estrada, estávamos sem o cinto de segurança, então, o acidente foi feio, ossos quebrados, pescoço fora do lugar, Mia não conseguiu regenerar uma perna, detalhe: foi a perna que levou um tiro, o corpo todo se regenerou, menos a perna.

– Vamos, temos que sair daqui, mais perseguidores podem aparecer – eu disse, empurrei minha porta com tudo, ela caiu do outro lado, saí e fui até o lado dela, puxei a porta com força e a deixei no chão, de forma que não obstruísse nossa passagem, eu tentei levantar ela, mas ela deu um grito tão alto que quase estourou meus tímpanos, eu a virei devagar e examinei sua perna, era um ferimento quase exposto, a pele estava sendo forçada pelo osso – eu vou ter que colocar no lugar – ela assentiu e apoiou as mãos no banco, eu puxei o osso, ela levou o punho a boca e mordeu para não gritar, e rasgou o banco com a outra mão, depois ela ficou gemendo de dor, um tempo depois dela se acalmar, eu pergunto – vamos?

– Uhum – eu envolvo o braço esquerdo (lado da perna quebrada) vamos seguindo em frente, ela disse que era só para ir em frente.

– Aonde estamos indo?

– A casa da Ashley, estamos bem perto – ouvi uma buzina atrás de nós e me viro, preparado para correr.

– Uhura?

– McCoy? – estamos salvos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois é, espero que tenham gostado, e espero coments, bjs sabor Spock (Uhura, calma)
Aqui está o look das meninas quem quiser ver: http://www.polyvore.com/fuga/set?id=140408641



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Afogue suas mágoas no sorvete" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.