Garota Cafeína escrita por Codinomeju


Capítulo 13
Pegando o ritmo


Notas iniciais do capítulo

Bom, não deu pra postar dos capítulos hoje, mas espero que gostem desse, tá com um gostinho de briga no ar kkkkkkkkkkkkk



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Já eram 18:00 horas quando tudo já estava pronto e a fogueira já estava montada. Nos reunimos em volta dela para contarmos histórias de terror e piadas sem graça. Para minha surpresa, Sofie foi a primeira a falar. Ela contou uma história parecida com a do filme O massacre da serra elétrica. Um frio forte começou a bater na gente e cada um pegou se cobertor. A segundo a falar foi nada mais nada menos que...Clarissa. Ela contou uma história super estranha, mas ninguém se incomodou, todos já estavam acostumados com a estranheza dela.

21:00 a professora mandou que todos entrassem nas barracas e todos começaram a reclamar. Esqueci de dizer que a professora não contou bem as barracas então trouxe MUITO menos do que devia. Algumas barracas chegavam a ter seis pessoas, mas na minha só tinham quatro contando comigo. Eram: Eu, Sofie, Ciena e Martin. Dois garotos e duas garotas. Depois desse acontecimento a professora teve uma ideia e dividiu o acampamento inteiro em grupos. Ou seja, o meu grupo era o que estava na minha barraca. Teríamos que fazer esportes e jogos juntos e quem quisesse ter vantagens como maior número de pessoas teria que aguentar mais um na barraca que já era pequena demais pra duas pessoas. Meu grupo todo concordou de que quatro integrantes já estava bom. Cada grupo seria responsável pela própria comida. A professora disse que podíamos fazer o que quiséssemos, tipo: Roubar comida de outro grupo sem que ele visse. Mas não podiam brigas, por isso, cada grupo teve que botar a comida na barraca e dormir com ela lá dentro. Eu e Martin nos revisamos pra ficar na entrada. O primeiro dia de acampamento ainda ia começar.

De manhã, escutei o zíper da barraca sendo aberto e olhei para Martin, era ele.

– Você vai aonde? - Sussurrei.

– São 05:45, temos que estar acordados e prontos às 06:00, não quero ter que me arrumar com pressa e pagar mico. - Ele disse.

Quando ele saiu acordei as outras meninas e expliquei tudo pra elas, pedi para que fossem com o Martin se trocar que eu ficaria tomando conta das barracas. Onde a escola alugou tinha uma pequena casa que seria nosso refeitório. Só iríamos ali pra comer e caso chovesse muito. Atrás disso tinham banheiros que poderíamos usar à vontade, mas só tinha um pra cada sexo. Dentro desse banheiro só cabia, no máximo, duas pessoas ao mesmo tempo. Lá dentro tinha um vaso e um chuveiro com água gelada. Os três chegaram ao mesmo tempo na barraca e aguardaram enquanto eu tomava meu banho. Quando estava voltando, vi a professora sair da barraca dela com um megafone.

– O que está fazendo? - Ela perguntou vindo até mim.

– Sabendo que teríamos de acordas às 6 da manhã, meu grupo acordou alguns minutos mais cedo para poder se lavar e não ter que ficar na fila do banheiro sendo que a senhora só dá 10 minutos pra cada grupo estar pronto. - Falei.

Ela me olhou e sorriu.

– Menino inteligente!

– Não professora, não é só porque sei usar a cabeça que sou inteligente, isso tem outro nome: Esperteza.

Quando voltei para onde estava a porta vi Martin, Sofie e Ciena do lado de fora envolta de uma pequena fogueira improvisada esquentando algo.

Enquanto todos os grupos estavam tomando banho, nós estávamos tomando nosso café da manhã. Tomávamos suco de laranja, menos Sofie, ela tomava café quente. Martin e Ciena estranhavam isso, mas uma hora iriam se conformar.

Depois de tudo arrumado, finalmente fomos competir entre os grupos. Cada menina de cada grupo teria que competir. Ao total foram oito meninas. Quem representou nosso grupo foi Sofie, sabe por quê? Isso mesmo, quem representava o grupo vizinho era Clarissa. O objetivo era pegar as bandeiras, mas iriam duas de cada vez. O destino quis que Sofie e Clarissa fossem juntas e elas foram. A professora soou o apito e elas começaram a correr até sumir de nossas vistas.

~ Meu ponto de vista narrando...

As duas começaram a correr e em menos de três segundos uma já tinha sumido da vista da outra. Depois de correr por quase dez minutos, Sofie se viu perdida no meio do mato.

– Acho que vou sentar. - Ela disse se apoiando em algum tronco já arfando.

Barulho de passos começaram a se aproximar e de repente algo pulou em cima dela. Depois de cair fortemente contra o chão, ela sentiu algo em cima de si, abriu os olhos e viu quem ela menos queria.

– Você é maluca? - Sofie perguntou.

– Desculpa, achei que essa sua roupa horrível fosse a bandeira. - Clarissa respondeu.

– Sai de cima de mim...

– Ai, ta ta, você é chata. - Clarissa se levantou e começou a bater na roupa. Ela não parecia ter gostado de ter se juntado à Sofie novamente.

As duas, já de pé, começaram a andar em sentidos opostos.

– "Ô" burrinha...o caminho é para este lado. - Clarissa falou antes de Sofie sumir.

– Como sabes? - Ela desconfiou.

– Subi em uma árvore e avistei a bandeira, está perto do lago.

Sofie começou a correr em direção ao lago, mas as duas se encontraram perante a bandeira. Com os olhos, Clarissa travou uma guerra, desafiando Sofie. As duas se aproximaram e botaram a mão na bandeira.

– Solta. - Uma pegou a bandeira na mão.

– Solta você. - A outra puxou a bandeira.

Clarissa soltou a bandeira e esta foi na direção de Sofie.

– Ai. - Ela botou a mão no nariz. - Meu Deus, sangue.


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Notas finais do capítulo

Ridículo brigar por uma bandeira, não? Estão ao lado de quem? O que será que vai acontecer?