O Diário de Uma Garota Perdida escrita por Lost Girl


Capítulo 14
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Oi, perdidos! Tudo bem com vocês? Bom, está semana será uma bosta. Terei provas e mais provas. Então, não sei se semana que vem teremos capítulo. O capítulo passado bateu um super recorde de: ZERO COMENTÁRIOS! Você leu direito. ZERO! Sim, eu sei, eu deveria ficar puta e dizer: " Se não tiver pelo menos UM comentário no próximo capítulo, eu paro de postar" ou então, " Sem comentários, sem fic." Mas, eu acho isso chato para caralho. Ás vezes, a fic está muito chata e eu não quero ser falsa e comentar que ficou legal. Ou então, ser chata e falar que ficou uma bosta. Entretanto, não nego que fiquei chateada.
Mas, só não fiquei mais chateada devido a MrsCarinA. Muitíssimo obrigada por favoritar a fic. Sério. Acho que por sua causa eu realmente vim postar. Além disso, temos alguns leitores novos. Fiquei hiper feliz com isso. Sério. Bem-vindos de verdade! É somente isso. Leiam e desfrutem dessa coisa.



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O tempo para. Eu ainda estou respirando; eu ainda estou viva. Isso não é um sonho. Ou será que eu estou vendo tudo errado? Só quero me afundar mais e mais. Quero que tudo acabe. Estou confusa. As coisas estão cada vez piores. Por favor, dê uma chance para eu me explicar. As coisas estão se repetindo. Estou suspirando. Lágrimas de sangue caem sobre mim. Olho para o espelho e ele está quebrado. Isso sou eu? Acabar. Ou será que eu estou vendo tudo errado? Tudo. Por favor, me dê uma chance. Silêncio. Viro e continuo andando, sozinha. Quero que tudo acabe. É assim que tem que ser.

As pessoas estão falando. Porém, não consigo escutá-las. Não sei se elas estão falando muito rápido. Ou será que eu realmente não quero entendê-las? Essa é a quarta aula do dia e quando você espera que seus professores sejam pontuais e mais responsáveis que você: eles atrasam trinta minutos. Estou esperando o Antônio, aquele cara que sempre fica no corredor, vir aqui e avisar que não teremos aula. Estou revezando meus olhares entre porta, relógio e as CNTS.

– Eu não fiz nada demais. Li alguns livros, descobri uma banda fantástica... Rock pesado. Simplesmente o máximo. - afirmava ela. Sabrina e eu não nos falamos desde aquilo. Eu não me importo. O que ela iria falar? “Vamos repetir mais vezes” ou “Meu primo já está com saudades”. Depois, aquele sorriso acompanhado da risada mais falsa do mundo. Estou enjoada.

Toco nas paredes. Minhas mãos estão escorregadias. Quero fugir, preciso fugir. Começo a gritar. Não peço ajuda. Grito como se tivessem me matando. Eles estavam, na verdade. Aos poucos. Ninguém percebeu. Encosto meu corpo nas paredes e deixo-o cair. Não estou chorando. As lágrimas não caem. Minha garganta está seca e eu estou perturbada. Fecho os olhos. A fuga mais fácil. É como se eu não estivesse aqui. O tempo para. Eu ainda estou respirando; eu ainda estou viva. Isso não é um sonho.

Antônio se aproximou da porta. Devíamos estar fazendo barulho demais. Em si, estava quieta. Meus dedos deslizam pela tela do meu celular. Não sei bem o que falar. Minha alma está em silêncio. Pergunto-me se é assim que ela deveria estar. Levanto da cadeira e pergunto se posso ir ao banheiro. Ele deixa e eu vou. Ando devagar. Escuto, na minha mente, aquela música: Ando devagar, porque já tive presa. Levo esse sorriso porque já chorei demais. Ando devagar porque eu não quero que o tempo passe. Apesar de que ele já esteve parado demais.

Eles não estavam mascarados. Podia ver suas caras e até mesmo, suas identificações. Shirley. Arthur. Paulo. Eles andavam com presa e me empurravam. Aonde eu deveria ir? Pensei em perguntar. Mas, eu não tinha voz para gritar. Eu não tinha mais nada. Parei de tentar correr para trás. Passei a segui-los e como se fosse mágica, eles me largaram. Deram um crachá com meu nome. Wendy. Colocaram-me em uma sala. Era totalmente branca. Não havia cadeiras ou mesas. Não havia mais nada. Eles fecharam a porta. Corri até ela e bati algumas vezes. Por favor, me dê uma chance de me explicar. Por que está pensando em me explicar? Eu não tinha feito nada.

O banheiro estava vazio. Não tem nada melhor que o banheiro vazio. Olhei para o espelho e desviei rapidamente meu olhar. Aperto a torneira e lavo minhas mãos. Uma menina entra e eu saio. Viro e continuo andando. Antônio ainda está na porta. Entro na sala e procuro minha cadeira. Não foi tão difícil achá-la, mas é como procurar a si mesmo. Você sabe que está aqui, apesar de sentir-se distante.

Havia passado apenas cinco minutos. Eu ainda estou escrevendo. Tudo bem é bom não ter aula. Mas, é horrível ter que fazer qualquer outra coisa aqui. É como se você estivesse presa. Você está aqui, porém não pode ser você. As vozes estão deixando-me cada vez mais longe. Minha mão, antes gelada, devido a água, volta a estar quente. Fecho os olhos. É como se eu tivesse caído no mesma armadilha de novo.

Não estava pensando em nada. Minha garganta continuava a fechar. O estrondo da porta repetia em minha mente. Minha mão estava quente. Escuto um barulho, parecido com o estrondo. A porta se abriu. A mulher cujo crachá identificava-a como Shirley entrou e com os olhos, examinou o local. Apesar de estar nervosa, eu não entendi o porquê dela ter feito isso. Ela achou que eu iria me suicidar com o crachá?

Uma das CNTS tocou meu ombro. Lúcia havia acabado de entrar e com ela, um garoto. Ela estava com uma expressão mal humorada e o garoto, pelo contrário; aparentava sarcasmo. Ela acenou com a mão para Antônio, agradecendo-o por ter esperado, eu acho. O garoto ainda estava em pé, com os braços cruzados e com um sorriso no rosto.

– Garotos! - Odiava essa expressão. - Esse é o meu filho, Pedro. A partir de agora, ele estudará com vocês. - eu continuei com a mesma cara de cu. A sala, entretanto, estava agitada. Apesar de que, várias pessoas terem a mesma reação que eu.

Ela pegou meu braço e assim como eu havia entrado, colocou-me para fora. Eu ainda estava confusa. Sem nenhuma palavra, ela caminhou para longe. Eu estava sozinha. Do mesmo jeito que eu sempre estive. Arranquei meu crachá fora e fiz o mesmo que ela. Caminhei. Sem rumo e sem planos de ter um. Um tremor. Não era terremoto. Meu celular dizia que apesar de ter acabado um pesadelo, havia outro, ainda pior, se iniciando.


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Notas finais do capítulo

E então, acharam um cobre? Lembrando que na tabela periódica, cobre é representado por Cu. Bom, gente, é só isso. Agradeço muito a MrsCarinA pelo favorito. De verdade. Não pedirei comentários.Sim, eu estou #bolada. Bom, espero ver vocês em breve. Mil Beijos :))



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