Ao Mundo Real escrita por Criador de Histórias


Capítulo 11
Capítulo 7 - Noite das Garotas!


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, eu sei que prometi que postaria Sábado. Mas Sábado eu tive que sair para resolver umas coisas... Então aqui estou eu, no Domingo! Espero que o capítulo esteja ao agrado de vocês. Aproveitem!



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Eram seis e meia da manhã. Todos na casa estavam dormindo, exceto uma certa ruiva, que insistia em acordar cedo. O motivo? Ela gostava de se exercitar. E também não conseguia ficar dormindo por muito tempo no mesmo quarto de Amy e Arme. A Arme falava dormindo, e a Amy ronca de mais. Se isso era verdade? Talvez. A Arme fala coisas como: ‘’Não, não, Chama do Gorgos!’’, e a Amy ronca alto demais! Por isso resolveu se levantar.

Saiu de seu quarto a passos pesados – exatamente, ela queria acordar a todos –, e fechou a porta bruscamente, descendo as escadas logo em seguida. Já estava com a sua devida roupa de corrida. Não gostaria de ir para uma academia – tanto por não ter dinheiro, tanto por não gostar de ouvir aquele papo de marombados.

Elesis – Vou apenas dar uma volta pela vizinhança e voltar – Falou a ruiva para si mesma – Talvez quando eu voltar todos já estejam acordados, assim eu poderei dormir – Suspirou e pôs-se a correr.

[No quarto de Amy e Arme]

Arme abria os olhos vagarosamente, para ter certeza absoluta de que Elesis já havia ido.

Arme – Ela já foi! – Gritou e, com um pulo, saiu da cama – Acorda Amy! Amy acorda! Acorda, acorda!

A rosada resmungou algo do tipo ‘’Me deixe em paz’’ e depois ‘’Eu vou te matar Arme’’, mas a roxinha nem ligou. Subiu pela escada do beliche e puxou as cobertas de Amy, fazendo a rosada cair de cara no chão.

Amy – Maldita! Que parte do ‘’Me deixe em paz’’ você não entendeu?! – Ela quase iria voar em cima do pescoço de Arme, quando a menor se pronunciou.

Arme – É hoje! É hoje! É hoje, é hoje, é hoje! – Ela pulava de alegria. Não se sabia bem o motivo, mas era muita alegria para uma pessoa só.

A rosada que estava apenas de braços cruzados, observando o chilique de Arme, resolveu perguntar.

Amy – É hoje o que, peste?

Arme – O niver da Elesis! – A menor pulou no pescoço da rosada e começou a gritar – Prometemos fazer uma festa surpresa, lembra-se? Bem, não prometemos para ela, é claro...

Amy – Já entendi... E só por isso você me acorda ás... – Ela olha para o relógio do quarto – seis e quarenta da manhã?! Eu juro que da próxima vez que você fizer isso, eu vou...

Arme – Para de ser tão rabugenta, ô rabugenta! Vamos lá, anime-se! – A outra forçou um sorriso, o que fez Arme se chatear. A mesma pegou as bochechas da rosada e as esticou, para que parecesse um sorriso de verdade – Pronto, agora está bom!

Amy – Eu estou paralisada! – Ela gritou. Mas sem tirar o sorriso da cara – Agora como eu vou tirar isso?

Arme – Quem mandou usar muito botox?

Amy – Eu não uso botox! – A menina gritou tão alto, que sua mandíbula acabou estralando – AI! – O grito fora tão agudo que acabara por acordar todos da casa.

Siegh – Façam silêncio ae! – Gritou o moreno do quarto ao lado.

A roxinha resolveu sair do seu quarto para acordar todo mundo. Desceu até a cozinha, pegou duas frigideiras, e voltou correndo para o andar de cima.

Arme – Acorda todo mundo! [Batendo as frigideiras] Acorda, acorda, acorda! – Ela ficou cantarolando até que Lass chegou e pegou as frigideiras da mão dela.

Lass – Vai parar? E para que mesmo temos que estar acordados á essa hora?

Arme – Hoje é o niver da Elesis! – Quando a garota gritou isso, todos que estavam dormindo resolveram levantar e correr até Arme.

Todos – É hoje?!

Arme – Sim, é hoje! – Sorriu. Um sorriso de orelha á orelha.

Siegh – Então o que estamos esperando? Vamos logo fazer essa festa!

Ryan – Só temos meia hora até ela chegar da caminhada! MEIA HORA! – O ruivo se desesperou e começou a correr pela casa. Todos fizeram o mesmo.

Arme – Vamos lá, trabalhem vagabundos! – Ordenou com um chicote na mão.

Lass – Aonde achou isso?! [Apontando pro chicote]

Arme – Ah, isso? Eu achei jogado por ai... – Tentou disfarçar.

Lass – Arme...

Arme – Tá! Eu achei no nosso quarto! Talvez seja da Elesis, sei lá... – Ela deu uma risadinha – Imagina o que ela faz com isso?

Lass – Não! E nem quero imaginar... Pelo amor de Deus!

Amy – Já está tudo indo bem... – A rosada apareceu do nada, assustando os dois.

Lass – Ah, Amy! O que aconteceu com o seu rosto?! – Perguntou se referindo ao sorriso.

Amy – A peste da Arme me deixou assim! Agora estou paralisada!

Lass – Oh... Certo. E o que posso fazer por você?

Amy – Tentar me desparalisar? – Ela perguntou como se fosse óbvio.

Arme – Desparalisar? Acho que essa palavra não existe...

Amy – Tanto faz! – Ela gritou num tom engraçado, devido ao fato de estar sorrindo e não poder falar direito.

Arme – [Rindo baixo] Palhaço Bozo...

Amy – Bozo é a mãe! E então, vai me ajudar ou não? – Ela virou-se para falar com Lass, mas por um passe de mágica, o albino desaparecera – Ótimo! Agora é você que vai ter que me ajudar! – Ela virou-se novamente para falar com Arme, mas essa também havia sumido – Droga...

Siegh – Rápido! Rápido! A ruiva esquentada vai chegar logo, e temos que estar com tudo pronto! Rápido!

Dio – Relaxa vovô... Vai dar tudo certo.

Jin – Érr... Gente? – Ele apontou para a cozinha, onde estavam Ryan e Ronan. Ela estava imunda, com massa de bolo para todo lado: teto, chão, bancada. Mas o único lugar onde não tinha massa era na forma de assar.

Siegh – [Olhar fulminante] O que vocês fizeram?! Achei que soubessem cozinhar!

Ryan – E quem te disse isso? [Lambendo os dedos]

Siegh – VOCÊ! – O moreno olhou para o ruivo como se quisesse esganá-lo por isso. E o teria feito, se não fosse por Jin, o acalmando.

Siegh – Ah, droga, droga, droga! A ruiva esquentada vai chega a qualquer momento, e quando ela chegar nós vam... – Ele foi interrompido por o barulho do portão se abrindo. Era Elesis.

Lin – ELA CHEGOU! – A morena gritou, histérica.

Ryan – Cantem parabéns! Cantem parabéns! – Outro que começava a se desesperar.

Arme – Parabéns pra...

Lass – Ela ainda não chegou!

Lin – Mas vai! Já vejo a silhueta dela pela porta!

Ronan – Cantem, cantem!

Amy – Eu não vou can... – A boca de Amy fora tampada por Arme que começou a imitar a voz dela, cantando.

A ruiva chegou na entrada, tirou as chaves do bolso, e abriu a porta.

Todos – SURPRESA! – Gritaram todos em um grande uníssono, assustando a ruiva

Amy – Surpresa nad... – Interrompida de novo por Arme.

Elesis – S-Surpresa? Pra mim?! – A ruiva pareceu se comover com tudo aquilo. Lágrimas começaram a cair de seus olhos.

Arme – Ownt! Ela ta emocionada! – Comentou.

Elesis – Emocionada? O Ryan espirrou spray de pimenta no meu olho! MALDITO! – Ela começa a chorar.

Ryan – Spray de pimenta? Eu achei que fosse maquiagem...

Elesis – MAQUIAGEM?! E por que diabos colocaria maquiagem em mim?

Ryan – Pra ficar mais bonita. Por cá entre nós, você está parecendo um tribufu!

A ruiva sentiu tanta raiva, que acabou chutando o ruivo, que foi parar do outro lado da cozinha.

Ryan – Não tem de quê! – Ele gritou, caído no chão, por cima de todos os armários quebrados.

Ronan – Vai dar um trabalhão pra concertar...

Edel – Feliz aniversário! – A garota começava a descer as escadas cantando parabéns.

Amy – Tarde demais pra isso! Já demos os parabéns – Alertou Amy, falando engraçado por causa do sorriso.

Elesis e Edel – Ah! O que aconteceu com o seu rosto? – Perguntaram as duas, assustadas.

Amy – Foi a Arme... Ela forçou um sorriso no meu rosto e eu fiquei assim... Contentes?!

Elesis – Não mais que você, mas... – Caçoou Elesis.

Amy – Haha! Agora eu vou ter que ouvir piadinhas sobre isso? – Ela apontou pro seu sorriso – Eu posso parecer com o Coringa agora, mas eu ainda sou um ser humano!

Arme – Deixando a histeria do Coringa de lado – A roxinha continuou, ouvindo um ‘’Ei’’ de Amy logo em seguida – aqui está o seu bolo! – Ela entregou a forma do bolo vazia para Elesis.

Elesis – Érr... O que tinha que ter aqui dentro? – Perguntou olhando a forma do bolo vazia – Só tem margarina aqui...

Ryan – É mesmo? Me dá, me dá! – O ruivo pegou a forma das mãos da outra e começou a lamber.

Elesis – Nossa...

Arme – Bom, eu sei que a festa não saiu exatamente como a gente planejou, mas... Eu tenho uma surpresa pra você! Mais tarde... – A garota quase saltava de tanta alegria.

Amy – E qual seria a surpresa?

Arme – Você vai ver...

[Mais tarde naquele mesmo dia]

Elesis – O MUNDO DA ALEGRIA? – Gritou.

Exatamente. Arme havia levado Elesis, e as outras garotas, para um lugar clichê de criancinhas, chamado ‘’O Mundo da Alegria’’. Se Elesis havia gostado daquilo? Não... E as outras garotas também não. Podiam-se ouvir os murmúrios mal humorados das outras garotas, logo atrás.

Amy – Mundo da Alegria? Jura? Um parquinho clichê para criancinhas?

Arme – No cartaz dizia ‘’Para todas as idades’’...

Lin – No cartaz dizia ‘’Para crianças de até 10 anos’’. Aonde você viu ‘’Para todas as idades?’’

Arme – Eu não sei... Mas qual é, vamos nos divertir! – A roxinha começava a pular no ritmo da música que tocava: ‘’O balão mágico, mundo fantástico... ’’.

Elesis – Eu mereço – Deu um tapa na própria testa – Por que vocês deixaram a Arme escolher a atividade? – Pergunto, dando ênfase ao ‘’Arme’’.

Lin – Eu sei lá... Espera – Ela olhou em volta – cadê a Holy?

Quando todas se deram conta, Holy estava mais Arme, dançando no meio de todas aquelas crianças pequenas.

Holy – Eba! ‘’O balão mágico, mundo fantástico’’... – Ela cantarolava.

Elesis – Ótimo. Sorte que o Coringa aqui – Ela apontou pra Amy – não está lá também...

Amy – Cale a boca! Agora temos que sair daqui... Essas crianças estão achando que eu sou o palhaço da festa!

Menininha – Vem, Senhor Palhaço! – Uma menina pequena puxava Amy pro meio do palco.

Amy – Que senhor palhaço o que! – Soltou-se das mãos da garota – Eu não sou um palhaço! Eu não sou o Bozo!

Menininha – E por que esse sorrisão na sua cara?

Amy – Longa história... Não tenho tempo pra isso agora! Vai brincar, vai – Ela enxotou a garota.

Lire – Pessoal... Vamos dar uma chance pra Arme. Ela escolheu esse lugar com tanto carinho – Comentou a loira.

Mari – Meu senso de razão e moral está sendo afetado neste lugar! Há crianças dizendo bobagens por toda parte.

Amy – O seu senso não é a única coisa que está sendo afetada aqui! Minha paciência também!

Edel – Eu quero sair daqui! – A menina começava a dar ataques. Aliás, todas dali dariam ataques se não fossem embora daquele lugar.

Elesis – Vamos sair daqui. Eu tenho um ótimo lugar pra ir! Vocês pegam a Doutora Raio de Sol e a Máquina de Risadas ali – Comentou fazendo uma referência a Holy e Arme.

Lire – Mas pra onde vamos?

Elesis – Vocês vão ver...

[Quinze minutos depois]

Lire – Sério? Um bar? Essa foi sua melhor opção?

Arme – Ai, que lugar horrível... Eu tenho certeza de que vi duas pessoas – Ela deu uma pausa – ‘’demonstrando o seu amor’’ ali atrás.

Holy – Oh meu Deus... Vamos sair desse lugar!

Elesis – Não sem antes eu tomar umas geladas!

Lire – Mas você nem tem idade pra beber! Onde está a sua vergonha?!

Elesis – De acorda com a minha identidade falsa, eu tenho sim! – Mostrou a identidade.

Lire – Uma identidade falsa? Como você pôde? [Encabulada]

Elesis – Não importa... Agora eu vou me embebedar um pouco...

Lire – Não, você não vai! – A loira deu um puxão em Elesis, mas acabou caindo e batendo num cara barra pesada, que estava bem atrás dela – M-Me desculpe senhor...

Cara – Ei! Você bateu em mim! – Comentou o cara, com a boca bem perto do nariz de Lire. Ela pôde sentir o cheiro da bebida e dos cigarros que ele fumava.

Lire – Oh... – Ela tampou o nariz – me desculpe mesmo! Eu não tinha a intenção!

Cara – E por que tampou o nariz? Meu hálito incomoda a princesa?

Lin – Nossa, tudo incomoda esse cara...

Outro cara que estava ouvindo o que Lin estava dizendo, se meteu na conversa.

Cara² - E quem você acha que é? – Perguntou.

Elesis, que até então só estava observando tudo, se pronuncia. Ela chega perto do cara e coça a sua garganta.

Elesis – Com licença, você tem algum problema com as minhas amigas? Por que se tiver, terá comigo também – Ela comentou, sorrindo.

Cara² - Sai daqui, ô ruivinha! – O comentário do homem fez Elesis se irritar ainda mais. Provocar as suas amigas eram uma coisa, mas a chamar de ruivinha, a tirava do sério. Ela se lembrou o quanto Sieghart faz isso.

Elesis – Ruivinha? – A ruiva pegou os punhos do cara, que estavam levantados, prontos para bater em Lin, e os entortou, fazendo o homem gritar de dor.

Cara¹ - Ei! Deixa meu parceiro em paz! – O outro brutamonte tentou dar um soco em Elesis, mas a ruiva foi mais rápida, e na hora em que ele se aproximou, ela se esquivou e lhe deu um chute bem entre as pernas – Maldita...!

Elesis – Mais alguém? – Pensava que, depois dessa, ninguém mais se atreveria a desafiá-la. Mas estava enganada...

Vários caras que estavam sentados nas cadeiras do bar se levantaram e foram pra cima da ruiva.

Arme – Elesis! – A roxinha também se meteu na briga. Pulou em cima das costas de um brutamonte e começou a dar socos em seus olhos.

Cara³ - Ai, meus olhos!

Amy – Arme! – A rosada também se intrometeu. Foi pra trás do balcão e começou a arremessar várias garrafas de cerveja nos homens.

Lin, Holy, Edel, Lire e Mari, que até então só observavam a confusão, resolveram entrar no meio da briga também.

Elesis – Tá na hora do pau!

Uma cortina de fumaça foi formada no meio do bar. Cadeiras voavam, copos quebravam, sangue escorria por toda parte. Era uma verdade matança. Bem, matança não...

Até que a briga fora interrompida por um barulho de sirene ao longe. Alguém havia chamado a polícia.

Elesis – Ih, é a polícia! Não posso ir presa de novo!

Lire – De novo?

Elesis – Esquece...

Arme – Temos que sair daqui! – A roxinha parecia desesperada. Afinal, nunca tinha sido presa antes, e nem queria ser!

Amy – Corram, corram!

Elesis e Arme – Como quiser Bozo!

As meninas começaram a correr. Lire, Edel, Mari, Lin e Holy, ao saírem do bar, se dirigiram imediatamente para o caminho da direita, enquanto Elesis, Arme e Amy correram pra esquerda, sendo perseguidas pela polícia.

Arme – Por que a polícia está vindo só atrás de nós?

Elesis – Por que somos suspeitas, ora! – Comentou Elesis enquanto corria.

Amy – Mais afinal quem foi que ligou pra polícia?

Elesis – Quem mais poderia ter sido? – Ela perguntou como se fosse óbvio. Arme e Amy olharam pra ela com uma cara confusa – Foi o dono do bar!

Amy – Mas por que ele faria isso?

Elesis – Por que arrumamos confusão no bar dele! Bozo idiota! – O comentário da ruiva fez a rosada se irritar.

Amy – Bozo é o...

As três foram interrompidas por um carro que parou bem em frente a elas. Era a polícia.

Policial – Paradas ai! Vocês estão presas!

Amy chegou perto da porta do carro e se escorou nela, parecendo bem sexy.

Amy – E por que estamos presas, seu policial? – Ela lambeu os dedos.

Policial – Está dando em cima de um policial?

Amy – Eu não sei. Estou?

[Onze minutos depois... Na cadeia]

Elesis – Você tinha que dar em cima do policial! Você tinha que dar uma maldita cantada? – A ruiva praticamente dava um chilique, de tanta raiva que estava. Apenas tentava se acalmar para não voar no pescoço de Amy.

Amy – Eu só tentei ser sexy! – Se defendia.

Elesis – E agora estamos na cadeia! Seu Bozo idiota! Não sei como o policial não viu esse seu sorrisão ai!

Arme – Calem-se! Calem-se agora! Podemos bater na Amy depois!

Amy – Ei!

Elesis – Ok, ok... Agora vamos pensar em como fugir... – Ela se mostrava pensativa.

Arme – Fugir? Nós não vamos fugir! Vamos cumprir nossa pena como cidadãs comuns!

Mas já era tarde. Elesis já sabia muito bem o que iria fazer. Escorou-se nas barras da cela e chamou o policial. Ele veio imediatamente perguntando o que ela queria. Na mesma hora, Elesis puxou o braço do policial e deu um golpe em seu pescoço, o fazendo desmaiar.

Arme – Elesis! O que você fez? Eu já disse que iremos cumprir a nossa pena!

Elesis – Dane-se a nossa pena! – Estava revirando os bolsos do policial procurando pela chave. Finalmente a encontrou. Mas era um chaveiro, e por isso tinha que procurar pela chave certa – Maldito chaveiro... – Praguejou.

Amy – Rápido, rápido! – A rosada apressava a ruiva.

Elesis – Calma! Eu estou tentando achar a... Achei! – Ela colocou a chave na fechadura e a girou, abrindo a cela – Vamos! Liberdade!

As duas apressadas saíram da cela, deixando apenas uma figura roxa emburrada, com os braços cruzados, dentro dela.

Amy – Vamos logo! Você vai ficar dentro da cela?

Arme – Vou! Eu não quero ficar foragida!

Elesis – Cale a boca e vamos! – Estressada, puxou a garota de dentro da cela, e começou a correr – Devagar! Ainda temos que passar pelos guardas do portão.

Amy – Eu já sei! Eu vou usar o meu charme... – A rosada começou a arrumar o cabelo e retocar a maquiagem.

Elesis – Não! Não, não, não! Lembra-se do que aconteceu da última vez que você fez isso?!

Amy – Não... O quê?

Elesis – Nós viemos parar aqui! – Gritou um pouco alto demais, chamando a atenção dos guardas do portão – Droga! Eles estão vindo!

Os dois se aproximaram delas, recebendo um soco na cara de Elesis, desmaiando logo em seguida.

Arme – Com isso já são três delitos!

Amy – Três?

Arme – É! Nós fomos presas por brigar em um bar, batemos num policial e em dois guardas, e estamos fugindo da cadeia! – Listou os delitos um á um.

Elesis – Três? Poxa, estou me superando hoje. Geralmente eu só tenho dois.

Arme – Você não tem jeito mesmo...!

Amy – Caladas e vamos sair daqui! – A rosada começou a correr pra fora da prisão, mas esqueceu-se que ainda tinha o pátio, vigiado por inúmeros guardas.

Arme – Droga! Como vamos escapar?

A ruiva olhou para os dois guardas que estavam caídos no chão e teve uma idéia.

[Uma idéia genial depois...]

Arme – Acha mesmo que isso vai funcionar?

Elesis – Mais é claro que sim!

O plano de Elesis era: tirar o uniforme dos guardas, vesti-los, e fingir que Arme é uma prisioneira que vai ser transferida pra outra prisão, por que essa já havia lotado.

Amy – Ui, eu fiquei charmosa nessa roupitcha! – A rosada elogiava-se.

Elesis – Ótimo! Agora aja como um guarda...

Amy – Certo!

As duas ‘’guardas’’ saíram da prisão com a ‘’prisioneira’’ e se dirigiram ao portão do pátio. Chegando lá, elas foram abordadas por outros dois guardas que perguntaram pra que elas queriam sair. Elesis explicou que, ela e Amy eram duas novatas e iriam transportar Arme para outra prisão, por que essa já havia lotado. Os outros dois nem perceberam nada – fora o sorriso grotesco de Amy – e deixaram as três saírem.

Amy – Deu certo! – Pulava de empolgação.

Elesis – Ótimo! Agora vamos sair daqui... Vamos pra casa.

[Chegando em casa]

Arme – Shh, façam silêncio! Estão todos dormindo – Alertou a roxinha enquanto abria a porta devagar.

Elesis – Eu estou muito cansada pra fazer barulho... Eu só quero deitar na minha cama e dormir.

Amy – Eu também...

As três subiram as escadas vagarosamente e se dirigiam para o quarto. Deitaram-se em suas camas e adormeceram, sem nem mesmo tomar banho.

[No dia seguinte]

Todos já estavam na mesa do café da manhã, comendo e conversando sobre várias coisas bestas.

Arme – Espera ai! Como é que as outras garotas não foram presas?!

Amy – Simples: elas foram mais espertas...

Elesis – Ah, eu não agüento mais ouvir você falar desse jeito! – A ruiva pegou as bochechas de Amy, e as abaixou, fazendo o rosto da menor voltar ao normal.

Amy – AHH! – Mas isso não significa que não doeu – Peste!

Elesis – Não tem de quê... 2)Agora vamos nos sentar e assistir TV!

As três sentaram-se no sofá e ligaram a televisão. Passearam com o controle de canal á canal, até que pararam em um aleatório. E nesse canal estava passando a seguinte notícia:

Três prisioneiras da prisão estadual escaparam ontem á noite! Há relatos de que três guardas foram achados desmaiados no local, e que o uniforme de dois deles sumiu!

Arme olhou para a televisão e começou a se desesperar, apontando o dedo para a tela. Elesis pegou o controle e desligou o aparelho.

Elesis – Shh...


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Então comentem! Se tiver algum erro, me avisem! Não tive tempo de revisar...! Até mais... E prometo não demorar tanto pra postar o próximo.



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