Ao Mundo Real escrita por Criador de Histórias


Capítulo 12
Capítulo Filler - A Casa da Árvore dos Horrores II


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoal... Aqui estou eu postando outro capítulo dessa hilariante história! Me desculpem pela demora ... É que tinha ficado um tempo fora do Nyah... Mas eu havia postado um outro capítulo antes desse, só que ngm comentou. Bom, espero que não tenham parado de acompanhar a história! Por favor ^^ Bom ... Esse capítulo faz parte dos ''A Casa da Árvore dos Horrores'', ou seja é filler. Como sabem no capítulo filler anterior eu coloquei dois ''episódios'', só que nesse aqui eu só coloquei um. Sendo que ele tem umas 3000 palavras ^^ Espero que gostem e comentem, para eu saber que não abandonaram a história^^



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Episódio de HojeO Hambúrguer Perigoso

Mais um dia se inicia na residência dos chasers, e, como sempre, eles não fazem nada além de assistir televisão. Amy e Elesis estavam sentadas no sofá, passando de canal em canal para ver o que estava passando de bom. Quando o barulho da porta ecoa pelo local.

Sieg – Elesis! Amy! Levantem já daí, preguiçosas! – Ele grita, mas mesmo assim, elas continuam assistindo TV. Ele então se irrita e, pegando o controle, desliga a TV.

Amy – Ei! Tava passando Barney! – A rosada resmunga.

Sieg – Não interessa! Eu e a Lire estávamos conversando e, decidimos que vocês deveriam trabalhar!

Elesis – Trabalhar? Como assim? Esqueceu-se que somos menores de idade? Não me venha com trabalho, seu velho maldito!

Sieg – Não! Não esqueci! Mas tem um lugar que contrata pessoas como vocês...

Amy – Que contrata adolescente? Que tipo de lugar é esse? Isso é trabalho infantil!

Sieg – Que contrata pessoas inúteis como vocês!

Elesis – Ei! Não nos chame de inúteis, seu velho imundo! Quem você acha que é?

Sieg – Caladas! Ou eu posso colocá-las de castigo! Agora! Agora, levantem-se daí e vão trabalhar!

Amy – Mas...

Sieg – AGORA!

As duas garotas, imediatamente, se levantam do sofá e vão em direção a porta. Quando param em frente a ela, olham para trás e depois para Sieg.

Amy – Érr... Aonde vamos trabalhar?

Sieg – Venham comigo – O moreno arrastou as duas garotas pra fora da casa.

[Minutos depois]

Sieg – É aqui! – Os três estavam parados na frente de um enorme restaurante escrito ‘’O Siri Cascudo’’ em uma placa na frente dele.

Amy – O Siri Cascudo? Onde estamos? No desenho do Bob Esponja? – Pergunta a rosada com cara de ‘’legal, legal! Estamos mesmo aqui?’’.

Elesis – Fala sério! Eu odeio aquele desenho! – Resmunga a ruiva, vendo a atitude da rosada atrás dela.

Amy – Por quê? É tão legal! – Choramingava.

Elesis – Quantas esponjas você conhece que sabem falar?!

Amy – Elesis... É ai que tá a graça!

Sieg – Caladas e entrem logo! – O moreno empurrou as duas pra dentro do restaurante, á força.

Adentrando o grande local, podia-se ver uma placa de ‘’Precisa-se de ajudante’’ colada no vidro do restaurante. Engraçado como as duas não haviam notado isso antes.

Amy – Quando poderemos trabalhar?!

Sieg – Vamos falar com o gerente.

Um homem – que aparentava ter uns sessenta anos, ou mais – se aproximou das garotas e do moreno e começou a falar.

Homem – Vocês são as ajudantes? – Pergunta o senhor, olhando atentamente para Amy e depois para Elesis.

Amy – Eu acho q...

Sieg – Sim! São elas! As queridas ajudantes! Agora fui! – Ele se retirou do restaurante numa velocidade impressionante.

Elesis – E o que temos que fazer, exatamente? – A ruiva pergunta, curiosa.

Homem – Vocês por acaso já assistiram Bob Esponja?

Amy – Sim!

Elesis – Não...

Homem – Ótimo! Você será a caixa – Ele entrega um crachá para Amy escrito ‘’Caixa’’ – e você, vai cozinhar! – Depois entrega uma espátula e um crachá escrito ‘’Mestre Cuca’’ para Elesis – Boa sorte!

Elesis – Mas eu não sei... Ah, esquece! Ele já foi.

Amy – Não é legal? Vamos trabalhar no Siri Cascudo! – A rosada dava pulos e mais pulos de alegria.

Elesis – Não! Não é legal! Eu queria ter ficado em casa, assistindo Os Simpsons! – A garota grita um pouco alto demais, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam comendo ali.

Amy – Mas Os Simpsons só começam ás 20H00!

Elesis – Não ouviu falar que estamos em horário de verão?!

Amy – Tá, tá... Mas não se esqueça que temos que trabalhar!

Elesis – Eu sei! Agora vai pra caixa registradora e eu vou pra maldita grelha! – A garota, esquentada como sempre, se dirigiu pra dentro da cozinha. Engraçado como todo o restaurante era idêntico ao Siri Cascudo do desenho Bob Esponja. Até o chapéu que elas usaram era igual. E, sinceramente, aquilo estava irritando Elesis.

Amy – Elesis! Um pedido! – Tocou a campainha e entregou um papel para Elesis, com o pedido anotado.

Elesis – ‘’Um hambúrguer de siri... ’’ – Ela leu em voz alta – Affe! Aqui também vende hambúrguer de siri? É nojento!

Amy – O pedido, droga!

Elesis – Já vai! – Ela pegou a espátula e começou a colocar os hambúrgueres na grelha, fritando-os. Não sabia muito bem o que estava fazendo, mas se esforçava muito para não ser demitida no primeiro dia de trabalho. Ela começou a virá-los, mas não estava virando certo. O outro lado ficava cru, enquanto o outro ficava grelhado.

Amy – Rápido Elesis! – Apressava a amiga.

Elesis – Aqui está! – Ela entregou o hambúrguer num pratinho para Amy, que viu o estado do lanche.

Amy – Que diabos é isso? Está meio cru! – Resmungava a garota, mordendo o lanche em seguida.

Cliente – Ei! Não coma meu lanche!

Amy – Desculpe-me, mas seu lanche está cru! É porque temos uma incompetente na cozinha! Que não sabe nem fritar um hambúrguer! – Reclamou com a amiga, recebendo um golpe de espátula na cabeça, logo em seguida.

Elesis – Se você sabe cozinhar, então venha para cá! – A ruiva puxou a rosada para dentro da cozinha, trocando os crachás e dando-lhe a espátula.

Amy – Ótimo! Mas espero que você cuide bem do caixa!

Elesis – Cale essa boca! – Foi em direção ao caixa e esperou algum cliente vir pedir um lanche.

A porta do restaurante se abre, revelando uma figura muito arrumada. Um homem. Parecia ser um homem de negócios por estar vestindo um terno e segurar uma mala na mão direita. A figura desconhecida se dirigiu ao caixa e fez o pedido.

Inspetor – Com licença mocinha! – Ele chamou Elesis, que estava meio distraída – Será que pode me atender?

Elesis – Ahn... Claro! O que o senhor vai querer? – Educada até demais.

Inspetor – Eu vou querer um de cada do menu! – O homem falou e a ruiva quase teve um enfarte. Como alguém poderia pagar por aquilo tudo?

Elesis – Senhor, você tem esse dinheiro todo? – Perguntou, surpresa.

Inspetor – Mocinha – Ele apontou para um crachá do lado esquerdo do seu terno. A ruiva se aproximou mais para ver o que estava escrito. Estava escrito ‘’Inspetor de Saúde’’. Ele era um inspetor!

Elesis – ‘’Inspetor de Saúde’’? E daí?

Inspetor – Quer dizer que eu posso comer tudo de graça. Entendeu?

Elesis – Tem certeza de que é assim que funciona?

Inspetor – Sim, tenho! E agora eu vou me sentar naquela mesa ali – Ele apontou a mesa e se dirigiu para lá.

Elesis – Certo... – Virou-se para a cozinha para dar o pedido para Amy – Aquele camarada ali quer um de cada do menu!

Amy – Um de cada do menu?! E ele pode pagar? – Ela parecia ter a mesma reação inicial de Elesis.

Elesis – Parece que ele é o inspetor de saúde. Então, parece que ele come de graça – Explicou.

Amy – Ah, entendi... Então serve um lanche completo pra ele! – Levantando uma bandeja, com vários lanches, deu pra Elesis.

A ruiva segurou a bandeja e se dirigiu até a mesa que o tal inspetor estava.

Elesis – Aqui está! – Colocou a comida na mesa – Espero que aproveite! – E com um sorriso imenso no rosto, se retirou.

Inspetor – Espere! Está ciente de que, se eu notar algo de nojento e sujo por aqui, eu vou fechar esse lugar?

Elesis – Sim! Agora estou... – Ela o olhou com um olhar mortal. E, fazendo uma reverência, se retirou.

Ela foi correndo pra cozinha para falar com Amy.

Elesis – Ele disse que, se notar algo de nojento ou sujo por aqui, irá fecha o local!

Amy – Sério? Mas o Siri Cascudo é o lugar mais limpo do universo [Brilho no olhar]

Elesis – Você não gira bem, não é moça?

Amy – Ah!

[Minutos depois]

Elesis – E então? Como estava a refeição? – Perguntou para o tal inspetor.

Inspetor – Deliciosa! Mas eu só preciso de um hambúrguer de siri simples e irei aprovar a inspeção.

A ruiva voltou para a cozinha para dar o aviso a Amy.

Elesis – Ele disse que se comer mais um hambúrguer de siri, vai aprovar a inspeção!

Amy – Sabe o que isso quer dizer? Passamos na inspeção!

As duas começam a saltitar com tutus – que foram tirados sei lá de onde -. Mas foram interrompidas por uma notícia na TV.

‘’Atrapalhamos a sua dança feliz para dar uma notícia urgente. Parece que tem um homem se fazendo passar por inspetor de saúde, só para comer de graça em vários restaurantes. Ainda não temos a imagem dele, mas fiquem atentos’’.

Elesis – Aquele infeliz me enganou?! – A ruiva quase explodiu.

Amy – Devíamos avisar aquele cara ali sobre o impostor.

Elesis – Sua bruxa doida! Ele é o impostor! – A garota sacudia a outra, enquanto tentava botar juízo na cabeça dela.

Amy – Como ele ousa nos enganar?!

Elesis – Tudo bem... Se ele quer um hambúrguer de siri, ele terá um hambúrguer de siri! – Ela pegou um hambúrguer e começou a colocar um monte de coisas nojentas nele – Venha comigo ou irá apanhar.

Amy – Isso parece errado... Mas é uma ótima sensação! Molho de pimenta, para apimentar mais a sua vida.

Elesis – Uma barata que eu acabei de matar! Cabelo de debaixo da grelha. Hambúrguer podre de debaixo da grelha também!

Amy – Ops! Eu deixei escorregar e cair no vaso!

Elesis – Pega de volta e eu seco com minhas meias de uma semana!

(Cinco minutos depois – colocando coisas nojentas no hambúrguer.)

Elesis – É uma obra de arte! – O sanduíche realmente estava nojento. Elas colocaram todo tipo de porcaria ali.

Amy – Eu o chamo de ‘’O hambúrguer perigoso’’!

Elesis – Agora eu vou lá entregar!

Dirigiu-se pra mesa do ‘’inspetor’’ e entregou o lanche, com um sorriso enorme no rosto.

Elesis – Aqui está! – E se ausentou mais rápido do que chegou.

Inspetor – Que delicia! Irei devorar você todinho! – Ele abrira a boca para morder o sanduíche. Porém, nessa hora uma mosca entrou em sua boca, o fazendo engasgar.

Elesis – Olha lá! Ele se engasgou com o hambúrguer! – As duas meninas não paravam de gargalhar.

Amy – Agora ele está tentando cuspir fora!

O homem se debatia, tentando cuspir fora a mosca, mas não conseguia de jeito nenhum. Até que cai em cima da mesa, bate a cabeça e desmaia.

Elesis – Você viu só? – As duas se jogaram no chão, mas não pararam de rir. Quando foram interrompidas por outra noticia na TV.

‘’Interrompemos a sua risada ás custas dos outros para dar uma informação muito importante. O homem que estava se passando por inspetor de saúde foi preso. Aqui está uma foto dele. Se o inspetor de saúde estiver no seu restaurante, e ele não for esse homem, ele é legitimo’’.

Amy – Há! Há! Há! Vamos explicar para o inspetor! Ele vai rir muito com isso.

Elesis – Eu acho que ele não vai rir, Amy... – Ela observava o inspetor, caído lá no chão.

Amy – Por que não?

Elesis – Porque ele morreu com o hambúrguer! – As duas começaram a grita de pânico. Não podiam acreditar que mataram uma pessoa. Bem, elas já mataram muitos monstros em Ernas, mas isso era diferente! Era uma pessoa real! E inocente também.

Amy – Eu não posso acreditar! Matamos ele? – A rosada começava a hiperventilar.

Elesis – Fica calma! Não podemos contar isso pra ninguém! Vai ser o meu fim! Vai ser o seu fim! E o pior: vai ser o meu fim!

Amy – E o que quer que façamos com o defunto?

Elesis – Vamos nos livrar dele!

Amy – Nos livrar dele? – Pergunta, assustada.

Elesis – Sim! Enterrá-lo!

Amy – Certo, vamos lá...

As garotas saíram sem que o chefe as visse, levando o cadáver num saco enorme de pão, que Amy havia achado vazio na cozinha. E foram em direção a uma montanha bem alta – seria o lugar perfeito para enterrar uma pessoa, sem que ninguém soubesse.

Elesis – Agora cave! – Rumou a pá para Amy.

Amy – Mas por que eu?

Elesis – Porque eu vim carregando esse peso morto, literalmente, até aqui! Então não me faça mais perguntas e cave! Agora!

A rosada, assustada, começava a cavar, até que parou.

Elesis – O que houve? Por que parou?

Amy – Tem uma pedra enorme no caminho!

Elesis – Então a tire e continue com o serviço!

Amy – Está bem! – A garota levantou a pedra e rumou numa direção qualquer. Só que a pedra acabou agarrando na cabeça do inspetor, que já estava despertando, o fazendo desmaiar – de novo.

Elesis – Agora o enterre! – Ordenou.

Amy – S-Sim!

A garota rumou o corpo no buraco e o cobriu de terra.

Elesis – Acho que tem alguma coisa errada – Analisando bem, viu que a cabeça dele estava para o lado de fora.

Amy – Desculpe. Achei que ele fosse precisar de ar.

Elesis – Ele não vai precisar de ar para onde ele vai, Amy... Agora vamos!

Estavam descendo a montanha quando começou a chover. Apressaram-se e começaram a correr até a estrada, onde foram paradas por uma viatura de policia.

Policial n¹ – Ei, vocês! – Uma policial chamou a atenção das duas.

Policial n² – Vocês cometeram um crime sério! – Outro policial falou.

Amy – Eu não tive cul... – A garota quase que entrega as duas, só que Elesis deu uma cotovelada na outra.

Elesis – [Sorriso falso] E qual seria esse crime? – Perguntou. Estava nervosa demais e começava a soar frio, mesmo estando chovendo.

Policial n² - Não estar no Siri Cascudo para nos servir lanches deliciosos! – Os dois policiais começaram a dar risada.

No alto da montanha, o corpo que havia sido enterrado, começou a escorregar, por causa da chuva. Ele desceu toda a montanha e parou perto do pé de Amy. Só que ela ainda não tinha visto. Os policiais ofereceram uma carona para as duas, e, é claro, que elas aceitaram. Foram até o porta-malas e colocaram a pá nele.

Elesis – Olha... Vamos de carona até aquele restaurante tosco! Aja o que houve, não fale nada! E não entre em pânico! – Explicava tudo para a rosada.

Amy olhou para o seu pé e viu que o inspetor estava colado nele;

Amy – Ah! Posso entrar em pânico agora?

Elesis – Por quê?

Ela apontou para o chão, e Elesis viu o corpo do inspetor. Se desesperando pediu para que Amy o colocasse no porta-malas.

Policial n¹ - Algum problema ai atrás?

Elesis – Não! É que essa pá é muita pesada! Droga! Amy eu quero que me ouça! – Ela colocou o corpo do inspetor no porta-malas e fechou a porta, batendo na cabeça do pobre homem, que já estava quase acordando de novo, o fazendo desmaiar.

Elas foram até o carro e se sentaram no banco de trás.

Elesis – Amy eu quero me escute! Quando chegarmos ao restaurante, eu quero que você dê a volta pelos fundos e coloque aquela pá no freezer. Me entendeu? – Perguntou se referindo ao corpo.

Amy – Entendi... Mas o que quer que eu faça com o cor... – A ruiva, rapidamente, tampou a boca da outra.

Elesis – Ah! Os hambúrgueres de siri? Faça a mesma coisa: ponha no freezer! – Estava quase tendo um ataque. Não podia deixar que Amy os entregasse assim.

Policial n² - Certo... – O policial, que se chamava Bob, começou a dirigir. E sua parceira, Cherry, ligou o rádio só para não ficar chato no carro.

Chegando ao restaurante, Amy fez o que Elesis pediu. Foi em direção ao freezer para colocar o corpo lá. Pelo menos até terem aonde enterrá-lo. Porém, ao chegar lá viu que a porta estava trancada. Começou a entrar em desespero, pensando no que fazer.

Elesis, que estava lá dentro com os policiais, ficava cada vez mais preocupada com a rosada lá atrás. Quando a porta se abre revelando uma figura com um chapéu gigantesco.

Elesis – Amy! O que está fazendo aqui? Eu pensei que estivesse lá atrás dando um jeito naquela pá! – Quase deu um tic nervoso.

Amy – É que a porta estava trancada. Então vim por aqui.

Cherry – A garota é estranha... – Comentou a policial vendo como Amy agia. E aquele chapéu gigantesco não estava ajudando em nada.

Elesis – Estranha? Não! Ela é uma piadista! – A ruiva começava a fingir uma risada – Isso ai garota! Continue assim! Ela vai me matar de tanto rir!

Amy, então, se desequilibra e deixa o chapéu cair no chão. Os policiais ficam olhando para o objeto, até que Elesis abre o caixa.

Elesis – Eu me esqueci! Hoje é o dia do caixa aberto! Os dois primeiros clientes levam todo o dinheiro do caixa! – Estava com a mão cheia de dinheiro, pronta para entregar para os tiras.

O rádio de Bob toca, avisando um crime em andamento.

Bob – Temos que ir! É um assalto a banco.

Cherry – Ah, mas eu quero uma soda antes!

Elesis – Aqui está! – Ela tira uma soda, sei lá de onde, e a entrega para a mulher.

Cherry – Obrigada! – Ela dá um gole, mas a tira da boca, ao perceber que está sem gelo – Ah, está sem gelo!

Elesis – [Suando frio] G-Gelo? Vo-o-o-o-ocê quer gelo? – Começava a gaguejar.

Cherry – É! Tem gelo no freezer? Ah, deixa que eu pego – Ela foi em direção ao freezer, porém Elesis fica na sua frente.

Elesis – Não! Não tem gelo no freezer! Nunca teve gelo algum! Gelo é só um mito! – Ela começava a agir estranho, o que fez a mulher suspeitar.

Cherry – Nossa! Até parece que cometeram um assassinato.

Elesis – Foi ela! Ela que me obrigou a fazer isso!

Amy – O quê? A idéia foi sua!

Elesis – Ela estava maluca! Descontrolada! Teria me matado também se vocês não tivessem chegado!

Amy – Ela dorme de cueca!

Elesis – Não é o que estão pensando!

Cherry – Espera! O que vocês estão tentando me dizer? – A policial não estava entendendo nada.

Elesis – Matamos o inspetor de saúde! Enterramos ele e depois jogamos o corpo dele no freezer!

Cherry – Aqui dentro? – Ela abriu a porta do freezer – Mas não tem nada aqui dentro!

Elesis – N-Nada? Nadica de nada?

Cherry – Isso é alguma piada?

Elesis – Sim! É uma enorme e hilária piada!

Amy – Sim! Muito engraçado, não?

Uma figura se levanta nas sombras, indo em direção das meninas.

Amy – Ah! Um zumbi!

Cherry – Ahn? Toma zumbi! – Ela dá um chute no tal ‘’zumbi’’, o fazendo cair.

Bob – Belo trabalho policial Cherry. Ih, olha! Não é nenhum zumbi. É só o inspetor de saúde.

Inspetor – [Tonto e desnorteado] Sim! E estou aqui para entregar isso – Ele levantou um papel que estava escrito ‘’Siri Cascudo – Aprovado’’.

Amy – Nossa! Passamos na inspeção!

Inspetor – Sim... Vocês foram muito bem!

Elesis – Bem, soda grátis para todos! Bom, de graça não.

Amy – Elesis! O restaurante nem é seu!

Elesis – Calada! Eu sirvo o que eu quiser. E eu quero ser paga por um bom serviço.

Amy – Legal. Legal. Depois vamos para casa. Isso realmente me cansou...

Elesis – Claro, claro... Nós vamos sim!

Narrador: E essa foi a história de quando Elesis e Amy acharam que tinham matado o inspetor de saúde... São todos uns idiotas, não?


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