Noite Passada escrita por Slartbartfast


Capítulo 6
Capítulo 6




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Mas logo ele voltou a acariciar o membro ainda rijo dele, lentamente. Tocou-o com a ponta da língua outra vez, retomando os movimentos, mas agora de forma mais suave e lenta. Charles compartilhava o sorriso de satisfação e agora não fazia questão nenhuma de esconder. Ao sentir a língua voltar a tocar a cabeça de seu pênis, aquela sensação de tremor passou pelo seu corpo e ele sabia, o outro iria perceber agora. E aquilo só o deixou mais exitado, quando os movimentos voltaram mais lentos ele apenas tentou acalmar sua mente e relaxar. “Erik, por favor. Agora.” E, com isso, colocou a imagem do que queria na mente do velho amigo, com um sorrio de malícia estampado no rosto. Erik estava tão entretido no que estava fazendo, que resolveu não dar atenção ao que Xavier insinuava na sua mente, pelo menos por enquanto. Ele continuava a chupá-lo, até que seu tesão atingiu níveis incontroláveis, e ele percebeu que precisava estar dentro de Charles, e precisava agora. O moreno afastou a boca do membro dele e voltou a beijá-lo, a boca sedenta do contato com a pele dele. Ele conduziu Charles até que ficasse de costas para ele.

Começou, então, a beijar a sua nuca e as suas costas, deixando a sua pele muito branca toda marcada. Logo ele começou a introduzir o seu membro, enrijecido havia muito, lentamente em Charles. Ele ofegava com os lábios presos à orelha do amigo.

Charles já havia chegado ao gozo duas vezes apenas com o contado da boca de Erik, só conseguia imaginar o que sentiria quando finalmente, sentisse o que a muito desejava. Com os suspiros que saiam de Magneto colado a sua orelha e a delicadeza inesperada do momento o deixou completamente sem defesas e extremamente excitado, pois, apesar do carinho ele era também forte, presente no que fazia. Não houve tanta gentileza quando realmente sentiu o membro inteiro de Erik penetrando nele. Doeu. Ele puxou com mais força a mão do outro; mas ele estava tão excitado que ignorou a dor inicial, e pediu por mais. Pediu, mentalmente, por pressão. Endireitou-se, e acabou de quatro para o mais velho.

Ele ouvia a respiração de Charles se alterar conforme suas mãos alcançavam o corpo dele. Ele próprio, Erik, sentiu-se ficar sem ar quando viu o amigo curvar-se à sua frente. Mordeu o lábio, sentindo o desejo latente em cada veia do seu corpo. Ele sentia as coisas de forma explosiva e intensa demais. Aproximou-se dele e segurou a sua cintura, ofegante, e introduziu o seu membro nele, não totalmente com delicadeza. Suspirou profundamente ao senti-lo e, por um longo momento, não fez nada. Apenas o sentia. Fechou os olhos, conforme ia dando início aos movimentos, as mãos apertando o amigo com segurança.

Charles estava completamente ofegante. Sentiu uma dor gigantesca quando o sexo do outro o penetrou e inconscientemente projetou uma imagem do que estava sentido na mente do moreno. O segurar forte o deixou mais confortável para se entregar de uma vez para ele. Afinal, já tinha perdido as contas de quantas vezes havia visto como o outro o desejava daquela forma em sua mente. Erik agora estava completamente dentro dele e começando os movimentos pélvicos. Charles gemia sem se conter, agarrando com as mãos a borda da banheira.

Erik observava as mãos de Charles agarrando a borda da banheira, e os gemidos mal contidos deixavam-no cada vez mais excitado. Ele arranhava Charles com uma mão. Provavelmente deixá-lo-ia marcado, e essa ideia deixava Erik bastante satisfeito. Ele curvou-se sobre Charles e o abraçou por trás; uma das mãos envolveu o seu membro, passando a estimulá-lo, enquanto a boca de Erik, agora colada ao ouvido dele, ofegava e suspirava.

O mais novo sentia-se realizado apenas por estar do jeito que estava com Lensherr, e ele ainda conseguia se sair melhor do que quando ele os imaginava. Ao ser abraçado e estimulado, Charles se levantou ficando completamente de costas para o outro. Envolveu com uma das mãos o rosto de Erik, passando-a para a nuca e fixando suas unhas ali, puxando os poucos cabelos que havia. Suas bochechas estavam coradas e escorria saliva de sua boca entreaberta. Ele tentava murmurar alguma coisa, mas nunca conseguia com que a palavra realmente saísse, ela se perdia nos gemidos e retomadas de fôlego.

Quando Charles começou a arranhar a sua nuca e puxar os cabelos, Erik sentiu o corpo todo arrepiar. Não sabia se ele tinha visto isso na sua mente e o fazia propositalmente, ou se simplesmente foi uma atitude aleatória. Mas ali era um dos lugares que ele mais gostava de ser tocado, e agora ele próprio mal conseguia conter os gemidos também. As mãos deslizaram pelo corpo todo do professor, trazendo-o mais pra perto. Ele tocou o pescoço dele com a ponta da língua, de leve no início, mas logo passou a sufocar seus próprios gemidos na pele dele, enquanto o beijava com avidez.

De repente Charles empurra o outro e se levanta. Abrindo as pernas e ficando de pé de frente a ele. Coloca as mãos na cintura e se recompondo encara Lensherr, seu membro ainda ereto.


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