Faz uma cara de quem quer assumir o controle da situação.

Observando o outro se afastar a surpresa tomou conta do seu rosto. Erik observou Charles sério e imaginou se ele teria outra explosão daquelas, mas nada aconteceu. Ficou observando-o, aguardando o que ele queria fazer.

Vendo a expressão de susto que se formou disse o professor, sorrindo:

– Agora é a minha vez. *Mordeu o lábio inferior tentando parecer sensual*

Magneto sentiu-se ligeiramente contrariado, de início. Era sempre assim, especialmente com relação à Xavier. Ele sempre contestava as coisas que o outro sugeria. Duvidava se algum dia concordariam plenamente em alguma coisa. Mas viu a expressão de Charles e o seu membro ainda ereto, e percebeu que sentia muita vontade de que ele estivesse dentro dele. Ele sorriu, por fim. As mãos envolveram o pescoço de Charles e entrelaçou os dedos nos cabelos dele. Encostou o rosto no dele e passou apenas a aguardar, com a respiração ofegante a centímetros da boca do professor.

Eles se beijaram. Xavier agora conduzindo qual caminho seguir durante os beijos e suspiros. Beijava Erik com tanta vontade, tanta. Não demorou os beijos desceram da boca para o pescoço e do pescoço para o resto do corpo. Acariciava todo o corpo do moreno até que sua boca encontrou seu sexo. Começou lenta e suavemente. Sem saber direito o que fazer e se o outro iria gostar também.

O seu membro ficava cada vez mais rijo conforme a boca de Charles o tocava, em qualquer parte do corpo. Assim que a boca dele encontrou o seu pênis, Erik gemeu de prazer. Segurou os cabelos da nuca de Charles com firmeza, enquanto ele prosseguia com os movimentos de sucção. Ele deixou a cabeça tombar para trás, fechando os olhos, ao sentir a língua quente de Xavier.

A reação do outro mutante foi o suficiente para encorajá-lo a continuar mais veloz e com mais intensidade. E foi o que ele fez. Não apenas os movimentos regulares de vai e vem com a cabeça com por vezes brincava movimentando a língua na cabeça do pau dele, deixando sua mão passear livremente por todo seu corpo

– Porra, Charles… - ele gemia, ao sentir a língua do outro. Erik olhava para Charles do alto, as mãos ainda segurando os cabelos da nuca dele. A sua barba o arranhava vez ou outra. Isso deixava Magneto cada vez mais excitado. Embora sentisse um desejo latente, quase incontrolável, pelo membro do outro, e quisesse saber como era a sensação de ele estar dentro de si, Erik só conseguia pensar que a boca de Charles era muito boa e quente, e ele não queria que aquilo acabasse nunca.Charles dividia da mesma sensação de prazer que conseguia ver estampada no rosto de Lensherr. Em certo ponto ele parou de sugá-lo e distribuiu beijos ao redor do sexo do outro subindo pela virilha e alcançando a boca. Sua mão logo se ocupou em tomar o lugar que antes estava sua boca, masturbando-o. Colou seu rosto com o dele e sussurrou “-Erik” em meio à tomada de fôlego. Conduzindo o outro para que se virasse; ele mordiscava seu pescoço deixando ali suas marcas também. A respiração de Charles contra a sua boca o deixava completamente sem fôlego. Ele abraçou o outro e arranhou as suas costas, na tentativa de obter quanto mais contato possível. Deixou-se conduzir por Charles; o corpo todo arrepiado quando sentia a boca dele no seu pescoço.

– Charles… - ele murmurava. Logo se inclinou também, a insegurança suprimida pela vontade de sentir Xavier.Com o outro virado para si na posição que desejava, manteve sua boca na altura do pescoço dele, perto da orelha para que sentisse sua respiração e seus chamados de excitação. Primeiro teve a certeza de que o outro estivesse completamente lubrificado; e infelizmente não sabia como ser tão gentil como Erik tinha sido com ele. Meteu todo o seu porte no corpo de Lensherr, o trazendo para mais perto de si. O apertando contra seu corpo com força.

Quando sentiu Charles metendo, pela primeira vez, com força, Erik gemeu alto. Não estava muito incomodado com a dor. Ele sentia as mãos do outro o segurando com força; provavelmente acabaria todo marcado também. Ele ofegava e gemia, também movimentando o corpo para acompanhar os movimentos de Charles.

Era a primeira vez do telepata, ele estava tão apavorado que gozou em cima do outro em menos de dez minutos; se afastando para trás e caindo sentado na banheira, abriu o chuveiro, a água caia sobre ele. Estava exausto, ofegante, avermelhado, com a cabeça jogada para trás deixando a água banhar seu rosto tentava se acalmar. Seu corpo todo tremia.

Erik gemeu mais alto quando sentiu-o gozar dentro de si. Ele se virou para encarar Charles, que estava deitado na banheira com a água caindo sobre si. Erik também estava ofegante, as pernas trêmulas; contudo, ele se adiantou até onde Charles estava na banheira e se deitou ao seu lado. O seu peito subia e descia ainda descontrolado, refletindo a sua respiração. Ele olhou para Charles, sem saber direito o que fazer. Ficou algum tempo nessa indecisão, até que tomou coragem e beijou o rosto dele, de leve.

Charles sorriu e abraçou o outro trazendo o para si, mas agora apenas para senti-lo mais próximo. Deixou as respirações se equilibrasse uma com a outra. Deitou a cabeça sobre a cabeça de Erik e esperou a reação do outro; que o tocou no rosto, acariciando a sua barba por fazer de intelectual de esquerda. Depois, deixou a mão correr pelo seu corpo livremente, tocando vez ou outra as marquinhas do corpo dele e as que ele próprio havia deixado. Achava isso muito divertido.

Ambos sorriam daquelas marcas que haviam ficado e muito ainda lembrariam-se de como elas foram feitas e o que significaram. Eles sorriam enquanto a água levava de seus corpos o que acontecera. Não sabiam se voltaria a ocorrer, mas por hora, estavam satisfeitos. Felizes até.