Erik ficou parado, observando enquanto o professor se afastava. Imaginou o que ele faria em seguida ou se o mandaria embora, mas Xavier simplesmente puxou as cortinas e ligou o chuveiro. Erik teve vontade de gritar mais mil coisas pra ele. Toda essa confusão o irritava absurdamente, mas não falou nada. Conteve-se a observar o amigo, e a se irritar consigo mesmo por se sentir tão atraído por ele.

Ouviu a voz de Charles na sua cabeça, de repente, e não foi capaz de negá-la. Andou até o chuveiro e puxou a cortina. Ateve-se pouco tempo a observar Charles, e então não falou mais nada. Embora só estivesse nu da cintura pra cima, ele entrou no chuveiro também e o beijou mais uma vez.

Xavier agora não abria mais a boca para falar nada. Aproveitava o beijo. Sua mão desceu dos cabelos, para a nuca, arranhando suas costas e em seguida para o samba canção que Erik usava. Entrou na mente dele novamente. “Posso?” Sorria quando perguntou isso, mas não parou o beijo. O mais velho abraçou Charles pela cintura, trazendo-o para perto. As mãos de Erik percorriam as costas dele, enquanto o beijava com cada vez mais intensidade. - Claro. - ele murmurou, mal separando os lábios dos dele. A água quente caía na sua nuca com força e as mãos percorriam, sedentas, o corpo de Xavier. Ele desceu os lábios pelo pescoço do outro, roçando a barba ali, começando a masturbar o amigo.

O membro de Charles não demorou nada para enrijecer e suas bochechas ficarem vermelhas. Ele se livrou de forma mais rápida possível o que sobrava da roupa de Magneto. Quando sentiu o toque em seu pênis ereto e o que estava para acontecer finalmente; ele desligou o chuveiro e deslizou o corpo para dentro da banheira, puxando tudo aquilo que estava na sua frente beijando-o, junto, os corpos caíram suavemente, um sobre o outro. O cabelo de Xavier por vezes atrapalhava os beijos. Sempre que Erik deitava seus lábios em seu pescoço, seus pelos se arrepiavam, e inconscientemente deixava escapar um ou outro suspiro de prazer involuntário. E suas mãos pareciam ter vida própria, pois não conseguia controlar aranhar e apertar a pele do outro. Seu corpo queria o dele. Enquanto a mão o masturbava, as dele apertavam com vontade a bunda de Erik.

Ele deixou o corpo cair suavemente por cima do de Charles. As mãos ainda o tocavam, aumentando o ritmo lentamente, enquanto ele beijava o pescoço e a boca dele com vontade. A barba de Charles o arranhava e o deixava cada vez mais excitado. Ele começou a descer a boca lentamente pelo corpo dele. Beijava o seu peito com vontade, chupando-o com força até deixá-lo marcado. Sentia-se encorajado com cada suspiro e gemido de Charles; percorreu o corpo todo dele com a língua, até alcançar a sua virilha. Ateve-se ali um pouco, beijando-a e chupando-a, sem parar de tocar o pênis do mais novo. Erik alcançou o membro dele com a boca, enfim. Passou a língua bem de leve, olhando para Xavier o tempo todo, e em seguida começou a chupá-lo com vontade.

Charles, a cada mordida, a cada chupada no corpo, sentia a excitação aumentar. Era algo crescente dentro de Xavier, que o fazia gemer e se mexer com mais vontade; puxando Erik para ele.

Ao sentir a onde sua boca estava chegando sentiu um arrepio, e um tipo de tremor desconhecido passaram pelo corpo. Suas mãos foram deslizadas para cima, passando por toda a extremidade do outro, percorrendo cada parte como se fosse fogo queimando seus dedos, aquilo provavelmente deixaria marcas. Suportou o olhar de malícia do velho amigo quando este beijava sua virilha e acariciava seu membro, entrelaçando os dedos pelos pêlos que ali havia. Disse em mente “Vá em frente”. Suas mãos estavam nos cabelos molhados de suor e água do outro, seus dentes superiores mordiam constantemente o lábio inferior deixando-o com uma expressando de prazer inigualável. Erik seguia chupando Charles com vontade. Ele observava a expressão do amigo de puro deleite e sorria satisfeito; percebeu que era assim que gostava de vê-lo. Ele levou as mãos à barriga muito branca do professor, acariciando-a e arranhando-a, enquanto os movimentos de sucção se tornavam cada vez mais intensos. O tesão só fazia crescer, toda vez que Charles gemia e ofegava. Imaginava se ele seria capaz de ver tudo isso na mente de Erik.

Charles conseguia ver tudo o que acontecia a sua volta, sem realmente ver. Era como se todas as vozes tivessem, simplesmente, desaparecido e fossem apenas eles dois. Conforme os movimentos foram aumentando e as mãos passando pelo seu corpo, sua excitação aumentava gradualmente. Ele puxava os cabelos de Erik e ao mesmo tempo empurrava sua cabeça contra seu pênis. Ele ofegava, e gemia. Malditos gemidos que teimavam em sair.

Erik sentia um arrepio percorrer o seu corpo toda vez que Charles puxava os seus cabelos. Ele sentia que podia fazer isso o dia todo, mas logo estava excitado demais e queria estar dentro de Charles. A mesma vontade que sempre estivera dentro dele, agora se manifestava com mais força ainda. Contudo, ele não pararia de chupá-lo até sentir todo o gozo dele na sua boca. Charles sabia o que o outro queria, era o mesmo que ele, mas aquilo estava tão gostoso. Era incrível a habilidade que Erik tinha. Xavier também tinha consciência do que aconteceria se ele continuasse naquele ritmo por mais um tempo. Não iria demorar, podia sentir o pulsar em seu membro dentro da boca de Magneto. Entrando e saindo, a língua áspera e prendada do outro e o que ele fazia com ela. O grito de prazer e a explosão de gozo dentro da boca de Erik vieram juntos. Ele segurava com demasiada força o cabelo da nuca do outro, o gozo veio forte estremecendo todo seu corpo, mas ele queria mais. Erik afastou o rosto e sorriu, assim que sentiu o líquido de Charles enchendo a sua boca. Ele afastou os lábios um instante e secou os lábios com o dorso da mão, olhando para Charles. Não conseguiu esconder um sorriso satisfeito.