Regnet Exitium escrita por Isabella, L Snow


Capítulo 2
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Olá terráqueos, sim, sou eu outra vez, essa seria a vez da Luiza postar porém o ser é tão enrolado a ponto de editar uma parte do capítulo sendo que anida faltava outra parte (e até agora ela não deu sinal de vida). Semana passada, mesmo tendo o tal feriado, foi meio enrolada e nós não conseguimos nos encontrar pra escrever o capítulo e por isso atrasamos, sorry.

Mas vamos ao que interessa, o maldito capítulo. Boa Leitura c:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513245/chapter/2

Ouvi o último sinal do dia soar, era o toque de recolher. Dirigi-me ao meu dormitório e, como esperado, estava vazio. Escondi, embaixo da cama, a mochila já preparada para a fuga, com os devido mantimentos e uma faca por precaução. Deitei-me na cama e me cobri para esconder a roupa.

Pelos meus cálculos já deveriam ser por volta das duas da manhã. Levantei e peguei a mochila tentando fazer o mínimo de barulhos possíveis. Saí do dormitório e fui até a porta principal do edifício. Trancada. Ótimo, suspirei pesadamente, teria que optar pelo plano B então segui em direção ao refeitório.

Os corredores frios e vazios, por conta do horário, me davam calafrios, me lembravam aos filmes de terror que eu assistia com meu pai alguns anos antes de tudo começar . Entrei no refeitório e á passos cautelosos me dirigi á cozinha. Forcei a porta dos fundos. Também estava trancada. Mas, para a minha sorte, á qualquer momento um único guarda abriria a porta para deixar a recarga de suprimentos básicos alimentícios, seria a minha chance.

Posicionei-me atrás da porta e coloquei a mochila no chão, em menos de três minutos, mais ou menos, a porta foi aberta. Logo depois o guarda entrou com uma caixa grande de madeira. Esperei que ele a colocasse a caixa sobre a bancada e, pegando-o de surpresa, dei um chute na parte de trás do seu joelho. Ele caiu no chão gemendo e tentou debilmente pegar a arma presa em seu cinto. Antes que pudesse acionar o gatilho, eu chutei-a de sua mão, a pistola escorregou alguns metros. Enquanto o guarda estava distraído, tentei acertar um soco em seu rosto, mas ele foi mais rápido e segurou meu punho á poucos centímetros do seu nariz. O homem girou meu antebraço e eu urrei de dor, dobrei o joelho com força atingindo-o no estomago, ele largou meu braço e eu desferi um soco na lateral de seu rosto, deixando-o atordoado. Em um movimento rápido chutei seu tórax o que fez com que ele cambaleasse meio tonto. Sem pensar duas vezes segurei sua cabeça e bati-a com força contra a bancada. Ele revirou os olhos e desmaiou, seu corpo espalhou-se no chão da cozinha e um filete de sangue começou a escorrer pelo chão.

Respirei bem fundo tentando me recompor. Peguei minha mochila e a pistola caída no chão, guardei-a na bainha da calça enquanto saia pela porta, agora aberta, que dava na parte de trás do prédio. Decidi que seria mais seguro seguir por trás dos edifícios da Base até chegar à Periferia, precisava encontrar Thomas e era lá que ele estava.

***

O pequeno muro que separava a Base Militar das Periferias devia ter menos de dois metros de altura então seria bem fácil de pular. Os militares pareciam não se importar em manter separadas as duas áreas, afinal de contas, que tipo de idiota iria querer sair do “conforto” da Base para ir viver nas precárias situações da Periferia? Já os habitantes das Periferias não iam para a Base porque a população da área era quase completamente composta de crianças, idosos e aleijados, portanto, não ousavam ou não conseguiam passar.

Assim que, sem muito esforço, pulei o muro, corri alguns quarteirões até chegar a uma casa não muito distante do portão principal, que separava a Colônia da enorme floresta que se estendia por, provavelmente, centenas ou milhares de quilômetros. Thomas já me esperava ali, ao lado de Leana, uma simples senhora de meia idade que cuidava dele enquanto, por ser novo demais para ser ingressado como iniciante na Base, tinha de viver aqui.

Quando me viu, Thomas correu em minha direção e eu abaixei para abraça-lo. Sentia tanta falta do meu irmãozinho, eram raras às vezes em que eu podia visita-lo e isso me deixava bastante frustrada porque sempre fomos muito apegados, desde que ele nasceu, e com todos os acontecimentos dos últimos dois anos tivemos que nos separar abruptamente. Pois que teria que ir para a Base Militar.

Soltei Thomas e abracei Leana.

– Boa sorte, tente ficar viva e proteja seu irmão acima de tudo. – Disse enquanto me soltava

– Obrigada... Por tudo, prometo que vou fazer tudo o que for preciso para manter Thomas em segurança. Vamos atrás de Brian e Alex. Não devem estar muito longe. – Leana assentiu e abraçou Thomas se despedindo.

Essa era a deixa para irmos, andamos cautelosamente em direção aos portões. Escondemo-nos atrás do muro de uma casa há apenas alguns metros do portão, não haviam muitos guardas por perto, uns cinco no máximo. Na cabine, onde controlavam os portões, estava Sidney. Era um senhor bem velho que costumava me ajudar a sair da Base durante o dia para visitar Thomas, uma vez por mês mais ou menos. Ele era o único, além de Leana, que sabia do meu plano de fuga e prometeu me ajudar.

Assim que me viu, Sidney chamou os guardas, que correram até a cabine. Estava, provavelmente, tentando distraí-los e, como não costumavam ter muito que fazer vigiando os portões já que ninguém saia, eles não hesitaram em entrar na cabine e descobrir o que Sidney teria á dizer. Vi os portões se abrirem e agarrei o braço de Thomas enquanto corria e assim que passamos por eles já começavam a se fechar novamente.

Corríamos a todo vapor, tentando nos distanciar ao máximo daquele inferno. Agora seriam dois dias de caminhada.

Estávamos finalmente livres.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, eu espero realmente que vocês tenham gostado do capítulo (ainda mais depois do rolo que deu aqui).
Comentem por favor, elogiem, critiquem, me xinguem (Mentira, não me xinguem).

Por hoje é só, vamos TENTAR postar o próximo capítulo até quarta-feira, então rezem para a Luiza não se enrolar de novo (sim, é tudo culpa dela mesmo)
bye :3

PS: QUALQUER ERRO POR FAVOR ME AVISEM E EU CONCERTO NA MESMA HORA, OBG, DE ND.

PS²: ME SIGAM NO TWITTER (https://twitter.com/ruminetomorrow) OU NÃO