Á mais ou menos dois anos atrás, a Coreia do Norte atacou. A Inglaterra e os Estados Unidos juntaram suas forças e tentaram conter uma possível guerra. Mas já era tarde.

A Coreia, com seu exército gigantesco já havia dominado quase metade do mundo. Agora, já em dois anos de guerra, apenas a África do Sul e uma pequena parte da América não foram dominadas.

O governo americano resolveu tomar medidas drásticas e desenvolveu uma nova tecnologia, o cecidit caelum, que funciona como um chip sendo implantado na nuca. O aparelho permite que o governo tenha o poder de controlar a mente de quem o possui e somente soldados com dezoito anos ou mais tem o chip ativado. Os menores, de quinze a dezessete anos, são duramente treinados para servirem bem no futuro. Com o desenvolvimento do chip, o governo planeja iniciar o “plano de retomada” e enquanto isso se preocupa apenas em manter seu maior domínio territorial, a “Nova África”.

A famosa Nova África está dividida em três partes, a base de treinamento, a Elite, que é onde estão o governador e os outros ocupantes de altos cargos do governo, ou seja, os mais ricos. E as periferias, onde ficam os idosos, crianças e alguns outros que são taxados como “desqualificados” para lutar. A maioria dos habitantes da periferia veio para a África clandestinamente da América e da Europa e vivem de forma extremamente precária, sem qualquer tipo de ajuda da Elite.

A maioria é contra as medidas extremas do governo e a implantação do chip. Os corajosos conseguiram fugir e assim formar os inúmeros grupos de Rebeldes, que vivem depois das cercas, em lugares distantes e desabitados, escondidos no meio das florestas, para ser mais exata.

Meu nome é Marina Fonttaine, e estou no último estágio de preparação, faço 18 anos amanhã. Meu coração dispara só de pensar no que me aguarda. Acima de tudo, não quero deixar Thomas, meu irmãozinho. Eu quero salva-lo, eu preciso e eu vou. Já tenho um plano para isso, vamos nos juntar aos Rebeldes.

Vamos fugir.