Like Ghosts In Snow escrita por Drunk Senpai


Capítulo 38
By Your Side


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que demorou! Desculpa mesmo!!
Boa leitura!



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Ichigo engoliu seco. Não sabia o que pensar. Sua mente ficou em branco por um instante. Era a segunda vez em que quase morria no ultimo mês. Não sabia ao certo se tinha muito azar por chegar tão perto da morte, ou se era muito sortudo por conseguir sobreviver. Mas isso já não importava, estava vivo, já era o suficiente. Olhou na direção do corpo do vampiro. Sentiu seu estomago embrulhar. Não era fácil se acostumar com aquele tipo de cenário. Afinal de contas, mesmo sendo um monstro que estava ali, jogado, morto e ensangüentado, não fazia a imagem menos perturbadora.

 

—Hey, garoto, você está bem? - Voltou sua atenção para sua salvadora. A mulher limpava sua mão com um lenço, indiferentemente. Sua pele era negra, seus olhos dourados e cabelo cor violeta, uma imagem difícil de esquecer. - Consegue se levantar? - Lhe ofereceu a mão já limpa, apesar dos vestigios de sangue não saírem tão facilmente. Ichigo aceitou a ajuda e levantou-se.

—Quem...- Ele começou sem jeito. - Quem é você? - Perguntou enfim. A mulher suspirou caminhando em direção ao rapaz que ainda estava desacordado no chão.

—Ah, que bom, ainda está vivo. - Disse, checando os sinais vitais. - Você conhece esse garoto? - Perguntou.

—Não...- Ichigo respondeu cuidadosamente.

—Ah, então acho melhor deixá-lo no hospital mais próximo.- Comentou distraidamente, olhando outra vez em direção ao garoto desmaiado. - E então, vai me ajudar a levá-lo ou vai ficar ai parado?- Perguntou num tom despreocupado. Ichigo tinha tantas perguntas, não tinha outra escolha senão, acompanhá-la. Foi rapidamente em sua direção e a ajudou a erguer o rapaz, e então o apoiaram em seus ombros, levando-o, apesar de ter quase certeza depois daquilo que vira, que ela não precisava de sua ajuda para isso.

 

Não demorou até chegarem ao hospital mais próximo onde Ichigo ouviu a mulher dizer algo como “Encontramos esse garoto aqui perto, não sei o que aconteceu com ele.” . Ao menos acreditaram no que dissera e atenderam o rapaz. Estaria seguro ali. Mas Ichigo ainda tinha suas perguntas. A mulher não lhe disse nada durante toda a caminhada, e agora, enquanto saíam do hospital, era hora de obter a verdade. Mas antes que tivesse a oportunidade, foi ela quem falou primeiro.

 

—Garoto, você entende algo do que aconteceu hoje? - Ela lhe perguntou com uma expressão séria em seu rosto.

—Sobre os vampiros? - Ela ficou surpresa.- Até ai sim, só não entendo quem é você. - Ele continuou aborrecido.

—Como sabe sobre isso? Você não tem habilidade suficiente para ser um caçador, quem te contou sobre eles? - Perguntou intrigada. Não tinha certeza se devia contar sobre Rukia, não parecia uma boa idéia, não queria causar problemas para ela.

—Isso não importa. - Respondeu rapidamente.- É sério, quem é você? É uma caçadora? - Perguntou uma outra vez.

—Ah, ok! Eu sou Yoruichi Shihouin. - Ofereceu um aperto de mão.

—Ichigo Kurosaki. - Apresentou-se, apertando sua mão. - Então você é uma caçadora? Mas não vejo sua katana. - Ela riu.

—Ah, tem tanta coisa que você não sabe, garoto... me surpreende ainda estar vivo nessa cidade.

—A mim também...- Comentou cansado.

 

***


Orihime suspirou entediada. Não tivera muito movimento na padaria durante toda a tarde, e agora a noite já caía. O lado bom era que ao menos tinha tempo para pensar na festa de Ulquiorra, o ruim era que não sabia sequer por onde começar. Olhou o relógio em seu pulso, ainda faltava meia hora para que pudesse ir para casa.

Não conseguia deixar de sentir-se um pouco para baixo, quando parava para pensar que sequer sabia o dia do aniversário de Ulquiorra, e desconfiava inclusive, que se não fosse por Grimmjow, talvez nem mesmo chegasse a saber. E não era só isso, Orihime também não sabia ainda quase nada sobre ele, seus gostos e desgostos, o tipo de musica que iria preferir que tocasse na festa, até mesmo se ele gostaria da idéia da festa. Esses pensamentos lhe enfraqueciam. Suspirou uma outra vez. Ao menos teria a ajuda de Neliel, que parecia saber de todas essas coisas, diferente dela.

—Hmn, com licença...- A voz feminina lhe tirou de seus devaneios. Era verdade, estava trabalhando como atendente hoje . A garota à sua frente parecia um pouco sem jeito, tinha cabelos negros e grandes olhos castanhos.
—Ah, pois não, em que posso ajudar? - Perguntou apressadamente, envergonhada por sua distração.
—Bom, eu gostaria de fazer uma encomenda. - A garota disse cuidadosamente.
—Ok! O que vai querer e para quando? - Perguntou oferecendo-lhe seu melhor sorriso.
—Ah, é um bolo de aniversário, para semana que vem, no dia primeiro. - A garota correspondeu seu sorriso. Orihime ficou um pouco desconcertada com a coincidência, mas sabia que estava apenas sendo boba, varias pessoas faziam aniversário naquela mesma data.
—Ok. - Começou a digitar o pedido, e as preferencias do bolo, conforme a garota descrevia. - Agora preciso só do seu nome e de uma forma de contato.
—Meu nome é Haruna Kumiko, e o telefone é esse aqui. - Disse lhe mostrando o numero.
—Ok, é só isso? - Perguntou ainda educadamente.
—Sim! Obrigada! - A garota sorriu uma outra vez preparando-se para ir.
—Obrigada pela preferencia! - Orihime disse por fim enquanto a cliente se retirava.
—Muito bem, Orihime-chan, já está na hora de fechar-mos, não é mesmo? - Era a dona da padaria, uma mulher gentil de seus talvez 30 anos, parecia sempre calma e de bom humor, Orihime gostava de sua presença.

Depois de fechar a loja e trocar o uniforme, como em todas as noites ultimamente encontrara Ulquiorra lhe esperando na saída, com um olhar pensativo. Ele não demorou em notá-la também. Deu-lhe um meio sorriso, que como de costume, lhe aqueceu o coração. Como podia amá-lo tanto, em tão pouco tempo? Não conseguia entender, apenas conseguia perceber que aquele sentimento vinha expandindo-se dentro dela sempre que estavam juntos.

—Boa noite, querido. - Lhe disse sorrindo, pressionando seus lábios contra os dele de leve. Ele acariciou seu rosto com as costas da mão, suavemente.
—Como foi seu dia? - Perguntou quando começaram a andar.
—Foi bom... - Respondeu simplesmente. Não tinha certeza se devia mencionar que vira Grimmjow mais cedo, mas queria tanto lhe perguntar sobre o aniversário e o que mais houvesse que não sabia sobre ele ainda. - Eu... - Sentia-se nervosa, não sabia ao certo o porquê. - Eu vi seu amigo hoje... O Grimmjow-san. - Disse cuidadosamente. Talvez tivesse razão para estar preocupada afinal de contas. Ulquiorra interrompeu seu passou e sua feição era completamente diferente do que já tinha visto antes. Parecia algo entre preocupação e ira, não sabia qual lhe impressionava mais. Ele respirou fundo e virou-a de frente para ele, para poder olhar em seus olhos. Suas belíssimas esmeraldas pareciam sombrias.
—O que houve? O que ele fez? O que te disse? - Ele parecia perturbado e segurava seus ombros como se alguma catástrofe tivesse acontecido. - Aquele... - respirou fundo uma outra vez, talvez para se acalmar. -Aquele maldito!- Orihime podia sentir aquela agitação se transferindo para ela como uma doença.
—C-Calma...- Não sabia ao certo o que podia dizer para acalmá-lo. - Nós só conversamos, ele só queria pedir desculpas e mandar um recado da Neliel-san... - Explicou e observou sua expressão tornar-se ainda mais confusa.- Por que está tão preocupado? - Orihime já estava tão cansada de tudo aquilo, cansada de tentar entender o comportamento estranho de Ulquiorra, cansada de nunca saber nada. - Conversa comigo, por favor! - Pediu, olhando em seus olhos. De alguma forma, o verde de seus olhos pareciam sempre tentar fugir de seu encontro. Ulquiorra parecia procurar alguma falsa calmaria respirando fundo uma outra vez. Ele finalmente olhou em seus olhos e moveu as mãos de seus ombros para seus braços suavemente.
—Não se preocupe com isso, OK? Só quero que me prometa que manterá distancia dele... de ambos, na verdade. - Ele lhe disse com uma intensidade diferente em seus olhos, como se não importasse a resposta que seus lábios lhe dessem contanto que olhasse em seus olhos. Orihime não estava contente com aquilo, ela sabia que ele não lhe daria nenhuma explicação nesse assunto, mas já não podia suportar aquele comportamento.
—Não sei se posso te prometer isso, Ulquiorra. - Desvencilhou-se de seus braços. - Sempre que te pergunto algo, ou peço uma explicação, você prefere me afastar e já tem tanta coisa sobre você que eu não sei... -Não sabia que dizer aquelas palavras podia ser tão difícil, e não tinha que ser afinal, ela tinha razão. -Por exemplo, que seu aniversário é na próxima semana, eu sequer sabia disso! -Respirou fundo. - Eu não sei o que sou pra você... nem dos seus amigos você quer que eu me aproxime... - Não queria chorar, mas ficava mais difícil a cada palavra que dizia. -É muito solitário viver dessa forma.- Disse por fim. Ulquiorra parecia não saber o que dizer, seus olhos pareciam procurar alguma coisa nos seus. Orihime se sentia afogar àquela altura, passara as ultimas semanas atormentada com tudo aquilo, mas não tanto quanto agora, estando frente a frente com ele, esperando sua resposta. Ulquiorra suspirou e fechou os olhos, como se dando por vencido, e então a abraçou carinhosamente, protetivamente.

—Eu sinto muito. - Sussurrou delicadamente. -Eu sei que é difícil e injusto... mas só quero que confie em mim... Pode fazer isso?- Perguntou afastando-a o suficiente para olhar em seus olhos.

—Eu confio em você!- Orihime lhe disse, com sinceridade. Confiava nele, o problema nunca foi esse.- Mas, eu preciso de algo, Ulquiorra, alguma coisa que me mostre que estamos na mesma pagina aqui.- Admitiu finalmente. Tatsuki certamente ficaria orgulhosa dela por enfrentá-lo daquela forma. Mas não se sentia mais leve após dizer tudo aquilo, na verdade, sentia-se ainda mais apreensiva do que antes. Ulquiorra por sua vez, parecia cansado.

—Muito bem. - Pegou sua mão e voltaram a andar. Ulquiorra ficara em silencio por tanto tempo, que Orihime chegou a achar que não diria mais nada depois daquilo, mas ele finalmente parecia pronto para lhe dizer algo. - A verdade é que, o Grimmjow é perigoso, de várias formas. - Disse num tom que parecia mais do que preocupado, aborrecido. - E ele está disposto, há muito tempo, a fazer algo para me machucar...- Disse cada palavra cautelosamente. Mas Orihime sentia-se um pouco melhor agora, ele finalmente estava se abrindo com ela.

—Mas por que?- Perguntou inquieta. - Por que ele iria querer te machucar? - Tudo aquilo parecia complicado para Ulquiorra, ela podia ver em sua expressão que ele não parecia saber lidar com aquilo, falar sobre si.

—Há algum tempo...- Começou e então interrompeu-se outra vez.- Há algum tempo, eu fiz algo que o machucou, e desde então, Grimmjow decidiu que teria sua vingança sobre mim. - Ele parou uma outra vez seus passos e a fez olhar em seus olhos. - Entende por que não quero que se aproxime dele? Não posso permitir que ele lhe faça algum mal. - Orihime queria saber o que Ulquiorra poderia ter feito contra Grimmjow, queria saber o que poderia ter feito de tão grave que poderia deixá-la em perigo. Mas sabia que não conseguiria nada mais que aquilo. Ficaria satisfeita por enquanto, ao menos fizera algum progresso.

—Eu entendo. - Pressionou seus labios nos dele delicadamente. A brisa soprou fria quando se afastaram.

—Boa noite. - Ele beijou sua testa e abraçou protetivamente. Orihime nem mesmo havia percebido que já estavam frente à sua casa.

 

Depois de um banho quente em sua banheira e já bem acomodada em sua cama, Orihime não sabia quando conseguiria dormir, com todos aqueles pensamentos, todas aquelas perguntas inundando sua mente. Virou-se para o outro lado. Teria que dormir em algum momento.

 

 

***

 

—Você tá me dizendo que não só conheceu, mas recebeu treinamento de Shihouin Yoruichi? - Rukia permanecia incredula, sentada frente à Ichigo depois de ouvir o que ele tinha a lhe dizer.

—Aham.- Ele respondeu simplesmente. - Vai comer aquele bolinho? - Perguntou ainda terminando o que estava em sua mão.

—Como isso é possível? - Continuava sem saber o que dizer. Ichigo parecia dizer a verdade, mas ainda assim, não conseguia entender.

 

~~~

 

Na noite anterior, quando fazia sua patrulha de rotina, depois de ouvir sons de luta e aproximar-se para saber do que se tratava, Rukia ficara quase tão surpresa quanto estava agora. O que viu não fazia sentido algum, achou até mesmo que podia estar sonhando ou alucinando. Mas a realidade estava bem à sua frente. Ichigo estava lá, entre dois vampiros, o que seria um grito de seus instintos de ir até lá e salvá-lo, isso se ele não estivesse tão bem.

 

Ichigo lutava com tanta força e confiança que parecia fazer aquilo há anos. Seus movimentos eram rápidos e graciosos, seus punhos pareciam mais perigosos que qualquer arma que já vira. E dessa forma, não demorou muito para finalizar seus inimigos, com nada mais que as próprias mãos. Não era possível. Simplesmente não podia ser. Aquele, tranquilamente limpando o sangue de suas mãos, não podia ser o Ichigo.

 

Ela o observou enquanto pegava o celular e digitava alguma coisa, e então, logo em seguida, o ouviu murmurar “Droga!” e cair ao chão. Não pensou duas vezes antes de correr em sua direção e checar se estava bem.

 

—Ichigo! - Ela lhe chamou, o ruivo mal parecia conseguir deixar os olhos abertos.

—Rukia? - Ele parecia surpreso em vê-la.

—O que tá acontecendo? Ichigo?- Rukia sentiu seu próprio coração parar por um instante, quando ele fechou os olhos, mas notou que ele respirava regularmente.

—Eu só... Só preciso descansar um pouco...- Até falar parecia ser um esforço surreal para ele. Mas Rukia não podia deixá-lo ali.

 

Com a ajuda de um taxi, o levou para sua casa e o deitou em sua cama, onde ele dormiu profundamente durante toda a noite.

 

~~~

 

—Como isso é possível? - Ela continuava questionando enquanto Ichigo se banqueteava. Yoruichi era como uma lenda no mundo dos caçadores, e certamente entre os vampiros também. Era conhecida por não precisar de uma espada para caçar, que era mais poderosa que um grupo de caçadores juntos. Mas Rukia nunca a havia sequer visto em toda sua vida. Haviam boatos inclusive, que ela teria se cansado da vida de caçadora e se aposentado, mas isso obviamente não podia ser verdade.

—Eu já disse, eu a conheci e a convenci a me ensinar a caçar do jeito dela. - Ele respondeu de forma natural e calma.

—Mesmo assim! - Rukia ainda não estava convencida, ainda que tivesse visto com seus próprios olhos, o que só podia vir de um treinamento intensivo.- Não faz sentido que você lute tão bem em tão pouco tempo, como é possível? - Lhe questionou. Ichigo terminou o ultimo gole de seu café, suspirou e finalmente, voltou-se para ela.

—É, você tem razão. - Disse procurando algo em seus bolsos. - Eu não conseguiria me dar tão bem se não fosse por esses aqui. - Finalmente parecia ter achado o que procurava. Pôs sobre o balcão um frasco com comprimidos, muito parecidos com os que ela tinha, seus comprimidos para emergencias. De repente as coisas pareciam fazer mais sentido. Isso explicava a exaustação de Ichigo depois da luta e todo aquele apetite agora. Mas os comprimidos de emergencia eram feitos para fugir caso fosse necessario, não para lutar. Ichigo parecia ter entendido a confusão em seu rosto.- Esses carinhas aqui são um experimento novo. - Ele explicou balançando-os no recipiente na sua frente. -Tem uma explicação bem mais cientifica, mas no geral eles são capsulas para combate, intensificam meus esforços para uma luta, me deixam mais veloz, mais forte... Mas também consomem muita energia do meu corpo, por isso eu não posso exagerar muito. Depois que o efeito passa, eu preciso descansar muito e repôr as forças. - Lhe contou como um aluno que tenta lembrar da lição no fim do dia. Tudo aquilo parecia incrível... Incrível e também extremamente perigoso.

—Ichigo, você sabe o quão arriscado é isso? Eu não acho que eu tenha que ficar te alertando sobre os riscos de expôr seu corpo em algo assim, eu não sei como te convenceram a isso mas...

—Ninguém precisou me convencer. - Ele lhe interrompeu. - Eu pedi o treinamento, eu me voluntariei para testar as capsulas. - Ichigo parecia decidido e ligeiramente aborrecido.- Você precisa parar de me tratar como se eu fosse uma criança, Rukia. Eu não vou repetir que quero lutar ao seu lado, você já tá cansada de saber disso. - Seus olhos estavam sérios e penetrantes. - Só quero que você confie em mim, que pare de tentar me tirar de sua vida e me deixe te ajudar.

 

Seu coração batia tão rápido, e Rukia sentiu o ar lhe faltar. Ichigo não tirou os olhos dos dela em um momento sequer. Ele parecia tão determinado, tão forte. Não havia como negar, ele era com toda certeza, seu porto seguro.


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Notas finais do capítulo

É isso! Espero que tenham gostado!!
Até o próximo!
Kissus!! ;*



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