Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 14
Juntos.


Notas iniciais do capítulo

Gente, Oi!!!!
Galera, venho aqui entregar a vocês o capítulo mais chato da fic '-' Sério...Sinto muito por isso, mas na vida tem coisas assim. Principalmente quando a fic precisa entrar em uma nova fase.
Mesmo, assim espero que gostem e mesmo estando chato esse capitulo é dedicado a alguém...SIM, ELE É :D
DEDICO ESSE CAPÍTULO (~Caps Lock ativa pq sim) A LINDA, MARAVILHOSA, DIVONICA DA Blood of Dionysus QUE RECOMENDOU A FIC O/
FLOR, OBRIGADA, OBRIGADA MIL VEZES!



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PDV NATÁLIA.

Era tão cedo que o sol mal surgirá no horizonte, mas eu já estava acordada faz tempo. Por pouco o Acampamento não estava deserto, tendo apenas alguns campistas sonolentos se arrastando pelo pavilhão. Felizmente eles pareciam não me notar e eu rezava para que isso continuasse pelo o resto do dia.

–Droga...-Murmurei sentindo minhas bochechas corarem. Eu me odiava por ter me exposto tão debilmente para todo o Acampamento e nesse minuto eu corria contra o tempo para tentar inventar uma desculpa convincente para explicar o meu chilique, porém, parecia impossível. Minha cabeça doía e nesse momento tudo oque eu podia pensar era em Nico. O garoto ainda estava desacordado na enfermaria do Acampamento e eu estava indo justamente para lá. Apesar de não ter colocado uma gota de comida em minha boca desde ontem eu não sentia fome. Era como se meu corpo rejeitasse qualquer tipo de cuidado só pelo simples fato de Nico estar mal e , realmente, era um sensação horrível. Suspirei pesadamente.

–Mas vejam quem está aqui!-Exclamou uma voz alta, arrancando-me a força de meus devaneios. Vire-me rápido quase morrendo de susto, vendo a cara feia de Jeff na minha frente. Trinquei o maxilar tentando controlar o impulso de dar uma joelhada no saco daquele infeliz.

–Oque quer, Jeff?-Rosnei cerrando meus punhos. O garoto riu.

–Oh meu Zeus, O Nico é meu! Não toquem nele!-Exclamou numa imitação patética de minha voz. Semicerrei os olhos enquanto o menino se dobrava de rir.-Pelos deuses, garota! Não se cansa de ser patética?!

–Me deixe em paz, Jeff...Não estou com paciência.-Grunhi passando pelo garoto sem nem e importar, porém, ele me puxou de volta, dessa vez prendendo meu braço com sua mão.

–Espere...Está com pressa para ver seu lindo namoradinho? Ops...Pause. Ele não é seu namoradinho! Ele se quer gosta de mulher!

–Cale a boca!-Ordenei. Jeff riu.-Eu nunca disse que Nico era meu namorado, não invente mentiras para tentar ser engraçado.

–Céus, uma declaração tão patética e você ainda nega? Disse com sua própria boca que o filho bichinha de Hades era só seu, não foi?

–Eu não disse isso e...Não ofenda o Nico! Oque eu quis dizer é que...Droga, você entendeu errado! Nico é meu único amigo no Acampamento...Foi isso que quis dizer.-Inventei tentando me soltar do Jeff. O filho de Hecate riu.

–Acha que me engana, filha de Poseidon? Acha que não sei que tem uma queda por Nico e tenta de todas as maneiras esconder isso?-Jeff sorriu cruelmente- Por favor...Eu sou amigo do Michael.-Senti a raiva começar a me moldar. Me pus nas pontas dos pés, rosnando a centímetros da cara de Jeff.

–Não se atreva...Ou eu quebro seu nariz novamente.-Ameacei. Jeff riu mas uma carranca raivosa apareceu em seu rosto.

–Garota, acho melhor você não se meter comigo ou...

–Jeff, amigão, calma...-Uma mão pálida apareceu nos ombros de Jeff e o garoto foi puxado para trás violentamente. Pisquei os olhos vendo Michael sorrindo abertamente para mim, enquanto Rachel encarava Jeff como se quisesse fulmina-lo.

–Você quer morrer? Hein?-Questionou Rachel.

–Ela estava...-Começou Jeff mas Michael o cortou.

–Bom dia, Natália querida...Dormiu bem?-Questionou o garoto. Dei um passo a frente colocando um dedo no rosto do filho de Ares sem exitar.

–Escute aqui...Estou me cansando de seus joguinhos.-Rosnei.-Me deixe em paz e deixe Nico também! Fale para Afrodite nunca mais tocar em um fio de cabelo dele está ouvindo? Nem um fio!-Rosnei.

–Que ousada...-Comentou Michael. Rachel cruzou os braços desafiativa abrindo a boca para me responder, porém, não deixei, saindo de perto daquele maldito trio antes de ouvir oque a garota tinha para me dizer. Adentrei a casa grande ignorando as reclamações de sr. D, atravessando direto a cortina de contas que dava para a enfermaria. Meu coração pareceu relaxar e uma magoa profunda invadiu meu peito. Ver Nico dormir tão serenamente poderia ser a cena perfeita, mas ao pensar que ele estava assim por causa de um acidente que eu provoquei doía em minha alma. Fui até a maca de Nico devagar, sentando-me em uma cadeira colocada ao seu lado. Coloquei a mão por baixo de sua franja, checando sua temperatura. Nico estava gelado e mais pálido que o costume. Quíron havia tirado sua jaqueta de couro, deixando-o apenas com a camiseta preta habitual. Soltei um forte suspiro colocando minha mão em cima da dele, encostando minha cabeça no encosto da cadeira. Pisquei os olhos algumas vezes, observando o ressonar de Nico, até que também caí no sono.

PDV NICO.

Minha cabeça estava uma total confusão e por um momento achei que aquela escuridão era real. Pensei, realmente, que eu havia morrido e que em breve eu estaria no Hades, junto com meu pai. Mas não...A ardência que se instalava em minha garganta e a forte dor que estava em minha cabeça avisava-me que eu estava vivo, bem vivo.Tentei abrir os olhos várias vezes, mas toda vez que eu tentava minha consciência se esvaia me deixando novamente na escuridão sem fim.

Tentei abrir meus olhos mais uma vez e dessa vez um filete de luz passou por eles, deixando-me totalmente cego por alguns segundos. Senti algo quente por cima de minha mão concentrando-me naquela sensação para tentar me estabilizar.

–Merda...-Falei em um sussurro quase inaudível. Minha vista clareou dando-me plena visão da enfermaria do Acampamento meio-sangue. Cálidos raios de sol entravam pela janela, mas não era o suficiente para iluminar o lugar por completo. Rondei meus olhos por tudo sentindo-me confuso, até meus olhos pararem na figura adormecida ao meu lado. Semicerrei os olhos, erguendo-me sobre os cotovelos percebendo que minha mão estava presa por algo. Abaixei os olhos vendo a mão de Natália sobre a minha.-Droga...-Murmurei, tentando tirar minha mão da dela com cuidado, porém, no menor movimento que fiz, Natália abriu os olhos. A garota se remexeu desconfortavelmente na cadeira onde estava sentada, piscando os olhos algumas vezes antes de pararem em mim. O rosto da filha de Poseidon se iluminou e um sorriso profundo surgiu em seus lábios.

–Nico!-Exclamou sufocada. -Céus...Você acordou!

–Ah, deuses...é oque parece.-Murmurei desnorteado. Natália apertou seus dedos nos meus fazendo-me comprimir os lábios. Um certo desconforto me atingiu, porém, não a impedi.

–Por Poseidon, achei que você iria morrer, quando te tirei do mar você estava tão..

–Espera.-A cortei.-Você me tirou da água?

–Sim.-Respondeu a garota vacilante.-Eu estava na praia quando você...caiu. Eu estava meio longe por isso demorei para te ajudar...Céus, me desculpe.

–Para....Oque está fazendo?-Questionei.-Está se desculpando por me salvar? Garota... Eu que devia estar te agradecendo!

–Se essa for sua preocupação não precisa. Agradeceu tudo oque fez por mim mantendo-se vivo.-Murmurou, passando a mão cansada pelo rosto. A encarei por alguns instantes vendo-a suspirar, abrindo um novo sorriso logo depois.-Então...Estou quase chegando em você, não é?

–Como?-Indaguei levantando uma sobrancelha. Natália riu baixo.

–Você já me salvou várias vezes desde que cheguei aqui...Se continuar se descuidando assim chegarei logo em você.

–Acredite, eu farei de tudo para que isso não aconteça.-Falei com convicção. Natália riu mais uma vez levantando-se da cadeira onde estava, soltando nossas mãos.-Onde vai?

–Chamar o Quíron. Acredite ou não você está pálido. E com pálido quero dizer branco pra cacete.

–Olhe quem fala...Parece um dos fantasmas do Submundo!-Rebati. Natália juntou as sobrancelhas.

–Isso foi uma piada?-Perguntou. Dei de ombros.-Certo...Eu não demoro.-A garota saiu da enfermaria, deixando-me sozinho. A sombra de um sorriso surgiu em meu rosto, fazendo-me questionar de onde tinha vindo aquilo. Levantei a mão que Natália estava segurando a pouco, olhando a marca vermelha que seus dedos haviam deixado neles.

–Essa garota...-Murmurei.-É mesmo muito estranha.


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Notas finais do capítulo

E então? Ta muito chato mesmo? Vocês dormiram? (Pq eu quse dormi escrevendo-o) Ganho os reviews mágicos de vocês? *3*