Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 13
Afogados.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEY GENTE! COMO ESTÃO?
Eu estou feliz, pois acabei de ganhar BOO *O* Porém, não deveria pois esse capítulo está um tanto que ~TÃ, TÃ,TÃ, Mistério~~
Bom gente, é isso. Desculpem qualquer erro de ortografia! E ahh, agradeço muitíssimo ao Alessandro Costa que me deu uma grande ajuda e escreveu a "cena" do Nico ( vocês vão ver HOHO) Os créditos são seus Alessandro, obrigada!
Boa leitura!



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PDV AUTORA.

–INCOMPETENTES!-Berrou Afrodite virando-se irada para Anteros.-Como podem ser vencidos tão facilmente por uma garota?!-Anteros massageou a nuca, escorregando mais na cadeira que estava se sentado. O deus da separação abriu a boca para responder a mãe, porém, foi cortado por uma névoa vermelha que invadiu o templo de Afrodite. Peitó saiu dela com uma carranca nervosa no rosto, espumando como um cachorro.

–Aquela...Aquela...Vadia mirim! Como pode me desafiar dessa maneira?! Eu vou...Eu vou...

–Calada!-Vociferou Afrodite.-Dois inúteis, é isso que você são! Não coloque a culpa na garota por uma coisa que deuses criados não fizeram direito!

–Não pode dizer isso de mim, lady Afrodite...Eu tentei, mas a sua maldição é forte demais e acaba dando forças a menina!-Protestou Peitó.

–Ah deuses, calem essas bocas!-Ordenou Anteros levantando-se irritado.- Estão tão preocupadas com essas discussões idiotas que não vêem nosso real problema aqui no momento: Traição.-Afrodite se virou pra ele irritadiça, semicerrando os olhos.

–Oque quer dizer com isso?!-Anteros da de ombros passando as mãos pelo ar onde uma pequena imagem se formou mostrando Natália. A garota parecia transtornada enquanto falava desesperadamente com alguém. Os olhos de Afrodite faiscaram de puro ódio ao verem Éros parado de frente para a Ruggiero, parecendo consola-la.

–Aquele é...-Peitó se cala quando a áurea de Afrodite se transforma, deixando todo seu amor de lado ficando algo indescritível no lugar. Um sentimento que deixaria até Hades com medo.

–Peitó...Volte ao Acampamento meio-sangue.-Ordenou a deusa soando fria como um iceberg.

–Como?!-Questionou a deusa da persuasão.

–Você me entendeu! Vá ao Acampamento e esqueça por um momento essa maldita garota...Seu alvo agora é outro...-Anteros arqueou uma sobrancelha, olhando a mãe curioso.-Quero que dê um fim em Nico Di Angelo.

PDV NATÁLIA.

A alguns minutos eu havia começado a falar e até agora não havia conseguido parar. Eu raspava o calcanhar na areia molhada da praia de LongSland enquanto batia os dedos na perna em um ato de nervosismo. Pelo jeito eu havia conseguido expulsar Peitó de minha cabeça, mas mesmo assim não conseguia livrar de dentro de mim a culpa que eu sentia por ter tratado Nico mal, e isso estava me matando.

–Eu deveria saber...-Murmurou Erós após eu ter terminado de falar. O deus não havia me cortado nenhuma vez, mas uma ruga de irritação se formou no meio das sobrancelhas assim que eu mencionei o nome de Anteros e de Peitó.- Minha mãe não devia jogar tão sujo...

–Eu não aguento mais isso...-Grunhi colando minha testa em meu joelho.-Isso não se faz!

–Eu sei, eu sei...Mas mesmo assim não a motivo para fazer oque você fez. Você enlouqueceu?-Levantei a cabeça para o deus vendo-o me encarar questionador.

–Pelo oque?-Perguntei confusa.

–Estava indo falar com você e te vi saltar de um penhasco! Ficou maluca? Suicídio não vai acabar com seus problemas!-Pisquei os olhos incrédula, olhando incrédula para Erós.

–Suicídio? Achou que eu estava tentando me matar?! Por favor...Eu sou filha de Poseidon! E saltei para o mar, eu não iria morrer!

–Já viu o tanto de pedras que tem naquele lugar?! Nenhum filho de Poseidon é imune a pedras! -Virei o rosto inconformada com o deus do amor. O vento bagunçou meu cabelo enquanto meus olhos fitavam ao longe o punho de Zeus. -Não fique brava...Só estou dizendo que não pode desistir!

–Não, eu posso. A vida é minha não é? Eu desisto.-Falei com convicção. Éros semi-cerrou os olhos olhando-me incrédulo.

–Oque?

–É isso mesmo que você ouviu!-Exclamei irritada.-Eu desisto! Não suporto mais esse inferno em minha vida, não aguento mais pagar por algo que não fiz!

–Se você desistir, você morre.

–Eu não me import...-Um arrepio gelado subiu por minha espinha não deixando eu terminar minha frase. Uma forte ventania fez-me virar a cabeça em direção ao Acampamento sentindo um grito entalar em minha garganta.

–Natália!-Nico estava em pé em cima do punho de Zeus, olhando para o mar desesperado.-Natália, onde você está?!

–Nico...?-Murmurei baixo. Uma névoa vermelha surgiu atrás do filho de Hades e de lá saiu Peitó. A deusa olhou em cheio em minha direção, a raiva evidente em seu olhar. Nico não parecia ter notado sua presença, pois continuou olhando para o mar.

–Natália oque...?-Antes que Éros pudesse terminar meu mundo pareceu desabar. Peitó sorriu cruelmente não exitando em empurrar Nico fortemente. O garoto se desequilibrou, caindo rapidamente em direção ao mar.

–NICO!-Berrei desesperada, não pensei duas vezes e sai correndo em direção a água . Pulei no mar ignorando oque Éros me falava, mergulhando rapidamente. A cada segundo que se passava um pouco de minha vida parecia ser retirado de mim, meu coração aparentava querer parar de bater mas isso não tirava minhas forças. Eu nadava, nadava como nunca havia feito na vida. Nadava tão rápido que mesmo sendo filha de Poseidon meus músculos doíam. Uma mancha vermelha espalhou-se diante e meus olhos e meu mundo , por um momento, escureceu.

(...)

Eu podia sentir cada célula do meu corpo se retorcer, não era uma dor física,mas eu desejei que fosse,desejei que algo pudesse me quebrar por fora,só pra eu não sentir aquela dor insuportável por dentro.Talvez eles tivessem alcançado seus objetivos...Me fazer sofrer, me fazer amá-lo para depois acabar com tudo de bom que havia em mim, mas o pior era ver que eles tinham usado Nico para me atingir e haviam conseguido.

–Céus...Oque houve com o filho de Hades? Ele está bem?!-Questionou um dos campistas que me cercavam. Eu estava ofegante, sentada em cima do corpo inerte de Nico na praia do Acampamento. Eu havia conseguido...Havia conseguido tirar Nico da água, mas não da maneira que eu desejava. Nico estava mais pálido que o normal, e havia um corte grande em sua testa. Um grunhido saiu de minha boca, enquanto mais campistas se acumulavam em minha volta, enchendo a praia dos fogos de gente.

–Acho que sim, ele está respirando!-Respondeu outra campista tentando ver Nico pela multidão que nos rodeava. Eu solucei alto, agarrando-me mais a camiseta ensopada de Nico. O sentimento de culpa que eu já sentia triplicou de tamanho eu meu peito, causando uma dor inimaginável. Por minha culpa Nico havia se machucado. Levantei a cabeça para as pessoas na minha frente dando de cara com Michael e Rachel. Os dois me encaravam de braços cruzados, como se falassem "Eu avisei que você ia se dar mal".

–Malditos..-Murmurei baixo.

–Natália, leve-o para enfermaria! Ou quer que Nico morra?!-Provocou Rakel. trinquei o maxilar enquanto grossas lagrimas rolavam pelo meu rosto.

–SAIAM DA FRENTE, ME DEIXE PASSAR!-Clarisse empurrou os campistas até estar do meu lado.-Natália? Oque aconteceu?!

–Nico...-Solucei.-...Caiu do punho de Zeus...

–Oque?! -Clarisse olhou assustada para o rosto pálido de Nico.-Deuses, não morra Di Angelo!-Exclamou

–Ele não vai morrer...Ele não pode morrer!-Sussurrei..

–E vocês? Seu bando de abutres, porque ainda não chamaram o Quíron? Ele precisa de ajuda!

–Não!-Cortei.-Não toquem nele! Não ousem encostar a mão nele!

–Mas Natália...-Começou Clarisse.

–Calem-se, vocês são todos são uns idiotas...Porque vocês não perceberam?! Porque vocês não o salvaram?!

–Natália...

–Ninguém foi ajuda-lo...Eu não consegui ajuda-lo!-Lamentei sentindo-me chegar no meu limite.-O NICO É MEU! NÃO TOQUEM NELE!

PDV NICO.

Eu não sabia oque estava havendo, apenas que eu estava caindo...Caindo direto e reto para a morte certa.Senti meu corpo sendo impulsionado para frente vendo o chão sumir sobre os meus pés caindo diretamente para o mar. Meu corpo chocou-se fortemente com a água e por um momento pensei estar se pele em meu corpo, na certa o impacto que a quada me causou quebrou alguns ossos meus mas no momento isso não importava. Procurei o chão mas não o vi. Na verdade, não via nada além de água. As fortes ondas jogavam-me de um lado pra outro como se brincassem de tênis com meu corpo e olha que divertido: Eu era a bola. A água entrava por meus ouvidos, boca e nariz. Era desesperador. Batia as mãos e as pernas, tentava nadar mas não conseguia.

Afundei pela primeira vez. Meus olhos e nariz ardiam. Com esforço, retornei a superfície, respirei fundo, busquei conseguir a maior quantidade de ar que conseguia. Afundei pela segunda vez. Segurei o ar em meu pulmão. Precisava aproveitar aquele ar da melhor forma possível. Estava desesperado. Larguei todo o ar que estava em meu peito. Não conseguia mais segura-lo. Com esforço, novamente, consegui subir a superfície e respirar mais um pouco.

Já estava cansado, não aguentaria muito mais. Talvez fosse a hora de me entregar.

–Natália...-Sussurrei sem nem pensar.A água entrava por minha boca, enchia minha barriga e meu pulmão. Tudo escurecia, tornava-se trevas. Senti meu corpo sendo arrastado para o fundo.

–NICO!-Minhas pálpebras tremeram enquanto senti algo envolvendo meu corpo mas já era tarde demais, a escuridão me tomou.


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Notas finais do capítulo

E então? Oque acharam? Ganham reviews? Algumas adagas no coração? 'Hueheuheuehueh