Almost an Angel escrita por Hana


Capítulo 4
O Paradoxo de Coincidências


Notas iniciais do capítulo

Aeeee voltei, desculpem, nao quero que pensem que abanonei a fic, ja tinha esse cap escrito faz tempo, mas nao estava indo bem entao ae, é um capitulo curto apenas desculpem.
Agora vou avisar: Comecem a dar atenção aos minimos detalhes que seram mais importantes mais tarde *-*



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A autora recomenda esta música para a leitura do capítulo

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As chamas que ardiam nas lareiras davam ao Salão um brilho quente e aconchegante, esquecendo a chuva que caia do lado de fora das janelas. A maioria já se tinha secado, permanecendo com as toalhas sobre si. Um professor, colocava um pequeno banco de madeira e um velho chapéu de cor marrom, já bastante gasto. Ele, o Chapéu Seletor, ganhou vida e olhou em volta do Salão. Novos alunos, alunos veteranos. Como se estivesse formando um sorriso e grande esplendor ele começou a retirar algumas palavras, depois eram alguns trechos e então se formou a sua nova canção, aquela que ele preparava durante o tempo que permanecia fora dos olhares dos alunos. Quando ele terminou muitos aplaudiram, outros, bem nem tanto. A partir de agora, a cerimónia de seleção dos primeiristas estava a começar.

Olhei para Summer que curiosamente estava tapando os ouvidos com as mãos.

– Porque você está tapando os ouvidos? - Eu disse, ela retirou as mãos e suspirou de alívio.

– Será que aquele chapéu tem sempre de cantar a porcaria de música? Podiam me colocar no lugar daquele papo-furado, canto bem melhor.

– E nem só... - Tyerri Fontaine olhava Summer de cima-a-baixo, como a analisasse. Sua irmã, Guilhermina lhe deu uma cotovelada no braço e ele se reprimiu, mas Summer notou antes de ele desviar o olhar.

– É. – Ela deu de ombros tamborilando seus dedos na mesa enquanto sorria.

– Lufa-Lufa! – Gritou Lorcan Scamander e depois cobriu a boca. Ellie seguiu o seu olhar em frente onde a cerimónia de seleção decorria e compreendeu.

– Não acho qu… - Ela foi interrompida quando nos segundos seguintes se ouviu o Chapéu Seletor gritando o nome da casa de uma menina loirinha correndo energicamente em direção à mesa da Lufa-Lufa. Ellie olhou com os olhos arregalados e surpresos. - Como você conseguiu deduzir? – Fixava o garoto e depois desviava o olhar o outro garoto loiro, gêmeo de Lorcan que usava uns óculos divertidos, de uma forma particularmente estranha e multicoloridos.

– Magia da Dedução?

– Ou talvez, seja só uma coincidência do destino. – Disse Lysander sonhando enquanto balançava a cabeça pelos cantos do Salão.

O destino pode ser muito… - Complexo. – Nesse mesmo momento Lysander que olhava para a cerimónia, tinha completado o meu pensamento. Olhei assustada, mas ele nem olhara para mim uma única vez. Foi só uma coincidência... Não?

– Durante uma das aulas de Adivinhação, eu e o Lys decidimos experimentar a nossa nova teoria de adivinhar a seleção dos novatos.

– Qual a probabilidade de acertar?

– A quantidade de zonzóbulos que cada primeirista tiver na cabeça. – Disseram os gêmeos em uníssono.

– Zonzoque? – Summer perguntou esperando pela resposta. Os irmãos explicaram que era um tipo de bichinhos invisíveis e quase impossíveis de ver, apenas com uns óculos especiais (os óculos multicoloridos do Lysander) e que costumam flutuar sobre os ouvidos das pessoas por vezes confundindo-as.

– Eles não estavam extintos?

– Eles ainda existem. Apenas não os conseguimos ver...

– Um novo corvino! - Um menino baixinho aparentemente tinha acabado de ser selecionado para a Corvinal e se juntando à mesa ainda vazia e cheia de toalhas.

– Bem-vindo. - Olhei para o grupo dos restantes primeiristas que ainda não foram selecionados e procurei pelo menino do trem. Será que ele já foi também selecionado?

– Bem-vindo garoto! - Também não o conseguia achar em nenhuma das outras mesas.

– Está procurando alguém, Anne? – Summer apoiada sobre o braço na mesa, mostrando algum tédio.

– Um menino…

– Um garoto? O Hugo? – Ela arregalou os olhos fixados em mim.

– Hugo?

– Meu primo. Ruivo, grifino, irmão da Rose. – Abanei a cabeça negativamente, envergonhada.

– N-não, nada disso. Não, não... É um primeirista. Conheci ele no trem. Não sei o seu nome. O Dave e a Alícia o salvaram. Por isso queria saber em que casa ele vai ser selecionado e ver se ele está bem. – Summer bufou e revirou os olhos.

– Devia ter imaginado que era algo assim. Me admirava se a Anne Crawford achasse que já tivesse achado o seu principezinho. Até a Rose anda ai numa encrenca. – Tentei decifrar a expressão da Summer, mas não me ajudava a perceber o que ela disse.

– Me desculpe, mas eu não entendi nada. Porque o Hugo? – O meu pescoço inclinou-se sobre o ombro direito. A Summer fechou os olhos e a boca, e tentou conter um riso.

– Nada não Anne. Não se preocupe, era brincadeira. Então, qual deles é o garoto?

Voltei minha atenção novamente para o centro do Salão. Um menino de estatura normal para a sua idade, os cabelos negros como o breu que emolduravam o seu rosto, caminhava vagarosamente em direção ao banquinho, tremendo dos pés à cabeça. - Ele!

– Nome estranho. – Sussurrou Summer.

– Nome de quem?

– O garoto com o Chapéu. – Ela mordeu o lábio e fez uns barulhos com a boca. – Eriol. Eriol Medraut-Alguma-Coisa. Parece nome de japonês. Ou chinês. Ou coreano. Ou seja lá a merda que for, veio tudo do mesmo lugar, Ásia.

– SONSERINA! – O Chapéu gritou e o menino quase caiu do banco. Os seus olhos, por um milésimo de segundo juro que olharam diretamente para mim. Os olhos azuis, como a água refletindo a cor do céu, os deles refletiam medo e culpa. Ele me olhava como se culpasse alguma coisa por cair na Sonserina e me pedia para o ajudar. Depois olhou para a mesa sonserina e avançou, sentando-se ao lado de outros alunos que eu não conhecia.

– Nossa, ele está tremendo mais que a vovó Dundar. Ele está com medo de quê? Os sonserinos o devorarem?

“ – Você com certeza cairá na Grifinória. – Falou Alícia.
– Não acho. – O garoto olhou em volta preocupado.
– Você foi corajoso. Qualquer garoto ai tinha saído a correr chorando sem dar luta.
– É, talvez. – Ele disse indiferente. ”

– Ou de se tornar mau… - Disse ainda fixa à mesa da Sonserina. Vi a minha irmã e um menino juntos a conversarem e mais ao fundo o Jeremy com os seus amigos. A Sonserina é famosa pela grande lista de bruxos maus que formou, mas acho que isso seja razão para ter medo. Ninguém se torna malvado só por cair na Sonserina.

Será que ele já sabia?

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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler o/ até à proxima
comentários? c:



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