Troblemaker. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 1
Prologo.


Notas iniciais do capítulo

Heeey, JaceCóticaaaaaas!!Resolvi postar essa fic logo, porque não tava me aguentando de ansiedade.A capa fui eu quem fiz, no Paint mesmo (Eu sei, que droga, né?)Mas é pq tava demorando muito, então eu improvisei.Comentem se vocês acham ou não que a fic deve continuar.BeijiinhuhsPsicoticamente, A.



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– Clary, seu pai já está chegando! - Gritou minha mãe, do andar de baixo.
– Já estou descendo! - Respondi, dando uma ultima conferida no espelho.
Minha mãe me pediu para usar um vestido hoje, mas eu não consegui. Vestidos me irritavam mais que tudo. Não há sentido em usar algo que não te deixa confortável e, para mim, vestidos, saias e saltos incluem essa lista.
Eu havia vestido Jeans, uma blusa rosa - clara All Stars Chuck Taylor's pretos e o casaco vermelho que eu havia pegado "emprestado" de Simon.Dobrei as mangas até o cotovelo e coloquei minhas pulseiras favoritas. Peguei minha mochila do Supernatural que eu havia comprado na ultima vez em que estive no Brooklyn, junto de Simon e da irmã dele- Becky.
Dei uma ultima ajustada nos óculos, mesmo não precisando deles, e desci.
Eu sei que você deve estar se perguntando o motivo de eu usar óculos mesmo sem precisar deles. A razão é simples: Desde os sete anos, Simon tem que usar óculos. E, ele sempre se sentiu diferente por ter que usá-los quando quase ninguém mais que ele conhece usa, então eu comprei óculos sem grau e passei a usá-lo.
Assim que cheguei na cozinha, avistei minha mãe e Luke na sala. Minha mãe estava com os olhos inchados pelo choro e Luke fitava o chão com pesar.
Ela sabia que isso aconteceria. Era a regra. Eu passava dois anos com minha mãe nos EUA e dois anos com Valentim onde quer que ele esteja morando.
Eu sei, eu sei. Ter pais separados é um saco, ainda mais quando você tem um melhor amigo residente dos Estados Unidos como Simon.
Valentim era Espanhol e se separou da minha mãe quando eu tinha seis anos. Por ordem judicial, minha guarda seria dividida. E, desde então,eu revezo os anos de casa em casa.
Só que Valentim se mudava todo ano, junto da minha Madrasta Lilith emeu meio-irmão mais velho Sebastian.
Sebastian era muito legal e divertido comigo. Era maduro, sempre representando o papel de "Irmão-mais-velho" que lhe era incumbido e sempre fazendo de tudo para me proteger. Era um irmão bem ciumento.
Valentim não era um mau pai. Sempre fora meio ausente, mas nunca foi um mau pai. Não era extremamente carinhoso (Como minha mãe), mas tinha seus dias de Glória.
Já Lilith... Bem, não tenho nada de bom para dizer dela. Quando faloque ela é minha Madrasta, é porque ela é Má mesmo. É uma mulher muito bela, com curvas exuberantes e longas madeixas negras que emolduram o rosto e descem lisas até a cintura. Também era muito inteligente e possuía olhos até no tridente.
Eu não tinha a vida perfeita morando com minha mãe. Era uma vida mais simples, já que ela era uma artista refugiada no mundo da pintura. Por mais que Valentim possa me dar o conforto de uma vida de luxo, já que ele era dono de um dos melhores estúdios cinematográficos do mundo, eu preferia muito mais a vida simples junto de minha mãe, Luke e Simon.
Assim que caminhei até minha mãe e dei-lhe beijos em sua bochecha, um sorriso brotou em seus lábios.
– Eu vou viajar com vocês, Clary. Pelo menos irei pegar o mesmo voo.
– E onde Valentim está morando agora?
– Na Inglaterra. Tenho assuntos para resolver em Londres e não posso
adiá-los. Vou unir o útil ao indispensável.
– Que assuntos? - Perguntei, sem interesse verdadeiro.
– Bom, por enquanto ainda é segredo. Mas, se tudo der certo, logo eu vou te falar. - Respondeu, misteriosa.
Dei de ombros. Era o máximo que eu podia fazer. Minha mãe podia ser misteriosa quando queria.
– Se é assim, tudo bem. - Sorri. - Luke vai também?
Ele sorriu para mim.
– Não, não. - Disse. - Eu tenho que cuidar da livraria e das aulas de Krav Maga. Aliás, você andou praticando muito para o torneio. É uma pena que não possa competir esse ano. Minha melhor aluna vai sambar fora.
Empurrei seu braço com meu ombro em sinal de provocação.
– Não pense que se livrou de mim, Luke. Espere só pelas férias, eu vou te vencer em absolutamente todas as lutas. Você verá!
– Estarei esperando, gatinha. - respondeu, assanhando meus cabelos presos pela trança. - Você está linda. Eu vou sentir tanta saudade, minha menina.
Sorri com seu jeito carinhoso e reconfortante. Ele sempre seria um pai para mim. Luke suspirou e tirou meus óculos.
– Você fica melhor sem eles, quatro-olhos. - Falou.
Mostrei a língua para ele e peguei meus óculos novamente, os colocando.
– Luke tem razão, Clary. - Declarou minha mãe, me entregando um copo com café quente direto da Starbucks. - Você deveria começar a se vestir de menina, só pra variar.
Revirei os olhos. Sabia que o discurso iria começar.
– Você também deveria arrumar um namorado, isso te faria bem. – Completou.
– Mais alguma sugestão, mãe? -Perguntei, com uma pontada de sarcasmo.
Queria não ter perguntado.
– Na verdade, eu tenho sim. - Respondeu, ignorando minha ironia. - As filhas das minhas amigas já dormem na casa do namorado e você continua aí, virgem aos plenos dezesseis anos!
Mãe!– Berrei, sentindo minhas bochechas queimarem.
– Que foi? Eu estou falando alguma mentira? Na sua idade, eu já
namorava Valentim. Só acho que você deveria seguir esse exemplo ou pelo menos arranjar uma tampa para a sua panela, minha filha. Não seja uma frigideira!

Eu não estava discutindo isso com ela. Eu não estava discutindo isso com ela.
– Não seja ridícula, mãe! Eu só tenho 16. Parece que a senhora quer que eu saia por aí, dormindo na cama de qualquer um. - Me exasperei. Sim, eu estava discutindo isso com ela. -Eu tenho livre arbítrio para decidir qual roupa quero usar e qual garoto eu quero que...
– Tudo bem, tudo bem. - Luke interviu, vermelho de constrangimento. -Você também não precisa contar os detalhes sobre o que você quer ou não, Clary. Jocelyn deixe-a em paz. Você tem que dar graças à Deus por sua filha não ser uma qualquer que abre as pernas para qualquer playboyzinho da cidade.
Bati palmas.
– Até que enfim alguém me entende. - Juntei as mãos em sinal de súplica e joguei a cabeça para trás, dando falsas graças. - Obrigado,Senhor!
Minha mãe ficou quieta, porém infeliz. Para evitar complicações, à ignorei e beberiquei meu café. Preto, como a minha alma.
Valentim chegou em questão de minutos e, depois de nos despedirmos de Luke e colocarmos as malas no porta-malas, minha mãe e eu estávamos dentro do carro luxuoso do meu pai.
Eu o abracei por entre os bancos e ele sorriu.
– Bom dia, Pai. - Falei.
– Bom dia, Clarissa. Seu cabelo cresceu, não estava tão grande nas férias.- Observou. - Bom dia, Jocelyn.
Ela assentiu.
– Como vai, Valentim?
– Muito bem, e você?
– Ótima. - Disse ela, com um sorriso tenso.
Valentim permaneceu em silêncio e deu partida no carro, avançando em seguida. Quieto e impassível como sempre.

Nosso voo foi tranquilo, me sentei entre minha mãe e Valentim. Ele trocou as passagens de Primeira Classe para que eu pudesse acompanhar minha mãe no avião - Já que ela se recusava a aceitar uma de primeira classe que ele queria lhe dar.
Não era segredo para ninguém o fato de Valentim ainda amar minha mãe.Foi ela quem pediu o divorcio, já que ele era muito ausente. Era por isso que Lilith odiava minha mãe. Até ela sabia que Valentim ainda à amava e que ficou muito abalado quando minha mãe resolveu se casar com Luke - Seu ex-Melhor amigo.
Meu pai e minha mãe ficaram quietos a viagem inteira, o que para mim foi uma Benção, já que minha virgindade foi tirada de questão. Minha mãe era muito extrovertida e... um tanto quanto saidinha. O fato de eu não estar me esfregando em um garoto qualquer tirava ela do serio e,sempre que podia, tentava me arrastar para algum dos filhos das suas
amigas. As vezes, até para algumas filhas...
A viagem foi tranquila e eu até gostei, pela primeira vez na vida, de estar viajando de avião. Mas, depois do desembarque, quando Valentim alugou um carrinho para ir buscar as malas, a dor de cabeça começou.
Minha mala foi extraviada. Por que, dentre tantas pessoas no mundo,essas coisas tinham que acontecer justamente comigo?
– Fique calma, Clarissa. Eu te darei o dinheiro e amanhã você vai com sua mãe no Shopping. Não há problema algum, a Companhia vai pagar uma indenização pelos danos causados. Havia algo de valor avantajado na mala?
– Não, Pai. Só havia roupas mesmo. O meu essencial está na mochila. -Respondi, calma.
– Ainda bem. - Ele suspirou. - Jocelyn, se não for muito incômodo, eu quero pedir para que você fique na minha casa por esta noite. Amanhã você poderia ir com Clary na Oxford Street e fazer compras.
– Hmm, - Minha mãe hesitou. - Eu não sei, Valentim. Lilith...
– Lilith não fará nada, prometo. - Pude ver certa ansiedade em sua voz.
– Bom...
– Por favor, mãe. - Implorei, com meu olhar de gato de botas.
– Certo. - Suspirou. - Eu ficarei sim, Valentim.
– Ótimo. - Ele falou, com um sorriso contido. Sim, Sim. Ele ainda à amava. - Então vamos para casa, Sebastian deve estar roendo as unhas para te ver, Clarissa.

TO BE CONTINUED ??


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Notas finais do capítulo

E então?Continua ou não?BeijinhuhsPsicoticamente, A.