Take me Back escrita por Sky Hope


Capítulo 18
Capítulo 15 - She is his life...


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Voltei para animar a segunda de vcs! haha
Dedico esse capítulo para todas as pessoas lindaaaaaaaaaaaaaaas que comentaram o capítulo passado. Amo vcs s2
Tenho uma questão para levantar ai, então não deixem de ler a nota final.
Bom, é isso. Espero que gostem do capítulo!
Boa leitura



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O.V Klaus

Damon tinha um sorriso frio. Não parecia surpreso e muito menos assustado com minha súbita aparição. Seu rosto exibia calma e a postura estava confiante.

Senti algo vacilar dentro de mim. O garoto mudara muito desde a última vez que o vi, mas era ele. Tive essa certeza assim que entrei por aquela porta e o analisei mais atentamente. Na outra noite em que nos encontramos talvez eu tivesse notado algo, mas não queria admitir o que era.

E mesmo agora que tinha certeza, não estava facilitando as coisas como achei que faria. Afinal, como encarar o garoto que você praticamente viu crescer, como um inimigo?

Cerrei os punhos, obrigando minhas mãos a pararem de tremer. Eu tinha que esquecer o passado. Damon não era mais aquele garotinho de bochechas redondas e olhos curiosos.

Ele era perigoso. Carregava no olhar o brilho assassino que eu já conhecia muito bem.

– Você precisa ir embora. Não sabe metade do que acha que sabe, garoto.

Damon estalou a língua e sacudiu o dedo em sinal de negação.

– Está parcialmente certo. Eu não sei de muita coisa, e é exatamente por isso que estou aqui. – deu mais um passo, diminuindo a distância entre nós – E eu juro que não vou embora sem respostas.

Encarei-o, fingindo indiferença. Não queria mostrar o turbilhão de emoções que me invadiu ao vê-lo daquele jeito. Tão ameaçador, tão frio, tão... parecido com o pai.

– Que tipo de respostas?

– Primeiro... Algo que está me incomodando desde que meu pai me deu essa missão. Entendo o motivo pelo qual manteve Elena na surdina por todos esse tempo, mas por que não levou-a para uma das bases da agência dos pais dela em vez de escondê-la nesse acampamentozinho?

Senti um pouco do peso que carregava nas costas diminuir. Então eu estava certo, ele não sabia nem da metade do que estava acontecendo ali.

– O que você está realmente fazendo aqui, Salvatore?

– Responda a minha pergunta.

– Não. Responda você.

Damon cerrou os punhos e desviou os olhos, dando-se por vencido.

– Estou aqui para garantir a segurança da Elena. O que quer que você tenha feito para mantê-la escondida por todos esses anos falhou e se nós pudemos localizá-la, é só uma questão de tempo até que eles a encontrem.

– Eles quem?

Ele me encarou como se eu estivesse babando.

– O grupo terrorista que vem assombrando meu pai há mais de três anos! Querem a Elena para usá-la contra a SFUS.

Meu alívio foi tão grande que tive que fazer um esforço estratosférico para não começar a gargalhar ali mesmo. Dizer que Damon não sabia de metade do que estava acontecendo era um eufemismo enorme. Ele não sabia de nada.

– Fique despreocupado, Sr. Salvatore. Cuidei da Elena sozinho por todo esse tempo. Não preciso da ajuda da SSS.

A raiva fez com que os olhos azuis do garoto se tornassem quase púrpura.

– Ela tem quase a idade certa para assumir o comando de uma agência inteira e não sabe de nada do que está acontecendo. Não sabe nem o verdadeiro motivo da morte dos pais! Como espera que eu confie que você vai guiá-la da melhor maneira?

Aquilo me surpreendeu profundamente. Era preocupação aquilo na voz de Damon?

– Você está apenas seguindo ordens, garoto. Informe aos seus superiores que eu estou no controle da situação e cumpra sua missão. Não tem mais nada para fazer aqui.

– Que se dane meus superiores e essa missão. Eu só saio daqui quando estiver convencido de que Elena estará segura de verdade!

– Já pensou na possibilidade de que ela pode se apaixonar? E que se isso acontecer, você não poderá fazer parte da vida dela? Vocês são de agências diferentes e mesmo que haja paz entre nós, uma aliança dessas poderia causar muito desconforto de ambas as partes! Seu pai nunca permitiria isso e muito menos eu vou permitir!

Damon acabou com a distância entre nós e sussurrou num tom ameaçador, encarando-me com um olhar duro.

– Eu nunca faria nada para machucar sua sobrinha. E eu sei muito bem que não posso me apaixonar por ela, mas...

Aquela conversa havia trazido minhas preocupações de volta. O garoto se importava mesmo com Elena, e nada de bom poderia vir daquela amizade.

– Desculpe Damon, mas se o que você quer é não machucá-la, então sabe muito bem que está no caminho errado. Elena está em segurança e a única coisa que pode feri-la nesse momento é você.

Ele bufou nervoso e se afastou com passadas largas e pesadas. Parecia indeciso sobre o que fazer, o que aumentou minhas esperanças. Ele poderia desistir daquela missão, só precisava de um empurrãozinho final.

– Eu poderia não estar presente na época, Damon, mas tenho meus contatos. Fiquei sabendo do que aconteceu com Katherine. Acredito que tenha sido horrível para você lidar com tal culpa.

O garoto recuou como se eu tivesse lhe dado um tapa. Ótimo, eu havia atingido seu ponto fraco.

– C-como sabe d-disso?

Fingi um olhar de pena e me aproximei para colocar a mão em seu ombro.

– Você sabe se não fosse pelo amor que sentia por você, ela estaria viva e bem agora, não sabe?

Ele se afastou, claramente ferido, e balançou a cabeça com força.

– Você não sabe o que está dizendo! Cale a boca!

– Acha mesmo que eu deixaria minha sobrinha nas suas mãos? É claro que não! Ela acabaria morrendo para salvar a sua vida. Não foi isso que aconteceu da última vez?

– Mandei calar a boca! – Damon partiu para cima de mim, desferindo um soco em minha bochecha. Caí do chão desnorteado e arfei quando o garoto acertou outro soco, dessa vez em minhas costelas.

Juntei forças e desviei do terceiro soco, dando uma joelhada na coxa de Damon, jogando-o para o lado. Montei em cima dele e apertei sua garganta com as duas mãos.

– Nada mal garoto, mas estou nesse ramo a muito mais tempo que você! – sibilei, furioso.

Damon lutava contra meu aperto, mas estava ficando mais fraco a cada segundo. Não demoraria muito até que perdesse a consciência.

Motivado por esse pensamente apertei com mais força sua garganta.

Foi quando escutei um grito. Antes que pudesse virar para olhar, algo me atingiu com força, fazendo-me sair de cima de Damon e rolar para o lado repetidas vezes.

.........................................................................

O.V Damon

Ainda tomado pela raiva, passei as mãos pela garganta machucada e rolei para o lado, procurando Klaus e o que quer que o tenha feito cair. Arfei em surpresa quando vi Elena deitada ao meu lado, ofegante e toda arranhada.

Estava prestes a perguntar o que raios ela estava fazendo ali quando Klaus se levantou, parecendo irado, e avançou na minha direção com um olhar assassino.

Levantei-me depressa para me defender, mas Elena foi mais rápida. Com um salto, ela se colocou entre Klaus e eu.

– Toque nele e eu juro que nunca mais olho para sua cara outra vez.

Klaus estacou no lugar e olhou para Elena como se estivesse percebido sua presença apenas naquele instante.

– Como conseguiu entrar aqui? Jeremy estava na porta.

Elena bufou indignada e deu um empurrão no tio. Foi só então que percebi que os nós dos seus dedos estavam esfolados e sangrando, como se ela tivesse dado muitos socos em alguém.

– Qual é a droga do seu problema? Colocou Jeremy vigiando a porta para poder bater em um dos seus alunos? – sua voz estava histérica e embargada – Quem é você e o que fez com meu tio?

Outro empurrão. Klaus tentou segurar as mãos de Elena para que ela parasse, mas ganhou bons arranhões no antebraço.

– Eu não queria bater nele. Só queria dar um aviso. – fez uma pausa, olhando para mim – E espero que ele pense a respeito.

Dito isso, saiu da sala pisando duro.

Elena se virou para me encarar. Seu cabelo estava todo desgrenhado, havia marcas vermelhas em seus ombros descobertos e uma lágrima solitária escorria pela bochecha. Sem conseguir me conter, estendi a mão para limpá-la.

– Por que ele te quer longe, Damon?

Suspirei, recuando a mão que pousava em seu rosto. A ideia de mentir para ela não me soava nada agradável, mas eu não tinha escolha.

– Eu não sei – forcei uma risada – Você parece ter um tio bastante ciumento.

Elena fechou os olhos, como se esperasse manter a calma. Depois que os abriu, estavam tomados de raiva e espanto.

– Meu Deus! Olha só para seu pescoço! – passou as mãos pela região delicadamente – Poderia ter matado você, Damon. Não é uma piada. Meu tio não é assim, tem algo muito errado com ele.

– Hey! Olha pra mim! Está tudo bem. Vê? – peguei suas mãos machucadas e coloquei-as no rosto – Eu provoquei seu tio. Ele reagiu num impulso, estava nervoso. Apenas isso. Agora me diga uma coisa... Como foi que você conseguir passar por aquele armário do Jeremy?

Ela riu um pouco antes de responder.

– Tive ajuda. Ouvi um barulho estranho, de socos ou algo assim e subi correndo junto com a Caroline. Encontramos Jeremy na porta e tentamos passar por ele, mas não deu. E, então, vi que era você e meu tio lá dentro e perdi a cabeça. Comecei a bater em Jeremy e a Car pulou em cima dele, deixando o caminho livre para eu passar.

Tentei ficar sério, mas foi em vão. Soltei uma gargalhada.

– Vocês são as garotas mais malucas que já conheci na vida!

– Eu que o diga!

Olhamos para a porta e Jeremy apareceu por ela. Ao ver o estado em que o rapaz se encontrava, quase consegui sentir pena dele. Seus braços, pescoço e rosto estavam completamente cobertos de arranhões e hematomas.

– Agora eu entendi por que suas mãos estão machucadas Elena... – eu disse, segurando o riso – Você deu uma surra no coitado.

Elena me fuzilou com o olhar.

– Preciso ir... tirar essa história a limpo. Falamos depois – passou a mão no meu braço devagar e depois marchou até a porta, esbarrando em Jeremy com força ao passar por ele.

Assim que Elena saiu, Jeremy encostou-se à parede e olhou para mim.

– Está cometendo um erro Salvatore. Eu sei que seu pai quer a Elena longe de problemas, mas ele não está pensando nela de verdade. Acredite em mim, tudo que o Klaus quer é ver essa garota em segurança. Ela é a vida dele.

Assenti devagar e decidi sair dali também.

Precisava pensar no que fazer em seguida.


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Notas finais do capítulo

Eae gente? Gostaram?
Então, eu queria dizer pra vcs que eu estou com bastante ideia para essa fic, mas que se eu for colocar tooooooooodas, ela vai ter uns 50 capítulos! Queria perguntar se posso por todas as minhas ideias aqui ou se vcs querem uma fic mais curta.
Comentem ai o que vcs acham!
Então... É isso galerinha!
Até mais
Xoxo
Sky Hope