Stay escrita por Anjos Marcados


Capítulo 32
Medo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Era noite,eu corria por todo quarteirão gritando mas ninguém me ouvia.Parecia que eu estava fugindo de alguém,mas quando olhava pra trás não via ninguém.Ou ouvia umas vozes de longe corria em direção aquelas vozes pra tentar pedir ajuda.Eu via um clarão lá longe e quanto mais eu corria mais o clarão se afastava e as vozes iam diminuindo de tom. Parecia que eu estava indo pra direção errada,porém eu não podia voltar,porque o que quer que fosse que estivesse me seguindo,ele estava atrás de mim e parecia estar bem perto,mesmo que eu não conseguisse vê-lo,era como se eu conseguisse senti-lo se aproximando.

Eu corri tentando seguir as vozes,mas elas haviam sumido e eu tinha perdido o clarão de vista..Então eu continuei correndo até dar de cara com uma floresta,uma floresta que me parecia familiar,mas eu não lembrava se já havia tido ali.Comecei a entrar floresta adentro e cada passo que eu dava eu derramava uma lágrimas,Não sei ao certo o que me fazia chorar,mas algo ali me traziam lembranças ruins.Então comecei a ouvir uns passos fortes pisando nas folhas caídas pelo caminho da floresta,e eles iam se aproximando..Uma voz ia me perseguindo ‘’Vem cá lindinha.’’..e eu conseguia reconhecer aquela voz,eu não sabia exatamente da onde,mas eu já havia ouvido aquela voz e ela não era nada agradável.

De repente senti alguém segurar meu braço com força e me puxar pra baixo fazendo-me cair sentada no chão.Eu tentei levantei mas não conseguia,tentei engatinhar mas uma mão me puxava pelos pés.Era uma mão forte e grossa que me puxava com força pela perna,aquela mão estava sobre minha calça,até que encostou em minha pele e eu estremeci.Eu a reconhecia,eu sabia a quem pertencia aquela mão,eu sabia que já tinha ouvido aquela voz e eu não estava enganada.

Comecei a ficar ofegante e tentei não olhar,mas ele pegou em meu rosto e me fez virar pra ele fazendo força em meus olhos para que eu os abrisse.E quando eu abri,tive a certeza.Era ele,ele estava de volta,ele havia me perseguindo novamente e seria bem provável que dessa vez não haveria ninguém pra me livrar daqueles toques,daquelas carícias nojentas,daquelas mãos ásperas.

Ele me pegou e me levou pra um casebre velho,feito de palha e madeira.Me pos sentada numa cadeira num cômodo escuro e ligou um bico de luz,que iluminava apenas meu rosto.Eu soluçava ofegante e tremia enquanto ele me tocava,eu me sentia suja e tinha nojo daquelas mãos que me tocam todo o rosto. Senti alguma coisa escorrer do meu rosto e percebi que havia machucado a testa em algum lugar,provavelmente no chão quando eu cai.Mas essa era a minha menor preocupação agora.Tentei gritar,mas a voz não sai,eu estava instável e não conseguia pensar em outra coisa a não ser na minha morta,que provavelmente seria lenta e dolorosa.

Eu chorava e ele ia me tocando lentamente com aquelas mãos ásperas e sujas de terra.Ele ia passava a mão na minha boca,nos meus ombros,no meu pescoço e por todo o meu rosto,e eu ali parada sem reação comecei a pensar..’’Agora vou morrer sem ao menos dizer que o amo.Eu perdi minha única chance por conta de uma palhaçada,eu devia ter tido ao Tyler que eu o amo,mas agora é tarde demais pra isso.Eu vou morrer e nem vou lhe dar o direito de saber que eu o amava assim como ele um dia me amou.’’.-Pensava em meio a lágrimas e soluços.


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