O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 15
Confissão: Não é assim que se dá um fora em alguém!


Notas iniciais do capítulo

Bom, último capítulo do combo, explicarei porque postei logo três capítulos...
Enfim, logo na segunda semana de outubro (8 e 9) tem um simulado do ENEM na minha escolinha linda, e em novembro tem a bendita prova, e ainda depois tem outra prova externa, então vou estudar que nem uma condenada pra isso.E por isso posso ficar sem tempo pra postar, me perdoem, já postei três pra vocês não ficarem com saudades xd

Aproveitem bem, pq esse é o último capítulo do combo...



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O que eu faço? Ele está abrindo a porta! Simplesmente tenho a ideia mais inteligentemente idiota de todas e me escondo debaixo da cama – o cheiro é horrível, e está cheio de coisas aqui, vou morrer intoxicada!

Dennis, pobre Dennis, ele abriu a porta gritou “Anna” duas vezes, e saiu... Saio rapidamente de baixo daquela cama e respiro. Mas, claro, estamos falando de mim, e seria um erro grave no script eu sair ilesa de uma situação como essa.

Ótimo, não vou me fazer de coitadinha, assim que eu saio de baixo daquela catinga miserável minha perna fica presa numa coisa que eu acho que é, mas não quero que seja... Por favor! Então eu dou de cara no chão, dando o máximo de mim para não bater o braço direito de novo... Só podia acontecer comigo mesmo... Meu pé ficou preso numa cueca usada...

– O que está fazendo aqui? – Dennis? Ah, ele pode me tirar daqui e... Não, não! Dennis não!

– Estou cheirando o chão do seu quarto, e ele fede – falo, ainda com a cara no chão.

– Não era pra ter entrado, não pode ficar quieta um minuto? – ele me puxa e me empurra pra fora do quarto.

– Tá, primeiro, não é minha culpa se estou presa aqui com você, seu admirador de poça da sarjeta, segundo, não tenho nada pra fazer então estou explorando sua casa, terceiro, você devia limpar o seu quarto...

– Eu ajudei a limpar o seu, não reclame! – ele cruz os braços.

– Bom, mas como sou uma visita...

– Você não é visita, é de casa, já falei que somos amigos? – ele levanta a sobrancelha...

– Eu quero ir pra casa!

– Não pode, sua irmã...

– Quero ir pra minha casa real, não esse apartamento mixuruca!

Levanto e vou embora, ele não diz nada e só vai balançando a cabeça.

– Você tem certeza? Ai vai trazer um atestado quando chegar, não precisa ir pra aula amanhã.

Não ir pra aula amanhã? Me viro e digo rapidamente.

– Posso ficar aqui? – ele ri.

Quarta-feira/19 De Fevereiro

Não é pra menos que Ai-chan – ela me disse para chamá-la assim – me deu aquele atestado, eu não consigo escrever direito com o meu braço direito doendo, mas não entendi por que ela deu um para Dennis também... Eu, hein.

– Bom, Beatrice já deve ter voltado, vou para casa – digo, depois de trocar o pijama incrivelmente grande que Ai-chan me emprestou pela camisa e saia empoeiradas da escola, com terra e tudo.

– Tá, até depois – ele fala quando saio.

Beatrice está em casa, pergunta se eu quero comer alguma coisa, comemos alguns biscoitos e depois jogamos no X-Box dela até cansarmos, depois vimos umas séries americanas sem graça nenhuma.

– Mamãe me pediu pra levar você em casa, ela quer comprar canetas e vai levar você junto, melhor se produzir – Beatrice, Beatrice, não brinque comigo...

Visto uma roupinha qualquer e vou para casa – casa de verdade – com Beatrice... Ela tem uma moto.

– Mei! Filha, que saudade! – ela me abraça – Vamos lá, já estou sentindo o cheirinho das canetas!

Ela me dá um tapinha no bumbum! Credo, que tipo de mãe faz isso com a filha nessa idade?

Logo depois de comprar quinze canetas (hidrocores, com glitter, esferográficas, coloridas, com cheiro de frutas...) nós vamos ao super mercado e eis que minha mãe me manda pegar uns absorventes para Beatrice.

Pego qualquer um quando escuto um grito.

– Anny!

Obviamente, Kate estava lá, e me abraçou quando chegou perto, e eu ainda segurando o tal pacotinho de absorventes.

– Kate? Ah, Mei, não sabia que estava aqui... – ele está vindo em minha direção...

O pacote de absorventes! Jogo isso pra cima e ele vai pra um outro lugar de trás da fila de prateleiras.

– Por que não foi à escola hoje, está doente? – Ele está preocupado? Mas... Eu... Nossa que felicidade! Ah! Responde!

– Ah, foi... Eu caí ontem e – mostro o curativo no braço.

– Ah sim, como Dennis faltou também pensei que tinham algo... – ele fala.

– Não! Não tenho nada com ele! – falo, rápido demais.

– Bem, eu e Kate vamos indo, você deve estar ocupada...

– Não! – quase grito – Eu não estou! – Tá sim! Está ocupada em parecer uma mendiga na frente do seu futuro marido... Se ninguém te quer se vestindo adequadamente, imagine se vão te querer assim!

Maldita consciência.

– Então, pode ir com a gente ali na pracinha? – Kate pergunta, piscando os olhinhos pra mim.

– Mei, querida, não era este que sua irmã queria, pegue um sem abas a Bia disse que este a deixa com assaduras e... – mamãe... Você apareceu na hora certa! Mas tinha que ser logo com esse assunto? Ela está segurando o pacote de absorventes que eu tinha jogado. – Ah, são amigos da Mei?

– Gabriel e Kate – apresento, – Mas a gente tem que terminar de comprar as coisas, né, mãe...? – falo com a melhor cara de: “Vamos sair daqui, eu não quero passar mais vergonha!”.

– Ah, sim... É verdade, prazer em conhecê-los... – minha mãe acena e sai.

Isso é surpreendente, porque, normalmente, minha mãe puxaria conversa com eles e ficaríamos lá a tarde toda. Bom, é isso.

Não sei bem por que eu fiquei muito aliviada por sair de perto do Gabriel, mas quando chego em casa agradeço por ter saído logo... Estou parecendo uma mendiga! Estou descabelada, com o calombo vermelho aparecendo na testa... Horrível.

A campanha toca... quem pode ser?

Será que alguém pode atender esse negócio?

Ah, então é comigo mesmo...

Abro a porta, não creio, não, ele não pode ter feito isso de novo.

– Oi, Anna – ele diz, com um sorriso de lado.

Que raiva, eu não fico um dia sem ver esse idiota, queria apenas um dia de paz! E o pior é que meu rosto esquentou de uma maneira repentina.

– Quem é, Mei? – Minha mãe vem até a porta, quando vê Dennis abre um sorriso enorme. Não! Não sorria, mãe! Devia ficar com raiva e expulsar esse troço de nossas terras! Devia pegar esse pano de prato que está na sua mão e sufocar esse... esse... Não sei o que digo...

– É só... – falo, mas ela já está mandando Dennis entrar, mesmo não lembrando o nome dele. – Tá, o nome é Dennis, agora a senhora pode lembrar.

– Ah, sim! Dennis Sakai, filho dos famosos Sakai – ela está com os olhos brilhando – Você estuda com a Mei? Não sabia disso! Gente! Mei! Por que não me disse isso? Céus! – daí ela começa a dançar uma valsa estranha com o pano de prato.

Então ela mostra o sofá para ele e diz pra ele sentar.

Ele senta e ela sai saltitando. Ótimo, não posso ficar em paz na escola, nem no apartamento da Beatrice, nem na minha própria casa.

Olho pra ele, está com cara de nada... Então subo as escadas e vou para o meu doce quarto, vou em paz até perceber que Dennis está me seguindo.

– Não vai perguntar por que estou aqui? – ele fala, sentando na minha cama.

– Adiantaria?

Ligo o computador, começo a admirar o Google, pensando no que fazer, poderia pesquisar “como expulsar um Mané intrometido da minha santa casa?”, mas acho que não...

– Quarto legal, o seu...

Okay, ele está admirando as paredes verdes – o que não é surpresa – e brancas, minha cama, prateleiras com bichinhos de pelúcia, livros, mangás, um monte de CDs e DVDs que eu mesmo baixo da internet e coloco no CD pra parecer original... Não é pirataria, pois eu nem vendo.

E ainda tem meus pôsteres, alguns de animês, outros de bandas, também têm uma parte em que tinha feito alguns desenhos e colado na parede com fita, do lado do grande pôster das Girls Generation da musica I Got a Boy.

– Não sabia que gostava de pop coreano – ele olha fixamente para as Soshis... Tarado!

– Não sabe nada a meu respeito, Sakai-san.

– Você trocou o “sama” por “san”, qual será o próximo, “kun”? – ele fala com um sorrisinho de lado, e eu me sinto realmente enjoada quando o vejo.

– Estou mudando o sufixo de acordo com minha opinião sobre você...

– É o quê?

– Como não te odeio, Sakai-san deve servir...

– Então gosta de mim? Desculpe, não estou disponível para baixinhas escandalosas – ele debocha.

– Você mesmo disse que somos amigos – falo, – agora aguenta!

Ele para de rir e encara o pôster de novo.

– Não me diga que também é fã delas – falo.

– É proibido?

– Não. – encolho, Dennis tem uma mania de mudar de opinião muito rápido.

– Não, eu não sou fã... Só conheço de ouvir falar, nunca ouvi uma música delas – ele fala.

– Ah, eu recomendaria pra você a Genie... – falo, colocando o vídeo no computador e fazendo ele assistir.

Quando o vídeo acaba ele está paralisado.

– Suponho que ver nove garotas de pernas longas e descobertas não seja uma má ideia – ele fala, sentando na minha cama, novamente.

Reviro os olhos, foi uma péssima ideia colocar Genie logo de cara, eu poderia colocar Run Devil Run que combina muito com Dennis.

– Cara, a letra dessa canção me faz ter medo delas... – ele diz quando o vídeo de Run Devil Run termina, eu percebo que tinha colocado a versão japonesa.

– Você entende japonês? – pergunto.

– Não, – ele diz, mas sei que está mentindo.

– Olha que lindo! Os dois pombinhos conversando sobre coisinhas fofinhas...

Olho para onde vem o som, a voz fina e forçada... Vem da porta do meu quarto, que eu deixei aberta e Ellie está lá, com as mãos na cintura fina, com um sorriso muito, muito suspeito.

Minha cara deve estar igual um tomate maduro, a de Dennis, bom, está séria, um pouco vermelha, mas ele esta com cara de nada.

E o pior? Eu não estou mas a cadeira admirando o Google, eu estou na minha cama, com Dennis, praticamente se jogando dentro do meu pôster, e isso é um pouco embaraçoso.

– E aí, Anna? Nem um olá? E Dennis também... Deviam parar de fazer besteiras escondidos...

– O que está havendo, Ellie? Ah, Dennis está aqui também, Mei? Mei? – Mandy chega e está falando comigo pelo que parece, mas por quê? Tem tanta gente aqui que daqui a pouco chega a Regina Casé anunciando o Esquenta!

Não consigo falar nada, abaixo minha cabeça, que dói muito, meu rosto deve estar mais vermelho do que nunca, minha cabeça está quase explodindo.

– O que foi, Mei? – Mandy se aproxima.

– Sua, sua... – falo, gaguejando – Só por que já teve vários namoradinhos não quer dizer que possa entrar do quarto dos outros e... e... – paro, a boca seca e as palavras não saem.

– Ela pifou? – Dennis diz.

– Parece que sobrecarregou com tudo isso... – Mandy fala e é a última coisa que escuto antes de apagar de vez.

*

Acho que dormi por muito tempo, isso costuma acontecer quando fico com febre ou com dor de cabeça...

– Você está murmurando há horas – Dennis aparece na minha frente.

– Hãn? Que lugar é esse?

– Seu quarto, no AP da sua irmã.

– Como eu vim parar aqui?

– Sua mãe nos trouxe aqui, sua irmã estava saindo e me pediu pra não deixar você sozinha... você é um perigo quando está sozinha...

– Um perigo? – murmuro.

– Sim, você fala, murmura e anda quando dorme... É um perigo – ele fala, como se fosse especialista.

Ah, ótimo, ele está mexendo em algum livro meu, depois não me deixa mexer nos livros dele, isso é injusto! Vou pra perto e me sento no gato verde gigante que ele me deu.

– Por que surtou daquele jeito hoje cedo?

– Ah, isso acontece quando estou com dor de cabeça... Esquece...

– Quer dizer que você pifa quando fica com dor de cabeça? – ele ri.

– Não tem como uma pessoa pifar! Esquece isso...

– Pensei que tinha bebido Coca-Cola de novo, mas...

– Já disse pra esquecer... – falar daquilo está me irritando.

– Tá bom, mas ainda tem aquele negócio do Gabriel...

– Não preciso mais da sua ajuda – olho para o lado. Na verdade, acho que não era bem isso que eu queria dizer.

– Quê?

– Com o Gabriel, eu desisto...

– E quanto a mim?

– Você não conseguiu nada até agora porque é um tapado! Eu consegui um abraço e...

– E mesmo assim está desistindo! Eu não consegui nada até agora e mesmo assim estou indo até o fim por isso – ele fala, parece entusiasmado.

– Eu só me pergunto... por que?

– Por que, o quê?

– Por que todos se interessam pela Mandy – me deito no chão – quero dizer, ela é legal, bonita, alegre, é boa em esportes... É só ela aparecer pra te fazer ficar com borboletas no estômago, né? – pergunto.

– Não... Eu só me sinto feliz quando a vejo – ele responde um pouco corado.

– Nada de nervosismo? – me sento de novo.

– Não, um pouco, talvez, mas me sinto feliz, ela transmite paz... é isso...

Isso tá ficando muito clichê, mas já que ele me contou isso, acho justo contar o que me aconteceu também.

– Eu recusei ir à pracinha com a Kate e o Gabriel... – falo tão baixo que foi uma surpresa ele ter escutado.

– Recusou?!

– Foi... Mas, agora que eu pensei direito, eu não... eu não queria ir.

– Está com febre? – ele põe a mão na minha testa – Não, essa é a mesma temperatura de todas as Annas...

Ironia, não?

Ele fica de pé, apertando o punho.

– Não quero saber, você vai se esforçar para conseguir o que quer, não vai?

– Não... – falo e ele senta novamente, arrasado.

– Pare de ser egoísta, ele pode gostar de você também...

– Obrigada pelo apoio – falo, ironicamente.

– Chega disso, vamos comer – ele fala.

– Não estou com fome.

Meu estômago ronca... Isso é sério? Meu estômago está sendo clichê, também? Agora percebo que a minha última refeição foi hoje ao meio dia.

– Vou pedir uma pizza – ele levanta.

– Não, eu quero sair!

– Então, vamos sair – ele fala e sussurra a última parte – para amenizar sua fase de negação.

– Não estou na fase de negação.

*

– O que vai querer? – Dennis pergunta quando chegamos na lanchonete.

– Qualquer coisa que você não queira – abaixo a cabeça, devia ter ficado em casa.

– Se anima, olha quem tá ali!

Nem preciso me virar, Gabriel surge atrás de mim, passando o braço pelo meu ombro.

– Podemos nos juntar a vocês?

Não consigo falar, a pressão é muita, ele está me abraçando pelo ombro! É um segundo abraço! Contato físico!

– Claro... – Dennis torce o nariz para a minha cara de felicidade.

Então Amandha chega com Ellie... E ficamos lá, o grupo mais estranho no mundo.

Na mesa, ficamos assim. Ellie do lado esquerdo de Dennis e Amandha do lado direito, o coitado estava espremido entre essas duas. E eu, estava sentada com Gabriel, meu dia terrível se transformou num dia incrível! Já é noite, mas não importa.

Depois de pedir uma sequência de coisas gordurosas, aguentar Ellie dizendo que não pode engordar, de ficar fazendo gestos para Dennis dizendo que eu já tinha recebido dois abraços e ele revirar os olhos pra mim, saímos da lanchonete e decidimos ir ao cinema.

Nisso, Dennis passou e afastou todo mundo para ir na frente, me deixando sozinha com o Gabriel.

Primeiro fico com uma cara de “O que está fazendo?” mas ele vira pra mim e pisca um olho... A hora é essa?

– Mei... Algum problema? – ele vem pra perto de mim.

– Eu... – que nervoso... Alguém me ajude!

– Tá se sentindo bem? – ele pergunta e eu afirmo com a cabeça.

– Tem certeza? Você está vermelha.

Meu rosto está quente, minhas pernas tremem, eu quase não posso falar nada por causa dos meus dentes batendo uns nos outros.

Preciso falar já!

– É que, eu gos...

– Bom, – ele ri, – Acho que já sei onde isso vai dar.

Ele vem, passa o braço pelo meu ombro e vamos andando, não preciso dizer que estou tremendo mais ainda, certo?

– Digamos... – ele fala enquanto andamos –... que você não seja o meu tipo... Meizinha.

ELE ME CHAMOU DE MEIZINHA! E está me dando um fora? Como pode ser tão fofo até me dando um fora?

– Eu gosto de você – ele diz. – Mas não do mesmo jeito que você acha gostar de mim.

– É o quê...? – murmuro.

– Digamos que você goste mesmo de outra pessoa... Tipo, o Dennis...

– Não, não gosto dele não!

– Bom, você é quem decide, vamos continuar sendo amigos... Melhores amigos, tudo bem?

Eu aceno com a cabeça, ele aperta meu ombro e me dá um beijo na cabeça.

NÃO É DESSE JEITO QUE SE DÁ UM FORA!

Vamos andando pela rua, ele ainda me abraçando...

– Eu vou pra casa, tá bom – falo, morrendo de vergonha.

– Quer que eu...

– Não, não, não! – nego com todas as forças, não quero que ele me acompanhe, quero ficar sozinha remoendo por estar na zona onde ninguém quer ficar.

– Então tá, tome cuidado... – ele me abraça de novo, e aperta minhas bochechas...

– Pare com isso... Vai me fazer gostar mais ainda de você – eu murmuro e ele sorri.

– É uma pena eu não gostar de você, Mei... Você é muito legal...

Ok, não é desse jeito MESMO que se dá um fora em alguém, normalmente se diz “Desculpa, mas eu não posso corresponder” e tal, mas acho que isso só acontece em filmes ou séries asiáticas.

Quero me esconder e nunca mais sair de casa, depois dessa... me sinto uma ameba pior ainda.


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