I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hello hello, mdsss, por favor, não me matem. Perdoem-me a demora, mesmo. Mas eu não tive como postar, fui para casa do meu tio e depois eu viajei.
Bom, tentei fazer um capitulo legal e grande, espero que gostem. E, por favor, leiam as notas finais.



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Cap. 9 – Conversas, Casa dos Malfoy e mais conversas.

POV: Hermione Granger

Eu já estava dentro da sala de aula, havíamos chegado cedo, por isso, só estávamos eu, Gina, Cho e mais dois meninos.

Nós conversávamos animados, quando Draco chegou. Ele parecia perturbado, com um semblante preocupado. Chegou, sentou na ultima cadeira da sala, colocou os fones nos ouvidos e ficou lá, sem olhar pra ninguém. A expressão dele era a mesma do desenho que eu havia feito na noite passada.

— Mione, vai lá falar com ele. - Cho me cutucou e sussurrou para que apenas eu, ela e Gina ouvíssemos.

— Eu mesma não.

— Para de ser assim Hermione. - Gina me repreendeu - ontem, quando você precisou ele estava lá pra você.

— Ta, eu vou. - eu me levantei e fui até ele.

Draco parecia bem aéreo.

— Ei, Malfoy? - eu falei, mas ele nem percebeu minha presença, ele estava de olhos fechados - Malfoy!

Ele continuava sem me perceber, eu sentei na cadeira ao lado e puxei um fone e falei em seu ouvido:

— Malfoy? - ele se assustou um pouco, olhou pra mim e sorriu. Devo ressaltar que foi o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida.

— Oi Hermis.

— Já disse pra não me chamar assim. - eu disse puxando minha cadeira para mais perto dele.

— Por que não? Dê-me bons argumentos, se conseguir me convencer eu paro.

— Por que eu não gosto.

— Isso não é um bom argumento nem aqui e nem na China, Hermione.

Nós dois rimos.

— Chato.

— Olha só quem está falando, né? - ele disse fazendo cócegas em mim - a garota mais implicante do mundo.

— Você não conhece todas as garotas do mundo.

— Verdade. Mas tenho certeza que nenhuma delas supera você. Em nenhum aspecto.

O clima ficou meio pesado, ele sempre fazia isso.

— Viu? Odeio quando você faz isso. Estávamos conversando numa boa, aí você vai e estraga.

— Não tenho culpa se você não sabe receber elogios, minha querida. - eu corei fortemente - Você fica ainda mais linda assim.

Eu bufei e me levantei da cadeira, mas ele me puxou de volta:

— Ei, não vai.

— Então para de fazer isso.

— Tudo bem, vou me controlar. - ele deu um sorriso torto - Agora me diz quanto estão te pagando?

— Me pagando?

— É. Pra você vir assim, de livre e espontânea vontade falar comigo. Quanto estão te pagando pra isso?

Eu ri.

— Muito engraçadinho você. - eu dei língua a ele - Não estão me pagando nada, mas, me mandaram aqui pra saber se estava tudo ok contigo.

— Ah!

— "Ah"? O que está acontecendo?

— Nada.

— Pronto, agora você voltou pra sua bolha.

— O que você está falando?

— Você sabe muita coisa sobre mim, mas eu não sei nada sobre você.

— Isso não é verdade. Eu não sei quase nada sobre você.

— Sabe o suficiente.

Ele suspirou.

— Olha, eu não queria tocar nesse assunto, mas... Você não se pergunta sobre essa nossa conexão, não?

— Eu não quero falar sobre isso.

— Pra você saber algo sobre mim a gente precisa aprender a confiar um no outro, Hermis. Precisamos descobrir essa coisa que nos mantêm "juntos". - ele disse fazendo aspas no ar.

— Verdade. - eu suspirei derrotada - Mas... Como vamos descobrir?

— Hoje. Minha casa. Depois da aula. Topa?

— Que?

— Vamos pra minha casa, a gente pesquisa algumas coisas na internet, tem uma biblioteca lá com certeza em algum daqueles livros velhos deve ter alguma coisa.

— Eu não vou pra sua casa, Draco.

— Deixe de bobagens, Hermis.

— Bobagens? E se você for um maluco e me agarrar?

— Eu nunca faria isso, não com você. Você é do tipo de menina pra casar, não pra se agarrar por aí.

O sinal tocou e o professor entrou na sala. Eu me levantei e ele segurou meu braço.

— Então? Você vai?

— Vou ligar pra minha tia no almoço, depois te digo. - ele soltou meu braço e eu fui para minha mesa perto de Gina e Cho.

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Estávamos, todas as meninas da minha sala, no vestiário. Teríamos aula de educação física.

— Sério que ele te chamou pra casa dele? Meu Deus Hermione, que inveja. - Cho falou suspirando. Eu contei pra elas o que havíamos conversando, tirando, claro, as partes das nossas "pesquisas".

— Fala sério Hermione, você precisa ir. - Gina me disse toda empolgada.

— Eu vou falar com a Tia Helena, se ela deixar, eu vou.

— Aí meu Deus. - Gina disse histérica - Você vai me contar tudo amanhã não vai?

— Vou Gina. - eu disse rindo.

A professora veio nos chamar para a aula.

O jogo estava sendo bem legal, quando o professor dos meninos entrou no ginásio com eles. Ele disse algo a nossa professora e eu a vi assentir:

— Meninas, o professor Benson vai ter de sair então vamos dividir a quadra com os meninos.

As garotas ficaram todas assanhadas, os meninos estavam sem camisa, eu só conseguia rir.

Os garotos vieram se juntar a nós, Draco vinha em minha direção, quando eu o vi, senti meu coração ficar descompassado. Ótimo, agora eu estava que nem aquelas garotas.

— Iai Hermis, pronta pra perder pra mim no vôlei?

— O que?

— Presta atenção no que eu estou falando e não no meu abdômen, seria mais fácil pra você entender o que eu falo. - ele disse sorrindo.

— Você é muito engraçado sabia? Deveria ser palhaço em algum circo. - eu ri e empurrei-o.

— Venha Draco, vamos jogar. - Cedrico, um garoto da nossa sala, o chamou.

— Já vou. - ele disse - tchau Hermis, prepare-se para a derrota.

— Vai sonhando.

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O jogo foi muito engraçado. Não tinha rivalidade, era mais zoação um com o outro.

Quando acabou, fomos para o vestiário.

As meninas estavam bem animadas.

— Aí cara, essa foi a melhor aula de educação física que eu já tive. Regada a muitos abdomens definidos, exceto por Goyle. - Parvati disse rindo.

— Fala sério, tem muito menino gato na nossa sala. - Lilá disse - mas o novato, que pedaço de mau caminho. Hermione que tem sorte.

— Eu? Como é que eu entrei nessa conversa? - eu disse rindo.

— Fala sério Hermione, o novato só tem olhos pra você. - Liza disse rindo.

— Vocês estão loucas, isso sim. Somos apenas... Colegas.

— Como eu queria um colega assim. - Gina disse e todo mundo riu.

— Quem vocês acham os mais gatos da sala? - Cho disse animada.

— Draco, Cedrico, James, Luke e Jared. Com toda certeza do mundo. - Lilá disse rindo.

— Ah, eu acho o Simas gatinho. - Cho disse.

— É, mais ou menos. - uma loira disse, não sei o nome dela.

A gente conversou mais um pouco sobre garotos, tomamos banho, vestimos nossos uniformes e fomos almoçar.

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Eu estava sentada em minha mesa com a Morgana, Alicia, Gina, Luna e Cho. Estávamos conversando, quando Draco veio falar comigo.

— Hermis, você falou com a sua tia?

— Não, eu esqueci.

— Então liga agora.

— Draco, eu estou comendo.

— Nem comece Hermione. - ele disse me puxando da cadeira - Vamos, você vai ligar agora.

— Draco. - eu o repreendi - Para com isso.

— Vai Mione, vai logo. - Alicia disse rindo.

Eu a fuzilei com os olhos.

— Vamos? - Draco me perguntou.

— Ta.

Nós fomos andando até o lado de fora do refeitório, Draco me puxou e nós nos sentamos num banco.

— Vai Hermis, liga.

— Ta, calma. - eu peguei o celular do bolso da calça e disquei o número da minha tia. Chamou três vezes até ela finalmente atender. - Tia Helena?

— Oi Hermione. Aconteceu alguma coisa?

— Não, não. Só liguei pra te pedir uma coisa.

— O que, querida?

— É que eu vou precisar fazer um trabalho na casa de um amigo depois da aula, posso ir?

— Se ele puder lhe levar e lhe buscar, não tem problema algum.

— Draco, ela disse que se você me levar pra sua casa e depois me levar embora, eu posso.

— Diz a ela que eu te levo e te devolvo. - ele disse rindo.

— Ele disse que me leva e me devolve, tia.

— Então tudo bem. Pode ir, me ligue quando vocês estiverem indo e quando estiverem voltando. Quem mais vai?

— Só eu.

— Hmm, se comporte em moça.

— Ta tia, beijos.

— Beijos. - eu desliguei o celular tentando conter o riso, tia Helena tinha cada ideia.

— Então, tudo certo? - Draco me perguntou.

— Tudo sim.

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As aulas haviam acabado, eu e Draco estávamos dentro do carro de sua família indo para a casa dele.

O motorista da família Malfoy era um senhor de mais ou menos 65 anos. Muito educado e atencioso.

Quando finalmente chegamos eu fiquei realmente de queixo caído. A casa do Draco estava bem mais pra mansão. Eu fiquei deslumbrada:

— Caramba Draco, eu sabia que você era rico, mas não tanto.

Ele deu um risinho bobo, me puxou pela mão e adentramos a casa.

Era magnífica. Os móveis, as cores das paredes e das cortinas, era tudo tão harmonioso. Um conjunto de cores majestosas. Verde e prata.

— Antes que você pergunte, verde e prata são as cores do brasão da minha família.

— Sua família tem um brasão? Minha nossa.

— Sr Malfoy? - uma mulher veio falando de dentro da cozinha.

— Sou eu, Maria.

A mulher veio e me lançou um sorriso:

— Olá, sou Hermione. - eu disse abraçando-a. Ela ficou meio tensa, mas me abraçou de volta.

— Olá, eu sou Maria, a governanta.

— Prazer. - eu disse sorrindo.

— Maria, essa é minha amiga da escola. Nós vamos fazer um trabalho, a biblioteca está limpa? - Draco disse meio autoritário.

— Está sim. - ela disse - O Sr quer que eu prepare um lanche para vocês?

— Sim, sim, faça isso.

Maria assentiu e se retirou da sala.

— Draco, que tom foi esse pra falar com ela? - eu perguntei brava.

— É o tom que se deve usar com os empregados, Hermis.

— Não mesmo. Não é por que você é mais rico que ela que deve tratá-la desta forma. Sua mãe não lhe deu educação não?

— Eu não vou discutir com você. Agora venha, vou te mostrar meu quarto.

Eu não tive tempo nem de questionar, Draco já me puxava escada acima.

Quando chegamos ao quarto ele foi logo tirando a camisa e colocando sua mochila em qualquer lugar.

— Draco!

— O que?

— Vista sua camisa, que coisa.

— Ficou desconcertada, Hermis? - ele disse rindo travesso.

— Pode parar.

— Ok, eu estava brincando. - ele disse gargalhando. Foi até o closet e pegou uma blusa qualquer e vestiu. - Está melhor agora?

— Muito.

Ele gargalhou mais uma vez.

— Vamos pra biblioteca?

— Vamos.

Ele pegou o notebook dele e nós descemos.

A biblioteca era enorme, chegava a ser maior que a minha antiga casa.

— Uau! - eu disse de boca aberta.

— Para de ser boba.

— Não tenho culpa, sua casa está me deixando assim.

Ele riu e me abraçou. Foi um abraço tão cheio de carinho.

Eu fiquei meio sem saber o que fazer, mas acabei retribuindo.

Aspirei o cheiro da pele de seu pescoço e fiquei inebriada. Seu cheiro era tóxico, entrava em meus canais respiratórios e me deixava louca. Eu o apertei ainda mais a mim. Meus dedos estavam cravados em seu cabelo.

Ele aspirava o cheiro dos meus cabelos e suas mãos acariciavam as minhas costas.

Depois de um tempo nós nos separamos. Ficamos sem graça por um tempo, afinal, havíamos partilhado de um momento muito íntimo.

— Ok, vamos pesquisar. - eu disse sem graça.

— Ok, ok.

Draco começou a pesquisar coisas na internet enquanto eu ia procurando alguns livros que falassem sobre isso.

Depois de algum tempo Draco me chamou:

— Hermis, olha isso aqui. - eu fui até ele e me sentei ao seu lado. - Escuta só o que esse site está dizendo: "Em outros milênios, após o pecado de Eva e Adão, Deus pediu a Noé que construísse uma arca e que nela estivesse um par de cada espécie de animal, pois ele iria destruir a Terra com águas. Noé foi obediente, porém, mesmo depois de exterminar a população e restar apenas Noé, sua família e os animais, as coisas não foram como Deus imaginou que fossem ser. Os homens se reproduziram mais uma vez e com isso a maldade passou a crescer. Então, Deus, com sua infinita bondade mandou seu filho para que ele morresse na cruz para salvar as almas pecadoras que aqui existiam e nem mesmo assim, a humanidade foi curada. Foi então que Ele mandou os seus querubins. Os anjos mais belos de todos. Eles vieram a Terra como espíritos ministradores com a tarefa de servir a favor dos que estavam agindo conforme as leis de Deus e que sendo assim eram herdeiros da salvação, mas a tarefa estava sendo mais difícil do que imaginam, havia forças malignas que estavam corrompendo as pessoas do bem e o amor estava sendo esquecido. Atrocidades estavam sendo realizadas, então Ele incumbiu uma nova tarefa aos seus anjos, a de traçar os caminhos de pessoas do bem. Essas pessoas que tiveram os caminhos traçados pelos belos dedos celestiais dos anjos iriam ser ajudantes da causa do senhor em salvar o que existe de mais puro no ser humano: o amor ao próximo, que a tanto tempo havia sido banalizado. Esses casais irão sofrer, mas o seu par teria o poder de curar a dor. Eles estariam sempre conectados, sentindo tudo aquilo que o outro sentia." - Draco respirou pesadamente.

Ficamos em silencio por um tempo.

— Você, digo, você acredita? Acredita que estamos conectados pelos dedos de algum querubim? - eu perguntei.

— Eu não sei. - ele suspirou.

Eu levantei da poltrona e fui para as prateleiras onde estavam alguns livros, até que encontrei um que chamou a minha atenção. Folheei e acabei encontrando uma coisa assustadora.

— Draco, venha ver! - eu o chamei. Ele sentou-se no chão comigo e eu comecei a ler - Aqui diz "Deus pediu ajuda dos seus anjos querubins para que pudessem levar o amor e a bondade nos corações puros. Os anjos selecionaram algumas pessoas e entrelaçaram os seus destinos. Porém, essa ligação era muito forte e anjos caídos se aproveitaram disso para sabotar a missão dos anjos de luz, alguns dos casais que tiveram os seus destinos traçados, ao invés de levarem o amor e a bondade para o mundo, eles passaram a levar o ódio, a descrença em Deus e em seus planos celestiais. Os anjos caídos usavam essa forte ligação para fazer com que o casal passasse a se odiar e isso os corrompia de uma forma irreparável." - eu respirei fundo - Draco, eu estou com medo. E se fomos esses que trazem ódio um pelo outro?

— Não fale bobagens.

— Eu estou com medo. - algumas lágrimas começaram a brotar de meus olhos. Draco me abraçou e eu chorei em seu ombro. Ele me disse palavras de conforto enquanto fazia carinho em meus cabelos.

Eu virei o rosto pra falar algo com ele, mas meus olhos olharam rapidamente para os seus lábios. Ele olhou para os meus também e chegou mais perto. Nossas bocas estavam cada vez mais próximas, eu já sentia o hálito refrescante dele, quando alguém abriu a porta da biblioteca nos assustando. Draco bateu a testa na minha testa.

— Trouxe o lanche. - Maria disse rindo e após perceber que havia atrapalhado nosso "quase beijo" enrubesceu - Desculpa.

— Pode deixar aí em cima Maria. - Draco falou coçando a cabeça.

— Tudo bem. - ela deixou uma bandeja em cima da mesa - Desculpa. - e saiu da biblioteca.

— Vem Draco, vamos comer. - eu o chamei.

— Vai lá, eu preciso de um tempo.

— Um tempo? Pra quê? Você está passando mal?

— Por favor, só um minuto.

Eu o deixei sentado no chão e fui até a mesa. Maria tinha feito sanduíches naturais, estavam deliciosos. Depois de quase cinco minutos ele veio comer também.

Estávamos calados, quando alguém bateu na porta da biblioteca:

— Entra! - Draco gritou. Uma mulher loira, muito bonita entrou. Ela esboçava elegância e charme. - Mãe? Não sabia que você ia chegar mais cedo do trabalho.

— Seu pai precisou viajar então eu resolvi vir logo para casa. - ela sorriu pra mim - Quem é a moça?

— Mãe, essa é Hermione, uma amiga da escola. - ele nos apresentou.

— Prazer. - ela disse sorrindo mais uma vez enquanto apertava a minha mão.

— Viemos fazer um trabalho. - Draco disse.

— Tudo bem. Eu vou para o escritório, trouxe um pouco de trabalho para casa, se precisarem de algo vou está lá.

— Ok! - Draco respondeu.

Ela saiu da biblioteca nos deixando sozinhos mais uma vez.

Terminamos de comer, quando meu celular tocou:

— Alô?

— Mione? - era o Tomas.

— Oi Tom.

— Você já está vindo pra casa? Está meio tarde não?

— Que horas são?

— Oito horas já.

— Nossa, eu nem vi que estava tão tarde. Diz pra tia Helena que eu já estou indo, certo?

— Tudo bem. Beijos.

— Beijos. - eu desliguei a chamada e Draco ficou me olhando com a cara amarrada. - O que foi?

— Quem é esse tal de Tom?

— É meu primo.

— Primo... Aham, sei.

— Fala sério Draco. Você está com ciúmes?

— Ciúmes? Eu?

— Não, minha vovózinha.

Nós dois rimos.

— É melhor eu ir embora, já está tarde.

— Dorme aqui.

— Draco! - eu o repreendi e ele sorriu - Preciso ir, mesmo.

— Tudo bem. Vou falar com o motorista para nos levar até sua casa.

— Você vai também?

— Claro. - ele disse piscando um olho.

Saímos da biblioteca e fomos até a garagem. Draco falou com o motorista para nos levar, eu lhe disse o endereço e então fomos para a casa da minha tia.

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Quando chegamos, Tia Helena, o marido dela e Tomas me esperavam do lado de fora da casa.

Eu agradeci e desci do carro, mas Draco veio atrás de mim.

— Olá! - ele falou para todos.

— Draco, essa é minha tia, o marido dela e meu primo. - eu os apresentei.

— Prazer. - ele disse apertando a mão de cada um e demorando mais em Tom. - Bom Hermis, eu já vou. Tenha uma boa noite. - ele me deu um abraço e um beijo na bochecha.

Assim que ele foi embora, Tia Helena comentou:

—   Que garoto lindo, Hermione. - ela disse rindo e entrou com o marido ao seu lado.

— "Hermis?" Que apelido mais ridículo é esse?

— Nem começa Tom, nem começa. - eu disse rindo.

— Que? - ele disse levantando os braços em rendição - Só estou perguntando. Você gosta disso?

— Não fala comigo, Tomas! - eu disse entrando em casa rindo.

— Vem aqui Hermione Granger, não terminei de falar com você. - ele disse rindo ainda mais.

Eu subi as escadas correndo enquanto ele vinha atrás de mim.

— Para! - eu disse empurrando ele - Vou tomar um banho e depois a gente conversa, pode ser?

— Tudo bem! - ele desceu as escadas e eu fui tomar banho.

Escovei os dentes e vesti uma roupa confortável. Desci as escadas, Alicia e Morgana estavam cochilando no sofá.

Fui para o lado de fora da casa e Tomas estava sentado em uma cadeira de balanço lendo um livro.

— Tom?

— Venha Mione, sente-se aqui. - eu me sentei na cadeira ao lado da dele. - Então, como foi na casa do loiro aguado?

Eu ri.

— Não fala assim dele, Tom.

— Meu Deus, é pior do que eu pensava.

— O que?

— Você está aí, toda melosa, toda derretida defendendo o Malfoy.

— Que? Você está louco?

— Você que está.

— Eu não estou louca.

— Está sim.

— Tomas!

— Hermione!

Nós olhamos um para o outro e caímos na gargalhada.

— Vem, vamos andar um pouco. - ele me puxou pela mão e seguimos juntos.

Ele passou o braço pelos meus ombros, o que foi bom, por que eu fiquei aquecida.

Andamos em silêncio por um bom tempo, até o Tom quebra-lo.

— Mione, desculpa, mas não confio nesse Malfoy. - ele disse suspirando - Acho que ele vai magoar você.

— Tom, você fala como se eu e o Draco estivéssemos em um relacionamento.

— É apenas questão de tempo. Então você vai se apaixonar por ele e ele vai quebrar seu coração.

— Eu não sou tão ingênua assim, ok?

— Mi, você precisa saber que esse tipo de garoto eu reconheço de longe. Ele não presta.

— Tomas, por favor, não vamos falar sobre isso.

— Como quiser, mas eu estou te avisando.

— Olha, deixa isso quieto. Eu não vou e nem estou me apaixonando por ele, ok? - eu disse incerta.

— Assim eu espero. - ele disse ressentido - Agora venha, já está tarde, vamos para casa.


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Notas finais do capítulo

Amores, eu vou passar a postar um dia sim e um dia não, por que para mim fica mais fácil desenvolver o capitulo e ter criatividade e essas coisas.
Até quinta-feira, espero vocês nos reviews, beijos de luz :3