I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olááááá!!! Quero dizer que amei os reviews de vocês, fico tão feliz quando leio que estão gostando, fico ainda mais feliz quando vocês interagem com a história, vocês são demais :D
Então, espero de todo coração que gostem desse capítulo!
Quero dedica-lo a minha florzinha Thainara :3 Turquesa, esse capitulo é para você!
Beijos e boa leitura, até as notas finais.



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Cap. 10 – Sonhos, desenhos, visitas e tragédia.

POV: Draco Malfoy

Eu estava deitado em minha cama, já estava quase dormindo quando minha mãe entrou no quarto:

— Draco? Você já está dormindo?

— Ainda não, mas estou quase. Não acende a luz, por favor.

Ela entrou sem fazer barulho e sentou-se em minha cama.

— Hermione já foi?

— Já. O primo idiota dela ligou aí ela precisou ir.

— Sinto ciúmes no ar?

— Não, eu só estou apenas falando uma verdade. - eu disse bravo.

— Ei, calma. - ela disse alisando meu cabelo - Você está gostando dela não é?

— Não. Não estou. Só por que eu disse que o primo dela é um idiota eu estou gostando dela?

— Na verdade não. Eu acho que você está gostando dela por que você está todo irritado só por que eu toquei nesse assunto.

Eu respirei fundo e deitei minha cabeça em seu colo.

— O que está acontecendo, filho?

— Eu não sei mãe, eu não sei. - ela fez carinho em minhas costas até eu me acalmar.

— Você sente alguma coisa por ela não sente? Algo muito forte não é?

— Sim.

— Por que não diz pra ela?

— Eu não sei lidar com isso. Nunca senti algo parecido por ninguém.

— Você está se apaixonando, filho.

— Não é isso.

— Chame do jeito que quiser, mas eu sei o que é isso, isso é paixão.

Eu fiquei calado por um tempo, até que ela colocou minha cabeça em meu travesseiro, me deu um beijo na testa e levantou da minha cama:

— Durma bem meu anjo e pense sobre isso. Não deixe que seu primeiro amor fuja de você.

Ela saiu do quarto batendo a porta.

Eu fiquei acordado por um tempo, até finalmente pegar no sono.

Uma névoa vinha em minha direção, eu corri o mais rápido que pude. Meus pulmões doíam à espera de oxigênio. Corri até minhas pernas cederem e eu caí no chão. A névoa chegou até mim e me cobriu. De dentro dela eu ouvi uma voz, uma voz alta que me dava arrepios:

— Draco. - a voz me chamou.

— Quem é você?

— Não tenho muito tempo, apenas escute. - o dono da voz fez uma pausa - Amanhã, você não deve ir aquela festa. Algo muito ruim vai acontecer e acabará afetando a vocês dois.

— O que? "Afetando a vocês dois"? De quem você está falando?

— Draco! Filho! Acorde!

Eu abri os olhos num sobressalto. Eu estava suando.

— Filho, foi um pesadelo, calma. - minha mãe me abraçou e fez carinho em meu cabelo. Eu respirava pesadamente.

— Mãe. Eu estou com medo.

— Com medo? Do que?

— Não faço a mínima ideia.

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A aula de geografia estava uma lástima. Eu não conseguia prestar atenção em nada do que aquele professor anão idiota estava falando.

O sonho que eu havia tido não saía de minha cabeça. Eu havia chegado atrasado na aula, não tive tempo nem de conversar com Hermione. Ela parecia meio cansada, alguma coisa havia acontecido com ela, assim que acabasse a aula eu iria perguntar.

Horas depois, a aula acabou e o outro professor entrou logo na sala, não pude falar com ela novamente.

Quando as aulas do período da manhã finalmente acabaram, eu fui correndo atrás dela. Ela e as amigas já estavam andando no meio do corredor.

— Hermis! Hermis! - eu a chamei.

— Oi Draco.

— Eu preciso falar com você.

Ela se despediu das amigas e veio até mim:

— O que foi? - ela respirou fundo - Tenho uma coisa para mostrar a você.

Eu a segurei pela mão e fomos andando até o jardim da escola. Sentamos num banco e então eu contei a ela sobre o sonho. Hermione ouvia tudo com muita atenção. Quando acabei eu vi que lágrimas caíam de seus olhos:

— O que foi Hermis? Por que você está chorando?

— Draco... Eu fiz um desenho ontem. - ela suspirou - Já te falei que eu faço desenhos com você não foi? - eu assenti - Então, eu meio que tenho uma "visão" que se passa para os desenhos.

— O que vou desenhou Hermione?

— Eu desenhei você sendo espancado em um beco escuro.

— O que? - eu disse assustado. Ela tirou do bolso da calça um papel meio amassado e me entregou.

Eu o peguei e desdobrei-o. O desenho era nítido e claro, eu era gravemente espancado.

— Draco, que festa é essa?

— É uma festa que meus amigos me chamaram para ir.

— Você não vai, não é?

— Eu tenho que ir Hermione.

— Você não pode. Você ouviu o que a voz do seu sonho disse, nós dois vamos ser afetados.

— Hermione eu tenho que ir.

— Por quê? Draco você é tão idiota, meu Deus.

— Você não entende.

— Não, eu não entendo.

— Não vai acontecer nada comigo, é só eu evitar brigas e pronto.

— Draco você não pode ir.

— Você não manda em mim.

— Então vá. Vá e se machuque. Mas saiba que a voz do seu sonho, que eu presumo ser um querubim, disse que nós dois seriamos afetados. Alguma coisa vai acontecer comigo. - eu ia falar mais alguma coisa, mas me calei. Hermione levantou e foi embora.

— Que droga.

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As aulas já haviam terminado, Hermione não estava falando comigo.

O motorista chegou para me buscar no mesmo instante que meu celular tocou. Eu entrei no carro e então atendi o celular:

— Alô?

— Draquinho?

— Pansy?

— Que bom que conhece minha voz. - ela disse melosa - Salva meu novo número aí.

— Ok.

— Vai para o aniversário da Jessie amanhã?

— Vou.

— Que bom - ela deu um gritinho - Te vejo lá, gatinho.

— Tchau. - eu desliguei.

Minha cabeça fervia.

Quando cheguei em casa, fui direto para o banheiro. Tomei um banho, vesti uma calça de moletom e deitei na cama.

Já estava pegando no sono quando Maria veio me chamar para o jantar. Desci as escadas e fui até a cozinha. Maria colocou o prato para mim e eu comecei a comer.

— Está tudo bem com você, Sr Malfoy? - Maria me perguntou.

— Está sim Maria, está tudo bem.

Ela saiu da cozinha e me deixou sozinho. Eu comia em silêncio de cabeça baixa, quando um vento frio me assustou, levantei a cabeça e havia um anjo, enorme e reluzente, olhando para mim.

Meu coração deu um pulo e eu gritei.

— Você não deve ir. - ele disse e então sumiu.

— Sr Malfoy? Sr Malfoy? - Maria veio correndo em minha direção.

Eu estava caído no chão com o coração acelerado.

— Sr Malfoy, o que aconteceu?

— Eu me assustei com o vento Maria. - eu me levantei e coloquei a mão em meu peito. Minha respiração ainda estava ofegante. - Eu vou subir.

— Não vai terminar de comer?

— Não, já estou cheio.

Eu subi as escadas correndo, entrei em meu quarto, fechei a porta e as janelas.

— O que foi isso? - eu andava pra lá e pra cá - Isso não aconteceu, eu estou louco.

Meu celular tocou e eu me assustei. Peguei o celular em cima da cômoda e atendi:

— O que é Blasio? - eu disse, atendendo.

— Oi, sim, estou muito bem, obrigada por perguntar.

— Fala logo vai.

— Você vai amanhã não é?

— Vou. Eu já não disse que ia, caramba.

— Só vou acreditar quando eu te ver lá amanhã.

— Então pronto, até amanhã.

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Eram duas horas da manhã quando eu ouvi um barulho. Abri os olhos e percebi que a janela do meu quarto estava aberta. Levantei e fui até lá para fechar, quando me virei, vi o anjo novamente.

Ele estava com as asas abertas e uma expressão dura:

— Você não pode ir.

— PARA COM ISSO! - eu gritei e ele sumiu.

Eu saí do quarto correndo, assustado. Fui até o quarto dos meus pais, minha mãe estava dormindo na cama sozinha (meu pai ainda não tinha chegado de viajem).

— Mãe! Mãe! - eu a chamei.

Ela se espreguiçou e abriu os olhos:

— O que foi Draco?

— Posso dormir aqui? - eu sussurrei.

— O que?

— Posso dormir aqui? - eu disse.

Ela sorriu.

— Vem aqui. - eu deitei na cama e ela me puxou para mais perto, eu deitei minha cabeça em seu colo - O que aconteceu? Teve pesadelo?

— Eu vi uma coisa no meu quarto.

— "Uma coisa"? Que tipo de coisa? - Eu fiquei em silêncio. - O que você viu?

— Um homem.

— O que? - ela disse levantando - Tem um ladrão aqui dentro? Como ele entrou?

— Mãe, deita aqui vai. Deve ter sido coisa da minha cabeça. Eu posso ter sonhado. - eu disse trazendo ela de volta pra cama.

— Mas...

— Não mãe, foi apenas um sonho.

Nós dois nos aninhamos um no outro e dormimos.

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(No outro dia, perto do horário da festa)

O relógio mostrava que já eram dez horas da noite.

Meu pai havia chegado de viajem e ele e minha mãe estavam sentados na sala assistindo TV.

Eu já estava arrumado para a festa, desci as escadas em silêncio e já ia saindo de casa quando meu pai me chamou:

— Ei!

Droga, droga.

— Oi pai.

— Venha aqui Draco, você está indo aonde?

Eu respirei fundo e fui até ele.

— Vou para o aniversário da Jessie?

— Você pediu a quem?

— A ninguém.

— Você está pensando que isso aqui é o que?

— Pai, eu estou indo para a escola, faço minhas tarefas, assisto as aulas. Hoje é sábado à noite, por favor.

Meu pai ia dizer algo quando minha mãe o interferiu:

— Deixa ele ir, Lúcio. Draco se comportou muito bem essa semana.

— Tudo bem. Mas, uma hora da manhã eu quero você aqui e nada de bebidas, estamos entendidos?

— Estamos.

— Draco, deixe o endereço do lugar aonde você vai em cima da mesa da cozinha. - minha mãe pediu.

— Certo.

Fui até a cozinha, escrevi o endereço e então me despedi dos meus pais e saí. Blasio estava me esperando do lado de fora da minha casa.

Ele ainda tentou puxar conversa, mas eu não dei atenção. O sonho, o desenho e as visitas do anjo não saiam de minha cabeça.

Quando chegamos à boate o cheiro de drogas e bebidas reinava.

Todos estavam completamente fora de si. A música estava alta.

Theo veio até mim com uma garrafa de vodka em mãos:

— Tome Draco, beba um pouco.

— Não, obrigada.

Eu fui andando pela festa, a procura de algum lugar para me sentar. Não estava me sentindo bem. Uma dor forte na cabeça estava me deixando meio tonto.

— Draquinho. - Pansy veio até mim e grudou seus lábios nos meus. Foi um beijo muito erótico, diga-se de passagem.

Ela sempre fazia isso. Antes, eu me sentia quente quando ela me beijava assim, mas hoje eu só estava com vontade de sair dali.

Algumas horas se passaram. Eu fiquei com mais algumas garotas até que meu mal estar aumentou absurdamente.

Eu saí da boate meio cambaleante. Fui andando sem nem me dar conta de para onde estava indo. Até que me deparei em um beco.

O beco que Hermione havia me desenhado sendo espancado.

Um pavor imenso estava me dominando. Eu já estava indo embora, quando uns caras entraram no beco.

"Tarde demais" eu pensei. Eu iria morrer, e não foi por falta de aviso.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado... Esse capitulo marca a nova etapa da história, preparem-se para o lado escuro de uma relação traçada por dedos celestiais haha!
Espero vocês nas reviews ok?
ps: quem quiser entrar em contato comigo, meu twitter é @whodramione vou adorar falar com vocês.