I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hello hello, caramba quase que eu não consigo postar esse capítulo hoje. Estou na casa do meu tio, minha priminha bebê é fofa demais e eu não consigo soltar ela... Então, me desculpem a hora da postagem tá?
Enfim, tentei fazer um capitulo legal, espero que gostem.
PS: Esse capitulo é dedicado a duas pessoas: em primeiro lugar a Bee, por que ela é uma escritora incrível e me deu uma inspiração enorme em querer continuar a escrever a fic até o fim, obrigada Bee. E dedicar ele também para a Luna, por que ela pediu kkkk mentira, por que ela é uma linda e merece.
Enfim, boa leitura.



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Cap. 8 – “Eu realmente não me importo.”.

POV: Hermione Granger

Eu entrei no carro com o coração disparado.

— Mione? Você está bem? O que aconteceu? Quer que eu te leve num pronto socorro? - Tomas me encheu de perguntas.

— Não, está tudo bem. Só me leva embora, por favor.

— Tudo bem - ele sorriu pra mim - mas primeiro, eu quero o meu beijo. - ele colocou o dedo indicador em sua bochecha direita.

Eu me debrucei sobre ele e lhe dei um beijo.

— Pronto, agora eu te levo.

Nós dois rimos. Ele ligou o carro e fomos para casa. A viajem foi silenciosa. Minha mente trabalhava a mil por hora. Essa conexão com Draco estava me deixando louca. O que era isso? Por que com nós dois? Por que entre nós?

Eu estava completamente absorta em meus pensamentos que nem percebi quando chegamos em casa. Desci do carro, Tom pegou minha mochila e levou para dentro.

Entrei em casa e subi logo para o quarto, tomei banho, penteei meus cabelos e me deitei.

Estava quase pegando no sono quando o Tomas entrou em meu quarto:

— Mione, vamos conversar.

— Tem que ser agora? - eu falei fazendo biquinho.

— Isso mesmo, agora.

— Mas eu estou cansada.

Ele riu, deitou-se em minha cama e me puxou para que eu ficasse deitada com a cabeça em seu peito.

— Tomas - eu o repreendi rindo.

— Fica quietinha. - nós ficamos assim, deitados, olhando para o teto, em silencio.

Algum tempo depois Tom começou a fazer cafuné em minha cabeça:

— Mione o que está acontecendo?

— Não está acontecendo nada.

— Não mente pra mim, tem alguma coisa muito seria acontecendo com você.

— Não tem não.

— Tem sim. - ele suspirou - que tal a gente fazer assim, eu te conto um segredo meu e você me conta esse seu segredo?

Eu respirei fundo e assenti.

— Tudo bem então. - ele disse se sentando na cama e me fazendo ficar de frente pra ele. - Alguns anos atrás eu fiz uma grande merda. Eu tinha uma namorada. O nome dela era Claire. Ela era linda, inteligente, carinhosa... Eu a amava, de verdade. - enquanto ele falava eu escutava tudo com muito interesse – nós dois estávamos sempre juntos. Até que um dia ela veio me dizer que não me amava mais. Que a gente deveria terminar.

— Meu Deus, Tom.

— Ela não queria mais me ver, falou que não me amava mais. - ele disse com um tom de tristeza - e eu a deixei ir. Não a procurei mais. Eu acreditei nas palavras dela. Um ano se passou e eu não tinha nenhuma notícia dela, até que a minha mãe encontrou o pai dela um dia, eles conversaram e ele falou que a Claire havia falecido tinha cinco meses. Ela havia sido diagnosticada com câncer nos ovários.

Eu estava chocada. Isso era um sofrimento grande demais.

— Ela me escondeu tudo. Privou-me de permanecer ao lado dela no momento mais importante. Eu não pude dar força a ela e nem me despedir.

Os olhos dele brilhavam por conta das lagrimas. Eu o abracei, a essa altura meus olhos estavam cheios de lagrimas também.

— Por meses eu fiquei me culpando pela morte dela. Se eu tivesse insistido, se eu tivesse procurado por ela, se...

— Tom você não tinha como saber. A culpa não pode ser sua, você só não queria que ela se sentisse mal.

— Eu sei Mione, hoje eu sei. Mas antes eu me sentia muito culpado. – ele respirou fundo – então eu comecei a me auto mutilar.

— Não acredito. – eu falei, surpresa.

Ele sorriu, aquele tipo de sorriso triste. Então levantou as mangas de seu moletom, lá estavam algumas cicatrizes finas, mas visíveis.

Eu coloquei minhas mãos na boca em horror.

— Tom, por Deus, isso é grave. – eu disse o abraçando – você contou a alguém?

— No inicio não, mas aí eu entrei em depressão e meus pais me levaram a um psicólogo. Eu passei dois anos sendo acompanhado, até que consegui vencer isso.

Ficamos em silencio. Um olhando para o outro, até ele sorrir:

— Então, sua vez.

— Não chega nem aos pés da sua historia.

— Eu quero saber mesmo assim, senhorita Granger.

Eu sorri pra ele e então comecei a falar. Contei tudo a ele. Sobre os desenhos, a conexão com Draco, o meu desmaio, o que Draco disse que eu falei enquanto estava na enfermaria, tudo.

Ele ouvia tudo com muita atenção, como se estivesse gravando em sua memória todas as informações que eu dizia.

— Uau! – ele disse quando eu terminei de contar.

— Uau?

— Parece coisa de cinema, prima.

— Você acha que eu estou mentindo.

— Não, eu não acho. – ele coçou a cabeça – e por incrível que pareça, eu acho que já li algo sobre isso em algum lugar.

— Sobre isso o que?

— Sobre essas ligações que existem entre algumas pessoas.

— Serio?

— Serio, mas não sei onde foi que eu li. Não consigo me lembrar. – ele suspirou – mas vou procurar. Acho que foi em algum livro.

— Procura, por favor.

— Tudo bem, senhorita. – ele disse fazendo cócegas em mim – agora venha, vamos comer alguma coisa.

— Mas eu não estou com fome.

— Mas vai comer mesmo assim, é uma ordem.

— Tá, mas idai? – eu disse rindo.

— Você não deveria ser tão rebelde. – ele disse me pegando no colo.

— TOMAS ME COLOQUE NO CHÃO!

— Não mesmo. – ele desceu as escadas comigo em colo, rindo.

Quando chegamos à cozinha ele me colocou sentada na bancada e foi pegar coisas na geladeira.

— Você vai me pagar por isso. – eu disse sorrindo.

— Eu sei disso. – ele riu mostrando sua covinha do lado direito – agora venha aqui e me ajude a fazer panquecas.

— Não quero.

— Vai continuar a ser rebelde?

— Não, não. Parei – eu disse levantando minhas mãos em rendição.

— Boa garota.

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POV: Draco Malfoy

Eu já estava em casa fazia horas. Meus pais disseram que iam se atrasar então eu jantei sozinho.

As minhas veias da testa pulsavam, eu estava ao ponto de ter um colapso. Durante toda a tarde eu tive diversas visões. Hermione e um garoto em situações bem intimas. Eu estava indo a loucura.

— DRACO, BLASIO E THEODORE ESTÃO AQUI! – Maria, a governanta me gritou do andar de baixo. Isso que dar dá muita liberdade a esses empregados.

— MANDA ELES SUBIREM, QUE INFERNO.

Alguns segundos depois os dois entraram em meu quarto.

— Então loiro, já fez os deveres? – Blas me provocou.

— E a mochila? Já arrumou? – Theo seguiu.

— Eu acho bom vocês calarem a boca.

— O que aconteceu? – Blasio me perguntou.

— Não é da sua conta, só não me provoque. Não estou para palhaçadas.

— Para de estupidez Draco, somos seus amigos ou não somos? – Theo falou, eu respirei fundo tentando me acalmar – o que esta acontecendo?

— É por causa daquela garota?

— Que garota Blas? – Theo ficou curioso, ótimo, agora eu teria que lidar com o interrogatório.

— Uma garota da escola do Draco, ele tá caidinho por ela.

Théo me olhou com aquele olhar de “estou pensando em merda”.

— Não fique me olhando com esse olhar.

— Você já ficou com ela?

— Não Theodore, eu não fiquei com ela.

— O QUE?

— Você é surdo, Théo?

— Meu Deus Draco, quem é você e o que fez com meu amigo?

— Eu estou preocupado com você, cara. – Blás disse dando tapinhas em minhas costas.

— Não tem nada de anormal comigo.

— Como não? – Theo olhava para mim, incrédulo – Você está sendo um baita de um gayzinho, isso que você está sendo.

— Eu posso muito bem ficar com ela, eu só não quero.

— Duvido. Você perdeu o jeito, Draco. – Blasio falou me irritando.

— Quer apostar que até o final do mês eu fico com ela?

— Você até pode, mas vai se apaixonar por ela e ai você vai namorar ela. – Theo disse fazendo cara de nojo – vão sair de mãos dadas e vão jantar nos dias dos namorados.

— Para de ser ridículo, Theodore.

— O único ridículo aqui é você.

— O que vocês querem que eu faça pra provar a vocês que eu continuo sendo o mesmo?

— Venha com a gente pro aniversario da Jessie, no sábado.

— Não posso, tenho que estudar. E essas festas sempre rolam drogas, bebidas...

— Draco, se você não for eu vou passar a ter certeza que você virou um otário.

— Ok Blasio, eu vou.

— E se sua “garota” falar alguma coisa? – Blás disse rindo da minha cara.

— Eu realmente não me importo.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?? Espero vocês nas reviews. O proximo capitulo não tem previsão para postagem ok? Mas prometo postar o quanto antes.
beijos de luz