Zona B escrita por Bry Inside the Box
Notas iniciais do capítulo
Bem, muitas pessoas gostaram do capítulo especial... Vocês são muito insistentes, não :V?
Ok, meus adoráveis leitores, a partir desse capítulo eu acho que nós podemos dizer que a história é realmente iniciada. Então... se divirtam!
– Muito bem, irei passar o que faremos hoje.
Estava ali todos os rebeldes em pé frente a seu líder, Will.
Era uma manhã fria, porém ensolarada, típica das primeiras horas do dia. Calmamente, Will dava as instruções dos testes para os dois novatos, sorrindo a cada passo que os rostos dos mesmos ficaram perplexos com as tarefas. Era realmente difícil ser um rebelde que fugira dos compromissos que fora destinado desde o nascimento, Charmin percebera enquanto ouvia Will e seu humor impecável.
Depois de alguns minutos falando sobre agilidade que deviam possuir ou aperfeiçoar; o silêncio dos passos que deviam ter ao correr de alguém ou roubar algo; a inteligência para calcular os passos e os movimentos e sobre tudo, o cuidado ao fazer tudo isso. Afinal, não seria muito bom para todos ali serem pegos por um simples barulho ou passo errado.
– Então, entenderam tudo? – Assentiram James e Charmin. – Ótimo. James, você será treinado pelo Josh e a gatinha por mim.
– Por que a Charmin fica com você? – Vociferou James, com a desconfiança e raiva cobrindo os olhos. – Eu sou mais forte que ela. Sou bom páreo para você.
– Mas a Charmin não. Quero que ela seja bem treinada e com esforço. – Tranquilamente disse Will. – Não esquenta, a gatinha vai ficar bem. Se ela se machucar, volto com ela para o abrigo e os gêmeos cuidam dela.
– Você tem sempre uma carta na mão, Will.
– Com o tempo, eu fui guardando tantas que agora eu tenho um baralho inteiro. – Sorriu, aproximando-se da garota, que brincava com um pedaço de galho qualquer. – Bem, Charmin irá fazer o treino inverso, assim vocês trocarão os estágios e nenhum atrapalhará o outro.
Passou um braço no pescoço de Charmin e empurrou-a para seu primeiro treinamento. Atrás de si, ouvia James pigarrear qualquer coisa. Andaram até um canto afastado da floresta, onde as árvores sumiram um pouco e a grama estava seca e baixa.
– Seu primeiro treino, Charmin, será correr dessa árvore, - Pousou a mão num tronco próximo e em seguida, apontou para outro - para aquela.
– São quantos metros? – Perguntou um pouco surpresa. – Parece um tanto... Longe.
– Quase três quilômetros aos cálculos de Marc. – Encostou o ombro direito ao da garota. – Qual o problema? Não aguenta?
– Claro que sim. Ajusta esse cronômetro. – Respondeu brava. Quem era ele para ousar desafiar a garota? – Qual é o tempo que devo ter?
– Para os iniciantes eu coloco dez minutos.
– Vamos apostar, então?
– Apostar o quê?
– Se eu bater seis minutos... Ganho mais tempo no banho.
– E se não...?
– Você pode me encarregar de todos os furtos da semana.
– Interessante, porém ousada, sua aposta. – Esfregou o queixo, pensativo. – Eu aceito. Porém, se passar nem sequer um segundo, você perde.
– Feito.
Apertou então a mão de Will, amarrou os tênis e ficou em posição de disparada. Dado o tempo e o sinal de Will, Charmin correu até a outra árvore e em poucos minutos, estava voltando.
Will percebeu, em alguns movimentos da garota, que a mesma corria com os pés quase não tocando o chão. Era estranho, pensou, mas dava habilidade e noção de velocidade para Charmin. Enquanto isso cronometrava o tempo e depois de alguns cálculos percebeu que ela poderia mesmo conseguir fazer o percurso em seis minutos, sem nenhuma dificuldade.
Foi quando, por um ato realmente inesperado, Charmin tropeçou em algum galho por ali e por estar correndo diferente, caiu com grande impacto e rolou talvez um metro. A dor não era tanta, porém a agonia superava. Sentia esfolar os joelhos e grudar a terra por todo o corpo e roupa. Para dar menos impacto, havia tampado o rosto com os braços, que logo estariam muito bem ralados.
Ao parar, esticou o corpo novamente, sentindo os ossos estralarem e os arranhões queimarem. A mão estava completamente coberta pela terra, porém era possível sentir o ardor dos machucados e mesmo que não pudesse ver, sangue escorria em alguns cantos.
Havia sido um tombo terrível, e ninguém poderia confirmar isso como ela.
Abriu os olhos e pode ver Will perguntando repetidamente seu estado. Com alguns grunhidos e mexidas na cabeça, confirmou que estava bem.
– Porra de galho dos Infernos. – Bradou Charmin, enquanto sentava-se no chão e ajeitava a blusa. – Como é que aquela porcaria foi parar ali?
– Deixa isso pra lá, gatinha. Eu vou levar você até o abrigo e Marc cuida das suas feridas.
– E você?
– Eu vou fugir pra algum lugar. Quando James olhar isso, vai me matar!
E como se a dor sumisse, Charmin passou a rir do comentário desesperado de Will. Alguns segundos depois o rapaz passou a rir também.
– Vamos, gatinha, eu te ajudo a chegar lá.
– Não, tudo bem, eu consigo levantar.
Com um esforço, Charmin esticou os braços e apoiou as mãos no chão. Dobrou as pernas e levantou.
– Vê?
Mas é claro que depois de um acidente como aquele, ela não duraria mais que alguns segundos de pé. E foi isso o que aconteceu.
– Ai!
– Estou vendo muito bem. – Debochou, enquanto agachava e passava um dos braços no pescoço de Charmin. – Apoie-se em mim, gatinha.
Com certa dificuldade, levantou-se novamente e alternando entre as pernas doloridas, mancava vezes com uma e vezes com outra, completando o caminho.
– Para uma adolescente abaixo do peso, você dá um trabalhinho, sabia?
– Eu posso estar abaixo do peso, estou, aliás, mas eu sempre apostei corridas com o pessoal, jogava futebol na rua e dava umas surras às vezes nos moleques.
– Eu lembro quando Collin me contava no exército sobre a irmã briguenta dele. Não foram algumas, gatinha.
– Foram várias. – Confessou, rindo.
– Muitas várias.
– Pois é.
***
– Marc, eu tenho que falar com o James. Cuide dos ferimentos da Charmin, por favor.
Assustado, o menino levantou rapidamente de seu posto e foi até perto da escada, esperando a descida dos dois.
– Tudo bem.
Com uma boa dose de dificuldade, Will conseguiu fazer com que Charmin entrasse no abrigo sem quebrar o braço ou a perna. Deixou-a sobre os cuidados do gêmeo e voltou para o local da floresta onde James estava treinando, pronto para alguns tapas e sermões.
Enquanto isso, Charmin resmungava da brutalidade de Marc ao limpar a terra e os ferimentos. Havia começado leve, porém toda vez que ela olhava para o garoto, a sensibilidade sumia.
– Pega leve aí, cara! – Resmungou novamente, parando as mãos nervosas do garoto. – Eu posso limpar e colocar os curativos se for assim.
– Perdão, mas é que eu sou péssimo com...
– Interações? – Ironizou, sorrindo de canto. – Desde que cheguei você não deu um pio.
– Pois é. Eu sou mais de fazer ao invés de falar.
– Bom saber disso.
– Por quê?
– Para o futuro. – Cantarolou, deixando um suspense no ar. – Terminou? Eu preciso mesmo tirar essa roupa cheia de terra.
– Só falta colocar um curativo nesse ralado. Você é bem desastrada, não?
– Um pouquinho só. – Fez um sinal com os dedos, indicando quantidade. – Mas, é bom ser assim.
– Por quê...?
– Porque sempre tem alguém que vai te ajudar, e assim eu posso falar com as pessoas sem ter que pedir desculpas pelo dente quebrado ou o sangue do nariz. – Revirou os olhos, lembrando-se de todos os casos. – E você parece ser um cara legal. Eu gosto de ruivos nerds.
Nesse exato instante, já não era os braços de Charmin que estavam tão vermelhos, e sim o rosto de Marc.
Desde sua infância, Marc fora criado por Will junto com seu irmão. A mãe era enfermeira do exército e o pai, um soldado que fora obrigado a prestar serviços. Ambos foram levados quando os gêmeos tinham dez anos. Não querendo ir para o orfanato, Marc e Kyle correram para a floresta antes que o rei soubesse da falta de responsável dos dois e lá se esconderam. Passaram dias comendo algumas frutas que não sabiam ao certo se eram prejudiciais ou não e tomando a água com gosto de terra do lago. Até que Will os achou e os acolheu.
O mais velho ensinou aos dois tudo sobre tecnologia e como poderiam tirar proveitos disso. Viveram sua adolescência com rastreadores e programas de computação. Saíam para comprar coisas pra Will na feira e voltavam o mais cedo possível, não poderiam ser reconhecidos ou revistados.
E Marc, lembrando tudo isso, sabia que era esse o motivo de tanto nervosismo e vergonha perto de Charmin. Ela era uma garota bonita que simplesmente chegou e começou a viver entre eles do nada, assumindo o lugar onde ele crescera como lar. Sua primeira amizade feminina e espontânea. Aquilo, para ele, era como descobrir um novo código numa simples linha que desbloquearia todo o sistema.
– P-pronto. Acabei.
– Obrigada! – disse e então levantou, indo até a cama precária e pegando uma toalha. – Te vejo em algumas dezenas de minutos.
– Mas o prazo de banho é quinze minutos por pessoa...
– Exato.
Piscou para Marc e saiu. Enquanto observava a garota dar passos lentos até o banheiro, apertou a região esquerda da camisa, tentando aliviar os batimentos.
Claro, em vão.
***
Após quinze minutos tirando a terra do corpo e quinze com a cabeça no chuveiro, ouvindo Will reclamar do gaste da água e James bronqueá-la por machucar-se tanto, resolveu sair. Colocou um short que estava na bolsa, uma blusa comprida e enxugou um pouco o cabelo com a toalha.
Saiu e pode apreciar a bela paisagem de dois caras fuzilando-a com o olhar, sorriu e fingiu como se não tivesse percebido as broncas e foi até a cama para pendurar a toalha.
– Tá doendo? – Perguntou James, aproximando-se e pegando os braços da garota. – Parece doer.
– Estava antes, agora não.
– Graças a Deus. – Suspirou, largando os braços da garota e cruzando os dele. – Por que diabo voltou a correr na ponta dos pés? Não lembra o que gerava neles?
– Naquela época eu corria descalça, com as unhas compridas e numa rua cheia de pedras e cacos de vidro. – Justificou, cruzando os braços igualmente. – Agora, eu tenho um tênis e uma terra fofa para correr. Não há perigo.
Olhou para a direção onde o olhar de James estava: em seus braços e pernas. Todos ralados e machucados.
– Não tanto perigo.
– Sua desastrada teimosa! – Bateu na cabeça de Charmin, repreendendo-a. A garota franziu as sobrancelhas em raiva. – Pare de querer fazer coisas que não pode! Correr quase seis metros sem exercícios antes e ainda por cima sem os pés estarem inteiramente no chão.
– Tá bom! Eu entendi!– Revirou os olhos, arrastando a voz. Odiava que James a repreendesse, principalmente pelo mesmo ter sempre razão. – Eu não corro mais na ponta dos pés. Sem treinar antes.
– Tudo bem. – Por fim, tirou a mão da cabeça de Charmin e pegou uma toalha. – Vou tomar banho, já volto.
Charmin assentiu e sentou em sua cama, arrumando a mesma e organizando algumas roupas, pertences, fotos... Uma foto dela e de Collin. Estavam os dois no centro da foto, Collin sorria enquanto apertava a bochecha de Charmin, que sorria emburrada para o irmão. Eram nessas vezes que tinha vontade de chorar pelo irmão e gritar até o Inferno para que o mesmo voltasse, falando que estava arrependido e que nunca mais a deixaria novamente.
Jogou-a debaixo de outros pertences enquanto reprimia a raiva.
Então outra foto apareceu, Charmin e um garoto eram o centro da mesma. Nunca foi de possuir amigos, tanto que seu único sempre foi James, e não era este na foto com ela. O garoto desenhava na areia com um graveto e Charmin, com outro graveto, completava o desenho. Os dois sorriam um pro outro e possuíam os olhares grudados. Pela forma das coxas e do aumento do volume dos seios, pôde perceber que tinha entre quinze e dezesseis anos nessa foto.
Por incrível que pareça, ela não lembrava quem era junto dela. Os cabelos castanhos enrolados e bagunçados não traziam ninguém à mente. Ninguém que ela tivesse tornado-se amiga depois de levarem a mãe.
– Ainda guarda fotos?
James surgiu atrás da garota, usando uma bermuda e com a toalha no pescoço, estava sem camisa. Charmin já estava acostumada a ver o garoto sem camisa, mas falar que era comum ver aquilo, não era. Nem um pouco.
– Ainda guardo as fotos. Apesar de eu não saber quem é esse. – Mostrou a foto do garoto misterioso. – Você lembra quem é?
– Não faço a mínima ideia, mas você parecia ter uma queda por ele. – Debochou, sentando-se ao lado de Charmin. – Você não tem fotos minhas com você?
– Tenho um monte. Você não desgrudava daquela câmera barata.
Procurou por alguma foto dela e de James e achou uma em que os dois estavam sentados na calçada de sua casa, Charmin tinha dezesseis e James, dezessete. Aquela foto foi tirada no aniversário da garota e depois de minutos insistindo, ela aceitara em tirar outra foto com ele.
Lembrava exatamente do momento: James sentara na calçada e apalpara o espaço livre ao seu lado, pedindo para que ela sentasse também. Então ela sentou e ele aproximou ambos, envolvendo a cintura dela com o braço esquerdo e com a mão direita, erguendo a câmera e enfim tirando a foto.
Levantou a foto e mostrou-a para James. O mesmo sorriu um sorriso doce e maravilhoso, provavelmente estava lembrando o dia também. Guardou então as fotos novamente na caixinha e colocou a mesma debaixo da cama. Pegou as roupas e colocou-as num canto. Por fim, sentou-se novamente e suspirou pesado, apoiando as mãos na testa.
– Eu não sei se vou conseguir fazer isso, Jay.
– Isso o quê? – Perguntou, sentando-se também.
– Roubar as coisas, enfrentar policiais e traficantes. E seu eu for pega? Já ouviu falar do castigo que dão aos que furtam ou mostram-se rebeldes? Eu vou parar no exército, na solitária, com um monte de chibatadas nas costas. A monarquia não perdoa os B.
E como um tiro no peito, James pôde sentir a dor nas palavras da garota e automaticamente, abraçou-a.
– Vai ficar tudo bem, Char. – Assegurou para ela, afagando os cabelos. – Qualquer coisa nós corremos para um morro e viramos eremitas.
– Nosso plano B. – Sorriu para James e segurou a pedrinha do colar. – Achei que tinha tirado.
– Claro que não! Meu colar, eu não vou tirar nunca. – Levantou o dedo, em protesto. – Afinal, você quem fez. Minha única família.
– Eu digo o mesmo de você, não?
Assentiu e então sorriu para a garota, sendo retribuído. Ficaram ali os dois por um tempo, simplesmente sorrindo e encarando o chão. Algo importante que Charmin sempre lembrava era que James, um garoto que ela conheceu por causa de um trombo dolorido, tornou-se uma pessoa tão importante a ponto de fazê-la sorrir. Sorrir verdadeiramente.
***
– Acorda gatinha.
A voz de Will surgiu longe dos ouvidos de Charmin, mas foi aproximando-se a cada chacoalhada. Em resposta aos movimentos, a garota grunhiu e cobriu o rosto com o travesseiro.
– Precisamos treinar. – Tirou o travesseiro, sorrindo. – Lembra-se que você prometeu fazer todos os furtos da semana?
Pronto, sentiu o gosto da derrota novamente.
– Estou indo, Will. Estou indo...
– Dez minutos. Fique pronta e vá para fora. Coma isto. – Jogou uma maçã verde. – Te espero lá fora.
– Tá, tá. – Balançou a mão, mostrando pouco caso. – Daqui uns minutos eu subo.
– Ok. E, por favor, acorde Marc e fale que ele tem de ir à feira pegar uma encomenda minha.
– Tudo bem.
Após a saída de Will, Charmin deu uma mordida da maçã que recebera e levantou-se, em direção à cama de Marc.
– Ei, ruivo nerd. – Cutucou o braço do garoto. – Você precisa sair.
Marc dormia do lado de Kyle e na frente de Charmin. O corpo estava coberto pelo lençol e o rosto tampado pelos cabelos, a boca levemente aberta formando um bico. Visto assim, Marc mais parecia um daqueles garotos populares do que um nerd asmático. Afinal, ele era lindo com todas as imperfeições no rosto e nos gestos.
– Vamos, Marc. Você precisa acordar...
E foi num último cutuque que o braço de Charmin foi puxado, levando-a ao chão, ao lado da cama do garoto.
– Uma curiosidade sobre mim, Charmin. – Sussurrou com a voz rouca pelo sono. – Eu odeio cutuques indesejados.
– Mas você vai acordar, não? – Perguntou, sussurrando de volta. – Você tem que pegar uma encomenda para Will.
– Vou acordar. Só preciso dormir mais um pouco. – Sorriu ainda de olhos fechados. – A propósito, bela heterocromia.
– Obrigada, ruivo. – Sorriu de volta. – Vai soltar meu braço?
E num pulo, Marc estava sentado, de olhos abertos e arregalados.
– De-de-desculpa, Charmin. – Desviou os olhos para qualquer parede ali. – Eu não estou acostumado a receber cutuques que não sejam de Kyle, então... Eu acabo agindo instintivamente.
– Tudo bem, eu conheço essa sensação. – Sentou-se ao lado de Marc. – Sabe, eu nunca tive muitos amigos, como disse antes. Então, se você quiser um apoio, alguém pra compartilhar seus fatos nerds ou só para alertar de cutuques, eu estou aqui.
A garota sorriu para Marc, fazendo com que novamente o rosto dele enrubescesse. Mas ele correspondeu ao sorriso e ela colocou a mão sobre o ombro dele.
– Um dia... Você me ensina a mexer nesses computadores, não ensina? – Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas. – Você não sabe o quanto eu tenho vontade disso.
– Eu ensino. Só não te garanto que vou ser tão “acolhedor” como Will é com você. – Soltou um riso abafado e prosseguiu. – Vai ser bom ter você aqui. Eu sei disso.
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Podem falar que vocês amaram o Marc porque ele é fofo. Eu sei disso.
Eu espero que vocês estejam gostando do modo como eu coloco trechos da história de cada um e a ligação entre eles. Eu não vou fazer aquele tipo de fic que todos os garotos se apaixonam pela menina fria, estilosa e sexy. Isso não é meu tipo. Mas, eu quero que vocês vejam que todos ali possuem sim uma ligação especial e diferente.
Até o próximo capítulo ^^