Zona B escrita por Bry Inside the Box


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas. Aqui está mais um capítulo e acho que a partir de agora nós podemos dizer que começaremos o segundo arco da fic. Eu vou viajar e ficar uma semana fora e como os horários vão mudar, postarei, semana que vem, somente na quarta, ok? Boa leitura ^^



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– Ok. Nós, definitivamente, precisamos comprar outra cama!

James remexia as pernas que estavam paralisadas pela barriga de Charmin e tentava erguer o rosto que estava embaixo dos pés da garota. Não sabia como, mas ela havia conseguido inverter a posição em que dormira e acabara com o corpo, novamente, por cima do dele.

Desde a chegada de Nick e a estadia do mesmo na cama de Charmin, James dividia a cama com a garota e entrava em uma espécie de luta toda madrugada. Braços enlaçados em seu rosto, pernas sobre as suas e nas piores noites, o corpo inteiro sobre o seu.

Mas era Charmin: Seu amor de infância e atualmente a única pessoa com quem mantinhas laços. Então os hematomas e dores musculares não importavam. Acabava não ligando de ter o corpo servido de segunda cama para ela ou como um encosto, usado nas mais diferentes posições.

– Charmin, acorde. Sua perna está cortando a circulação do meu braço. – Moveu o membro, inutilmente. – Charmin... CHARMIN!

Num solavanco, Charmin abriu os olhos e fitou o rosto de James da outra ponta da cama. O garoto sorriu e tentou acenar, mas foi impedido pela perna dela.

– O quê?! Onde?! – Levantou a cabeça e apoiou os braços na coxa do garoto, que gemeu em dor. – Opa. Foi mal, James. Ei, por que seu pé tá na minha cabeça?

– Porque a sua cabeça está sobre meu pé. – Disse, tentando retirar as pernas da garota de seu peito. – Se você puder tirar seus pés da minha boca, eu realmente agradeceria.

A garota moveu os pés e inverteu a posição, sentando-se ao lado de James, que massageava o braço. Olhou para ele como se pedisse desculpas e James simplesmente abanou a mão, deixando de lado. Fazia noites que possuíam essa rotina e apesar de não querer, James já estava se acostumando a correr o risco de morte toda madrugada.

– Nós podemos dobrar alguns cobertores e me fazer uma cama. – Deu de ombros, deslizando os dedos pelo cabelo para desfazer os nós. – Você sabe, meu sonambulismo pode te matar um dia.

– Eu estou experimentando a sensação disso. Mas está frio e nós temos poucos cobertores. – Sentou ao lado de Charmin e prensando um dedo sobre o outro, estralou um de cada vez. – Não quero que você durma no chão e muito menos pegue o cobertor dos outros.

Em seguida levantou e foi até a mesa onde Will e Josh conversavam, pegou dois pães voltou à cama, entregando um deles à Charmin. A garota agradeceu e James pegou a toalha perto da cama e foi em direção ao banheiro. Enquanto mascava um pedaço de pão, acenou para a garota e pediu que a mesma contasse seus minutos.

Ao ver o garoto entrando no banheiro, Will pegou um saco debaixo da mesa e foi até Charmin. Olhou para a porta pela qual James passou e somente ao ouvir o barulho do chuveiro sendo ligado, colocou a sacola sobre a cama de Charmin e sorriu ao ver a expressão interrogativa no rosto da garota.

– Essas são as roupas que você vai usar quando estiver na A. – Explicou enquanto analisava a garota. Apontou para a porta do banheiro e estremeceu, sussurrando: - Não queria mostrar perto do James porque ele me daria um soco.

Charmin abriu a sacola e de dentro tirou um vestido azul marinho. As alças feitas de renda eram grossas e ajudavam a acentuar o decote. Não era muito comprido e parecia grudar um pouco na cintura; Uma saia provavelmente feita de couro que deveria chegar na base dos joelhos; Várias camisas sociais enfeitadas nas golas e nos botões; Meias longas e de tecido muito melhor do que as que usa.

Passou os olhos entre Will e as roupas e o abraçou, agradecida. O rapaz sorriu para ela e correspondeu ao abraço, colocando uma mão em suas costas. Charmin voltou a sentar e fechou a sacola, guardando-a debaixo da cama e embaixo das roupas de treinamento.

– Você vai parecer uma estudante que fez intercâmbio e está voltando para a A. Em algumas horas seu falso RG estará pronto e junto com ele sua nova identificação. – Continuou. – Depois nós cortaremos um pouco o seu cabelo e passaremos uma maquiagem. Você vai falar de modo enjoado e esnobe e pronto, uma perfeita A.

– Vão cortar meu cabelo? Mas eu gosto dele.

– Vamos fazer uma franja bem feminina e um penteado. Nada que o afete muito. – Will pegou alguns fios do cabelo de Charmin e sorriu. – Será uma pena desfazê-lo.

Charmin pareceu decepcionada e um tanto triste. Havia anos que cultivava o cabelo e deixava-o comprido para simplesmente uma tesoura ser passada nos fios e cortá-lo.

– Bem, faz alguns anos que eu não o corto mesmo. Será bom ter um visual novo.

– Vai dar tudo certo. – Levantou-se e ajeitou as roupas embaixo da cama com o pé. – Vou esconder isso aqui antes que James volte.

– É melhor. Quando ele notar que as roupas são curtas e têm decotes, vai sair daqui e queimá-las. Eu sei como é isso.

– Custou caro. Se ele queimar eu queimo as flechas dele.

Sorriu e afastou-se, sentando novamente na mesa com Josh. Todos estavam confiantes que Charmin conseguiria. Ela possuía a beleza e a convicção de uma A. O cabelo preto natural que azulava na luz do sol e a heterocrômia a faziam ser diferentemente maravilhosa. Ela seria a passagem de ouro de todos ali para a A.

***

– Pra que lado você quer a franja, querida? – Perguntou a moça, tirando o grampo do cabelo e segurando a tesoura perto de seus olhos. – Acho que pra direita ficaria melhor.

– Então vai pra direita.

Ao ponto em que estava agora, Charmin não se importava mais com lados e medidas. A mulher cortou quase dez centímetros de seu cabelo. Conservou-o desde os nove anos para cortarem dez centímetros. Nove anos desperdiçados em nove minutos.

A mulher então secou o cabelo e o alisou. E o arrependimento surgiu. Os cabelos que antes chegavam à cintura agora mal passavam da metade das costas e havia uma franja curta em diagonal que tampava levemente o seu olho preto. Ela odiava não ter a visão clara de tudo.

Nick foi o encarregado de levá-la ao cabeleireiro e também de disfarçar o riso ao ver a tesoura passar nos cabelos de Charmin e a careta que a garota fazia ao senti-la. Ao levantar-se do assento, bateu no ombro de Nícolas e fez com que o mesmo tropeçasse num fio, levando um secador ao chão e recebendo vários olhares feios do local. Sorriu cinicamente para o garoto e voltou-se para a mulher.

– Muito obrigada. – Charmin agradeceu, um sorriso torto posava em seu rosto. – Nick, pague-a, por favor. Eu vou esperar lá fora.

Caminhou até a porta e encostou-se num pilar próximo, ouviu Nick agradecer à moça e em seguida viu seu rosto. As bochechas estavam vermelhas pelo riso e o cabelo um pouco bagunçado, provavelmente tinha somente passado a mão ao acordar. Ao perceber o olhar emburrado de Charmin, Nick sorriu em divertimento e aproximou-se.

– Apesar de ser realmente muito divertido, – Disse, pegando uma mecha do cabelo de Charmin. – você está linda. Mesmo.

– Eu acreditaria em você se há minutos atrás não tivesse chorado de rir de mim. – Sorriu em sarcasmo, tirando a mecha da mão do garoto. – Agora vamos logo pegar o vestido que Will encomendou e proceder com isso.

Charmin cruzou os braços e começou a andar rapidamente. O sorriso de divertimento do garoto sumiu e transformou-se num terno, começando assim a correr atrás da menina. Charmin olhou para trás por alguns segundos e ao ver Nick perseguindo-a, apressou os passos e enfiou-se em várias filas, atrapalhando-o.

– Ah, não faça assim! Venha aqui, Charmin! – Gritou enquanto tentava alcançar as passadas longas dadas pela menina. Por pequena que a garota fosse, a velocidade que possuía era incrível. – Espere aí! Cara-

Então ela virou. Dessa vez possuindo o sorriso divertido no rosto. Ao alcançá-la, Nick estava com fogo nos olhos. O sorriso de Charmin alargou-se ao perceber o estresse e Nícolas apoio as mãos nos joelhos para acalmar a respiração.

– Eu corri dez metros para você virar, fazer essa cara e ainda por cima tirar sarro de mim? – Murmurou ao ver que Charmin estava se contorcendo para não rir. Mordeu os lábios em raiva e sentiu o sangue na boca. – Achei que estivesse chateada!

– O mais divertido de se fingir um ferimento é ver a surpresa nos olhos de quem descobre o fingimento. Nesse caso, raiva.

– Sua... Sua... – Nick bufou, passando a mão pelos cabelos bagunçados. - Eu não sei ofender garotas bonitas. Vai contra a minha natureza.

Uma das sobrancelhas de Charmin subiu e os olhos estreitaram-se. Ele definitivamente não disse isso. Revirou os olhos e puxou a manga da camiseta de Nick, arrastando-o por entre as ruas e ignorando os pedidos dele.

– Vamos logo pegar a porcaria do vestido. Eu não te aguento mais.

Ambos encontraram os olhares e após alguns segundos, Charmin desistiu e voltou a sorrir. Nick passou o braço por seu pescoço e puxou-a para si, obrigando-a a acompanhar seus passos.

– Vamos para mais uma sessão de comédia! – Gritou ao ver a vergonha nos olhos dela.

Levantou o braço livre e levantou o de Charmin também. Ela fez uma espécie de careta que deu a Nick uma crise de risos pausados e entrecortados, feitos de quando era realmente surpreendido por ela e o fazia rir verdadeiramente. Era a risada favorita de Charmin.

– Yupi. – Falou com a voz arrastada. - Mais uma sessão de tortura.

***

Um colegial.

Era a exata descrição sobre como Nick sentia-se no momento. Mesmo que estivesse rindo algumas horas atrás do pânico de Charmin, tinha de admitir que ela estava linda com o novo corte de cabelo.

E agora, vendo-a entre os dois biombos improvisados da loja, descobriu como era a sensação de um colegial ao ver a par do baile escolhendo o vestido. E era maravilhoso ver o sorriso de prazer no rosto de Charmin ao olhar-se no espelho do lugar.

A senhora ao lado de Charmin ajustava alguns lugares perto do busto enquanto sussurrava coisas como “Seu amigo não me informou o tamanho ao certo, então perdão por serem apertados”. Charmin somente ria em nervosismo e assentia, envergonhada.

Após ter colocado todas as agulhas para o futuro ajuste, a gerente distanciou-se de Charmin e foi até Nick, chamando-o para ver a sua “namorada” (atributo insistido mais de uma vez). Em todas as vezes que Nícolas negou, falando que eram só amigos, a senhora assentia e batia em seu ombro, olhando-o e dizendo “Não parece que você olha para ela como uma amiga”.

– Vai lá. Ela está linda. – Sussurrou para o garoto que estava sentado, mexendo nos colares do exército.

Num solavanco, Nicolas levantou-se e ajeitou a camiseta. Estava nervoso e não possuía motivos. Não os que podia admitir. Pigarreou e esticou o pescoço para olhar Charmin mexendo na barra do vestido e prendeu a respiração, voltando a olhar para atendente e negando com mais nervosismo.

– O senhor é um jovem de muita sorte. – Completou a mulher, adentrando em algum cômodo.

Nick observou-a entrar e virou-se, começando a caminhar em direção aos biombos novamente. Aproximou-se de Charmin e...

Tudo sumiu. Tudo menos os dois.

Não havia percebido, mas estava realmente muito próxima dela. Podia sentir isso pelo contato de sua pele com a gélida dela. Charmin também pôde sentir a proximidade, conseguia sentir a rápida palpitação do coração de Nick por suas costas.

Então finalmente começou a reparar no vestido e não em quem o usava.

O vestido sem alças era de um tom de vermelho vibrante, coberto por uma camada de renda preta. Havia um laço marcando a área acima da cintura de um vermelho mais claro e chamativo. A parte de baixo era um pouco inflada, acima dos joelhos, como um vestido de bailarina. O cabelo comprido caía pelos ombros e escondia um pouco dos seios expostos.

A vendedora estava certa. Definitivamente certa.

Reparou que o fôlego estava preso e sem que Charmin notasse, soltou-o. Tinha de agir normalmente perto dela. Passou ambas as mãos pelos cabelos para concentrar-se e afastou-se de Charmin, encostando num dos biombos e olhando para os ombros expostos dela.

– E aí, como ficou? – Charmin perguntou, olhando para o garoto. – Eu não acho que vermelho combine comigo, mas Will disse que estava bom, então...

– Você está... Está... Deslumbrante. – Sibilou, aproximando-se novamente. – Eu ainda não conheço a palavra que possa descrever. Perdão.

– Isso é bom. Não é?

– É maravilhoso.

Os dois sorriram o mesmo tipo de sorriso. Só não tinham certeza qual era.

***

– Chegamos!

Charmin desceu as escadas e em seguida Nick, carregando o cabide com o vestido.

– Charmin. O que aconteceu com aquele cabelo seu? – Perguntou James, atravessando o local e indo até a garota. – Deus. Erraram o corte?

– Ficou tão mal assim? – Arregalou os olhos, pegando algumas mechas. – James!

James negou com a cabeça, sorrindo, e abraçou-a.

– O que aconteceu com aquela garotinha de catorze anos que veio toda suja e descabelada até a porta da minha casa?

– Ela tomou um banho e aprendeu a usar uma escova de cabelo. – Deu de ombros, afastando-se do abraço. – Legal isso, não?

– Não! Isso é péssimo.

– Não venha dar uma de Collin, James. – Revirou os olhos e em seguida desviou-os para qualquer lugar.

Pegou o cabide da mão de Nick e foi até sua cama, pendurando o vestido na cabeceira da cama. James sabia que sempre que Collin era citado ou lembrado, Charmin ficava sensível e séria. Não era algo surpreendente, mas, mesmo assim, era deprimente de se ver. Toda a alegria que parecia armazenada dentro dela esvaía-se e dava lugar a uma tristeza repentina e avassaladora.

Will, observando no que a situação tinha chegado, andou até Charmin e colocou uma mão sobre os cabelos da garota. Charmin imediatamente virou-se para ele, assustada com o toque repentino. Mexeu na franja da mais nova e ajeitou-a, colocando os fios mais longos atrás da orelha.

– Opa. Oi, gatinha. – Disse Will, piscando para a garota. – Como ficou o vestido?

– Ficou meio apertado, mas ela fez uns ajustes rápidos e agora está bom. Obrigada, falando nisso.

– Sem problemas.

Will olhou para trás e pôde ver Nick observando os dois conversar. Estreitou os olhos e voltou a olhar para Charmin. Não sabia se Nícolas parecia embaraçado, ansioso ou nervoso. Resolveu então pensar que tudo era resultado de ter acompanhado a menina nas mudanças.

Sabia que Nícolas ficaria transtornado em vê-la assim, foi proposital. Tinha em mente que, ao ver Charmin mais bonita e vaidosa, ele imediatamente desarmaria toda sua proteção irônica e cínica e tornaria a ser um pouco mais gentil e doce. Não deixou que ninguém além dele tivesse acompanhado-a.

– Nícolas... Ele deu muito trabalho?

– Ele ficou rindo muito da minha cara. Mas... No fim... Tudo se acertou.

– Sei... Ele te viu no vestido?

– Viu.

– E?

– “Não tenho palavras para descrever”. – Disse, fingindo o tom de voz usado por Nick. – Ele tá melhorando no romantismo.

– Esse é meu garoto! – Disse entre risos. – Vocês formam um bom casal. A esquentada e o babaca, sempre têm as melhores discussões.

Charmin riu fracamente, em seguida olhando para a mesa e vendo Josh, os cabelos louros totalmente bagunçados enquanto conversava com Kyle. Mirou os próprios pés e voltou a analisar o vestido, passando a mão pela renda em nervosismo.

– E... Josh? – Perguntou, desviando o olhar. – Não que eu sinta algo por ele, mas... Ele é seu irmão e... Eu vejo o jeito como ele me olha.

Will parou de rir e ficou sério. Cruzou os braços, olhando para os lados, certificando que ninguém estava ouvindo. Nunca pensou que ouviria uma opinião formada de Josh vindo da garota. Nunca nem viu ambos se darem bem a não ser quando Josh provocava todos os climas mais tensos.

– Josh pode ser meu irmão, mas nós dois sabemos a distinta diferença entre certo e errado. – Voltou-se para Charmin e colocou uma das mãos em seu ombro, analisando o bom trabalho da costureira. - Não se preocupe com ele.

– Hum... Tudo bem, então.

O líder despediu-se e voltou a falar com os gêmeos, que faziam a ligação dos fios, inserindo-os na pulseira. Do ponto de vista de Charmin, parecia realmente autêntica. Caminhou até os gêmeos e observou mais atentamente. Estava realmente parecendo como uma pulseira verdadeira.

– Isso é incrível. – Murmurou enquanto via Kyle unir fios coloridos e inseri-los na pulseira.

Marc foi o primeiro a virar, assustado com a fala repentina. Havia um óculos com uma lupa sobre sua testa, deixando-o com um ar muito mais nerd que ele por si só já tinha. Kyle virou-se em seguida e acenou para Charmin, piscando para ela e elogiando o cabelo.

– Oi, Char. Obrigada, Kyle e eu estamos terminando o sistema.

– Vai ficar bem legal.

– Tem que enganar os guardas. Mas amanhã é um dia movimentado. É temporada de férias das faculdades, muitos estudantes da A voltam pra lá.

– Então eu vou ser uma estudante?

– Exato. – Marc pegou uma carteirinha de estudante e mostrou para a garota. – Mais exatamente, uma estudante de arquitetura.

– Arquitetura?

– É. Então você vai dizer que está voltando para se inscrever no concurso de reconstrução das áreas de lazer da A. – Kyle explicou, largando uma espécie de pinça. – Porque como você é bonita e aqueles guardas adoram implicar com as moças, você vai ter que enrolar.

– Entendo. Eu acho que vou dormir para me preparar pra amanhã. Boa noite, garotos.

– Boa noite. – Disseram os dois em uníssono.

Charmin sentou na cama e tirou as botas, iria dormir de calça e camiseta mesmo. Puxou a coberta até seu rosto e ajeitou o travesseiro. Apagou as luzes que ficavam perto de sua cama e fechou os olhos.

Por mais estranho que parecesse, após o fechamento e a escuridão não houve vozes, afogamento ou outro indício do pesadelo. Somente um sono profundo.

Com certeza seria um dia diferente.


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Notas finais do capítulo

Bem, faz... Quatro? É, quatro capítulos que eu venho tentando postar um desenho do Nícolas que uma amiga minha fez. Vou deixar o link aqui, porque tá difícil: http://s1252.photobucket.com/user/letivc1501/media/Niacutecolas_zpsc72aebef.jpg.html
E vou aproveitar e agradecer a ela: Obrigada, Esa. Pelo desenho e pelo resto inteiro que você já fez por mim e eu nunca agradeci realmente. Love ya :3 s2



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