How to live? escrita por America Mellark


Capítulo 11
O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

oiie gente sou eu de novo, bem, eu vejo todo mundo que acompanha e tipo o numero de pessoas que visualizam é beeeeeeem maior que o numero de pessoas que cometam e estou ficando um pouco desanimada, enfim comentem mais uma vez eu digo!!!! obrigada por lerem a fic!!!!!



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Peeta está coberto de neve, os flocos caem sobre seus cachos e ficam presos entre os emaranhados. Seus olhos vagam por todo o lugar, tentando reconhecer os casarões e acima de tudo, o novo distrito, os prédios e a transformação, se nada poderia acontecer em dias, tudo se transformou em seis anos. Estou parada, com um casaco de veludo bege, um lenço xadrez vermelho e um gorro branco, usando botas de inverno com salto plataforma por dentro dos detalhes pretos que o cobrem, de pé, a frente dos portões da Aldeia dos Vitoriosos. Haymitch e Effie fizeram a produção toda, como um reencontro e é claro que as câmeras da Capital vão captar esse momento ao vivo. Como as coisas mudaram, inverno, cidade colorida e cheia de prédios, pessoas, Haymitch e Effie mais velhos, eu estou mais velha.

Vejo-o sair de um carro amarelo, andar pela neve ainda parece difícil para ele, mas sei que ele segue apenas um rumo. Ele se esforça para olhar para frente, vejo seus olhos grudados nos meus. O que ele está pensando? O que sente a me ver? Desejo? Emoção? Felicidade? Eu sei que tudo isso se passa por mim quando o vejo, lembro-me de nós, e quero repassar esses momentos. Mesmo longe posso vê-lo sorrir, ouço comentários das pessoas e do apresentador pelas câmeras, mas me concentro apenas nele. Então aquela cena do encontro há quinze anos volta: eu correndo na direção de Peeta com o maior sorriso do mundo, ele correndo na minha direção e finalmente nossos corpos se reencontram. Meus braços envolvem seu pescoço e os dele minha cintura. Então nossos olhares se desmancham em um beijo. Não uma chama quente, uma que queima lentamente se aquecendo devagar e maravilhosamente. Aquela mesma sensação que senti na praia que sinto sempre que penso nele.

De fato Peeta está mais forte, ficou difícil abraça-lo, e ele parece grande demais comigo. Mesmo eu engordando um pouquinho durante o tempo de estadia no hospital. Sentir finalmente seus braços é como um milagre.

– Finalmente você está aqui. – sussurra ele.

– Eu sempre estive só você que nunca viu. – sussurro.

– Não quero mais sair daqui.

– Vai morrer de frio. – digo. – Fique comigo?

– Sempre, a partir de agora. – murmura.

– Sempre, a partir de agora. – repito.

Não posso descrever como me senti ao primeiro olhar que lhe lancei, uma reviravolta no estomago, uma ansiedade nos pulmões e batidas aceleradas no coração. A partir de agora nós teremos apenas mais felicidade. Vejo pessoas nos fotografarem e as câmeras gravando, mas damos de ombro e entramos na nossa, na nossa casa.

– Peeta... você sabe quanto tempo passamos longe? – pergunto. Mesmo sabendo, eu quero que ele me diga e me faça acreditar.

– Seis anos. – responde ele pendurando nossos casacos. – Seis anos me tratando Katniss, pensando no dia que controlaria esse monstro que despertou, mas agora está dormindo novamente graças a isso. – ele balança uma caixinha de remédios, parecem fortes, ele diz que são para temperamentalíssimos, pessoas tipo bipolares, mas que ajudou muito a se controlar desde que começou o tratamento.

– Fico feliz que você esteja se sentindo bem. – digo.

– Fico feliz que você tenha se recuperado, sim, mas o doutor disse que se eu me desequilibrar de novo posso ter uma recaída. – ele faz uma careta com minhas palavras.

Seus dedos desfazem minha trança, olho para ele, ainda estamos abraçados, nem sequer desgrudei os olhos dele. Seu sorriso bobo é quase imperceptível, sei que está sorrindo e como deve estar feliz, assim como eu. O observo chegar perto devagar, tocar sua boca na ponta do meu nariz, depois na minha bochecha e quando nossos lábios chegam à milímetros um do outro, ele diz:

– Você continua perfeita.

Quero responder, mas estamos tão perto que a minha sede de beija-lo não para de crescer. Pulo em seus braços, talvez essa seja a melhor resposta para ele. Peeta segura minha cintura para que nada atrapalhe nosso beijo. Foi longo e delicioso, mas eu preciso respirar. Puxo ar pelo nariz, não quero incomodar nenhum beijo. Peeta alcança meu pescoço, tocando os lábios em cada centímetro dele. Sinto suas mãos subindo e descendo pelo meu corpo. Jogo meu cabelo para trás e puxo sua blusa por todo o corredor, nem me lembro mais onde fica o quarto, mas o puxo para qualquer um. Beijo seu queixo. Ele me senta na cama e se ajoelha a minha frente. Tento puxar a barra de sua camisa, e então ele me puxa para si, tirando a minha blusa e me ajudando com a camisa dele. Peeta dá um espaço entre nós e me olha de cima à baixo, pulo para trás, e espero ele me seguir, suas mãos vão ao fecho do meu sutiã e o desfaz. Peeta realmente andou malhando, seu peitoral inteiro parece mais forte e fico hipnotizada com seu corpo. Ele volta a me beijar, cada centímetro do meu corpo, sinto ele me cobrir de beijos e caricias. Solto um suspiro, já fazia tanto tempo que não sentia tantas coisas passando por meu corpo. Sinto seus lábios passarem pela minha barriga e ouço o barulho do zíper da minha calça se abrir. Peeta a tira junto da minha calcinha, que por coincidência é de sua cor favorita, me sento tirando a calça dele. Volto a me concentrar em nossas bocas, juntas e os dois juntos como eu só de novo. Aquela sensação só aumenta e enfim termina com os dois colados e ofegantes, abraçados na beira da cama, sinto o corpo suado dele atrás do meu.

– Fico muito feliz que estejamos novamente juntos. – sussurra ele, acariciando meus braços.

– Estava morrendo de saudades. – digo.

– Você me ama. Verdadeiro ou falso? – sussurra ele.

– Verdadeiro. – digo a ele.

Sua respiração começa a diminuir até eu perceber que ele dormiu, depois de tanto tempo sem ele eu fico um pouco o observando, seus cílios e os olhos fechados, um sorrisinho quase imperceptível, e os cabelos curtos sem formar aqueles antigos cachos que deixava crescer antes. Esse sim é o Peeta que eu amo, e sei que ele me ama também, sempre me amou e agora posso ver isso claramente.


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Notas finais do capítulo

oq acharam??? bem, eu estou meio mal com minha escrita e me ajudem om isso e deixem essa autora felizzz
comentem e recomendem
me ajudem com suas opiniões
obrigada até o próximo capitulo !!!!!!!!!!



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