Besame Mucho escrita por Renata Ferraz


Capítulo 14
O sumiço de Paola


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora e desculpe os erros, é que como estou postando do trabalho, não consegui revisar, desde já agradeço e espero que gostem.



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Assim que recobrou os sentidos, Paola observava Paulina com espanto e curiosidade, já Paulina sentia-se emocionada e ambas tiveram uma longa conversa, tudo foi dito, somente Carlos Daniel não foi mencionado, pois Paola estava disposta a conquista-lo em segredo e Paulina temia pela volta da irmã despertar algum sentimento em seu noivo e essa incerteza dilacerava seu coração e corroía sua esperança. Paola altiva como sempre olhou com desdém para Paulina e foi ver seu filho.

Paulina sentia-se triste com a frieza que sua irmã a tratara, estava insegura, pois sabia que seu casamento poderia ruir antes mesmo de começar, resolveu sair para refletir um pouco, colocou um vestido branco florido e saiu.

Paola por sua vez, deixou Danielzinho aos cuidados de uma babá e saiu também, foi até shopping e depois encararia seus pais e contaria a verdade.

Paulina parou em frente a uma floricultura, estava observando os lírios e nem percebeu que estava sendo seguida. Paola andava de loja em loja comprando vestidos e roupinhas para seu filho e também não percebeu que estava sendo seguida. Assim que Paola estava saindo do shopping foi abordada por um homem que a obrigou a entrar em um carro escuro ameaçando-a com uma arma.

Paulina não resistiu e entrou na floricultura e comprou uma dúzia de lírios, queria colocar para enfeitar, assim que saiu foi surpreendida por Willy.

Paulina: Oi Willy, o que está fazendo aqui?

Willy: Eu estava indo resolver algumas coisas e te vi entrando na floricultura então resolvi esperar para ver como você estava depois do que aconteceu ontem.

Paulina: Eu estou bem, obrigada.

Willy: você pode contar comigo com o que você precisar.

Paulina: Obrigada, fico feliz em saber que tenho amigos como vocês.

Willy da um abraço em Paulina e depois a leva de volta até a casa de Carlos Daniel.

Willy: Pronto, já te deixei em casa, agora vou embora, qualquer coisa é só você me ligar.

Assim que Paulina entrou em casa se deparou com a babá de Danielzinho tentando acalma-lo, pois o menino chorava muito e chamava por sua mãe, assim que viu Paulina praticamente pulou em seu colo.

Paulina: Onde está a mãe dele?

Babá: Disse que precisava resolver algumas coisas e que não iria demorar, mas faz mais de três horas que ela saiu, estou ligando direto para falar que o Danielzinho está chorando, mas só da caixa postal.

Paulina: Pode deixa-lo comigo, eu cuido dele.

Paulina ficou cuidando do menino e depois de trinta minutos com a criança em seus braços, já se encontrava apaixonada. Estava tão distraída com o sobrinho que nem viu Carlos Daniel chegar.

Carlos Daniel: Oi amor, como você está?

Paulina: Estou bem, e você, como foi no trabalho?

Carlos Daniel: O de sempre, mas não quero incomoda-la com isso.

Carlos Daniel viu o pequeno Danielzinho e logo perguntou por Paola.

Paulina: Ela saiu cedo e o deixou com a babá e até agora não apareceu e ninguém consegue falar com ela.

Carlos Daniel: Típico da Paola, não só importa com ninguém, nem com o próprio filho.

Paulina: Pode ter acontecido alguma coisa com ela.

Carlos Daniel: Sei...

Paola estava assustada, não sabia o que estava acontecendo, assim que chegaram em uma galpão puxaram-na para fora do carro e amarraram em uma pilastra.

Paola: O que está acontecendo aqui? O que foi que eu fiz? É dinheiro eu tenho, dou o que você quiser, mas deixa eu ir.

Nesse momento Leda que escutava tudo se aproximou e disse.

Leda: o meu dinheiro vou conseguir de volta na justiça, sua bastarda, é pela petulância de querer ficar com o meu homem.

Paola: Seu homem? Como assim, eu nem te conheço.

Leda: Além de bastarda, golpista agora você é retardada também?

Paola: Deve haver algum engano...

Leda nem deixou Paola terminar de falar e acertou-a com um pedaço de ferro fazendo-a ficar desacordada.

Já eram quase onze da noite e nada de Paola voltar, mesmo sem querer admitir Carlos Daniel estava preocupado, afinal Paola não era tão doida a ponto de deixar o filho e sumir, ou era?

Passaram-se dois dias e nenhuma resposta de Paola, Carlos Daniel e Paulina foram até a delegacia para informar o desaparecimento. Até que o celular de Carlos Daniel toca.

Carlos Daniel: Alô?

Leda: Oi querido, você está sumido.

Carlos Daniel: Você ligou em um momento inapropriado.

Leda: Eu estou precisando conversar com você uma coisa muito séria, mas não pode ser por telefone.

Carlos Daniel: Não tenho nada para conversar com você, só no tribunal para resolvermos acerca do testamento do pai de Paulina.

Leda: Mas é sobre sua querida noivinha que quero falar, não quero estragar seu casamento, mas tenho informações sobre a Paulina.

Carlos Daniel: Que tipo de informações?

Leda: você não está atrás dela?

Carlos Daniel: Leda realmente eu não tenho tempo agora, e não quero ouvir você inventando histórias sobre a Paulina, estou com problemas maiores agora.

Paulina: O que foi?

Carlos Daniel: Leda querendo fazer intriga como sempre.

Paulina: Será que ela sabe alguma coisa sobre a Paola?

Carlos Daniel: Ela nem conhece a Paola. Não precisa se preocupar com ela, vamos para casa o menino deve estar sentindo nossa falta.

Paulina: Você é tão frio com seu filho.

Carlos Daniel: Não sabemos ainda se ele é meu filho.

Paulina: Que isso Carlos Daniel, coitado do menino.

Carlos Daniel: Paulina vamos deixar isso de lado e vamos para casa.

Paulina ficou assustada com o modo que Carlos Daniel falava, e nada disse.

No dia seguinte assim que Carlos Daniel chegou ao seu escritório, Leda o estava esperando na porta.

Carlos Daniel: O que significa isso? Você perdeu a noção da realidade?

Leda: Eu disse que precisamos conversar e que o assunto era sério.

Carlos Daniel: Ok, mas seja breve, tenho muito trabalho para fazer.

Leda: Nossa você é uma pessoa fria mesmo né? Sua noiva está desaparecida e você age como se nada tivesse acontecendo.

Nesse momento Carlos Daniel percebeu que talvez Leda pudesse saber alguma coisa a respeito do paradeiro de Paola e resolveu entrar no jogo dela.

Carlos Daniel: e quem disse que não estou preocupado, mas de qualquer foram eu tenho que trabalhar. Mas você sabe alguma coisa dela?

Leda: Sim, eu a vi no aeroporto dois dias atrás com um homem, desculpe Carlos Daniel, não queria te magoar, mas você precisava saber da verdade.

Carlos Daniel não sabia o que dizer, decidiu manter o teatro, não queria que Leda soubesse de nada a respeito de Paola e muito menos da criança.

Leda: Mas saiba meu querido, que eu nunca faria isso com você, nunca te abandonaria.

Depois de conversarem por um tempo Leda foi embora e Carlos Daniel foi para casa.

Em casa.

Paulina: Chegou cedo meu amor.

Carlos Daniel: Me deixa Paulina.

Paulina: O que aconteceu?

Carlos Daniel: Paola foi embora e abandonou o filho. Isso o que aconteceu.

Paulina: Como você soube? Ela ligou?

Carlos Daniel: Não a Leda me contou.

Paulina: E você acreditou nela: Sabe que ela é uma víbora.

Carlos Daniel: Mas isso é bem a cara da Paola mesmo.

Paulina: Carlos Daniel dê o beneficio da duvida, a Leda não é flor que se cheire.

Carlos Daniel: PAULINA JÁ DISSE PARA ME DEIXAR EM PAZ, NÃO DEFENDA A PAOLA.

Paulina foi para o quarto chorando e Carlos Daniel saiu de carro feito um louco.

Pouco depois que Carlos Daniel havia saído a campainha começou a tocar e Paulina foi atender, era Willy.

Paulina: Que surpresa? Aconteceu alguma coisa? A Estephanie está bem?

Willy: Estão todos bem, eu vi o Carlos Daniel saindo que nem um doido e vim ver se você estava bem.

Paulina: Está tudo bem.

Willy: esses olhinhos lacrimejantes me dizem outra coisa.

Paulina: Obrigada pela preocupação, vai ficar tudo bem.

Depois de dar algumas voltas pelo quarteirão de carro Carlos Daniel estava arrependido de ter sido tão rude com Paulina e resolveu voltar para pedir desculpas.

Paulina: Olha eu acho melhor você ir, sua esposa deve estar preocupada.

Willy se aproxima de Paulina e a beija a força e nesse momento Carlos Daniel chega e vê tudo.


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