Pela primeira vez depois de muito tempo Paulina sentia-se segura e sem pensar em mais nada se rendeu ao beijo terno, sereno e cheio de paixão de Carlos Daniel, o momento teria durado mais, até que alguém bateu na porta, era a empregada para avisar que o jantar estava pronto, Paulina voltou a si e corou no mesmo instante se afastando de Carlos Daniel.

Os dois foram jantar, sentaram-se um em frente ao outro e jantavam calados, toda vez que Carlos Daniel tentava puxar algum assunto Paulina baixava a cabeça e corava, ele percebendo o quanto ela estava constrangida resolveu não falar nada e assim seguiu o jantar silencioso até a sobremesa.

Depois ambos foram para a sala para tomarem café e Carlos Daniel ficou surpreso quando Paulina falou.

Paulina: Senhor Bracho, o que aconteceu lá em cima bem... não devemos misturar as coisas, eu, eu não sou a Paola, e o senhor é meu advogado, eu estou fragilizada, tentaram me matar hoje, estou confusa, eu não sei o que fazer.

Carlos Daniel mais uma vez não resistiu e quanto mais Paulina falava, mas gaguejava e mais ele se aproximava por trás dela e dava leves beijos em seu pescoço deixando-a desconcertada.

Carlos Daniel: Eu sei que você não é a Paola, você é mil vezes melhor do que ela, não estou te comparando, só explicando que não estou com você pela semelhança, ou pelo que ela significou para mim e sim por que você me deixa louco, desde do dia em que te vi na boate e te confundi não consigo tira-la da cabeça.

E quanto mais Carlos Daniel falava mais Paulina se rendia, ao sussurro ao pé do ouvido, a forma conquistadora na qual ele proferia tais palavras, e mais uma vez ambos se aproximaram e se beijaram, aos poucos o beijo foi ficando urgente e Carlos Daniel começou a desabotoar a blusa de Paulina e esta correspondia a cada gesto de carinho se entregando e amando esse momento único com a ternura de uma vida feliz na qual ela tanto ansiava.

E como um casal recém-casado Carlos Daniel pegou Paulina no colo e a levou para o quarto, para os dois não importava mais o tempo, nem o lugar estavam ali se amando e essa era o momento eterno deles. Paulina se entregou a Carlos Daniel com a plena certeza de que era o homem de sua vida e que nada iria dar errado daqui para frente, e quanto a Carlos Daniel apesar de suas várias aventuras ele sabia que com Paulina era diferente, era mais intenso do que fora com Paola, era puro, doce um sentimento verdadeiro aflorado e enraizado em seu peito. Seus corpos eram um, seus desejos e sonhos eram um, seus corações pulsavam no mesmo ritmo e os corpos suados demonstravam a ferocidade e a urgência com que se amavam, depois do ápice, eles tomaram banho juntos e foram dormir, Paulina se sentia segura dormindo nos braços de Carlos Daniel, tudo o que havia acontecido já era passado.

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No dia seguinte Carlos Daniel deixou Paulina na empresa de carro e prometeu vir busca-la na hora do almoço. Quando estava indo embora cruzou com Leda.

Leda: Oi querido, veio me ver?

Carlos Daniel: Oi Leda, eu estou de saída, depois conversamos.

Leda ficou desapontada com a frieza de Carlos Daniel, mas quanto mais ele se afastava mais ela se sentia determinada a conquistá-lo.

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Paulina trancou sua sala e ao lado de fora ficavam dois seguranças que Carlos Daniel havia aconselhado ela a contratar.

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Débora: Filha percebeu que a coisinha contratou dois seguranças?

Leda: Não mãe estava ocupada com outras coisas? Sério?

Débora: temos que ser cautelosas, não sei como ela escapou ontem.

Leda: Também não sei.

Débora: Você está tão distraída, o que aconteceu? Está com cara de quem está apaixonada.

Leda: Você me conhece mesmo mãe, sim estou apaixonada, mas infelizmente nós não estamos juntos.

Débora: você é linda, nenhum homem resiste a você filha, logo, logo ele vai estar babando por você.

Leda: Com certeza, eu vou conquista-lo, vou me casar com ele.

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Paulina estava tão distraída com seu afazeres, que seu celular tocou, era Carlos Daniel avisando que estava esperando por ela na entrada da empresa. Paulina levantou-se e foi até lá. Carlos Daniel sempre muito cavalheiro abriu a porta do carro para ela entrar e juntos os dois foram comer comida japonesa. O almoço foi tranquilo e agradável e ambos sentiam felizes e seguros só pelo fato de estarem juntos.

Depois do almoço Paulina voltou ao trabalho, mas sua cabeça estava longe, só conseguia pensar em Carlos Daniel.

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Em um lugar distante uma jovem estava sentada na beirada da praia tomando sol, estava feliz, seu semblante marcado por um batom escuro exibia um belo e gracioso sorriso, ao seu lado um jovem contava-lhe coisas do cotidiano que a faziam gargalhar, estavam distraídos que nem perceberam uma moça de vestido branco com uma criança se aproximando.

Moça de branco: Senhora Paola o Danielzinho acordou.

Paola: pode deixar ele comigo Ana, obrigada.

A Jovem deixou a criança com Paola e entrou na grande residência em frente à praia.

Paola: Meu amorzinho, a mamãe está aqui com você.

Paola cuidava atenciosamente da criança enquanto o belo homem admirava o carinho que Paola demonstrava ao cuidar da criança.

Homem: Paola, você não vai levar essa criança para o pai cuidar?

Paola: Douglas, eu decidi que não, já fiz o Carlos Daniel sofrer muito, e além do mais ele não sabia que eu estava grávida quando fui embora, não posso simplesmente aparecer com uma criança e entregar para ele.

Douglas: Mas sabe que eu quero só você, te dei auxilio na gravidez porque você me prometeu deixar a criança com o pai quando nascesse. Essa criança vai atrapalhar tudo e você sabe disso.

Paola: Então é isso, você está me pressionando a abandonar meu filho.

Douglas: Não estou e pressionando a nada, você pode escolher entre ficar comigo, ou ficar com a criança. Vou te dar até amanhã para pensar.

Douglas deu um beijo na testa de Paola foi caminhando em direção à enorme residência, deixando Paola a sós com o bebê.

Paola: Isso não é justo, larguei meu casamento porque o amava e agora ele pede para eu abandonar meu filho. Eu não sei o que fazer.

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Estava anoitecendo Paulina e Carlos Daniel saíram juntos e foram ao cinema, os dois viram um filme de comédia romântica, depois foram até a lanchonete e comeram sanduiches, pois Paulina estava faminta, estavam distraídos que nem viram quem estava em outra mesa próxima a eles.

Leda: Mamãe olha.

Débora: O que foi filha?

Leda: Aquela bastarda com o Carlos Daniel. É muita petulância, o Carlos Daniel é meu, ela vai me pagar, ela acha que pode tirar tudo o que é meu ela está enganada.

Débora: Calma filha não suje suas mãos por pouca coisa, chame o Donato para dar um jeito nela.

Leda: Boa ideia mãe. Vou ligar para ele agora. Seus dias estão contados Paulina