Besame Mucho escrita por Renata Ferraz


Capítulo 10
Em perigo


Notas iniciais do capítulo

Olá gostaria de agradecer aos comentários e desejar boas festas para todos.....



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Depois de um longo dia estressante, Paulina foi para casa, precisava relaxar, ia ser difícil conviver com Débora e Leda, não queria mais pensar em nada, apenas descansar, afinal o dia seguinte também seria longo.

Carlos Daniel leu e releu a carta mais de cinco vezes não conseguia acreditar em sua própria descoberta, mas quanto mais pensava em Paola, era Paulina quem vinha em seus pensamentos, a doçura, a delicadeza, a simplicidade da moça e começou a se dar conta de que não conseguiria cumprir sua promessa de não se apaixonar mais por ninguém. Só se via pensando na jovem e sonhadora Paulina tão igual porém tão diferente de Paola.

Em um impulso pegou o carro e foi até a casa de Paulina, assim que chegou lá ficou relutando em apertar a campainha, até que finalmente teve coragem e tocou.

Paulina estava dormindo no sofá e não ouviu a campainha. Carlos Daniel tocou mais uma vez e nada de Paulina escutar, até que ele desistiu e foi embora.

No dia seguinte Paulina foi trabalhar quando entrou em sua sala viu que tudo estava modificado, a mesma estava vazia, sem nenhum móvel, foi apressada até a sala de Leda e Débora e encontraram as duas sentadas como se nada tivesse acontecido.

Paulina: O que vocês fizeram com os móveis?

Leda e Débora nem respondiam.

Paulina: Onde estão os móveis?

Leda: Mamãe você está ouvindo alguma coisa?

Débora: Deve ser um inseto minha filha, não se preocupe, vamos esmagar logo esse inseto.

Paulina se deu por vencida e saiu da sala das duas. Entrou no banheiro e chorou questionando-se se iria aguentar a situação pela qual estava passando.

Depois de um tempo conseguiu providenciar novos móveis e trocou a fechadura da porta, voltou a trabalhar e quando deu por si não tinha nenhum funcionário, a empresa estava completamente vazia e todas as portas trancadas, olhou no relógio era apenas 16:00 horas da tarde, estava presa não tinha para onde ir, quando pegou o telefone o mesmo estava mudo e o seu celular havia sumido.

Paulina: Como vou sair daqui? Não vou me desesperar, eles terão que voltar eu só tenho que esperar acabar essa brincadeira de péssimo gosto das duas e depois darei um jeito nisso.

Leda resolveu aproveitar que não estava trabalhando para ir atrás de Carlos Daniel.

Leda: Querido, quanto tempo?

Carlos Daniel: Oi Leda, o que você quer?

Leda: estava com saudades.

Carlos Daniel: Agora não tenho tempo, estou trabalhando em um caso importante.

Leda: Não vou atrapalhar, só vou ficar aqui com você.

Carlos Daniel: Você não deveria estar na empresa?

Leda: Resolvemos dar folga hoje para os funcionários. Mas não fique preocupado, a bastarda está lá cuidando de tudo.

Carlos Daniel nem deu ouvido para Leda e continuou lendo uns documentos.

Leda: Querido eu vou ao banheiro e já volto, vou deixar minha bolsa aqui.

Carlos Daniel nem se seu ao trabalho de olhar para Leda, depois que terminou de ler pegou o telefone e discou o número de Paulina, tinha que contar uma coisa que tinha acabado de perceber nos documentos, quando discou o número de Paulina um celular dentro da bolsa de Leda começou a tocar. Ele achou muita coincidência, mas não se alarmou com isso.

Paulina já tinha percorrido todo o prédio e não tinha como sair, até que ela começou a ouvir uns barulhos estranhos, seguiu para ver o que era e viu um homem todo de preto e touca ninja com uma pistola, na mesma hora ela subiu as escadas sem fazer barulho para se esconder.

Leda estava observando Carlos Daniel quando seu telefone começou a tocar.

Leda: Só um instante querido. Alô?

Pessoa misteriosa: Senhorita Leda, não estou conseguindo encontra-la.

Leda: Ela está em algum lugar escondida. Continue procurando e só me ligue depois que tiver executado.

Carlos Daniel levantou o olhar e começou a pensar no que Leda havia dito de Paulina estar na empresa, de ter discado o número de Paulina e ter tocado o telefone na bolsa de Leda e agora essa conversa estranha, ele procurou disfarçar o Maximo possível para Leda não perceber que ele desconfiava de algo.

Carlos Daniel: Leda, eu preciso fechar o escritório, hoje é aniversario de minha sobrinha e meu irmão está me esperando.

Leda: Tudo bem querido, nos vemos amanhã?

Carlos Daniel: Nós já conversamos sobre isso, Leda.

Leda chegou bem perto de Carlos Daniel e lhe deu um beijo.

Assim que ela saiu Carlos Daniel foi até a empresa e a mesma estava trancada, na parte de trás tinha uma janela entreaberta e ele entrou, estava tudo escuro e silencioso, o elevador não estava funcionando, ele pegou um pedaço de ferro que achou no depósito e subiu as escadas cautelosamente, quando estava no sétimo andar começou a escutar uns barulhos era a voz de um homem falando que não adiantava se esconder que não tinha escapatória.

Paulina estava em uma das salas escondida embaixo da escrivaninha e cada vez que escutava passos ficava mais apavorada, não sabia como ia fazer para escapar, até que viu alguém entrar na sala onde estava, passos vindo em sua direção, sentia que ia desmaiar a qualquer momento.

Carlos Daniel estava procurando Paulina, já havia olhado em três salas e pelo barulho o homem misterioso estava um andar acima. Ele entrou em outra sala e viu que Paulina estava embaixo da escrivaninha tentando se esconder, porém sem sucesso.

Carlos Daniel: Não faça barulho, venha comigo.

Quando Paulina viu que era Carlos Daniel deu um suspiro de alivio e o seguiu, os dois desceram as escadas sem fazer barulho, chegaram ao depósito e depois saíram pela janela que estava aberta. Entraram o mais rápido possível no carro de Carlos Daniel e saíram dali.

Paulina estava em choque nem conseguia falar, estava grata por Carlos Daniel ter salvado sua vida, mas ao mesmo tempo estava perdida em seus pensamentos, Carlos Daniel percebendo que ela não estava bem e que talvez fosse perigoso ela ficar em casa, resolveu leva-la para a casa dele.

Depois que Paulina havia tomado banho e comido alguma coisa, ela estava melhor e estava voltando a si.

Carlos Daniel: Como você está?

Paulina: Senhor Bracho, obrigada por salvar minha vida, eu não sei o que teria acontecido se você não tivesse aparecido.

Carlos Daniel: Não me chame de senhor Bracho, acho que já passamos dessas formalidades. Sua vida está em perigo, tenho que arrumar um lugar para você ficar até tudo isso acabar.

Paulina: Mas eu não vou ficar escondida.

Carlos Daniel: é perigoso Paulina.

Paulina: Não vou me esconder, vou enfrentar as duas cobras.

Leda: alô, você o que aconteceu, você não me retornou.

Homem misterioso: Ela sumiu dona Leda, eu procurei em tudo.

Leda: Seu incompetente será que eu mesma terei que fazer o trabalho?

Carlos Daniel admirava a coragem de Paulina, e a abraçou para conforta-la, os dois ficaram alguns instantes abraçados e quando se separam Carlos Daniel olhou bem fundo nos olhos de Paulina, não resistiu e a beijou.


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