Um amor Virtual escrita por breeh


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

600 Visualizações :D TO FELIZ DA VIDA ~ dançinha desajeitada lol~



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Ele encosta na pia e me olha.
– O que vamos comer? - Ele pergunta.
– Não faço idéia mas não sei cozinhar então é com você - Dou três tapinhas em seu ombro.
Kyle sorri e pega uma panela, ovos e queijo, me sento no balcão e observo. Ele com certeza esta aprontado alguma.
– Você sabe fazer bolo? - Kyle me pergunta olhando tentando quebrar o ovo na pia.
– Aí meu Deus! já vi que vou passar fome - Rimos juntos.
Me levanto e fico ao seu lado, pego sua mão e o ensino a quebrar ovo dentro da tigela transparente.
Kyle aperta minha mão e nos olhamos, coro e desvio o olhar rapidamente, ele passa a mão atras da minha cintura e apóia a cabeça no meu ombro.
– Amanhã vamos comprar seu vestido e... Meu terno... Não sei escolher um bom, você pode escolher para mim? - Sua respiração pesa em meus ouvidos, me sinto atraída e a vontade de beijar ele é tanta que não consigo pensar em outra coisa.
Suspiro, fecho meu olhos e me desamarro dele.
– Eu uso qualquer coisa do meu armário, não precisa gastar dinheiro...
– Vou gastar para você ficar bonita, ninguém anda desarrumado ao meu lado - Eu franzo a testa.
– Desarrumada? - Eu o encaro, sempre odiei os outros falando assim de mim e ele sabe muito bem disso.
Ele sorri.
– Qual é! você não é a mais bonita do mundo Mary.
Balanço a cabeça aprovando.
– Claro que não sou, e pelo jeito mem a mais arrumada. Mas sou a única daqui que sabe fazer bolo e quebrar um ovo - Dou um sorriso sarcástico.
Viro as costas e começo a fazer o bolo sozinha.
(...)
Em silencio Kyle me observa, acho que ele esta arrependido mas de qualquer forma não ligo.
Coloco a forma com o bolo de chocolate no forno, marco o horário no relógio e subo as escadas para ir pro quarto.
Kyle me segue em silencio, que droga ele não vai parar?
Entro no quarto e fecho a porta, pego um livro para passar o tempo, mas acabo dormindo.

Acordo com o cheiro do bolo, era para ser um cheiro bom mas acaba sendo um cheiro horrível de queimado. O celular que coloquei para despertar não tocou e parece que Kyle não estava em casa para desligar o forno.
Estou sonolenta e com preguiça de levantar, acabo apagando varias vezes. Ouço batidos na porta, a fumaça do bolo tostado esta forte, começo a tossir e o barulho que antes estava fraco fica pior.
Lembro-me do dia que o meu quarto do colégio pegou fogo, e uma vaga lembrança passa por minha mente, Kyle estava chorando quando foi me salvar, ele estava pegando a blusa que comprei e tentando me acordar. E... Ó meus Deuses ele estava beijando minha testa e me abraçando desesperado, como seu seu mundo estivesse se ruindo. Quando menos espero a boca dele esta na minha, facilitando minha respiração.
A lembrança muda e estou na maca da ambulância, ele esta me olhando passando a mão pelos cabelos frustado, " Ela vai ficar bem" minha mãe bate no ombro dele enquanto ele segura forte minha mão.
" Megan não podia ter feito isso, eu juro Mary vou te proteger dela" Kyle aperta minha mão e a beija.
Acordo no sofá, estou tonta.
Kyle esta me olhando preocupado.
Eu sorrio e dou um tapa nele.
– Eu podia ter saído dessa sozinha - Digo irônica sorrindo, mas na verdade preciso que ele me salve todo dia e toda hora - Obrigado, estou te devendo duas.
Ele suspira, como se isso fosse um alivio.
– O bolo esta bom? - Pergunto constrangida de ter esquecido no forno e tento mudar de assunto.
– Comer carvão seria melhor - Ele sorri - Trouxe uma coisa para você.
Kyle me da um embrulho e cora.
– É um vestido... E adivinha de quem era?
– Sua...
– É... Eu fui na casa dela buscar o vestido, acho ele bonito e ficaria perfeito em você. Ela...Pediu para eu dar pra uma garota desastrada e... Não tão bonita assim haha. - Gagueja ele e sorri envergonhado.
– Dessas vez é dela mesmo?
– Sim
– Eu não sou desastrada, só... Deixei ligado e pensei que você estava aqui - Pego o vestido, levanto e me admiro com ele - Valeu eu vou.. Usar e depois lavo e devolvo.
– Mudando de assunto... eu quero te levar para comer, e quem sabe fazer coisas diferentes. O que acha?
– Tá bom - Sorrio animada.
(...)
Chegamos em um Fast food mas Kyle não me deixou sentar em uma das cadeiras.
– Não vamos ficar aqui - Diz ele segurando no meu braço.
Observo tudo quieta, ele não pegou seu cairro nem nada, só me guiou ao lugar desconhecido.
Chegamos a um morro, onde as luzes da cidade piscavam de longe e a brisa batia de um jeito frio e caloroso ao mesmo tempo, fomos perto de uma arvore ( a única que vimos, a que estava no centro), ao chão Kyle jogou uma toalha azul clara, e arrumou toda a comida, como se isso fosse um piquenique.
– Esse é o colar de minha avó , ela vai estar no baile e na formatura.
A noite ilumina a cidade, e percebo o que ele esta fazendo.
– Kyle seu imbecil! Você acha que vou aceitar? Depois da pulseira falsa? - Olho intrigada para ele.
– Você vai ter que usar - Diz ele calmamente.
– Eu não tenho que fazer nada para você!
– Você não entende, Mary.... Você vai usar e pronto.
– Não vou, é a ultima coisa que quero usar na vida. Já não basta o vestido.
– Não gostou do vestido? - Ele segura minha cabeça e aproxima sua respiração- Ou melhor, não quer ir ao baile comigo?
Nos olhamos e estou a um palmo de sua boca, o olhar de desejo em seus olhos aparecem.
Kyle se aproxima, estou fervendo, quero muito ir ao baile com ele.
– N... - Ele empurra minha cabeça para mais perto e eu não o impeço. Porém ele para e ri.
– Você esta me devendo duas. Vai fazer o que eu quero na hora que eu quiser entendeu? - puxando meu cabelo com força - Minha vó acha que namoro você e não quero desponta-lá.
O telefone toca interrompendo o momento " Kyle ainda é um idiota".
– Vovó! Ligou na hora certa, minha namorada esta aqui.
– O-o-oi - Meus olhos enchem de lagrimas e estou nervosa.
Conversamos por alguns minutos, e ela é simpática.
Quando desligo Kyle fica me olhando, deitado. Me levanto e ando.
– Você ainda não comeu nada - Ele fala mais continuo andando, não gostei do jeito que ele me tratou - Anda Mary! Garota você me deixa nos nervos. Volta.
– Não - Grito - você é doente.
Acabo atropeçando e machucando meu joelho, ele corre em minha direção.
– Você nunca me escuta! - Diz ele agarrando meus braços.
– Me solta - Dou tapas nele, mas sei que de nada vai resolver - Vou chamar a policia!
Ele me beija de novo, e me encosta na arvore com força.
Seus lábios descem por meu pescoço e eu fecho os olhos apreciando, ele mordisca minha orelha e a sensação gostosa invade meu corpo.
Enrolo meus dedos na sua nuca, faço um nó perfeito em seus cabelos e empurro sua cabeça para mais perto.
– Mary... - Ele geme ofegando em meu ouvido.
– Hm.... - Gemo.
Juro que se alguém ligar nesse exato momento, eu me mato.
Continuamos nos beijando até que ele para, se senta e eu acompanho.
Kyle morde um pedaço do morango que compramos antes de vir aqui, e coloca na boca uma metade dele.
– Esse morango tem... Ogousto da sua bok - Tenta dizer ele com a metade do morango na boca.
Rio, como pode uma pessoa ser tão bicolor a ponto de ser chato e apaixonante ao mesmo tempo?
Pego a calda de chocolate e jogo na sua cara, ele ri igual um palhaço.
– Você tem gosto de chocolate, se eu comer muito enjoa - Espalho a calda como se fosse mascara que as mulheres usam para amaciar o rosto.
– Você é igual a uma... - Ele aponta pra laranja jogada no chão - Laranja.
Franzo a testa.
– Se eu não tomar cuidado quando te abrir posso acabar espirrando o ácido em mim.
– Mas o gosto é bom - Ele fita o chão parado como se estivesse mudando de humor - Limão - Digo rapidamente.
Ele sorri.
– Limão?
– Sim, tipo assim, eu te cortei no meio e quando fui chupar estava azedo de mais - Faço uma careta para mim mesma. O que acabei de dizer?
– Aí...( risos) Meu Deus ( Mais risos) Você não pensa antes de falar? - Kyle Pula em cima de mim e me ataca igual um doido.
– NÃOOOOOOO! KYLEEE - Grito gargalhando.
Luto contra seu peso em me corpo.
– Eu sou azedo haha - Ele meche seus dedos em minha barriga me fazendo rir cada vez mais alto - Você me chupou Hahaha!
– Você entendeu! - Dou tapas nele.
Ele para e respira descontroladamente, me abraçando.
– Meu azedo as vezes é bem doce - E me beija.
Luto contra seus braços e sua alegria, mas não consigo para-lo.


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