Um amor Virtual escrita por breeh


Capítulo 13
Capitulo 13




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Ouvi passos e ruídos, porém não conseguia me mecher.
Minha cabeça pesava e doía muito, senti como se fosse explodir.
Abri meus olhos levemente, a visão estava turva, pisquei novamente e ela clareou um pouco.
– Tenha calma mocinha - Disse uma mulher, que pelo que consegui ver tinha a pele cor chocolate - Você bateu com a cabeça e inalou um excesso grande de fumaça, precisa descansar.
– Com licença - A voz era de minha mãe.
– Senhora Simons, entre por favor.
Mamãe entrou no quarto, ela olhava para os lados provavelmente por que eu estava na ala econômica. Ela sempre rejeitou hospitais.
–Sua filha já esta bem melhor - Disse a médica.
– Graças a Deus - Respondeu ela vindo em minha direção e acariciando meus cabelos, e se derramando em lagrima e preocupação.
– Descobriram quem fez isso a sua filha?
– Sim, mas prefiro não comentar perto dela... Mas parece que foi uma colega.
Me contorci encomendada.
– Que horror! - Exclamou a médica.
Mamãe assentiu com a cara que toda mãe faz, cara de preocupada.
– Esses adolescentes não tem jeito - A médica falou para si mesma.
Ouço mais conversas, muitas conversas. Mamãe fala para a médica que por causa do incidente eu não tenho para onde ir, e disse também que meu pai esta acabado com isso.
A casa alugada deles só tem três cômodos e é por isso que eu nunca os visito, daria muito trabalho se os visitasse.
Melody entra no quarto e cumprimenta todo mundo.
– Eu sei que Mary não tem para onde ir... As férias de final de ano estão chegando... - Melody gagueja sem jeito.
– Não - Começa mamãe - Admiro o que você esta fazendo mas não precisa, Mary da muito trabalho e...
– Senhora não tem problema, já falei com meus pais.
– Não tem problema? - Mamãe me olha tristemente, ela sempre me olhou assim desde que eu decidi entrar em uma escola cara.
Nem ela nem meu pai tiveram muita condição para cuidar de mim, entretanto me acostumei a ter pouco.
– Não há problema senhora - Melody sorri - Vou encaixotar suas coisas... Bem o que sobrou delas.
– Oh por favor! Não me chame de senhora, me chame de Júlia. Agradeço muito a você, não sei o que faria com Mary depôs do incêndio.
Não ouço mais nada, meus olhos se fecham.
(...)
Os sonhos sobre a noite que passara não me deixavam em paz.
Quem ter me salvado?
Alguém me sacode na cama, na tentativa de me acordar.
– Esta bem mocinha? - A médica de antes sorri para mim, seu sorriso é como o de minha mãe, acolhedor e sincero - você esta dormindo a quase dois dias. Hoje é seu dia de alta.
Eu sorrio.
– A propósito, meu nome é Eva.
Balanço a cabeça, ainda estou um pouco zonza.
– Tem uma pessoa que deseja te ver, vou abrir a porta e daqui a pouco estou de volta com papeis da alta.
– licença - É Kyle.
Ele entra no quarto sorrindo, depois me encara. Sua mão esta bem perto do volume nada disfarçado de sua calça, eu reviro os olhos corando.
A regata branca marca seus músculos.
Ele se senta na cadeira a frente da minha cama.
– Oi - Sua voz sai como um sussurro e seu rosto passa de um branco para vermelho em estantes.
Eu não respondo.
Kyle somente caminha para porta um tanto desapontado, por eu não ter respondido.
Ele me olha e da um tchauzinho, fazendo cara de " Não vou te atormentar", e bate a porta.
Estou sorrindo, mas queria tanto falar com ele.
(...)
Minha mãe me abraça, apertando um pouco forte de mais.
Ela esta usando um vestido rosa claro, sapatilha de velha, e seus cabelos loiros estão presos em um coque.
Ela sorri para mim, as rugas no canto de seus olhos azuis aparecem revelando sua idade.
– Minha filha! Estive muito preocupada e seu pai, nem me fale de seu pai, ele surtou.
– Mãe já estou bem! Vou arrumar outro emprego e arrumar um lugar barato para morar logo logo.
– Filha - começou mamãe me olhando com certa pena - Sinto muito mas você vai morar com sua amiga, ela oferecermos dos quartos de sua casa.
Ela passa a mão em meus cabelos e me abraça.
– Sentirei sua falta Mary, mas lembre que seu pai e eu te amamos.
– Eu também amo vocês mãe - choro, não quero ficar longe deles mas preciso, já os fiz sofrerem muito.
Um carro grande, marrom claro, para na frente do hospital e buzina duas vezes.
– Hora de ir! - Mamãe anuncia com os olhos cheios de lagrimas.
– Você esta bem com tudo isso mãe? - Perguntar.
– Com tanto que você esteja se divertindo e esteja feliz...
A abraço mais uma vez.
Melody salta do carros e corre parâmetro abraçar.
– Você salvou Rachel e eu, e se arriscou de mais tentando achar o extintor, por isso meus pais querem você la em forma de agradecimento.
– Desculpa pelo encomodo Melody.
– Vai ser legal - ela pisca.
Entro no carro e me despeço de minha mãe.
" Tomara que tudo de certo"


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