O começo do fim escrita por ChrisDA


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos!



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Capítulo 14

O número de zumbis diminuiu hoje. Conseguimos despistá-los, acertando o telhado da casa em frente, fazendo barulho suficiente para chamar a atenção deles. Fugimos pelos fundos, mas a garota foi pega pelos zumbis. Apesar de tentar resgatá-la, ela foi devorada, mas alguns zumbis desistiram e começaram a nos seguir. Conseguimos fugir e, em dois dias, chegamos ao acampamento. Quando souberam da morte da garota, começaram uma audiência sem o meu consentimento para julgar a minha responsabilidade na morte da moça.

Quando deram o veredito, fui julgado culpado. A minha sentença era: permanecer seis meses em trabalhos forçados (geralmente um trabalho braçal e/ou humilhante de 14 horas), ou sair do acampamento do jeito que entrei nele. Deram-me uma semana para me decidir.

??/??/???? – Dia ??? – POV Toni

Acordei em um local branco. Essa era a definição de tudo. Paredes, piso, móveis, tudo branco. Vestia uma calça jeans, um tênis, camisa e uma blusa com capuz amarrada na cintura, todas elas brancas. Pensei estar morto e ter ido para uma sala de espera no céu. Ou ter sido pego para uma experiência maluca. Enquanto tentava descobrir onde estava, uma parte da parede se abriu liberando dez zumbis de lá, eles pareciam perdidos, mas logo me encontraram. Procurei algo que servisse de arma, mas todos os móveis tinham desaparecido. Era apenas eu, fraco e desarmado, contra o grupo de zumbis. Vesti a blusa e coloquei o meu capuz. Um dos zumbis se desprendeu do grupo e veio mais rápido na minha direção. Dei uma rasteira, esmagando o crânio com o meu pé. Vi o osso na perna dele, lembrei que as primeiras armas eram feitas de osso. Consegui arrancar e quebrar a ponta, formando um pequeno punhal, bem a tempo, pois mais dois deles vieram na minha direção. Derrubei o primeiro e desviei do segundo, puxando-o e acertando um golpe perfeito no olho. Ele ainda se debatia, então torci o osso, retirando-o e jogando o zumbi de lado. Esmaguei a cabeça do que estava caído e parti para cima do grupo. Corri pela ponta e matei mais três com o osso. Matei mais um com um pisão. Só restavam três deles, mas estava cansado, e eles não se separavam, por mais que eu tentasse. A minha última opção foi correr até eles e desviar no último instante, um deles tropeçou num corpo e caiu, derrubei o outro e matei o restante com o osso, quebrando a cabeça dos que caíram. Assim que acabou, a parede se abriu, e saiu de lá uma pessoa igual a mim, só que vestida de preto. Ele olhou em volta, indiferente, e caminhou até mim.

– Você matou os dez. Meus parabéns!

– Quem é você? E onde eu estou?

– Eu sou você, e esta aqui é a sua mente. Depois de ter quase morrido para o zumbi-pai, você perdeu muito sangue e apagou. O nosso corpo está bem, mas tranquei você aqui para ver se merecia voltar.

– Por quê?

– Por que você prioriza demais o bem estar dos outros, mas não se protege. Coloquei você aqui para te dar uma lição, afinal eu sou a sua consciência. Você tem que se proteger. Pode até proteger os outros, mas quem vai te proteger? No final, vai ser apenas você e só. Promete que vai se cuidar?

– Prometo. E quando eu volto?

– Agora. Vem cá. – Ele me puxou até ficarmos frente a frente a uma parede. Ela ES abriu e entramos nela.

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Achei que ainda estivesse sonhando, mas agora eu estava em um leito, com aquelas roupas de hospital e o soro ligado a minha veia. Em volta da minha cama estavam outros vinte leitos, mas todos vazios. Tinha uma cabeceira com alguns remédios e uma faca sem cabo, tinha também uma cadeira vazia, com dois cobertores e minhas roupas limpas. Me sentei e olhei em volta, as paredes azul-claro, o piso branco, um quadro-negro em um canto, dois ventiladores preso ao teto. Não estava tão fraco o quanto eu pensava, então procurei um banheiro, peguei as minhas roupas e tomei um demorado banho. A água estava gelada, mas era bom saber que ainda estava vivo, que ainda sentia, que podia ver e ouvir tudo ao meu redor. Depois do banho, resolvi voltar ao meu leito e esperar alguém aparecer e me explicar onde estava. Quando cheguei lá, encontrei dois soldados, um cara de jaleco e a Clara. O cara de jaleco, provavelmente um médico, esbravejava com os dois soldados, ambos de cabeça baixa, como crianças quando recebem alguma advertência dos pais.

– Ele não pode ter evaporado. Ele estava em coma. Em CO-MA! Alguém deve ter vindo aqui e o tirou, sabe-se lá pra onde e vocês dois, bando de incompetentes, não viram NADA! Vou falar com seus superiores e eles vão mandar vocês para... – Ele continuava a esbravejar, ameaçar, parei de prestar atenção. Caminhei até a Clara, ela estava sentada, com o queixo apoiada na sua única mão. Ela estava com uma camisa branca, com um top por baixo, uma saia azul-escura um pouco acima dos joelhos, o cabelo preso por uma fita, da mesma cor do cabelo. No braço da mão amputada, tinha uma proteção com uma espécie de encaixe, mas sem nada lá. Abracei-a por trás e dei um beijo rápido. Ela ficou surpresa, parecia não acreditar que eu estava bem. Me sentei na maca e perguntei:

– A quanto tempo dessa vez?

– Há duas semanas. – A expressão suavizou, mostrando um belo sorriso, mas ainda olhava pra mim como se eu não fosse real. – Quando você...

– Há pouco tempo. Não tinha ninguém aqui, então peguei as minhas roupas e fui tomar banho. Isso no s...

– Me deram quando cheguei aqui. Ele encaixa nessa faca e em um gancho. Bem útil. – O doutor parara de discutir, ficava alternando seu olhar entre eu e a prancheta. – O que foi doutor, algo errado?

– Não, nada. Tudo está excelente. Só é incrível como já está de pé, depois de tanto tempo sem se mexer. – ele andava de um lado pro outro, murmurando. - Será que o vírus o afetou de alguma forma?

– Que vírus? – Indaguei.

– Você não sabe?

– Não.

– Há três tipos de vírus, todos imutáveis. O primeiro, e o mais comum, transformaram todos nos zumbis normais. O segundo altera alguns pontos, como a capacidade de comer carne podre sem contrair alguma infecção ou problemas para o corpo, não sentir dor e ter força e velocidades um pouco aumentadas, além de poder usar o conhecimento e as memórias do hospedeiro, mas tem como ponto fraco morrer como todo humano, se transformando em um zumbi normal. Os chamamos de infectados. O terceiro faz com que o hospedeiro tenha os sentidos alterados, todos eles aumentados. Mas ainda sente dor, está sujeito a doenças e infecções e morre como todo humano. Os chamamos de caçadores, pois eles caçam os humanos. Você está infectado com o terceiro vírus. Não sente nenhuma diferença?

A verdade é que, desde o encontro com o primeiro zumbi (aquele da cabana), me sentia diferente. A minha audição e visão, que tinha um leve defeito, estavam restaurados e um pouco melhorados. Sentia cheiros e gostos que eu não sentia antes. O meu tato estava mais sensível, mais aguçado. Mas achei que, depois que o mundo como conhecemos acabou, comecei a prestar atenção em coisas que eu não prestaria atenção antes, não um poder ou algo parecido. Era como se eu pudesse ver o mundo com mais detalhes. Mas mesmo assim, não iria contar nada ao médico.

– Não, continuo o mesmo. Mas devia acontecer?

– Devia. Quando um desses dois vírus não se não domina o hospedeiro, ainda induz essas mudanças no organismo. Quando chegar a 56 dias, ou oito semanas, o ciclo deve se completar e você vai sentir alguma diferença. Não se preocupe ele não é transmissível. Já que está recuperado, o comandante quer falar com você. A que horas seria melhor?

– Preciso comer primeiro, estou morrendo de fome. – Pensei um pouco. – Que horas são?

– Duas e dez da tarde.

– Tem como eu comer agora? Falo com ele às três e meia, junto com a tenente Rodriguez e o Paulo.

– Tá certo, mando alguém trazer a comida pra você. – Ele saiu com os dois soldados e trancou a porta por fora.

– Já que estamos sozinhos, podíamos aproveitar. – Olhei com um sorriso malicioso.

– Aproveitar como? – Ela falou fazendo cara de inocente.

– Deixa que eu te mostro. – Não entrar em detalhes, basta saber que transamos, até sermos interrompidos, lá pelas duas e quarenta, por um garoto de 14 anos, trazia a comida para nós e um recado, avisando que a reunião estava marcada, mas sem a presença do Paulo. Comemos e tomamos um banho.

28 de julho de 2015 – Dia 40 – 15h00min – POV Toni

Era três da tarde quando saímos do hospital improvisado e fomos em direção ao quartel. Eles haviam conseguido limpar doze quarteirões, que foram divididos em alojamento, ou casas se preferirem, locais de armazenagem, lojas, etc., mas alguns prédios não foram limpos. O hospital foi montado onde era um colégio, a escola está em uma casa improvisada, bem espaçosa. Tinha lojas para compra e venda de itens, desde alimentos até itens banais, assim como armas. As cédulas de papel não valiam mais, apenas as moedas eram usadas, sendo que o valor da moeda era multiplicado por 10, agora um real era dez reais e etc. Para ganhar dinheiro tinha três opções. Ou trabalhava, ou entrava em uma zona de caça, ou se aventurava lá fora. A Clara me explicava tudo enquanto andávamos pelas ruas. Pude ver que a muralha era, em alguns pontos, feita de concreto, em outras era feita com ônibus e caminhões, tombados e empilhados, mas bem presos por correntes e barras de ferro.

Os prédios que não foram limpos eram conhecidos como zonas de caça. Paramos na frente de um deles. Era totalmente fechado, janelas, portas, tudo reforçado com chapas e grades de ferro. No teto era como uma gaiola, cercada por uma grade fina e resistente, com abertura apenas em cima. Ela me contou que a abertura para entrar era pela porta da frente, mais resistente e com uma pequena passagem. Lá dentro apenas armas brancas podiam ser usadas, armas de fogo podiam atrair muitos zumbis para a porta e conseguir derrubá-la.

Ela me levou até outro prédio, de cinco andares, muito bonito, devia pertencer a algum grã-fino. Ela disse que depois do relato da Carmem e de alguns serviços prestados por eles, disseram que esse prédio era nosso, mas tinha muitos zumbis dentro, era algum tipo de hotel. Conseguiram matar todos, não era mais do que aqueles que enfrentaram no casarão, mas, apesar de estarmos em maior número e bem armados, não íamos poder contar com as armas de fogo. Desde então ele se tornou o nosso “QG”. Quanto às armas, eles não queriam deixar a gente ficar com elas, mas devido à insistência da Carmem, ele permitiu o nosso uso, mas 20% das armas de fogo, suprimentos e medicamentos foram entregues para o comandante. Eles não se importaram com as armas brancas, então estamos com todas, inclusive com as antigas. Com as moedas que conseguiram com os zumbis, compraram coisas essenciais, como seis pedras de amolar, cobertores, etc., o resto eles guardaram, para alguma eventualidade. Caminhamos mais um pouco até chegar ao quartel. Dei um beijo de despedida na Clara e entrei.

Era um complexo de construções enorme, cobrindo um quarteirão inteiro. Encontrei com o Roberto, ele me mostrou onde ficava a sala do comandante. Entrando na sala, encontrei a Carmem sentada e um cara de costas. Fechei a porta e me sentei, esperando ele se virar. Observei a sala, era tinha cores sóbrias, tinha uma pequena janela. Era escura e o ar lá dentro era parado, causando um desconforto em quem está lá dentro. Os poucos móveis eram rústicos, feitos de madeira maciça. Tinha três cadeiras de madeira, sendo a do comandante sem nenhum tipo de acolchoamento. Tinha uma mesa, em cima dela tinha uma pilha de papéis, uma caneta e uma pistola. Ele estava de frente para um mapa completo da região de BH, um mapa que cobria grande parte da parede, coberto com pontos vermelhos, verdes e azuis, e por uma área delimitada á lápis, indicando o terreno conquistado pela resistência.

Depois de mover alguns pontos, ele se sentou, parecia satisfeito, mas preocupado. O general ou Comandante, como prefere ser chamado, era negro, cabeça raspada, com 1,78m de altura, muito forte, devia ter por volta dos cinqüenta anos, olhos negros e profundos, era como olhar para um poço escuro; a postura era altiva, com um ar autoritário, como todo líder deve ser. Ele conferiu a porta fechada, depois abriu uma das gavetas, tirando três copos e uma garrafa de uísque. Ele colocou uísque em dois copos e me perguntou se eu queria um pouco, não tinha vontade nenhuma em beber ali, então rejeitei. Depois de um gole, colocou o copo sobre a mesa e me encarou com os seus olhos intimidadores, estudando cada detalhe, procurando quaisquer defeitos no meu corpo ou no caráter. Por fim se recostou sobre a cadeira.

– Você é muito novo para fazer o que fez. Enfrentar um infectado armado e sem ajuda, mesmo tão fraco e ferido, nenhum dos meus soldados fez isso. Ele era o seu pai, certo? – Balancei a cabeça, concordando. – Soube também que liderou um grupo, fez coisas ousadas, sempre colocando no bem estar do grupo na frente do seu, correto? – Concordei mais uma vez. – Antes de continuar, queria ouvir um relato detalhado de tudo o que aconteceu.

Depois de três exaustivas horas, terminei o relato detalhado de tudo até o meu desmaio na minha casa. Não contei sobre os meus sonhos e nem qualquer detalhe da minha vida pessoal, apenas os fatos e as decisões tomadas por mim.

– Interessante. – Foi tudo o que ele disse durante alguns minutos. Tomou mais um copo do uísque, se inclinou para frente, determinado. – Quero que você comande alguns homens em missões, mas preciso que antes aprenda a acatar ordens. Vou enviar você para algumas missões com homens de confiança, para avaliar o seu desempenho.

– Por que não posso cuidar do meu grupo?

– Por que eles respeitam você. Preciso te colocar com estranhos, ver como você reage. – Ele se levantou e se voltou para o mapa. – Os pontos vermelhos nesse mapa são grupos com mais de 1000 zumbis. Os pontos azuis são posicionamento de tropas, em alguma missão. Os pontos verdes são possíveis locais com sobreviventes ou suprimentos. Amanhã você está de folga, mas no dia seguinte você vai se apresentar para a sua primeira missão. Alguma pergunta?

– Quantas pessoas existem aqui?E quais os empregos disponíveis?

– Há 1237 pessoas, sem contar o seu grupo. São 634 homens, 109 crianças e adolescentes até 16 anos e 494 mulheres. As nossas tropas contam com trinta grupos de vinte pessoas, cuidando da segurança interna e externa, dos muros e em missões.

“Quanto às profissões, são divididas em setores. Na área da saúde, temos os médicos, enfermeiro, farmacêuticos e quaisquer pessoas que tenha feito faculdade de medicina. Alguns deles vão em missões para recolher medicamentos, ver se ainda podem ser aproveitados. Temos a área de construção, que engloba desde pedreiros, marceneiros, bombeiros hidráulicos, eletricistas até arquitetos e engenheiros. Temos os operários, que são aqueles que sabem fazer qualquer produto, desde roupas, calçados, trabalhos em cerâmica, qualquer coisa que possa ser utilizado pela resistência. Temos os professores nas escolas, os instrutores nos campos de treino que ensinam a lutar e atirar, tem aqueles que cuidam da limpeza da cidade e das roupas, os mecânicos, etc. E por fim, temos os soldados que podem desde fazer reconhecimento de áreas até cuidar da segurança interna. Mais alguma pergunta?

– Não.

– Então está dispensado. – Saí aliviado da sala, por finalmente respirar ar puro, e por saber que lá não seria tão ruim assim.

Caminhei sem rumo pela resistência, iria para casa depois. Precisava pensar. Parei em frente a uma das zonas de caça. Tiraria o dia amanhã para treinar um pouco, depois iria até uma dessas zonas de caça. Voltei para o nosso prédio tarde da noite, todos já estavam dormindo. Entrei sem fazer barulho iria dormir em qualquer lugar. Andei pelo prédio, tentando identificar onde ficava um quarto vazio. Descobri que o primeiro andar estava vazio, apenas com a cozinha e com uma sala de lazer desativada. O segundo andar era o depósito, lá estavam os nossos mantimentos, armas, medicamentos, tudo. Pequei uma das minhas facas e coloquei no bolso, depois do que aconteceu nunca mais andaria sem uma faca, e peguei uma pistola carregada e guardei nas costas, pegaria um coldre de manhã.

Subi para o terceiro andar, era onde estavam os quartos. Abri várias portas até encontrar um quarto vazio, deitei e tirei um cochilo. Não consegui dormir, então levantei e ia ao terraço, quando escutei gritos. A Emilly gritava desesperada, pedindo socorro, falando que ele ia matá-la. Entrei no quarto e encontrei o Renato zumbificado tentando morder a garotinha. Não foi um problema tirá-lo de cima dela e acertar uma facada na cabeça, larguei a faca no chão fui ver como ela estava.

– Você está bem? Foi mordida ou arranhada?

– N-Não, e-eu to bem. – Ela me abraçou e começou a chorar muito. Aos poucos, os outros vieram ver o que tinha acontecido, ficaram surpresas pelo que tinha acontecido. Ela parou de chorar e cochichou no meu ouvido.

– Ele matou o Renato.

– Ele quem? – Ela não quis falar, por mais que eu pressionasse. Saí do quarto, a Vivi ficou cuidando dela. Subi até o telhado, tomar um pouco de ar fresco. Todos vieram atrás de mim, vieram me cumprimentar, ver se estava bem e como eu cheguei a tempo para salvá-la. Não contei tudo o que eu sabia, apenas respondi as perguntas e disse que a história contaria amanhã. Apesar do que aconteceu, estavam felizes por me ver vivo. Com algumas despedidas e alguns “boas noites”, restaram no telhado apenas eu, a Clara, a Rita e o Bernardo. Conversamos um pouco sobre assuntos banais até eles se despedirem, deixando eu e a Clara a sós.

– Como será que o garoto morreu?

– Eu não sei. – Dei um suspiro, sabia apenas que alguém o matou, e se a Emilly conhecia, quer dizer que era do nosso grupo. – De todo jeito, amanhã vamos descobrir quem foi.

– Será que... – Escutamos três disparos, vindos de algum lugar do quarto andar. Descemos e encontramos o assassino, ele tinha matado mais um de nós. Alguém segurava o corpo de uma garota, enquanto o outro mirou a arma em nossa direção, por reflexo pequei a pistola e atirei, atingindo, em cheio, o coração. O disparo que ele efetuou passou bem perto, mas acabou atingindo a parede atrás de nós. O que segurava o corpo, já tinha largado e pegado um revólver, mas antes que levantasse a arma, acertei um segundo disparo, direto na cabeça. Me aproximei do corpo para descobrir quem era o assassino.


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Notas finais do capítulo

Quem são os assassinos? E quem será que morreu? Coloquem as suas respostas nos comentários abaixo.
Vou abrir uma nova vaga na fic então mandem suas fichas nesses moldes (sem gente highlander por favor)
—Nome e sobrenome
—Apelido
—Caracteristicas físicas
—Personalidade
—Biografia
—Habilidades
*corpo a corpo
*armas brancas
*armas de fogo
*outras
—Armas atuais
—Acompanhado? (se sim a ficha do acompanhante(s) também)
—Qual dos vírus?
—Estado civil (solteiro, casado, namorando...)
Aqueles que acertarem ficam com a vaga e vai aparecer na segunda temporada (não demora muito para chegar, a primeira fecha em dois caps.) Bjs e abraços para todos e até o prox. cap!!!



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