Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 29
Capítulo 29 - O ar que me faltou


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe a demora. Estava organisando umas coisas e estudando também.
Eu fiz um face para tudo que eu penso e posto e desenho sobre o Será Amor? e sobre a R5, se quiserem...
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Boa leitura ;3 s2



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Pov. Austin

–Sabe Austin, vou admitir. –Dez falou sorrindo de canto.

–Estou aqui para ouvir.

–Estou com medo de pedir Trish em casamento. –O QUÊ?

–Cara, você quase fez meu coração pular pela boca de susto. Isso é bom, muito bom.

–Não é não. E se ela disser não? –Ele voltou a encarar os pés.

–Ela já falou que te ama? –O ruivo assentiu de leve. –Então ela vai aceitar. Se ela te ama de verdade, ela vai aceitar.

–Não sei se devo.

–Pois, se veio para desabafar e ver qual era a minha opinião, digo que deve pedi-la em casamento. Vocês serão felizes, vejo como se olham, já vi o amor entre os dois.

–Vou pensar melhor. –Sorri orgulhoso, era aquilo que eu queria ver.

–Está certo em fazer isso. Vai gostar do resultado, vai ver. –E com um sorriso, voltamos para o apartamento.

Pov. Ally

–Ally. –Austin me abraçou. –O que quer fazer em relação ao assunto?

–Quero tirá-la de nossas vidas Austin, por favor. –Estava meio chorosa, era doloroso até imaginar o ocorrido. –Faça o possível Aus, tire-a de nossas vidas.

–Desculpe querida. Ela é uma doida, e pior ainda é quem postou aquela matéria. Vou tentar resolver com as pessoas que postaram aquele absurdo de forma calma. Mas a Pathy... Não sei oque devo fazer, já fui calmo, já perdi as estribeiras e fui arrogante, nada funciona. Ela precisa de um psicólogo isso sim, uma garota totalmente maluca, filhinha de papai.

–Acho que deveria processa-la. –Falou Dez pela primeira vez. –Sabe, sobre a mentira e tal. Essas coisas, é invasão de privacidade, ela não tinha direito de mentir daquela forma.

–Dez. Que ótima ideia. –Austin sorriu malvado. –Antes de tudo, tenho que arrumar algumas coisas. Hazel não irá ajudar, preciso de uma nova assistente.

–Que tal a Trish? –Eu me interpus. –Ela comentou que estava fazendo um curso.

–E ela fez. –Foi a vez de Dez interferir para ajudar.

–É uma boa ideia, mais tarde ligo para ela. –Sorri. “Vitória”.

Me despedi dos rapazes e fui para o quarto, estava precisando de um bom banho. Com cuidado, tirei minhas roupas e liguei a torneira para encher a banheira. Parei de frente ao espelho e fiz uma leve careta.

–Estou gorda. –Disse comigo mesma. Me arrepiei ao pensar novamente no documentário. “Ele me falou ter perdido o interesse, que ela estava ficando gorda, alterada e chata”.

“Desde ser idiota Allycia, ele te ama, não é só o físico, é... Amor, amor verdadeiro. Da mesma forma que você o amo Ally. Não se altere, precisa de calma, pelos bebês.” Respirei fundo e desliguei a torneira e sentei com cuidado. A barriga não facilitava. Três batidas e uma porta rangendo.

–Você está bem querida? –Austin se ajoelhou ao lado da banheira. Sorri exausta.

–Não muito. –Informei com cuidado. –Estou me cansando, tipo, muito fácil mesmo. No exercício de tirar minha roupa, fiquei um pouco ofegante. E seus filhos também se agitam muito.

–Sabe. Acho que você teve gêmeos por minha culpa. Meu avô disse uma vez, quando eu era pequenininho, que o avô dele era gêmeo, e que sempre confundia o avô com o tio-avô. –Ele alisou meu rosto sorrindo abobalhado. –Eu te amo.

–Também te amo. –Puxei seu rosto e lhe dei um beijo doce. Feliz.

–O Dez vai viajar. –Ele disse após o beijo. –Posso levá-lo?

–Amor. –O repreendi. –Não precisa pedir minha permissão, apenas me informar é p suficiente. Sabe que te amo e confio em você. Só toma cuidado.

–Obrigado Alls, volto em menos de uma hora. –Ele me deu um selinho de despedida e saiu.

Aquele momento, de certa forma, foi especial. A vida me deu uma luz. Uma ideia que Dez impôs em minha mente sobre denunciar a Pathy. E se ela de repente for presa? Ou até levar uma multa tão alta que a deixaria no sufoco e sem dinheiro para comprar mais ingressos. Ela poderia receber a ordem de ficar a vários metros do loiro ou então levada presa. Seria interessante.

–Ally, sei que é loucura falar sozinha, mas você esta muito má ultimamente. –Sorri divertida com as minhas loucuras.

Me sequei, me verti e pedi algo para comer. Na verdade estava desejando panquecas com cobertura de chocolate e pedacinhos de morango. Então, pedi panquecas, morangos e justamente, a cobertura de chocolate.

Obrigada Alex. –Agradeci ao rapaz que me servira.

–Precisando senhorita Moon. –Ele se retirou com educação. Peguei uma faca e piquei o morango, peguei a panqueca, coloquei a cobertura e joguei os pedacinhos de morango em cima.

–Que delícia. –Falei antes de provar, e, concluí que estava certa.

Após me deliciar com a perfeição da combinação, chorei rios de lágrimas assistindo filmes românticos dramáticos.

Pov. Trish

–Me conta TUDO! –Exclamei para Pam. Sabia que tinha rolado um climinha entre eles. –Oque aconteceu quando saímos?

–Trish, sua doida. –Ela riu nervosa. –Me pegou de jeito...

–O quê? –A interrompi com os olhos arregalados. Uau.

–Calma menina, não ele, você me pegou de jeito. Primeiramente apenas conversamos, mas o negocio ficou estranho quando fomos dormi. Sabia que só tinha dois quartos?

–Sim, eu sabia. Fiz de propósito. –Gargalhei da cara dela enquanto ria nervosa.

–Você é muito má Trish De La Rosa. –Ela constatou. –Obrigada, foi a maior perfeição ver aquele garoto só de bermuda.

–Ele ficou sem camisa no sua frente? –Eu disse impressionada.

–Sim, e tem mais. Desculpe a palavra, mas puts, ele estava só de bermuda mesmo, sem cueca, eu percebi. E me assustei também. –Ela corou intensamente, o que me fez rir ainda mais.

–Pam mostrando seu novo lado safada! –A cada palavra ela ficava mais envergonhada.

–Se você tivesse visto pensaria o mesmo. E... Eu acho que ele estava excitado. –Ela mordeu o lábio inferior e controlou o riso que viria.

–E ele estava assim por quê? –Ela estava escondendo algo de mim, tenho certeza. –Em?

–Trish, você não se cansa de não deixar passar nada? –Ela implicou brincando.

–Não, agora me conta. –Ela revirou os olhos e sorriu.

–Sabe aquele pijaminha rosa que você me deu? –Ela perguntou, assenti com os olhos arregalados. –Eu usei ele, não sabia que ia dormir do lado dele.

–E ai? Rolou?


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