Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 30
Capítulo 30 - A noite de Pam


Notas iniciais do capítulo

Aqui está.... rsrs como a Emy me ameaçou, resolvi não demorar... kkk
Brincadeira ^_^
Estava com uma baita vontade de escrever este capítulo...
Obrigada pelos comentários
Boa leitura! ;3



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Pov. Paloma

Gargalhei alto com a pergunta de Trish.

–“Eu não conseguia dormir.” – Comecei a narrar. –“Estava de bruços, de olhos fechados, mas eu o ouvia. Prestava atenção em sua respiração continua e no estralar de sua cama. Dois curtos paços e uma respiração quente perto de mim. Minha barriga revirou ao sentir aquele cheiro exótico de seu perfume. Me virei lentamente para seu lado mas continuei com os olhos fechados. ~Ficar bisbilhotando é feio.~ Comentei irônica. Ouvi seu rizo nervoso, mas não ouvi passos, Riker continuava ali, a me observar. Abri os olhos. ¬Me desculpe se estou passando dos limites¬. Foi minha vez de rir nervosa. ~Não está.~ Ele me olhou com atenção. ¬Pode me bater se não gostar do que irei fazer.¬ Me assustei com seu comentário, mas ele se aproximou lentamente e eu sabia que ele iria me beijar. Foi meu primeiro beijo, mágico, Rk foi calmo, amoroso. Mas não Trish, nós não transamos.”

–Ai meu Deus amado. –A menina murmurou segurando meus braços. –Você perdeu seu BV com essa idade?

–Oque é que tem? –Perguntei apreensiva. –Me guardei para quando estivesse pronta finalmente para um amor.

–Se gostou do primeiro beijo, foi porque você não mandou mal pelo menos. E Riker, qual foi a reação dele?

–Ele subiu em minha cama, eu estava envergonhada, nunca ficara tão próxima de algum garoto daquela forma. Não sei dizer, mas minha intimidade parecia pegar fogo, eu admito, foi muito estranho. Mas ele se conteve, apenas sorriu, deitou ao meu lado, me deu um selinho, e adormeceu.

–Que fofo. Sempre soube que seriam um casal perfeito. –Soltei um suspiro.

–Não somos um casal Trish. –Disse olhando para meus joelhos magros.

–Ele não te pediu em namoro?

–Não, ele apenas disse “Gostei de você Pam” como despedida, depois se colocou ao lado de Austin.

–Que pena. Mas ele ainda fará esse pedido, pode confiar em mim! –Será? Foi a primeira pergunta que surgiu em minha mente. Será que ele me pederia em namoro?

Pov. Austin

Após deixar Dez no aeroporto, liguei para Trish.

–Alô, Austin? –Ela disse com uma voz feliz.

Oi Trish, eu queria conversar com você. –Ela esperou que eu continuasse. –É que estou precisando de uma empresária e Dez e Ally me aconselharam você.

–Está brincando comigo Austin? –Tentei imaginar a cena de Trish recebendo a notícia e sorri de recanto.

–Você aceita?

–Claro que sim Aus. Quando começo? –Ela mantinha uma voz animada.

–Semana que vem. Irei arrumar umas coisas por aqui. Bom, se ela quiser, pode trazer Pam também. –Pensei em Riker e propus. –Aqui temos boa facultades e ela poderá sempre estar junto de ti e da Ally.

–Seria uma ótima ideia. –Ouvi um riso malicioso.

Bom, tenho que desligar, vou dirigir. –Me despedi, após um tchau, nós desligamos.

Tive uma péssima conversa com Hazel e a demiti. Agora seria apenas esperar uma nova penca de shows. Tomara que Trish seja realmente adequada para essa responsabilidade.

Abri a porta e me deparei com uma Ally assistindo um filme com um short bem curto e um top pequeno que mostrava bem o crescimento de seus seios.

–Assim você quer me torturar. –Disse com uma voz rouca enquanto a abraçava.

–Não seja exagerado Austin. –Ally sorriu divertida.

–Não acredito em você. Não estou exagerando. Você é a grávida mais linda do mundo sabia? –Perguntei enquanto depositava minha mãe de leve em sua barriga crescida. Me assustei quando senti algo exatamente na palma de minha mão. –Oque foi isso?

–Acho que foi um chute. –Seus olhos brilhavam. Fiquei de joelho em sua frente e comecei a alisar de leve sua barriga. –Parece que estão fazendo uma trilha.

Estava emocionado, meus filhos estavam dando os primeiros indícios de vida.

–Está preparada para amanhã amor? –Perguntei ainda hipnotizado com os leves levantares de pele causado pelos chutes.

–O que terá amanhã? –Ela perguntou me fazendo um cafuné gostoso.

–Iremos saber se os bebês são idênticos ou de placentas separadas. E o sexo claro. –Ela sorriu e me puxou para si.

–E iremos adorar o resultado. Podemos começar a procurar a casa amanhã de tarde já que a consulta será de manhã.

Aquele dia adormeci alisando sua barriga, e como despedida, lhe dei um beijo, sendo levado pelo sono.

De manhã, fui o primeiro a acordar, tomei um banho rápido e acordei minha grávidinha. Ela estava agitada e feliz, pedi para que ela se acalmasse várias vezes e a via respirando fundo, foi muito bom vê-la tão alegre daquela forma. Adentramos no consultório e a doutora falou muitas coisas. Estava tão ansioso que não entendi suas palavras, meu ouvido parecia estar usando dois tampões, ao menos na hora em que ela foi definir o sexo.

–São placentas separadas. –Ela constatou poucos segundos depois de colocar o pequeno instrumento roliço na barriga de Alls.

–E o sexo de cada? –Não pude me conter. Ally já tinha lágrimas nos olhos.

Aquilo parecia durar uma eternidade, sentia meu estômago revirar e minhas mãos suarem, minha axilas já se encontravam encharcadas o que pedia urgentemente um banho. Meu pé não parava quieto, batia ritmicamente constante e em tempo certo. Meus olhos quiseram se embriagar com lágrimas mas me contive. Olhei para Ally e a mesma estava parecendo comigo. Sua mão que estava abraçada perfeitamente a minha, estava totalmente suada e seus lábios finos estavam formando uma linha reta impedindo alguma fissura estimulada pelas lágrimas.

–Eu te amo Ally. –Sussurrei para que apenas ela ouvisse, mesmo não me importando quantas pessoas ouvissem, afinal, se fosse por mim, eu mandaria anunciar em todos canais de TV e em propagandas de discos e em filmes. Mas como a mesma não gostava de tanta extravagância, me contive em guardar apenas para aqueles que me eram familiar ou apenas me perguntava por livre arbítrio ou curiosidade espontânea.

–Este bebê aqui é uma menina. –Ela disse sorrindo e começando a procurar novamente pelo outro bebê.

–Ouviu querido? –Ally disse com os olhos vazantes de lágrimas. –Ada Dawson Moon. Nossa garotinha.

Assenti para ela e olhei para seus lindos olhos castanhos.

–Nossa princesinha Ally. –Meus olhos também estava lotados de lágrimas, as mesmas quebraram a barreira e escorregaram por meu rosto. –Ada.

–Hum, interessante. O outro bebê é um menininho. –Meu coração palpitou e senti Ally apertar minha mão com firmeza.

–Respira amor. –A instrui, mas eu mesmo não conseguia fazer. Ela assentiu. Respirou.

–Um lindo casal amor. Um lindo casal. –Sussurrou.

–Alec Dawson Moon. –Disse orgulhoso. –Teremos uma princesinha, e um rapaz para protegê-la.

–Austin. –Ela me abraçou.

–Obrigado minha morena, obrigado pelo presente que está me dando.


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