Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 25
Capítulo 25 - As palpitações


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me a demora...
Meu irmão inventou uns troços no meu computador e não dá mais para escrever nele.
Agradeço a todos que comentaram, foi muito bom ler cada um deles.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511295/chapter/25

Pov. Ally

Foi o dia em que eu mais fiquei nervosa. O homem careca e gordinho me olhava e me inspecionava atentamente. Seu terno não tinha nenhum amassado e sua fissura era séria. Eu precisei respirar fundo várias vezes, não queria por em risco os meu filhinho. Minha barriga estava aparecendo, três meses e dez dias mais ou menos. Austin nem ligara para mim naquele dia, isso me deixou mais nervosa ainda, meu loiro, meu lindo, ele não me ligou para uma “boa sorte” ou “eles vão te aceitar”.

Pra falar a verdade ele deveria estar assustado ou confuso, ou os dois. Mas ainda não é desculpas. Depois de mais de uma hora conversando com o senhor, ele sorriu levemente, apertou minha mão e disse.

–Aguarde nossa ligação. –Assenti sorrindo ao mesmo nível que ele.

–Obrigada. –Foram as últimas palavras ditas por nós. Me levantei calma, andei até a saída e abri a porta. Estava receosa, isso significava que eu estava aceita? Ou apenas tinha uma possibilidade de tal coisa?

Andei silenciosamente até um táxi ali próximo, aquilo estava me matando, sem notícia de Austin, de Trish, de Dez, até de Pam e de Riker. Eu estava sozinha naquela cidade, estava sozinha em Tennessee. Pedi para que ele me levasse ao apartamento, um local cheio de pessoas, mas nenhuma que eu conhecia.

Aquilo estava me deprimindo, sei que a decisão foi minha, mas foi por impulso, uma oportunidade dessa não se joga no lixo. Senti um revirar na barriga, estava com um pouco de náusea. Paguei o moço do táxi e entrei quase correndo na minha “moradia”. A recepcionista me olhou quase com desdém enquanto eu apertava o botão, chamando o elevador, aquela sensação era muito ruim. Estava torcendo para que não sentisse nenhum cheiro enjoativo ou algo do gênero, correria risco de vomitar em cima de tal pessoa.

Rodei a chave com velocidade, entrei e me joguei na cama. Vi aquela cena em minha mente. Minha vida realmente parecia deprimente. Comecei a alisar minha barriga, “a pequeno, não sei como ficaria sem você”, meu pensamento foi se apagando conforme o sono ia me abraçando.

Pov. Austin

–Riker, está pronto? –Perguntei pegando minha mala.

–Sim. Só preciso tomar algo. –Ele pegou a garrafa de água e bebeu rapidamente. –Não aguento viajar com cede.

Saímos apreçados, primeiro voaríamos para a casa de Trish, depois de pegá-las, iriamos pegar um avião para Tennessee, um avião normal, culpa de Hazel, ela ainda não comprou meu jatinho e não conseguiu alugar um. Isso não era bom, significava FÃS MALUCAS NO AEROPORTO.

Primeiramente, já estava movimento, ao redor, fãs gritavam desesperadamente por mim. Os seguranças não deixaram nenhuma chegar perto, mas para não ficar com ar de arrogância, dei sorrisos, acenos e piscadelas.

Entramos apreçados e sentamos em nossos devidos locais. Nossas poltronas acolchoadas eram observadas por muitos, mas eu apenas conversava tranquilamente com Riker.

–Austin, não vai me falar mesmo o que irá fazer? –Ele insistia nisso já a um bom tempo.

–Não Riker, não posso, mas falo depois de efetuá-la. Prometo. –Dei um sorriso de recanto.

–Você é cabeça dura. –E rimos.

O resto da viajem não houve muita conversa, mas músicas, uma soneca e até um filme deu tempo de ver, ao menos uma parte dele. Sair daquele avião foi um alívio, significava que eu estava mais perto para ver minha morena.

Ao pegar minha mala, fui com Riker ao encontro de Trish, a mesma conversava com uma garota magra de longos cabelos. Deveria ser a irmã adotiva de Trish.

–Deveria prestar mais atenção ao desembarque Trish De La Rosa. –Disse chamando sua atenção.

–Austin. –Ela me deu um abraço sorrindo. –Senti sua falta.

–Este é o Riker, meu irmão. –Ela apertou a mão dele. –Riker, essa é Trish.

–Bom, esta é a Paloma. –Ela apresentou a menina, ela parecia que ia saltar a qualquer momento. –E Paloma, você conhece este.

–Sim. –Ela sorriu e me abraçou. –Prazer em conhecê-lo.

Andamos até o carro esportivo da mãe de Trish que nos recebeu calorosamente.

–Ah, Trish. –Riker falou pela primeira vez. –O Austin está escondendo uma surpresa de nós.

–Riker. –O repreendi enquanto revirava os olhos. –Para de ser fofoqueiro.

–Austin Moon, eu não acredito que você está escondendo algo! –Sorri.

–Entenda Trish, é uma surpresa. Não pode se contar uma surpresa. –Trish tagarelou a noite inteira, foi bom ter alguém que falace tanto, assim eu não ficaria tão cismado de não ter conseguido falar com minha morena no dia de sua entrevista.

Não o fizera de propósito, foi algo que não deu pra efetuar, precisaria trocar de empresária, Hazel era muito fraca e eu gostaria do outra pessoa, o difícil era achar alguém confiável para o trabalho.

Chegando em Tennessee, fomos diretamente para um hotel, eu estava disfarçado para que não saísse na TV que ele estava em tal cidade. Passaríamos a noite no hotel e amanhã Trish distrairia Ally enquanto preparávamos algo em uma grande sorveteria. Pam, iria ajudar a irmã e após uma mensagem minha, ela discretamente levaria Ally para a sorveteria.

Era junho e estava fazendo sol. Pera!! Se o aniversário dela seria amanhã... Droga, hoje é o dia dos namorados.

Peguei meu celular com pressa e disquei seu número. A mesma atendeu no segundo toque.

–Austin? –Ela perguntou meio chorosa.

–Desculpe morena, me desculpe mesmo, não tive como ligar antes mas assim que eu saí da correria, peguei meu celular e liguei.

–Austin, me fez sentir tanto medo, tanto medo querido.

–Me desculpe morena, me desculpe mesmo.

–Tudo bem. –Uma pausa desagradável preencheu o momento.

–Como vai nosso bebê? –Perguntei sorrido abobalhado.

–Crescendo, vai notar a diferença quando me ver. –Ela deu uma curta pausa. –Quando vai vim?

–Acho que daqui a duas semanas. –Ah minha morena, como eu gostaria de dizer “estou bem aqui, onde te encontro?” mas não poderia, estragaria sua surpresa.

Pov. Ally

Foi como se meu coração, num disparar simultâneo, começasse a palpitar cada vez mais rápido, Austin viria a duas semanas e eu sentiria aquele sabor novamente, sentiria seus lábios nos meus e seu corpo junto a mim.

Fiquei maravilhada com a notícia, mesmo me comunicando constantemente com o loiro, eu sentia uma imensa saudade dele, e isso não me deixava lá tão animada para a faculdade de música.

Austin deveria sentir o mesmo, mais ah que saudade daquele loiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Será Amor?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.