O Vampiro da Minha Vida escrita por konan facinelli


Capítulo 9
Capítulo 9 - família




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Era noite daquele dia, deveria ser quase uma hora da manhã. Eu estava sentada no meio da cama, de pernas cruzadas, vestida com meu pijama. Bom, só eu o chamava de pijama, minha mão o chamava de Sr. Pano-velho, tenho vontade de bater nela por isso. As vezes, acho que sou a mais madura da casa. Ele é assim: meu antigo short da escola e um antigo casacão de moletom cinza de Isabel,com um desenho enorme do Mickey Mouse na frente.

Eu lembrava em hoje, o dia passou muito rápido, muita coisa aconteceu. Descobri que Julian e toda sua família são vampiros que matam gente. A declaração de amor de Julian, o vampiro da minha vida. Que Helena tinha um companheiro-vampiro chamado Nick, que é muito poderoso e antigo, que só está na família por causa dela e que só obedece a ela. Julian tem medo dele por Nick acha que a humanidade é apenas sua refeição. Também descobri que Nick é o monstro de meus pesadelos.

Quando saímos da escola hoje, Helena e Julian me disseram que quando chegarem em casa, iriam conversar com seu clã.

- Olhe pelo lado bom – dizia Helena saltitante de felicidade – se minha família não gostar de saber que uma mortal conhece nosso segredo, iremos te dar uma morte rápida. - dá pra ver que ela está feliz com a possibilidade de eu ser o jantar. Julian rosnou pra ela.

Sei que deveria ter é medo, mas agora que me acostumei com os rosnados dele, acho até engraçado.

Pensei por um estante: uma família inteira de vampiros vindo me matar... Engoli em seco. Mesmo que minha atitude de alguns dias atras contradiz, eu não quero morrer...

Não estava aguentando mais, levantei da cama e liguei o computador. Hora de mandar um e-mail para Vladimir.

Escrevi a mensagem.

 

 

Oi pai. Como você está? E o Juca e a minha madrasta? Rsrs. Não sei por que não gosta que eu a chame de madrasta. Suponho que seja por causa dos contos de fadas que você contava para mim, acho que você acha que eu acho (que bando de acho) que ela é malvada como as das historias. Amelia é legal, adoro ela. Pode mandar outra foto do Juca pra mim? Ele é tão lindo. Estou com saudades pai.

 

 

Mandei essa primeiro depois outra.

 

 

Pai, aposto que você quer explicações, não é? Aff. O nome dele era Marcos, morava na Grande São Paulo. Tinha 16 anos. Conheci ele no orkut, em numa comunidade de musica. E nossa relação no começo foi só isso, trocar musicas. Ele usava drogas sim, pai, morreu de overdose. Ele tentava parar por que eu tinha pedido. Só usava droga por causa de má influencia dos amigos. Eu amava ele, pai, mas ele morreu. Desculpe não ter contado antes. É que eu sabia que você ria ficar bravo e eu detesto isso.

Te amo pai. Mande noticias.

 

 

Respirei fundo e desliguei o computador. Não queria pensar mais em nada desse assunto. Desci para a cozinha comer alguma coisa.

 

Esperava a lasanha esquentar no microondas. Era um lado positivo da minha depressão: agora, pra me alegrar, tinha lasanha todo dia.

Comi a lasanha na embalagem mesmo.

Voltei para meu quarto feliz. Lasanha me alegra.

Liguei a luz. As penas de meu travesseiro voavam pelo quarto, estavam por toda parte. Meu travesseiro estava destruído. E a pessoa que culpei por isso estava sentada na cadeira da minha escrivaninha. Julian estava com um sorriso de desculpas no rosto, com uma pena na boca. Ele a soprou e disse:

- Desculpe – ele lutava para não rir. - Seu cheiro era muito forte nele.

Queria ficar zangada, mas o que fiz é começar a rir. Ele revirou os olhos.

- Vista uma roupa normal e vamos embora.

Olhei para ele confusa.

- Como assim?

- Minha família que te conhecer – disse ele com um sorriso fraco.

 

Chegamos lá bem rápido, Julian tinha me carregado em suas costas novamente. O jardim dos fundos estava separado por uma lona preta do inicio da casa. Fiquei curiosa pra vez o jardim.

- Julian, pra que a lona?

- Não vou te contar – ele foi grosso, mas seu rosto é travesso.

Suspirei.

- Então tá.

- Por que você insiste como as pessoas? - ele pareceu bravo.

Eu ri.

Entramos na grande sala e eu vi que Helena ria, supus que seja da cara de Julian, que estava no meu lado de mãos dadas comigo.

Estavam sentados no sofá, uns estavam em pé na frente do sofá. Todos olhando para mim. Stefan estava sentado no sofá de mãos dadas com uma mulher linda de cabelos dourados, pele extremamente branca e de olhos de um vermelho escuro, ela deveria ter uns 30 anos. Em pé tinha uma mulher que deveria ter uns 20 anos, muito linda, seus cabelos eram de um ruivo forte, chegava a parecer fogo, pele branca e olhos vermelhos.

Sentado no braço do sofá, um homem de uns 23 naos, de cabelo despenteado de mexas apontando cada uma para um lado diferente de uma cor estranha, um cinza meio azulado, que eu achei muito lindo. Sua pele era igualmente branca as dos outros, só que os olhou eram negros. Isso me vez ter medo. Todos tinham um sorriso no rosto. Exceto por um. Nick, que estava no canto da sala, do lado de Helena, de braços cruzados, olhando pra mim com frieza.

- Olá Clara – disse Stefan.

- Oi – disse com um sorriso fraco.

- Oi Clara – disse a ruiva se aproximando andando normalmente – Meu nome é Samanta, prazer em conhece-la – tinha um sorriso muito bonito no rosto.

- Oi.

- Er... - disse ela retorcendo o nariz – Seu cheiro é muito bom mesmo.

Julian a fuzilou com os olhos.

- Aff Julian! Foi um elogio – disse ela com um sorriso esperto.

Eu ri.

- Vem Clara, deixa eu te apresentar ao resto da família – disse Helena sorridente, que estava do meu lado num piscar de olhos, deixando Nick no canto sozinho, que me olhava pelo canto dos olhos com desgosto.

Paramos na frente dos vampiros do sofá.

- Oi moça – disse a mulher de cabelos dourado.

- Essa é Mary, ela nossa mãe para todos os defeitos.

- A ta – assenti para Helena e me virei para Mary – Oi.

Ela se levantou e me deu um abraço.

- Seja muito bem vinda a nossa casa – disse simpática.

Assenti para ela com um sorriso.

- Mary, é melhor não chegar muito perto dela, isso pode assusta-la – disse o de cabelo azulado, sentado no braço do sofá, abafando uma risada.

- Muito engraçado Juan – disse Julian com rispidez, que até um segundo atras estava parado na porta, ao lado de Samanta.

Juan deu uma gargalhada gostosa de ouvir, deu para notar que ele gosta de irritar o irmão.

Helena olhou para Nick com um sorriso no rosto. Começou a me puxar para perto do monstro-de-meus-pesadelos que-quer-me-matar.

- Deixa eu te apresentar o...

- Vamos para o jardim – disse Julian pegando minha mão da de Helena.

Julian me levou para a porta dos fundos que dava para o jardim. Olhei para traz e notei que Helena e Nick iam para a direção oposta, saíram pela porta e não os vi pela janela, já tinham ido embora.


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