O Vampiro da Minha Vida escrita por konan facinelli


Capítulo 10
Capítulo 10 - jardim




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Só era possível ver uns 1000 m² do jardim, o resto estava com outra cerca de lona preta. Ainda estávamos na porta, senti um puxão e num piscar de olhos Estávamos na frente da lona.

Julian não estava sorrindo, seu rosto era cuidadoso. Eu não estava entendendo nada. Estiquei minha mão para arrancar um pedaço de lona para poder ver o que tinha atras, não achei que iria ofender, achei que era isso que ele esperava de mim. Ele me impediu, segurando meu pulso delicadamente.

- Me desculpe se achar que não era da minha conta... É que eu achei que iria gostar... E, por favor, não chora, tá? - disse ele.

Ele soltou minha mão e ele mesmo arrancou a lona, mas só que toda, antes que ela caísse completamente no chão, senti outro puxão no braço, me levando para o meio do jardim. Se continuar assim Julian vai arrancar eu braço – pensei. Paramos na frente na grande arvore.

Examinei o local, parecia um sonho.

Grama mal cortada, folhas das arvores caídas no chão. E havia uma outra arvore, do lado da que eu já conhecia, imensa também, só que uma mudança.

A caminhonete enferrujada... era exatamente como Marcos disse, uma arvore imensa nascia da caçamba da caminhonete. Dei um sorriso.

As memorias voltaram.

 

 

- Alô?

- Me desculpe – disse ele com uma triste.

- Marcos por quê? Você prometeu que ia parar!

- É mais forte do que eu.- disse num tom triste - E meus amigos vieram aqui em casa com aquilo. Tinha dito para não virem.

Comecei a chorar.

- Não Clara – a sua voz era de sofrimento – não chore. Não sabe como me sinto mal ouvido você chorar.

Prendi o choro.

- Quero você aqui comigo Marcos – disse triste.

- Eu te amo Clara. Muito.

- Também te amo.

- Eu tive uma ideia. - disse ele tentando me animar, mas dava para ver que ele ainda estava triste - Já sei o que vai ter no quintal de nossa casa.

- O que?– dei um sorriso fraco.

- Uma caminhonete enferrujada.

Eu ri.

- Isso?

- Sim. E com uma árvore no meio – pela voz dele, notei que começou a sorrir.

Eu ri de novo.

- Eu achei que ia gostar – pela voz dava para perceber o seu sorriso.

- Eu gostei. Achei brilhante.

Ele riu.

- Amor, tenho que desligar agora – disse triste.

Fiquei sem chão.

- Não!

- Calma! - ele suspirou fundo – Queria está ai com você. Me doí muito esta longe de você.

- É. doí pra mim também.

- Te amo – disse triste – tchau. Te amo.

Desligou o telefone.

 

 

Senti uma lagrima escorrer. A sequei.

- Caramba! - exclamei sorrindo.

Não quero chorar.

Ele colocou a mão em meu ombro, sou rosto ainda era cuidadoso, mas tinha um sorriso.

- Gostou?

Se gostei? Adorei! Significou muito pra mim...

Assenti com a cabeça e o abracei.

Recuei um pouco para ver seu rosto. Puxei a cabeça dele para perto e o beijei. Julian colocou as nãos em minha cintura, me puxando para mais perto dele. Passei os braços por seu pescoço.

Julian segurou meus braços e os tirou de sua volta, me empurrando para traz, cessando o beijo.

Olhei para ele confusa, seu rosto estava dolorido. Isso vez eu me sentir péssima.

- Desculpe.

Ele respirou fundo e me soltou. Não aguento olhar para o rosto dele daquele jeito. Virei o rosto.

Comecei a notar as outras modificações do jardim. Tinha um enorme pinheiro, que não tinha antes. Algumas arvores que também não existiam antes. E na arvore do centro, a que já havia aqui, tinha varias bicicletas contorcidas postas na arvore, como enfeites de natal. Isso arrancou uma risada minha. E tinha um sofá de couro de cor vinho em ótimo estado do meio do jardim. Soltei outra risada.

E mais para o fundo do jardim, havia uma casa de madeira construída, parecia na daquelas cabanas de madeira que tem nos parques nacionais do Canada. Sabia que seria saudável para Julian se eu me distanciasse um pouco, então fui para a cabana.

O interior era completamente diferente que eu pensava. Contradizia completamente do exterior para o interior. As paredes eram de verde musgo, com telas de pinturas lindas na parede. No teto cor de musgo um lustre luxuoso de ouro. Um armário lindo em Ótimo estado, que parecia ter vindo da Idade Media no lado esquerdo da cabana. E do lado direito um sofá enorme e luxuoso de cor vinho, que parecia combinar com o que estava lá fora no jardim. E encostada na parede, tinha uma mesinha com – o que contrariava todo o local – um aparelho de som incrível com varias caixas de som.

Abri o armário e entendi o porque do aparelho de som, todos os CDs de todas que gosto e de outras bandas que nunca ouvi falar, que tudo ocupava uma porta do enorme armário. E as outras portas estavam vazias.

- É para você colocar o que quiser.

Eu ri pra ele.

- E então, gostou do presente?

- A melhor coisa que alguem já vez por mim. - pensei por uns segundos – por que do sofá no meio do jardim?

Ele bufou.

- Foi ideia de Samanta – deu de ombros.

Ah! foi ela.

- Adorei a ideia. Sendo que acho meio maluca – disse sorrindo. - E as bicicletas?

Ele bufou de novo.

- Helena – disse num tom acusador. - Imagino que gostou também, não?

Ele lembrou de uma coisa e deu uma risada.

- Tinha que ver a cara de Mary quando começamos a mexer em tudo. - ele riu mais alto e eu prendi uma risada. - ela ficou mais brava é com Stefan, por ele ajudar... acho que ela esperasse dele o oposto. Mas no fim, fizemos um tratado que dá a ela o direito de ficar com um terso no jardim.

- Todos ajudaram? - Todos se referia a Nick.

- Sim. Nick foi o que mais ajudou – deu de ombros – ele que trouxe a maioria das arvores. Juan as enterrou. - ele bufou com o que iria dizer. - Samanta comprou os sofás e Helena, Stefan e Mary e Nick fizeram a cabana. Bem, eu tratei da parte da arvore da caminhonete. Eta ferro velho difícil de achar! - exclamou - E no fim achei ela abandonada numa rua do Rio de Janeiro.

Ele respirou fundo e sorriu.

- Espero que esteja com fome. Você deu uma razão para Mary usar a cozinha pela primeira vez. Ela acaba de fazer uma pizza de – ele respirou fundo outra vez – calabresa.

Pensei por uns estante, aquela lasanha que comi não dei pra nada e pizza de calabresa é minha preferida.

Assenti com a cabeça e senti um puxão no braço.

 


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