Em busca da vingança escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Um dos meus capítulos preferidos.
Penúltimo capítulo gente. #choranãocoleguinha
Preciso mt do apoio de vcs, da opinião de vcs. A fic está acabando e gostaria muitíssimo de opinião de vcs, principalmente aos q nunca apareceram. Qual o feedback de vcs?
Quero muuuuuitos comentários, prometo responder a todas.
PS: eu amei saber q vcs estão recomendando a fic em grupos de whatsapp, mas eu amaria mais ainda se vcs recomendassem aqii, a fic ganharia mais visibilidade.
:)
No mais, boa leitura e até o próximo e último capítulo.
PDV Isabella Swan
Acordamos no dia seguinte com uma Rosalie desesperada entrando no quarto.
— O Alec... ele, ele matou os guardas. Um deles saiu pra tomar um café e aí ele fingiu estar passando mal. Quando o guarda entrou, ele enfiou a agulha do soro no olho do guarda e fugiu. Já isolamos o hospital, ninguém sai, ninguém entra.
Edward levanta num pulo e calça os sapatos.
— Ele escreveu na parede do quarto dele com o próprio sangue um recado para a irmã dele, Heidi. Ele disse que a amava muito, mas que precisava fazer o que ele vai fazer pra vingar a família dele.
Eu me sento na maca atordoada.
— Porra! — Edward berra e na hora que vai sair do quarto, Emmett entra.
— Edward, espera. — Emmett puxa ele pela gola da camisa. — Precisamos de um plano, ta legal?
— Meu plano é ir la na porra da ala de oncologia infantil, ir até o quarto da minha filha e tirar ela de lá. Porque o plano daquele desgraçado é matar minha filha.— Edward se solta e sai correndo.
Emmett começa a falar no rádio.
— Carlisle, Edward saiu desembestado pelo hospital e...
Eu me levanto e tomo o rádio da mão de Emmett.
— Carlisle, põe o rádio na frequência dos agentes. — digo enquanto sinto Emmett e Rosalie me encarando.
— Meu amor, você ...
— Carl, rápido.
Ele suspira e escuto um barulho de que todos estariam me ouvindo.
— Muito bem agentes, aqui é a Viúva Negra. Quero que façam exatamente o que vou mandar. Paul e Jared, vão atrás do Edward agora, ele está na ala de oncologia infantil, não deixem ele fazer besteira. — digo para os meninos — Carlisle preciso que tragam a irmã dele, a Heide. Cuide para que estejam todos a postos.
Devolvo o rádio para Emmett e ele me encara com a sobrancelha erguida.
— O Alec não está na ala infantil. Com certeza ele está com a Abby, mas pelo tempo, já deve estar em qualquer outro lugar. E eu vou pegar ele. — me viro para Rose. — Rosalie, as câmeras de segurança, cheque junto com a Rayara se ele saiu do hospital. Emmett, faça grupos de 4 homens e vasculhem andar por andar.
Quando me preparo para sair , ele segura meu braço.
— Bell...
— Não Emmett. Não tente me impedir. Não vou ficar aqui deitada esperando a resolução do caso. Você me conhece e foi você quem me incentivou a ser a Viúva de novo. Não me impeça de resolver isso.
Ele reluta, mas me entrega de novo o rádio e solta meu braço e eu saio do quarto.
—--*---*---
Eu caminhava apressada pelos corredores do hospital procurando pelo desgraçado.
Quando eu achei que finalmente teria paz, acontece isso.
Assim que viro a esquerda trombo em Alice que pragueja ao me ver.
— Que porra garota, não ouviu a sirene? O prédio está isolado e todos devem permanecer no lugar em que estão. — ela diz irritada.
— Não sei se você percebeu, mas eu tenho cara de que fica parada enquanto os outros resolvem as coisas? — ergo a sobrancelha pra ela.
— Que seja.
Tomamos um susto ao ouvir um barulho como que de alguém caindo e viramos na direção do barulho, Alice empunha uma arma na mão.
Mas tudo que vemos é o corredor vazio.
Sinto uma mão tocar meu ombro e viro com tudo, tomada pelo susto. Alice também vira assustada e dispara a arma na direção da pessoa que tocou nosso ombro.
— Ai meu Deus. — ela sussurra assim que vê quem ela baleou.
— Droga! — Klaus sibila e cai no chão com a mão em cima do ferimento da bala.
Corro em sua direção e pressiono o ferimento pra estancar o sangramento.
— Tenho que pressionar pra você não perder muito sangue. — ele começa a fechar os olhos. — Não, não. Abra os olhos Klaus.
Ele pisca sem conseguir se controlar.
— Alice, você tem que pressionar aqui, eu preciso ir chamar ajuda. — eu digo fazendo pressão. — ALICE!
— Não, eu não posso, eu ... Meu Deus, eu atirei no Klaus. Meu Deus...
— ALICE — eu berro e olho pra cima, e ela para e me olha assustada. — Não é hora de entrar em pânico. Tem um psicopata andando por esse hospital e o Klaus está baleado. Você tem que tomar meu lugar aqui pra que eu possa chamar reforço. — ela olha de mim para o Klaus. — AGORA ALICE.
Ela corre em nossa direção e com as mãos trêmulas, ela toma meu lugar.
Paro abruptamente assim que me levanto, pois vejo Alec saindo de uma sala com Abby em seus braços.
— Alice, independente do que acontecer, não tire suas maos daí.— sussurro.
Ela apenas assente assustada.
— Ele está no 8° andar, no corredor que leva pro telhado. — digo no rádio — Hey, solta ela. — berro andando em direção a ele.
— Pare aí mesmo ou corto a carótida dela. — Alec berra fazendo Abby de escudo.
— Eu estou aqui, você quer a mim. Deixe a Abby ir, Alec. — digo com meu coração martelando em meu peito.
— Oh, sim. É você que eu quero. Mas não quero te matar, seria fácil demais. Eu quero que você sinta o que senti quando matou meu pai, os meu tios. Essa garotinha não é sua filha, mas sei que você a ama muito. E ainda por cima é filha do seu grande amor épico. — a boca dele começa a tremer de ódio, e espirra saliva a medida que fala de tanto ódio que ele tem — Matar essa garotinha, é o mesmo que matar seu precioso Edward, e ferindo a ele, eu firo você. Vou te ferir profundamente Isabella Swan. Você vai saber como é perder alguém que ama.
— Está enganado, Alec. — digo e abro os braços. — Eu já perdi muita gente. Pessoas muito importantes para mim. Minha mãe, meu pai que perdi duas vezes por sinal, o Jazz. — seguro o choro que ameaça vir. — Eu perdi o Carlisle também. Perdi a Alice e por várias e várias vezes perdi o Edward. Então o que você vai fazer agora, não será novo para mim. Eu conheço a dor de perder uma pessoa que você ama. Te machuca, fere a gente de um modo tão profundo que você fica sem chão. E tudo dói. E isso não passa, você só aprende a lidar com a dor.
Ele me encara atordoado.
— Eu posso te ajudar, Alec. Só deixe a Abby ir embora. — dou um passo em sua direção.
— Não dê mais um passo, senão corto a garganta dela. — ele diz estreitando os braços ao redor da Abby que começa a chorar.
— Calma Abby, você vai ficar bem. — sussurro desesperada.
— Acho que não, Isabella. Isso aqui vai ser mais um nome na lista de pessoas que você perdeu. — ele aproxima a faca do pescoço da Abby e quando vou me atirar em direção a ele, escutamos uma voz.
— Alec, não!
No mesmo instante ele para e ergue o olhar. Percebo que vacila e sua mão treme.
— Alec, não faça isso. Ela é só uma criança. — a mulher diz novamente.
— Heidi... — ele sussurra.
— Por favor, irmão. Deixe a menina ir. — Heidi começa a se aproximar e eu seguro seu braço — Tudo bem, ele não vai me machucar. — ela diz olhando para mim.
— Não é com você que estou preocupada. E sim com a Abby. — sibilo de volta, já procurando em minha mente um jeito de tirar a Abby dos braços do Alec.
— Alec, por mim. Deixe a Abby. — ela volta a olhar para o Alec que treme.
Percebo que ele está quase soltando a Abby quando escutamos passos atrás de nós.
— Não! — berro para que eles parem. — Levem a Alice e o Klaus, estou controlando a situação. — sussurro a última parte.
— Filha... — Edward sussurra quando percebe que a Abby está nas mãos do Alec.
— Fiquem todos exatamente onde estão. — digo para os agentes, incluindo Edward, Emmett, Carlisle.
— Se alguém chegar perto, eu juro que mato essa menina. — Alec diz.
— Irmão, por favor. Podemos dar um jeito, só deixe ela ...
— Cala a boca, Heidi. Esses idiotas mataram nosso pai. Nossa família, e você ainda fica do lado deles?
— Podemos resolver a situação se você ...
— Cala a boca você também, Isabella. Isso tudo que está acontecendo é sua culpa, tá? Sua culpa. — o olhar dele fica perdido, um olhar de louco e considero a possibilidade de me jogar em cima dele e o afastar da Abby.
— Eu vou matar esse desgraçado... — escuto Edward sussurrar.
— Vou fazer melhor. — todos olhamos de volta para Alec. Ele enfia uma mão no bolso e tira um objeto de lá, ao mesmo tempo em que empurra a Abby em nossa direção.
Eu corro e a pego em meus braços, e dou as costas para ele, como que a protegendo.
Edward se aproxima e tira Abby do meu colo e olho para os agentes para perguntar o porquê deles não terem pegado o desgraçado.
Mas o que vejo são todos os agentes com os olhos arregalados e com a arma apontada para o Alec. Quando me viro, percebo qual era o objeto que ele havia tirado do bolso.
Uma granada.
— Tá de brincadeira? — digo cheia de ódio.
— Isso aqui é muito mais legal. O andar inteiro vai morrer, incluindo todos nós. Aí vamos resolver tudo isso junto com todos que se foram. Que tal? — nesse instante percebo que o Alec realmente havia pirado.
— Alec, o papai...
— O papai está morto, Heidi. Já falei isso. E agora todos nós também iremos.
Não dá tempo de fazer muita coisa, eu não penso, apenas ajo.
Alec puxa o pino e eu corro em sua direção. Ele joga a granada pra cima com um sorriso maquiavélico e eu a pego no ar. Escuto Edward gritar meu nome, escuto também um baque de corpos se jogando no chão.
Assim que sinto a granada em minhas mãos jogo-a contra a janela, que espatifa e a granada vai em direção ao céu, explodindo segundos após eu solta-la e estilhaçando o resto dos vidros que voam em direção ao meu rosto e me joga contra a parede do corredor do hospital.
Meu ouvido fica zunindo devido ao barulho e olho ao redor.
Emmet está em cima do Alec, Edward está jogado no chão com a Heidi embaixo dele e ele me olha apavorado, não vejo a Abby, mas sei que ele a tirou daqui assim que a pegou no colo. E o resto dos agentes também jogados no chão.
Fico atordoada até que os agentes começam a se levantar devagar.
Emmett se levanta puxando Alec pelo braço que se debate.
— Sua filha da mãe, você tem que estragar tudo. Eu vou te matar, eu vou te matar. — ele berra enquanto Emmett põe as algemas nele.
— Alec Volturi, você está preso. — Emmett começa a falar tudo aquilo sobre o advogado, sobre o tribunal.
Outro agente leva Heidi que está abalada.
Edward vem em minha direção e me ajuda a levantar.
— Você está bem? — ele pergunta com o cenho franzido.
Eu apenas aceno com a cabeça.
— Graças a Deus. — ele me abraça apertado. — Nunca mais faça isso. Nunca mais vá em direção a uma bomba desse jeito Bella. — ele se afasta e me encara. — Eu quase morri quando te vi indo em direção a bomba.
— Acabou, Edward. Acabou, e estamos bem. — digo segurando seu rosto entre minhas mãos.
Ele me encara de volta e seus olhos brilham.
— Vem cá. — e ele me puxa para me beijando logo seguida.
Finalmente tudo aquilo havia acabado.
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