Diário de uma Bruxa escrita por Unseen


Capítulo 2
Brigas


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei que eu demorei ewkjfkewf
Mas saibam que eu escrevo esses capítulos no meio da aula u-u
Boa Leitura!



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Ela saiu andando sem mais nem menos como se eu não tivesse falado um monte de merda na cara dela. Seu esboço de sorriso permanecia em seu rosto, e era como se ele dissesse: "Eu sou superior, mas você é burro demais pra perceber isso".

Como essa garota me irritava! Sempre falando o que queria, mimada e mesquinha.

"Como se você fosse diferente, Malfoy", ouvi a voz dela ronronar na minha cabeça, acompanhada de seu sorrisinho provocador.

"Essa garota está me enlouquecendo", pensei, balançando a cabeça e indo para o Salão Comunal, onde o jantar de boas-vindas aconteceria

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O dormitório feminino da Sonserina estava lotado, as garotas soltando gritinhos de ansiedade e se pintando como palhaços. Pó de maquiagem entrava no meu olho e o cheiro de perfume me fazia tossir e espirrar.

Eu apenas troquei de roupa e pensei em tirar um cochilo, mas conclui que não era uma boa ideia. (a experiência mais cedo me provara isso)

Resolvi ir para o Salão Comunal mais cedo, antes que morresse sufocada por aquele perfume insuportável ou matasse uma daquelas garotas escandalosas.

Andei pelos corredores, quando alguém veio por trás e tapou meus olhos.

– Adivinha quem é. - a voz familiar disse.

Mesmo sabendo quem era, resolvi jogar sujo.

– Eu tenho cara de vidente?

– Não, mas...

– E eu tenho cara de médium?

–...

– Foi o que eu achei. - ri, tirando suas mãos à força.

Olhei para trás e vi quem era. E eu estava certa.

– Cedrico! - o garoto sorridente da Lufa-Lufa me abraçou forte, e pude sentir seu cheiro: Era como castanhas torradas.

– Você é mesmo uma boba. - ele riu. - Sentiu minha falta nas férias?

– Porque sentiria? - dei um leve empurrãozinho em seu braço, evitando o sorriso que se formava em meus lábios.

– Porque somos amigos, talvez? - Estremeci quando ele disse "amigos" e ele me empurrou de volta, dessa vez com mais força, rindo.

Tentei empurrar de volta, mas do jeito pamonha que eu sou, tropecei (em mim mesma ¬¬) e quase caí; ele me segurou, e nossos rostos ficaram a um centímetro um do outro. Eu corei e nos afastamos, ambos rindo sem graças.

– Diggory. - era outra voz familiar, porém dessa vez era irritantemente familiar. Ela disse o sobrenome do Lufano com desgosto.

– Malfoy. - Cedrico ficou sério e a tensão tomou conta do lugar.

Como eu sou boa em deixar o ambiente mais leve (ironia) dei uma gargalhada sem humor e eles olharam pra mim.

– Ora, ora, parece que a fuinha saiu da toca. - coloquei a mão na cintura, levantando a sobrancelha e lhe lançando meu melhor sorrisinho cínico. (minha clássica cara provocadora.) Ele ficou vermelho de raiva.

A reação que eu queria.

– Que engraçadinha você, Bramen. - ele estreitou os olhos. -Age como se fosse superior. Se é tão engraçada, devia ir trabalhar como comediante com os trouxas, sua princesinha sangue-ruim.

Repete! – Cedrico pegou a varinha e a apontou para o peito de Draco. (que pegou sua própria varinha.) O ódio queimava nos olhos de ambos, que estavam em posição de duelo.

"É melhor eu parar de provocar antes que eles se matem" , a parte sana da minha mente disse.

"Se bem que eu não me importaria de ver a fuinha apanhar", a parte maliciosa da minha mente respondeu.

"O melhor é eu parar de discutir comigo mesma, antes que fique maluca", conclui.

– Chega, os dois. - mantive a voz calma e firme, como minha mãe.

– Ei, Diggory, a Lufa-Lufa não é a casa da amizade? Muito másculo... [N/A: Pessoal, não se sintam ofendidos, eu amo a Lufa-Lufa, foi o Draco que disse ♥ ]

– Eu falei CHEGA, MALFOY.

– Melhor do que ser uma fuinha imunda.

– Já CHEGA. - peguei minha própria varinha.

Draco, relutante guardou sua própria.

– Vamos. - peguei Cedrico pelo braço, mas eles ainda se olhavam com um ódio mortal.

Saimos andando, e quando estávamos longe suficiente do idiota, Cedrico se manifestou.

– Como você aguenta esse babaca? - perguntou com uma cara aborrecida.

– Nem eu sei. - dei uma risada sem humor. - Se bem que não é muito difícil sentir vontade de estrangular ele as vezes.

– Olha, se ele te incomodar de novo... - paramos quando chegamos ao Salão Comunal.

– Não me incomodou. Ele não pode me afetar. - sorri friamente. - E além do mais, eu sei me cuidar.

Fui para a mesa da Sonserina, e ele da Lufa-Lufa.

O jantar foi como sempre: Cercada por idiotas.

Dumbledore fez aquele discurso tedioso. (era difícil encarar a comida quando não podia come-la) e todos bateram palmas.

Depois de me empanturrar de doces, fui junto com o pessoal da minha casa (de novo, cercada por idiotas) para o dormitório. Enquanto andava pelos corredores, um grupo daquelas francesinhas ridículas passaram e me olharam de cima a baixo, soltando risinhos para o meu cabelo bagunçado e cochichando entre si.

– PERDERAM ALGUMA COISA?! - gritei, sem me importar com as pessoas que me olhavam. - TALVEZ SEUS SENSOS DE PERIGO?!

Elas saíram indignadas, a passos largos e apertados.

– Bando de esqueletos purpurinados... - resmunguei.

Depois de gritar para as garotas com quem dividia o dormitório para pararem de falar sobre o Viktor Krum e irem dormir, cai num sono profundo.

Sem nem desconfiar o que aconteceria comigo no outro dia.


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Notas finais do capítulo

~suspense~
Gostaram do capítulo? :3
Falando nisso...tiveram 4 visualizações no primeiro capítulo e 4 pessoas estão acompanhando :3
Sim, visualizações e acompanhamentos são legais, mas eu quero REVIEWS PORRA -q
Abraços de arco-íris



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