POV Terceira pessoa

Hermione Granger está na cozinha de sua casa lendo mais um de seus gigantes livros, agora que estava de férias no ministério Mione tem tempo para voltar a ler seus enormes livros.

–Tchau, mo - a voz de Rony tira Hermione de seu livro.

–Tchau, Ron - Hermione fala dando um selinho no mesmo.

–Vou chegar mais tarde hoje, o ministério está uma loucura, não me espere acordada - Rony fala dando um beijo em sua testa.

Rony aparata, Hermione olha a sua volta e solta um longo suspiro já estava cansada de ficar em casa, seus filhos na escola, seu marido todo aterefado no seu trabalho de auror e ela em casa sozinha. Só o que a restava era ler...

Hermione volta sua atenção para seu livro e assim fica por muito tempo e ficaria mais se o pio de uma coruja não tivesse tirado sua atenção, Hermione fecha o livro e vai em direção a cozinha a onde a coruja de Rose está na janela com um pedaço de pergaminho, Hermione sorri e vai até a coruja e solta o pergaminho a coruja pia e sai voando.

"Estranho, geralmente ela fica pra levar minha resposta" Hermione pensa e logo abre a carta, já sabendo que não seria uma carta semanal daquelas que seus filhos mandam para ficarem conversando.

Hermione sorri ao ler a carta e ao mesmo tempo fica preocupada e confusa:

"Preciso de você mamãe.

Rose."

Era a única coisa que a carta dizia...Hermione vai até o seu quarto para trocar de roupa. E logo aparata, e lá está ela enfrente ao portão de Hogwarts, Hermione caminha em direção a sala de Minerva e enquato caminha pelos corredores lembranças de seu passado enquanto estudava ali ivadem sua memória, uma lágrima escorre por seu rosto, foram tantos momentos ali por aquele corredor, se lembrava dos meninos sempre se meterem em confusão e geralmente era a sua inteligência que os salvava, lembrava da maluquice de Luna, e das brincadeiras dos gêmeos...mais uma lagrima escorre ao se lembrar do corpo de Fred no chão no dia da guerra.

–Perdemos muitas pessoas queridas daquele dia.

A voz de Minerva se faz presente arrancando Hermione de seus pensamentos.

–Minerva! - Hermione fala sorrindo e Minerva sorri.

–O que a traz aqui Hermione?

–Minha filha...

–Ah, a maravilhosa Rose! Ela é igualzinha a você! - Minerva fala com um tom de admiração.

–É... e Hugo é igualzinho a Ron.

–Sim sim, isso é verdade. - Minerva fala sorrindo.

–Então Minerva, como anda as coisas por aqui?

–Bem, claro que não é a mesma coisa depois que Alvo...morreu - Minerva fala e sua expressão assim como a de Hermione fica triste.

–Nunca será a mesma coisa, Alvo é insubistituivel.

–Sim, realmente. Mas estou conseguindo dar conta e os professores também nos dão muito apoio, principalmente Nevil...

–Já estão falando de mim! A voz de Nevil é escutada atrás de Hermione.

–Nevil! - Hermione fala rindo - Como você está?

–Bem e você Mione? - Nevil responde com um sorriso.

–Bem.

–O que vocês estavam falando de mim? - Nevil pergunta.

–Estava falando com a senhorita Granger que você deveria está dando aula agora ao invés de ficar andando pelos corredores. - Minerva responde e um sorriso sínico aparece em seu rosto.

–Eu estava dando a nova matéria de Herbologia, quando percibi a falta de Lily Potter, Antony Zabini, Scorpius Malfoy e Rose Weasley - Nevil fala o nome de Rose olhando para Hermione.

–Ah, sim. Esqueci de comentar, as alunas Potter e Weasley estão ajudando os alunos Malfoy e Zabini, com as matérias em que eles tem dificuldade, por isso os liberei essa semana para porem a matéria em dia.

–Okay, então deixe-me voltar para minha classe - Nevil fala se virando, mas se vira para Mione - Foi um praser reve-la Mione, até sábado.

–Até.

–Então... - Hermione fala se virando para Minerva - Que história é essa delas estarem dando aula?

–Ah sim, bem...Malfoy e Zabini estão ruins em algumas matérias e como sua filha e sua sobrinha são as melhores alunas que temos e estão muito adiantadas em todas as matérias, pedi para elas os ajudarem, então Lily está ajudando Antony e Rose ajudando Scorpius.

–Rose, minha Rose? E isso ta dando certo?! - Hermione pergunta surpresa Rose ajudando Scorpius?!

–Sim...sabemos que esse ódio não é ódio né Mione...

–Eu sei, você sabe, mas eles não sabem! - Hermione fala rindo

–É, por enquanto... - Minerva fala sorrindo - Ei! O que você veio fazer aqui mesmo?

–Ah, meu Merlin, é verdade já tinha me esquecido. Eu preciso ver Rose.

–Ah sim, ela deve estar na biblioteca ou no lago.

–Obrigada - Hermione fala.

Hermione até escutaria Minerva, mas algo a dizia que Rose ainda estava na torre da onde mandará a carta. Hermione e Minerva se despedem, Hermione segue em direção a torre, mas antes de chegar lá encontra Rose voltando de lá.

–Mamãe! - Rose fala e sejoga nos braços de sua mãe.

–Minha pequena - Hermione fala a abraçando e depositando um beijo em seus cabelos.

Hermione e Rose ficam por um tempo abraçadas, até Hermione finalmente soltar-se de Rose e lhe perguntar:

–Pra que minha Rosa precisa de mim?

–Ah mamãe, eu acho que você estava certa - Rose fala.

–Em que minha filha? - Hermione pergunta confusa.

–Vem vamos connversar em um lugar mais...seguro.

–Okay.

Rose e Hermione seguem para seu quarto em silêncio, ao chegar lá Rose tranca a porta e ambas se sentam em sua cama.

–Então...o que aconteceu?

–Eu acho que você estava certa mamãe...

–Em que Rose?

–Sobre eu e Scorpius, acho que eu não o odeio - Rose fala e começa a chorar.

Hermione a abraça:

–Porque diz isso minha filha o que aconteceu?

Rose não sabia se contava tudo, sabia Hermione ficaria decepcionada ao saber que Rose ficou bebada, então ela contou mais deixou fora a parte da bebida e a parte em que Scorpius a salvava de Lorcan e é claro que também não contou sobre o banho, sobre essa parte ela disse que ele tomou banho sozinho.

–Oh minha filha, acalme-se. Isso não é o fim do mmundo. Pelo contrário isso é muito bom!

–Ah, mamãe, mas eu não sei o que fazer!

–Você tem que conversar com ele agora meu amor e ambos tem que resolver isso, juntos.

–Mas, eu não sei se ele gosta de mim...

–Em minha opnião ele gosta de você tanto quanto você dele.

–Mas e se você estiver errada?

–E qual foi a vez que eu estava errada sobre algo?

Rose ri, mas logo fica séria:

–Pra tudo tem uma primeira vez.

–Ta, então o que você tem de fazer agora é descobrir se ele gosta de você.

–Ah mamãe obrigada! - Rose fala abraçando sua mãe mais forte.

–De nada meu anjo. Mas algo em que eu possa ajudar?

–Pra dizer a verdade...quero lhe pedir algo...

–Sim?

–Não conte para o papai?

–Não sou louca Rose!

Rose e Hermione começam a rir.

–Eu preciso ver seu irmão e depois eu vou embora.

–Okay, mamãe. Acho que agora ele ta na aula de poções.

–Obrigada Ro.

–Eu tenho que ir antes que Scorp acorde - Rose fala dando um beijo a bochecha de Hermione.

–Vá minha filha - Hermione fala e Rose se vira para sair mas Hermione a chama - Rose.

–Sim?

–Juízo minha filha.

–Sempre mamãe.

Rose sai do quarto e vai em direção a sala precisa, enquanto Hermione volta a caminhar pelos corredores lembrando de seu passado.

POV Rose Weasley

Chego enfrente a sala precisa e a porta aparece rapidamente, ao entrar percebo que Scorpius ainda dorme tranquilamente na cama. Rose caminha até a coixinha e decide fazer bolo de chocolate com morango, seu bolo preferido, depois de botar o bolo no forno Rose conjura um livro e começa a ler e a partir dai Rose se desliga do mundo real e se prende ao mundo literário.

POV Scorpius Malfoy

Acordo com a cabeça doendo, de principio não me lembro de nada, mas rapidamente me lembro de tudo. O motivo de estar ali, o motivo por te bebido, de Rose me dando banho...Rose! Olho para o espaço vazio na cama e me sinto magoado, ela prometeu ficar...

Olho ao redor e vejo um cabelo ruivo da mesa da cozinha, sorrio e com a cabeça ainda doendo vou até a porta da cozinha e lá paro e fico observando a cena, Rose sentada lendo um livro, o forno ligado e um cheiro de bolo de chocolate no ar. A cena parece típica de um filme trouxa, onde no caso eu sou o marido da Rose que acabou de acordar e encontrar sua linda esposa sentada a mesa da cozinha esperando o bolo ficar pronto. Sorrio com esse pensamento, marido de Rose...ah, isso a algum tempo me pareceria ridículo, mas agora me parece um sonho.

"Um sonho quase impossível de se realizar..."

Balanço a cabeça para afastar o pensamento e caminho até Rose e a abraço por trá dando um beijo em sua bochecha:

–Você ficou - é a única coisa que digo ao larga-la.

Rose fecha o livro e me responde sorrindo:

–Eu prometi.

Rose se levanta e abre o forno:

–Está quase pronto - fecha o forno e se vira para mim - Como você está?

–Só com um pouco de dor de cabeça - respondo sorrindo.

–Acho que tem um remédio lá no banheiro atrás do espelho.

Me levanto e vou até o banheiro e sorrio ao olhar para a banheira. Pego o remédio que está, como Rose disse atrás do espelho. Tomo a poção que tem um gosto amargo. Fico um tempinho no banheiro olhando para o espelho e pensando...tentando arrumar coragem para dizer a Rose o que eu queria dizer quando a chamei ali.

–Scorpius?! - Rose o chama da cozinha.

–Oi

–Tudo bem?

–Sim - eu respondo aparecendo na cozinha. E fico observando Rose tirar o bolo do forno.

Ela o coloca em cima da pia o tira da forma e coloca em um grande prato, e começa a cortar e eu não acredito no que vejo:

–Não aredito - falo rindo.

–No que?

–Bolo de chocolate com morango?

–Sim, algum problema?!

–Não! É que é meu bolo preferido, mas não o como desde pequeno, minha mãe nunca mais o fez.

–Hum... - Rose fala e se vira rapidamente para cortar mais um pedaço de bolo e coloca-lo em outro pratinha, mas não antes deu eu conseguir ver um sorriso formando em seus lábios.

–Como você sabia?

–Não sabia - Rose fala dando de ombros e botando dois pratinhos com bolo em cima da mesa e se virando para um armário e pegando dois garfos de sobremesa e botando um em cada prato - Fiz porque...é o meu bolo favorito. - Rose acaba de falar se sentando à mesa e pegando um dos pedaços e começando a comer. Eu sorrio, temos uma coisa em comum pelo menos. Me sentei junto de Rose e também comecei a comer.

–Então... - Rose quebra o silêncio - O que você queria me dizer?

Levanto a cabeça e vejo Rose me encarando, e ao olha-la nos olhos minha coragem acaba.

–Nada não Rose, esquece.

Rose parecendo decepicionada volta a comer em silêncio.

"Ah, como eu queria ter coragem para dezer que a amo."