Supremacy escrita por Eleanor Kenway


Capítulo 2
Für Elise


Notas iniciais do capítulo

Estou meio atrasada, eu sei .-.
Mas eu estava em semana de provas...aí, sacoméné?
OMG vocês viram o trailer de AC Unity? Estou apaixonada *o* Hehe baixei até no meu celular pra poder ver toda hora...Everybody Wants To Rule The Wooooorld
Pamella Christina, Jade Jenner e Queen muito obrigada por comentarem o/

Nham até as notas finais

Ps: Leiam ouvindo http://www.vagalume.com.br/woodkid/wasteland.html
PS²:Fiz umas alterações no Prelúdio, agora a sede dos assassinos ficava em Reims (a cidade é mais bonita e tem a Catedral de Notre-Dame ~não a catedral de Paris,por incrível que pareça, existem duas Catedrais de Notre-Dame, sendo a de Paris a primeira, porém ela não é um patrimônio mundial, a de Reims sim. E elas são um pouco diferentes~
, ela vai mostrar sua importância ao longo da fic)



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_Coisas ruins acontecem pequena, você sempre tem que estar preparada para elas.

Já faziam horas que eles estavam conversando e observando a água cair da fonte, e como caia! Sem pressa. A água fazia seu ciclo, sempre seguia seu curso. Era natural. Seria como a vida se as pessoas apenas vivessem.

Não era isso que a pequena Charlotte queria, ela não ia deixar a vida se moldar sozinha. Ela queria fazer sua própria vida, sem acreditar no destino ou comprovar o acaso.

_Mas eu não entendo Hugo! Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas, ou com pessoas que não tem nada a ver com o assunto?

_Alguém tem que pagar pelos pecados da humanidade. –ele falava calmo.

_Mas por que?! Se seu Deus é tão bom, por que ele culpa pessoas inocentes?

_Eu não acredito em Deus pequena, você sabe disso. Algumas coisas simplesmente acontecem! Só estou avisando isso. Quando saio em missões, eu sempre corro o risco de algo assim acontecer comigo, e eu não sou um exemplo de pessoa a ser seguido; só os mais insanos fariam a mesma coisa que eu faço.

A garota deu uma gargalhada enquanto ele brincava com o cabelo dela.

_Você é jovem Hugo! Se algum dia a vida te “trollar” você ainda poderá contar com suas habilidades. E além do mais eu também participo dessas missões. Poderia acontecer com nós dois. Só não entendo porquê quer falar sobre isso.

_32 anos não é uma idade muito jovial.

_Mas você ta conservado!

Ele riu.

_Você tem que parar de assistir Todo Mundo Odeia o Chris!

_Já sou maior de idade. Não pode mais mandar em mim. - ela disse com uma postura adulta. Tinha feito 20 anos há alguns meses mas continuava uma criança.

Hugo sorriu. Charlotte se lembrou do assunto anterior, ainda estava curiosa. Queria saber onde ele queria chegar.

_Hã, onde você queria chegar com esse assunto Hugo?

Seu rosto ficou sério e então respondeu:

_Eu fiz um testamento.

A garota olhou para ele confusa e preocupada.

_Por que? –perguntou

_Quando eu morrer, tudo que é meu vai ser passado para você. – ele se esquivou da pergunta. Não queria assustar a garota_ Eu te amo Charlotte.

Ela já tinha perdido a conta de quantas vezes ele dissera isso.

_Eu sei - deu um meio sorriso e um beijo demorado em Hugo.

{...}

Acordei com os lençóis roçando em minha pele nua. Olhei no relógio, ainda eram 7 horas.

Levantei da cama derrubando alguns das centenas de ursinhos de pelúcia que eu levava para dormir comigo (não que eu seja uma pessoa muito solitária. Eu só gosto muito de bichinhos de pelúcia) e caminhei preguiçosamente até o banheiro da suíte levando alguns arquivos que John tinha salvado de serem queimados que eu roubei noite passada, hehe pois é, a vida tem dessas coisas. Ele estava predestinado a guardar os arquivos para mim...só digo isso.

O banheiro era grande e assim como a casa toda, era decorado ao estilo Luis XV. Pintado em tons de nude com móveis com detalhes entalhados e folheados à ouro e duas enormes janelas clareavam o lugar, essas janelas marcavam presença em toda a casa.

Enchi a banheira da água tão quente que eu poderia ter buscado ela no inferno e me afundei lá dentro, não precisei me despir. É nessas horas que eu costumo pensar na vida. Nos sonhos...eu não tive tempo de ter sonhos, eu só vivia. Talvez eu até poderia dizer que é melhor assim, viver sem desilusões, sem sonhar com coisas que nunca aconteceriam. Mas eu penso, o ser humano é uma máquina de sonhos! Ele vive tentando realizá-los! Nós vivemos em função disso! E eu? Eu só vivo sem pensar no amanhã, sem querer algo diferente, sem sonhar. Será que eu realmente vivo?

Peguei os arquivos que eu tinha deixado na mesinha ao lado a banheira e comecei a folheá-los. Plantas de bases há muito tempo desativadas; arquivos sem importância algum para mim; mapas; esses eram maioria, mas tinha um diferente:“PROJETO SUPERSOLDADO Cp2”. Comecei a fuçar nele. Falava sobre um projeto realizado pela HYDRA que tinha como objetivo desenvolver um segundo soro igual ao crido pelo Dr.Abraham Erskine. Dentro desse arquivo tinha outro que falava sobre os planos Soviéticos na Guerra Fria, esse arquivo só tinha algumas páginas, dava para perceber que algumas tinham sido arrancadas. Abri o arquivo e fui lendo, Arkady, virei a folha; Leo ; Dmitri; James Buchanan Barnes ak. Winter Soldier , era a página mais preenchida dentre todas elas:

Sujeito n°1

Encontrado com Braço esquerdo meio amputado, foi tirado por completo e substituído por braço mecânico, ganhando mais resistência e força descomunal.

Domina a arte da luta e possui habilidades perfeitas para o trabalho exercido.

Mais de 32 missões, todas completadas com êxito. 16 assassinatos registrados.

[...]

*Primeiro teste bem sucedido

Memória instável. Sujeito a congelamento imediato após o procedimento de lavagem cerebral.

Memória completamente apagada mas possível retorno. Cuidar para que isso não aconteça.

Mente conturbada devido as lavagens cerebrais [...]

Deus. Esses arquivos não poderiam me deixar mais feliz!

Terminei meu banho e fiquei mais um tempo com a cabeça apoiada na banheira até tomar coragem de sair da água quente, me levantar e me enrolar numa toalha. Voltei para o quarto e coloquei uma roupa qualquer.

Saí andando pela casa e novamente tive que enfrentar a realidade, meu inferno particular: estou sozinha. Não tenho parentes, os poucos amigos que tenho estão espalhados pelo mundo, e vivo numa casa enorme que é só o que me resta do único homem que eu amei. A decoração, o luxo desnecessário, a tecnologia; tudo era do feitio de Hugo, era o que o agradava. Hugo era como um aristocrata, se vestia como um, vivia como um e tinha os modos de um.

Continuei caminhando pela casa até parar no meu lugar preferido. Uma sala ampla, com três janelas que iam do teto ao chão, uma lareira e um piano. Ah o piano. Esse era realmente meu. Andei até parar na frente dele e o fiquei contemplado. Um maravilhoso piano de calda , inteiro preto com detalhes entalhados (ainda como a decoração, Luis XV) e o suporte para partituras e os pés trabalhados em bronze.

Puxei o banco, sentei e comecei a tocar Für Elise, a primeira música que veio em minha mente, que refletia meu estado de espírito naquele momento.

É incrível como a música te faz esquecer dos seus problemas, dos mais fúteis até os sem solução.

Minha mente viajava enquanto meus dedos tocavam as teclas formando os acordes, algumas teclas solitárias eram tocadas sem acompanhamento e a música ia se construindo lentamente em Lá menor.

{...}

Já eram 18h e eu não tinha feito absolutamente nada a tarde inteira. Só li e reli os arquivos até decorá-los.

Acendi a lareira e fui jogando os arquivos até sobrar o do Soldado Invernal que por alguma razão eu não queimei. Guardei o arquivo na minha bolsa e fui para o porão.

Meu porão não era bem um porão, tinha a extensão de 4 campos de futebol onde dois quartos desse espaço eram projetos para abrigar o poder bélico, além de muitas armas frias também (minhas preferidas) e os outros dois eram só destinados a salas de treinamento com ambientes diferentes, que eram preparadas para o treino de parkour até artes marciais;

e era a área mais tecnológica da casa.

Fiquei o resto do dia treinado e me preparando. Eu iria atrás da HIDRA.

§

O soldado vagava sem rumo pelas ruas da movimentada cidade de Washington. Tinha acabado de sair do museu e havia feito descobertas importantes sobre seu passado, mas nada o tinha feito se lembrar. “A ironia é que preciso que as pessoas contem a minha história pra mim.” Pensou.

Continuou andando até notar que o caminho que seguia era bastante familiar. Ele ainda se lembrava onde ficava a HIDRA! Se surpreendeu.

Naquele momento ele só pensou em acertar suas contas com as pessoas que o transformaram num monstro.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está o primeiríssimo capítulo da fic.
Quem estiver curioso, o Hugo é assim ó : http://imguol.com/2012/08/31/dominic-cooper-interpreta-o-vampiro-henry-sturges-em-abraham-lincoln-cacador-de-vampiros-1346454763917_956x500.jpg (Yep é o Henry Sturges de Abraham Lincoln Caçador de Vampiros, eu simplesmente amo esse personagem. O Hugo é inteiramente inspirado nele.)
Hey... se quiserem que eu, sei lá, ressuscite o Homem é só avisar..." o leitor sempre tem razão"
Mas vou avisar que ele seria um intruso na relação da Lottie com o Bucky...mas vocês que mandam!
Muito obrigada por lerem ^^
Até o próximo capítulo.