Segundo Ano escrita por New Age


Capítulo 6
Segunda Feira


Notas iniciais do capítulo

Uhul, pessoas da minha vida, não sabem como eu fico feliz que estejam gostando, isso me anima ainda mais a escrever



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Quinn estava super estressada aquela manha, só porque Finn estava de conversa com Rachel. Estava descontando com todo mundo que passava por ela, menos comigo, pois ela sabe que se começar uma briga comigo, ela vai acabar perdendo. Mas ela, alem de ser super grossa com todos, foi super grossa com Brittany. Injustamente, so por que sem querer, Brittany pisou em seu pe. A pessoa mais fofa, e meiga da escola, que não matava uma formiga, acabou escutando poucas e boas de Quinn. E acabou saindo aos choros do treino. Encarei Quinn, na verdade, eu a fuzilei com os olhos, e fui ate ela

–Escuta aqui Fabray...se seu problema é com Rachel, vai resolver com ela, e não com a gente...

E passei esbarrando em seu braço com força, e fui a procura de Brittany.

Já era aula do coral, e nada dela, ela nunca faltava, era a única aula que ela nunca perdia. Fui em todos os lugares daquela escola, e nada dela. Estava começando a ficar preocupada, pois não sabia se ela tinha ido andando para sua casa, ou se estava na escola ainda.

Foi quando fui ao banheiro, e a encontrei sentada no chão, abraçando as próprias pernas, encostada na parede, senti um aperto no peito, ela parecia uma criança assustada, odiei Quinn naquele momento, me abaixei e toquei em seus joelhos, ela se assustou pois parecia que não escutou eu entrando no banheiro, quando ela me olhou parecia uma criança triste, que tinha acabado de se perder dos pais, e estava precisando de colo, dei um meio sorriso

–Você esta bem?

Ela secou o rosto com as costas da mão e disse triste

–To

E depois ela fez uma cara emburrada, tem como não amar ela? Ela era fofa, a pessoa mais fofa do mundo

Como pode ser tão perfeita?

–Ela não falou nem fez por mal, Britt, Quinn não devia ter falado daquele jeito com você

Ela me olhava e mais lagrimas caiam de seus olhos, e aquilo estava me matando.

–Me desculpe...

Falei olhando em seus olhos azuis tristes.

–Por que esta me pedindo desculpas, se foi a Quinn?

Ela disse secando o rosto

–Por que você é minha amiga, e eu não gosto de ver você triste

Ela deu um meio sorriso, não foi aquele sorriso que eu sempre gostei de ver, mas ela deu um sorriso.

–Estamos perdendo a aula do coral, e você ama a aula do coral

Ela abraçou as próprias pernas com força e suspirou

–Não quero ir, não quero ir a lugar nenhum...estou triste, triste igual a um bebê panda...

Eu dei um meio sorriso ao ver sua cara triste

–E o que eu posso fazer, para que esse bebê panda, não fique triste?

Ela olhou para mim com os olhos brilhando ao chama-la daquela maneira, e ela realmente parecia um bebê panda, pelo menos para mim.

–Eu sei que não gosta de fazer isso em publico, mas quero um abraço...

Ela falou tímida, achando que eu fosse ficar brava com ela, mas ela me conhecia o suficiente para saber que certas coisas eu não fazia em público, mas aquilo era um pedido irrecusável.

–Vem cá...

Eu me encostei na parede e me sentei no chão frio, e ela se arrastou até o meio das minhas pernas, e enterrou seu rosto na curva de meu pescoço e suspirou, passei meus braços em volta de seu corpo, e naquele momento, parecia que o relógio tinha parado, pois para mim, eu ficaria eternamente com ela em meus braços, e me esquecendo de tudo e de todos e sorri igual a uma boba

–Esta se sentindo melhor?

Senti ela sorrir e me arrepiei ainda mais quando senti seu halito em minha pele

–Sim...a gente pode tomar sorvete?

Eu apenas ri, e beijei o topo de sua cabeça

–Achei que fosse so o abraço

Brinquei com ela, ela saiu do meu pescoço e me olhou nos olhos

–So hoje...

Passei o dedo em seu rosto, não tinha como dizer não. Naquele momento, estávamos tão perto uma da outra, que tive uma louca vontade de beija-la. Mas não fiz. Não queria dar impressão errada.

Saímos da escola cedo, e fomos ate uma lanchonete. Comprei um sorvete de morango para ela, e como uma criança no natal, ela pulou e tomou seu sorvete como se fosse o ultimo da terra, estávamos andando lado a lado, enquanto segurava seu material.

Estávamos perto de sua casa, nos sentamos na escada, até ela terminar, o bairro dela era nobre, e bastante tranquilo, completamente diferente do meu, que era barulhento. Quando seu sorvete tinha acabado, ela olhou para mim e sorriu.

–Obrigada.

E sorria com os olhos brilhando. Do jeito que tinha que ser. Era como diamantes.

–De nada. Amanha nada de sorvete. Não podemos faltar na próxima aula

Falei como uma Irma mais velha, ela apenas assentia e sorria mexendo a cabeça, eu sorri

–Eu sei. Mas valeu a pena não é?

Ela disse aquilo perto de mim. Senti seu halito gelado sair de seus lábios, e respirei com dificuldade.

–Sim...valeu. Preciso ir, sim?

Falei rapidamente, ela assentiu um pouco triste, mas tinha um sorriso tímido em seus lábios..

–Ate amanha?

Falei olhando para ela, querendo ver uma ultima vez aqueles olhos azuis. Ela não me respondeu,mas ao invés disso ela me beijou.

Eu sempre achei que fosse ter a iniciativa, mas não. Os lábios dela estavam ainda gelados, o gosto de sorvete de morango na minha boca. Nosso primeiro beijo foi carinhoso e calmo.

Nos abrimos os olhos, e ela me olhou dentro dos olhos, sem tirar sua testa da minha, ela tinha um sorriso tímido, assim como eu. Ela encostou a testa na curva de meu pescoço, e disse com a voz rouca

–Com certeza, valeu a pena...

E depositou um beijo em meu pescoço. Não consegui falar muita coisa, ela se separou de mim, e ainda sorrindo, me de um selinho.

A gente se levantou e ela deu as costas para mim

Faz alguma coisa, diz que valeu a pena...vai atrás dela...

–Britt!!

Falei indo ate ela, segurei a porta com a mão. Ela me olhou curiosa, mas com aquele sorriso tímido nos lábios. Me aproximei dela e disse tão baixo, quanto um sussurro.

–Valeu muito a pena.

E a beijei.


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