Sei que vamos melhorar.. escrita por Caruliss


Capítulo 9
Capítulo VIII.




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– Como assim? - eu disse com lágrimas nos olhos.

– Mas isso não importa, eu te quero do meu lado até meus últimos segundos de vida. Era isso os ''meus problemas''.

– Mas Raphael, eu não poderia imaginar... eu...

– Não faz assim - me olhou nos olhos - não quero que isso atrapalhe. Vamos realizar nossos sonhos, juntos, de mãos dadas, não importa o que aconteça. Era por isso que eu ''sou fraco'', e tenho que guardar forças.

– Tudo bem, Raphael... eu quero estar com você pra sempre... e eu preciso de contar uma coisa também... eu estou grávida. - começo a chorar, abaixo a cabeça.

Raphael pegou em meu rosto e o alisou - Grávida? Do moleque que eu bati ?

– Sim...

– E você pretende ter esse bebê?

– Sim, mas tenho nojo daquele menino lá, vou criar sozinha.

– Você não está sozinha quando se tem a mim.

– Sério? Tem certeza?

– Claro, meu amor. Eu por você, e você por mim.

Não sei como descrever aquele momento. Era uma felicidade com duas tristezas. Esse bebê e o fato do Raphael poder morrer... Não sei se iria aguentar essa dor. Raphael mudou toda a minha vida, foi ele quem permitiu tudo acontecer e dar certo pela primeira vez pra mim.

Ficamos nos beijando e abraçadinhos no sofá em frente a uma lareira da casa dele, sentia lágrimas escorrer do meu rosto de vez em quando, e ele enxugava todas e pedia pra eu ter calma, que nada de ruim iria acontecer. Raphael consegue encarar tudo numa boa, e eu não sei como ele consegue.

[...]

Cheguei em casa e fui direto dormir por que estava cansada.

Acordei e meu pai estava em casa. Chamei a Catarina pra vim aqui em casa. Escovei meus dentes e reuni nós 3 e eu comecei a explicar tudo o que aconteceu esses dias em relação ao Raphael, que estávamos namorando e tudo mais. Não contei sobre a gravidez.. ninguém precisava saber.

Cat ficou super feliz por mim, o papai também! Finalmente vou fazer algo de bom pra a minha vida.

Hoje estava a fim de fazer nada. Cat ia ficar comigo em casa... queria apenas ver um filme bom e relaxar. Subi, tomei banho, coloca um vestido qualquer, rasteirinha, prendi o cabelo e nem passei maquiagem. Eu e a Cat vimos um filme de comédia, mas no meio do filme a campainha toca. Levantei e fui olhar quem é.

– oooi, Mávya. Nunca mais te vi, garota.

Ela me encostou na parede e colocou o braço no meu pescoço - Fica caladinha - pegou uma faca e apontou-o pra mim.

Catarina tentou afastar ela, mas o Vinícius apareceu apontando uma faca pra ela também.

– Hmmmm, olha só quem está assustadinha, a Vicputa.

– Assustadinha? Vinícius e sua mente de criança

Chegou perto de mim e enfiou a faca na parede do lado de meu rosto, chegou perto de minha boca e disse: não seja assim, ou algo ruim pode acontecer - disse alisando todo o meu corpo. Senti uma vontade de vomitar imensa.

– O que você quer de mim, Vinícius?

– Quero estragar a sua vida, mais estragada do que ela ja é.

– Que tal você ir tomar conta da sua?

Ele pegou no meu cabelo e puxou com força - tá com a língua muito afiadinha, não seria boa ideia cortá-la.

Fiquei calada, estava realmente em pânico. Ele me jogou no chão e me obrigou a tirar a roupa. Não fiz nada. Ele veio pra cima de mim e tirou ela as pressas. Me deixou de calcinha e sutiã e ficou acariciando todo o meu corpo. Tentei gritar e ele colocou a mão na minha boca. A Mávya apontava uma faca para a Catarina. Vinícius me estuprou, e eu fiquei deitada no chão, encolhida, apavorada, sem conseguir responder nada.

– Amiga? AMIGA? COMO VOCÊ ESTÁ? FALE COMIGO - não respondi. Cat pegou o telefone e ligou pro Rapha.

[...]

Raphael narrando:

Não acredito que fizeram isso com ela. Não acredito que eu não estava lá com ela para salvá-la. Entrei no carro e fui correndo até a casa dela.

Entrei e a vi no chão, encolhida, sem reação.

– Meu amor... meu amor... me perdoe por não estar aqui - coloquei as mãos nos braços dela, ela se contorceu - Calma, sou eu... o Rapha... estou aqui com você, está tudo bem.

Levantei ela aos poucos e as expressão de pânico no rosto dela não mudava e não dava nem uma palavra. A segurei e coloquei o seu braço ao redor do meu pescoço.

– Cat, obrigado, se quiser ir pra casa, vá... depois eu te dou notícias. Eu fico aqui com ela. Muito obrigado por me avisar.

– Eu vou até o trabalho do pai dela explicar o que houve. Ela tem sorte de ter você, Rapha.

Apenas sorri e a levei pro quarto dela. Dei um banho nela carinhosamente, vesti um pijama nela, tentei prender o cabelo dela, e a deitei na cama. Do mesmo jeito que a deixei ela ficou. Deitei ao seu lado e fiquei fazendo carinho. Ela só sabia respirar e piscar.

– Meu amor, eu não estava aqui contigo pra te salvar dessa vez, e nem vou te salvar mais, vou garantir que nada aconteça com você, nunca. Não sei como está se sentindo agora, mas eu não vou fazer mal a você - dei um beijo na testa dela, enquanto fazia carinho no seu cabelo. Nos enrolei também - Tá tudo bem, eu to aqui... - Vi os olhos delas se encherem de lágrimas, e tentei segurar a emoção. Lágrimas escorriam pelo rosto dela, eu as limpei e dei um beijo na bochecha dela - Juro que vou reunir todas as minhas forças para poder dar uma surra nesse garot... - ela colocou o braço em cima do meu e começou a chorar alto. A abracei forte, fiz carinhos até ela pegar no sono. A observei dormir, e logo depois peguei no sono também -

– VICTÓOOOOOOOOOORIA! - acordei com o pai dela gritando. Ela acordou lentamente, sem nenhuma expressão facial.

Ele pediu pra que ficassem a sós, os deixei.. Estava mesmo na hora de eu ir morar com ela. Não vou permitir que algo aconteça de novo. Eu me coloco na frente.


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