Elas nadaram pelo riacho pelo o que pareceram horas, se abraçavam e beijavam, sem entender o que estava acontecendo, só sabiam que era muito bom e não queriam parar. O dia já estava no fim e a lua já começava a aparecer e mesmo assim as duas não demonstravam vontade de ir.

– Você não quer voltar senhora prefeita? – perguntou Emma, sorrindo para sua morena.

– Confesso que está muito bom e a gente poderia passar a noite aqui, não? Eu posso providenciar para que fiquemos confortáveis. Não quero esconder nosso sentimento de ninguém, mas por hoje gostaria só de aproveitar você, deixemos os desafios para amanhã – respondeu a rainha.

– Prometo que farei com que você se sinta muito mais que confortável esta noite – disse a loira, abraçando a cintura de sua morena e a beijando sem jamais a soltar. Conduziu-a à beira do riacho, ainda em meio aos beijos e suspiros, deitou-a em uma pedra em que a água estava bem rasa e sentia que sua rainha estava pronta para ela. Sem nunca interromper seus beijos Emma tirou a saia da rainha e desabotoou sua camisa. A rainha fez o mesmo, e com sua mão livre abriu e tirou a calça jeans e a camiseta da loira. As duas voltaram ao riacho somente com suas roupas íntimas e a temperatura da água era perfeita. A sede sexual que uma sentia pela outra era voraz e Emma precisava sentir sua rainha. Emma virou Regina e colou seus seios em suas costas, passou seu braço pela cintura da rainha e com sua mão livre desceu pela sua pélvis, adentrou a calcinha e sentiu o clitóris enrijecido da morena. Começou a massageá-lo lentamente e a beijar e dar leves mordidas no pescoço da rainha. Quando sentiu que era hora, invadiu a morena com dois dedos, acelerando a cada estocada. Elas se moviam em um ritmo perfeito, totalmente conectadas.

– Eu estou quase... – sussurrou Regina, acariciando os cabelos da loira.

– Não, aqui não, eu quero sentir seu sabor – disse Emma, parando imediatamente suas estocadas e levando Regina até uma pedra que ficava no meio do riacho. As duas subiram na pedra e Emma deitou Regina docemente, tirou sua calcinha, abriu suas pernas e levou seus lábios ao sexo da rainha. Com sua língua estimulava o clitóris e com dois dedos invadia a rainha, Regina empurrava a cabeça de sua xerife, querendo-a cada vez mais dentro dela. Não foi preciso mais que um minuto para a rainha chegar em seu êxtase, e junto com ele se fez uma luz muito forte ao redor delas, e de um jeito muito peculiar Regina gozou, ejaculando e permitindo que sua xerife sentisse totalmente seu sabor. Depois de se saciar Emma deitou do lado de sua rainha a apoiando em seu peito, olhando para o céu.

– Aquilo foi... magia? – perguntou a loira.

– O que? – indagou Regina, sem saber do Emma falava.

– Aquela luz que apareceu quando você chegou ao seu orgasmo.

– Eu não vi nada, estava de olhos fechados, mas uma luz num momento como esse só pode ser magia.

– A mais linda delas, o amor verdadeiro – disse Emma, dando um beijo na testa da sua morena.

Passaram alguns minutos naquela posição, sem se mexer ou falar algo, pois se elas tivessem que ficar aprisionadas em um momento qualquer para sempre, seria aquele momento que as duas escolheriam. Regina só se manifestou quando começou a sentir frio.

– Acho que quero dormir numa cama, você não?

– Seria bom, faz 3 dias que eu não sei o que é isso.

Sem qualquer aviso Regina as transportou para a sua cama, na sua mansão.

– Caramba! Eu pisco e estou na sua cama? Preciso me acostumar com seus poderes – disse a loira.

– Você também possui poderes miss Swan, é só querer usá-los.

– Com uma mulher tão poderosa ao meu lado? Acho que não preciso.

– Ok, agora eu preciso de um banho quente pra poder dormir, já volto – disse a rainha, dando um selinho em Emma e indo pro banheiro encher sua banheira.

Emma ficou uns 10 minutos na cama e resolveu fazer companhia a sua rainha, que já tinha entrado na banheira.

– Acho que também preciso de um banhinho quente – disse a loira, fazendo biquinho.

– Senta aqui comigo, seu banho será bem prazeroso – respondeu a rainha com um sorriso maroto no rosto.

Regina abriu suas pernas e Emma sentou-se entre elas, a morena começou a dar leves mordiscadas na nuca da loira e com as duas mãos estimulava os belos seios que sentia. Ficaram nisso uns 2 minutos e todo aquele tesão de Emma trouxe a Evil Queen de volta, ela queria sua loira implorando por isso, ela não seria tão boazinha.

– Gina, por favor, eu preciso... – disse Emma, louca para ter sua rainha dentro dela.

– Não há Gina alguma aqui, eu sou a Evil Queen e você vai precisar implorar por meus serviços - respondeu a rainha dando uma leve mordida na orelha da loira.

– Por favor rainha, eu lhe imploro, eu preciso de você, agora.

– O que você precisa vindo de mim?

– Eu preciso de você em mim, dentro de mim, preciso te sentir rainha.

Regina também não aguentava mais de tesão e sem nenhuma cerimônia invadiu sua xerife com dois dedos, depois com três, e com a mão livre estimulava o seio da loira. Também dava leves mordidas por toda a extensão dos ombros e pescoço da loira. Não foi preciso muito tempo para que Emma chegasse em seu orgasmo, jogando sua cabeça para trás e dando um grito. Regina abraçou sua loira e sentia tanto amor que achava que iria explodir.

– Você é incrível Gina – disse Emma virando e dando um beijo apaixonado na sua rainha.

– Gina? Nunca ninguém me chamou assim.

– Ótimo, você é extremamente especial pra mim então nada melhor que um apelido especial.

– Eu adorei, agora vamos dormir, amanhã você volta ao trabalho, e eu também.

Saíram da banheira, se secaram, vestiram qualquer coisa e foram deitar. Emma novamente apoiou a rainha em seu peito e a abraçou e assim dormiram, a loira sentindo que finalmente tinha cumprido seu papel de salvadora, salvando sua rainha, e a morena que se sentia a pessoa mais segura no mundo, algo que nunca havia sentido.