– Então você gosta de fantasias? Bom saber – respondeu a rainha, que com um movimento leve da mão vestiu Emma que estava nua em uma roupa de princesa, um vestido longo, azul bem claro, a loira parecia um anjo.

– Eu de princesa? Ah vai Gina, me veste de príncipe que fica melhor – satirizou a loira.

– Calada. E não me chame de Gina. Aqui, pra você, eu sou a Evil Queen, e eu exijo sua submissão, princesinha – disse a morena, deitando, com magia, a loira na cama – deite-se aí e ouça minha ordens com atenção. Nesta noite você é minha prisioneira, minha frágil princesinha indefesa. Você terá que se dirigir a mim da forma mais respeitável possível e jamais me tocar, pois hoje você é o meu brinquedinho. Estamos entendidas?

– Sim, Gi... quer dizer, sim Majestade.

– Muito bem, você está aprendendo – respondeu a morena, chegando mais perto da loira e começando a massagear o centro dela. Ela beijou a boca da xerife e já sentia a umidade de Emma, que curvava seu corpo para ter mais contato com suas mãos – você acha mesmo que será fácil assim? Eu sou má e farei todas as minhas vontades, esqueça seus desejos loira. Você está aqui para eu brincar.

Regina estava focada em torturar a loira, enlouquecê-la de tesão antes de satisfazer seus desejos. Propositalmente colocou um vestido ruim de tirar na loira, para prolongar tudo ainda mais.

– Você está com roupas demais princesinha.

– Eu concordo – respondeu a loira, tentando tirar seu vestido.

– Nananinanão – disse a rainha, paralisando a loira com magia – você ainda não entendeu que eu tomo as decisões aqui? Eu tiro suas roupas, eu faço o que eu quiser. Você só fica quietinha aí, me ouve e acata minhas ordens.

Regina liberou a loira de seu feitiço e ela deitou, esperando sentir logo as mãos de sua rainha nela. A morena rodeou a outra mulher, e começou a despi-la bem devagar. Primeiro tirou sua coroa, depois os sapatos, e quando a loira tentou tocá-la quando a morena foi tirar sua coroa, foi punida com uma espadada no braço, uma espada grande de látex. E assim a rainha fez, tirou cada peça do corpo da princesa vagarosamente e punia cada movimento de Emma com um golpe de “espada”. Depois de incontáveis minutos a loira estava despida, molhada e cheia de tesão. A rainha sentou em cima do ventre da loira e deu um beijo quente nela, depois começou a dar leves mordidas nela, começando no pescoço, descendo e chegando aos seios, que obtiveram uma atenção especial. Enquanto a rainha sugava e mordiscava o mamilo esquerdo da loira, sua mão massageava e apertava o outro, arrancando gemidos abafados da xerife. Desceu seus lábios pelo ventre da loira, deu vários beijinhos em sua virilha e desceu para a coxa. Emma gemeu em protesto, que foi reprimido por uma forte mordida em sua coxa. A morena, beijava, mordia e arranhava a coxa da xerife, aquilo estava se prolongando demais, a loira queimava e enlouquecia de desejo.

– Por favor – implorou Emma, levantando sua pélvis.

– Por favor o quê?

– Por favor majestade, eu preciso, vou enlouquecer.

– Você precisa de que? Seja mais especifica comigo.

– Eu preciso de você dentro de mim, porra! – esbravejou a loira.

–Você acha que merece com um comportamento desse? Você acha que merece isso? – perguntou Regina, introduzindo dois dedos no centro da loira só para tirá-los e em seguida levá-los aos lábios.

– Eu rogo sua misericórdia, majestade, minha necessidade é insana. Não tenho mais controle, por favor, possua-me.

– Pronto loira, era só isso que eu queria de você, submissão e humilhação – respondeu a morena que sem nenhuma cerimônia invadiu a xerife com dois dedos e levou seus lábios ao clitóris dela, dando leves mordiscadas, o que provocava dor mas ao mesmo tempo infinito prazer à loira. Regina levou tanto tempo nas preliminares, que em menos de cinco minutos Emma já estava à beira do orgasmo, mas ela resolveu dificultar ainda mais um pouquinho e retirou seus dedos e boca do sexo da loira e ajoelhou-se na sua frente na cama.

– Regina! Chega de maldades, por favoooor.

– Você terá que implorar sua princesinha vadia.

– Mais do que eu já implorei?

– Então você quer isso? – disse a rainha, invadindo a xerife com quatro dedos, que deu um grito, surpresa – você quer isso né sua princesinha de merda? – a morena continuava a estocar Emma com quatro dedos e a loira delirava e gritava. Com a loira próxima ao orgasmo, Regina tirou seus dedos dela e invadiu-a com sua língua, explorando cada centímetro do sexo da loira com sua boca. Emma teve um orgasmo selvagem e violento, que fez ela se estremecer toda e ficar totalmente inerte na cama. Emma permaneceu de olhos fechados por um tempo, ainda sentindo espasmos passarem pelo seu corpo. Depois de alguns minutos Regina subiu em Emma, achando que ela havia dormido.

– Ei loira, acorde! Já esgotou? Achei que você era mais... – a morena foi interrompida pela loira, que subitamente abriu os olhos e empurrou Regina da cama, levando-a ao chão e prendendo-a sob suas pernas – você me torturou a noite inteira e agora pagará por isso, não vale trapacear com magia.

Emma pegou a espada que Regina usava para puni-la e olhou bem pra ela.

– Acho que esse será o meu brinquedo, você merece o que terá – a loira com uma mão segurou os dois pulsos da rainha e com a espada na outra mão invadiu o sexo da morena sem rodeios e que levou a rainha a gritar em resposta.

– Você será comida pela sua espadinha sua vadia, aproveite por que é só com ela que você poderá gozar – disse Emma, que realmente querendo torturar sua rainha, arrancou sua calcinha em um único movimento, enfiou metade da espada em seu ventre e dava estocadas extremamente rápidas o que levava Regina a gritar incontrolavelmente. Seu êxtase chegou de uma forma violenta, acompanhado com o grito mais alto e ensurdecedor que Emma nunca havia escutado.

– Estuprada por seu próprio brinquedinho, que ironia hein Evil Queen? – as duas estavam deitadas no tapete, ofegantes e esgotadas.

– Estuprada Swan? Que exagero de sua parte.

– Eu ainda estou interpretando a fantasia, já acabamos?

– Com certeza, estou exausta – em um piscar de olhos o quarto do iate voltou ao normal e as duas estavam deitadas nuas em uma cama branca e espaçosa, Regina apoiou sua cabeça no peito da loira que a envolveu em seus braços.

– Acho que precisamos de um banho pra relaxar, vou lá preparar a banheira pra gente – disse a loira, levantando.

Emma encheu a banheira de sais relaxantes, e depois chamou sua rainha. A loira sentou primeiro e sua rainha sentou-se a sua frente e apoiou-se no peito dela, jogando sua cabeça para trás, apoiando-a no ombro da sua loira.

– Finalmente consegui cumprir minha promessa de brincar de Evil Queen, você curtiu?

– Se eu curti? Adorei a brincadeira, confesso que tinha mesmo uma tara de ver o seu lado Evil Queen na cama, foi divertido. Estou exausta haha

– Que bom que aprovou. Agora eu estou aqui pensando, sexo é bom demais, mas só sentir seu corpo envolvendo o meu, pele com pele, com nada entre nós, o prazer também é indescritível - disse a morena, acomodando-se nos braços da loira e dando um sorriso genuíno para ela.

– Te sentir em meus braços, com toda sua pele em contato com a minha, sentir o seu calor, também me faz feliz de um jeito que você nem imagina, sinto que com você posso ir a qualquer lugar.

– Qualquer lugar?

– Sim, ao infinito e além – respondeu a loira, segurando o rosto de sua amada e dando nela o beijo mais apaixonado que poderia.

As duas foram para a cama, nuas mesmo, queriam continuar sentindo a pele uma da outra, trocando e compartilhando calor. E assim elas dormiram, embaladas como bebês, uma no abraço da outra com o balanço agradável e relaxante do mar.