To infinity and beyond escrita por A Dreamy Girl


Capítulo 13
Useless Power


Notas iniciais do capítulo

Demorei pessoas, me desculpem, estou na correria e tentando manter as postagens constantes, claramente sem muito sucesso. Recapitulando, Emma e Regina libertaram os prisioneiros da verdinha e David tenta retomar o contato com a filha. Chega de falar, aproveitem o capítulo e boa leitura!



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Já eram cerca de 21:00 quando os três chegaram em casa, Henry foi direto para o seu quarto, tomar banho, e Emma subiu a escada com Regina no colo, e colocou-a na cama.

– Preciso de um banho amor – disse Regina.

– Acho que nós duas precisamos. Posso ir com você ou você quer ir primeiro?

– Você lembra do que o dr. Whale falou?

– É claro Gina, você sabe o quanto eu estou sendo protetora com relação a essa gravidez, eu não tentaria nada, só pensei que você quisesse companhia.

– E eu quero, toma banho comigo?

As duas entraram na banheira, Emma sentou primeiro e Regina sentou-se em sua frente, colando suas costas em seu peito. Emma passou suas mãos pela cintura da morena e pousou-as em sua barriga, e ficou a massageando delicadamente.

– Você sabe que desse jeito eu nunca vou querer sair dessa banheira? – brincou Regina.

– Vá se acostumando, por que eu vou te acariciar e mimar tanto que você vai até enjoar de mim – respondeu a loira.

– Eu gostaria que tivéssemos outra opção, não me parece certo te tirar do seu trabalho por tanto tempo.

– Pare de pensar besteiras Gina, não será nenhum sacrifício passar alguns meses sem precisar trabalhar, só curtindo você e essa sua barriga linda onde estão nossos bebês.

– Mas passar tanto tempo junto com uma pessoa, todas as horas do dia pode ser bem irritante.

– Então acostume-se pois serão os meus olhos verdes que você verá todo dia, toda hora, em todo lugar hahaha – brincou Emma.

– Eu não quis dizer isso, só estou avisando que posso ficar mal-humorada e irritada com facilidade, e isso está piorando com os hormônios da gravidez, estou sensível, chorona, será difícil lidar comigo.

– Chega de falar abobrinha senhora Mills, a água já esfriou, vamos antes que você pegue um resfriado.

– Nossa Emma, que exagero! A água ainda está morna, já vi que eu que terei que aguentar você e sua superproteção – disse a morena, levantando-se da banheira.

– Gina eu pensei uma coisa agora, como ficará a prefeitura? Quem vai assumir por você?

– Eu não sei, enquanto você foi na casa do Mad, hoje, eu fiz algumas ligações, e parece que no meu período de licença ninguém vai tomar o poder, só contratarão novas pessoas para fazerem o que eu fazia, até que eu possa voltar, mas nem sei se quero.

– Por que você não quer?

– Eu, por causa do meu passado, sempre fui obcecada pelo poder e o consegui fazendo coisas terríveis, eu matei meu pai Emma, só para tirar a felicidade da Snow – a morena começou a chorar, e Emma a abraçou.

– Você não precisa explicar nada se não quiser, eu perguntei por perguntar – disse Emma.

– Eu quero te explicar tudo sim, só deixa a gente se vestir e ir pra cama – respondeu a rainha.

As duas se secaram, se vestiram e deitaram silenciosamente, Emma puxou sua rainha para o seu abraço, que era o lugar preferido da morena.

– Então, como eu estava dizendo, fiz coisas abomináveis para chegar onde cheguei e não mereço nada disso – mais uma lágrima corria pelo rosto de Regina – E além disso, eu só quis o poder por que não possuía nada além dele, mas agora eu tenho amor, uma família linda, o que mais eu poderia querer? Não preciso mais saber de poder, quero só curtir você, Henry, e essas vidinhas aqui – disse a rainha, acariciando docemente seu ventre.

– O que você quiser, eu estarei contigo – respondeu a loira, fazendo cafuné na sua rainha.

As duas dormiram rapidamente e passou-se uma noite tranquila. E um pouco antes do despertador tocar Emma levantou para arrumar Henry para ir pra escola.

– Onde você pensa que vai? – perguntou Emma que estava escovando o dente e viu Regina levantando da cama.

– Eu tenho que fazer o café da manhã do Henry – respondeu a morena.

– Você já se esqueceu do repouso absoluto?

– Ah é, é o costume. E odeio me sentir inútil.

– A sua missão é descansar, fazendo isso nos próximos meses você será muito útil.

– Meu filho sobreviverá com cereal até eu poder descer essas escadas de novo?

– Não só o seu filho como eu também. Talvez eu tente fazer uma coisa melhor pra você já que detesta cereal. Se você prometer se comportar e só sair dessa cama para necessidades fisiológicas em que eu não possa ajudar, você entendeu?

– Perfeitamente xerife – disse Regina, deitando novamente na cama.

Emma acordou seu filho, e desceu para fazer o café da manhã. Comeu cereal junto com Henry, já que não tinha nenhuma habilidade na cozinha.

– Sentirei falta das panquecas da minha mãe – disse o garoto.

– E eu? Não sentirei só das panquecas, tudo o que ela mulher cozinha fica divino – respondeu a loira – mas faremos este esforço por ela, e nem cogite a hipótese de reclamar sobre isso perto dela, ela queria descer pra fazer o café da manhã, você tem que me ajudar a conseguir mantê-la na cama.

– Eu já entendi tudo isso Emma, e sei que ela precisa ficar na cama, já terminei o cereal, vou lá me despedir da minha mãe por que logo meu ônibus vai passar – disse o garoto.

Henry entrou no quarto e deparou-se com a sua mãe chorando baixinho, não tinha conseguido dormir de novo.

– Ei mãe, o que foi? – perguntou o garoto, sentando-se ao lado de sua mãe na cama e tirando o cabelo dela da frente do rosto – por que você está chorando?

– Não é nada filho, a mamãe tem estado muito chorona mesmo, hormônios da gravidez.

– O que é isso? Hormônios? – indagou Henry.

– É só uma coisinha que deixa as mulheres mais sensíveis, nada com que você deva se preocupar. Emma colocou seu lanche na bolsa?

– Sim mãe, ela está se virando bem, a gente vai tirar de letra tudo isso – disse o garoto. Seu ônibus chegou e buzinou na frente da casa.

– Tenho que ir mãe, até mais tarde – despediu-se o menino – tchau bebês – o garoto deu um beijo no rosto e na barriga de sua mãe e saiu do quarto.

– Até mais tarde garoto – disse Emma, beijando a testa de Henry.

– Tchau Emma, até.

A xerife continuou na cozinha, fazendo o café da manhã de Regina. Tentou fazer waffles, jogou um pouco de mel por cima e subiu.

– O café da manhã da Rainha está servido – disse Emma.

– Você fez waffles? Parabéns – respondeu a morena.

– Não chegaram nem perto das suas, mas acho que está comestível.

– Está delicioso amor, obrigada – disse Regina, dando um selinho na loira.

A campainha tocou.

– Você está esperando alguém? – perguntou a morena.

– Ontem eu disse pro David que se ele e Mary já estivessem plenamente conformados com a minha decisão eles poderiam vir aqui, e talvez nós pudéssemos conversar.

– Certo, você acha que eu deveria ir com você?

– Não, eu nem sei o que eles querem e você não pode passar nervoso, vou conversar com eles primeiro, qualquer coisa eu venho te aqui te falar – disse a loira, saindo do quarto. Chegou defronte a porta, respirou fundo algumas vezes e abriu.


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Notas finais do capítulo

Como demorei a voltar postei um caps um pouquinho maior pra vocês, mesmo que ele tenha sido não muito emocionante, era mais pra dar andamento na história... O que acham que deve acontecer no encontro de Emma com seus pais? Regina deve entrar no meio? Quero mais é que vocês se metam e me digam o que fazer hehe Odiaram? Amaram? Só quero opiniões... Enfim, espero que tenham curtido e até a próxima!



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