To infinity and beyond escrita por A Dreamy Girl


Capítulo 11
Fear and risk


Notas iniciais do capítulo

Voltei rapidinho com outro capítulo porque vocês merecem *----* Vou me esforçar pra manter a postagem de capítulos frequentes. Obrigada por tudo meus lindos, boa leitura!



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Passaram-se cerca de 4 horas e nada de ninguém aparecer para dar notícias, Emma não aguentava mais, o medo tinha instalado-se em seu coração, e ela só chorava e pedia pra que se existisse um Deus para que ele tivesse misericórdia de Regina e seus bebês. A enfermeira entrou na sala e Emma correu em sua direção.

– Aleluia, você voltou. Como eles estão? – perguntou a xerife.

– Dr. Whale conseguiu estancar a hemorragia e Regina está fora de perigo – respondeu a enfermeira.

– Graças a Deus! E os bebês como estão?

– Eles estão bem, mas em grande risco. Ela por acaso sofreu alguma queda ou algo assim?

– Sim, é uma longa história, mas sim.

– Então, nós fizemos um ultrassom nela e ficou claro que ela teve um descolamento da placenta o que configura grande risco para os bebês.

– O que isso significa?

– Significa que a placenta de Regina está em parte solta, então há a possibilidade de ela ter um parto extremamente prematuro.

– O que podemos fazer?

– Ela deve ficar em repouso absoluto até o final da gravidez e tomar remédios para segurar os bebês. E nós só podemos torcer para que ela segure esta gravidez o suficiente para que os bebês vivam.

– Entendi, então ela ficará aqui por quanto tempo aproximadamente?

– Se ela continuar melhorando, cerca de 3 dias, e repouso absoluto em casa.

– Certo, eu preciso vê-la, eu posso?

– É claro, mas ela está sedada. É o quarto 3, naquele corredor, o segundo a esquerda.

Emma correu pelo corredor e entrou no quarto, sentou-se ao lado do leito, segurou a mão de Regina, encostou sua cabeça na cama e dormiu, com lágrimas nos olhos. Acordou por volta de umas 8:00, quando uma enfermeira entrou no quarto para dar uma checada em Regina.

– Ela continua bem? – perguntou Emma.

– Sim, ela está reagindo muito bem aos medicamentos – respondeu a enfermeira, saindo do quarto. Regina começou a acordar.

– Emma?

– Sim amor, sou eu.

– Nossos bebês. Como eles estão?

– Estão bem.

– O que aconteceu? O que era aquele sangue?

– Gina se acalme. Você está bem e os bebês também, tente relaxar.

– Eu preciso saber o que aconteceu Emma, o que foi aquilo?

– Você teve uma hemorragia, que já foi controlada. Espera um pouquinho aí que o dr. Whale pediu para chamá-lo quando você acordasse, ele explicará toda a situação para nós.

Emma procurou Whale pelos corredores, achou-o e disse:

– Explique tudo a ela, mas da maneira mais simples possível, tente não assustá-la.

– Eu sou médico xerife Swan, eu sei como lidar com essas coisas, agora vamos.

Eles entraram no quarto e Emma sentou-se do lado da cama e segurou a mão de Regina, que estava achando tudo aquilo muito esquisito e estava com medo.

– Senhora prefeita, só estou aqui para dar alguns avisos e informações para que a senhora prossiga com a sua gravidez. A senhora sofreu uma hemorragia considerável esta noite, fruto de uma placenta descolada.

– Placenta descolada? Explique isto direito Whale – Regina disse, impaciente e nervosa.

– A senhora deve ter sofrido algum grande trauma, como uma queda ou algo assim.

– Sim, agora prossiga.

– Então, seus bebês estão bem e para continuarem assim, você precisa ficar em repouso absoluto, isto não é uma opção, para que sua gestação perdure o suficiente a senhora precisará se medicar e se manter na cama o máximo possível, até a hora do nascimento.

– Entendi, então se eu me manter quietinha na cama o resto da gravidez e tomar alguns remédios tudo ficará bem.

– Esperamos que sim, para que seus bebês nasçam na hora certa isto precisará ser feito. Daqui alguns dias a senhora será liberada para ir para casa, repouso totalmente absoluto, entendeu?

– Perfeitamente dr. Whale, e pelo que eu entendi você me salvou não? Você não sente mais aquele ódio de mim?

– A senhora parece estar mudada e não era só a sua vida que estava em jogo, meu dever de médico vem em primeiro lugar.

– Entendi, muito obrigada dr. Whale, por salvar a mim e aos meus filhotes – disse Regina, dando um sorriso genuíno para o doutor e acariciando sua barriga que já era bem aparente.

– Regina Mills agradecendo por algo? A senhora definitivamente está mudada – disse Whale, devolvendo o sorriso e retirando-se da sala.

Após cinco dias Regina recebeu alta, sua gravidez era de risco, precisava repousar até a hora do nascimento, ela estava completando 4 meses, não seria fácil segurar os bebês por mais pelo menos uns 4 meses. Henry não foi à escola no dia da alta da mãe e Emma fez questão de empurrar sua cadeira de rodas até o carro e queria pegá-la no colo para colocá-la no carro.

– Ei Emma, eu posso andar – disse Regina, levantando-se e entrando no carro.

– Mas você deve fazer isso o mínimo possível mãe, a gente tem cuidar bem dos bebês para eles virem na hora certa – observou Henry, fechando a porta do carro para sua mãe.

– Viu Gina? Até o Henry já entendeu tudo direitinho – falou a loira, ligando o carro para finalmente voltarem a sua casa.

– Sim amor, eu também entendi, só que será difícil pra mim, uma pessoa que acabou sendo forçada a ser independente sua vida toda agora depender totalmente de outras pessoas.

– Você não vai depender das pessoas simplesmente. Você vai depender de mim e de Henry, as pessoas que mais te amam em todo o mundo – respondeu Emma.

Chegaram em casa, Emma deixou Regina entrar em casa normalmente e ela se sentou no sofá. Já era fim de tarde, Emma estava cansada mas ainda precisava fazer uma coisa.

– Amor, vou aproveitar que Henry está aqui com você e vou olhar algumas coisas na casa da bruxa. Vou levar bastante gente comigo não se preocupe – Emma avisou.

– Precisa ser agora? – perguntou Regina, fazendo biquinho.

– Não faz essa carinha. Esta será minha última missão como xerife por enquanto, depois vou ficar só com você. A bruxa disse que tinha todas aquelas pessoas com ela, eu preciso achá-las. Henry, não deixe sua mãe ficar andando pela casa e muito menos subir a escada, só deixe-a ir ao banheiro, e faça tudo o que ela precisar, logo estarei de volta.

– Meu Deus Emma, não sou de porcelana, posso me virar!

– Nós teremos esta conversa de novo? Preciso falar que não é só a sua segurança que está em jogo?

– Não – respondeu a morena, fazendo uma cara emburrada.

– Acho que você já entendeu que nós não deixaremos você fazer nada até os bebês virem, não é? Vou lá e antes que perceba estarei de volta, até logo amor – disse a xerife, dando um selinho na boca e na barriga da rainha – Tchau garoto, cuide bem dela.

– Ok Emma, pode ir tranquila – respondeu Henry.


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Notas finais do capítulo

Sempre deixo o capítulo meio sem final né? Curto o suspense ou sei lá. Dúvidas? Anseios? Aflições? Sugestões? Seu comentário irá satisfazer você e a mim, então vai lá :v Até a próxima queridos (:



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