Juntos pelo acaso. escrita por Hermione Granger


Capítulo 9
Enlouquecendo


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo do dia porque eu estava com os dedos coçando para postar.



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Era uma agradável tarde de sábado de outono. Hermione já adiantara suas lições e estudos durante a semana e teria o final de semana livre. Molly a convidou para almoçar na Toca domingo à tarde. Os Weasley eram uma família unida e festiva e ela já se apegara a isso também. Naquele sábado de folga, Ron chegara a convida-la para um passeio no shopping com ele e Hugo. Ele queria levar o filho ao cinema e a presença de Hermione já se tornara tão comum que ele não hesitou em convida-la. Ela quis aceitar, mas não o fez.

— Ah, desculpe Ron. Fiquei de sair com Luna hoje. — mentiu ela. Ela não queria mentir. A verdade é que queria ir ao shopping com Ron e Hugo. Queria andar com eles e almoçar como todos os dias. Mas isso era algo que ela decidira cortar. Ela não pertencia àquela família e uma hora ou outra ela iria embora. Não importa o que Ron dissesse, um dia ele não precisaria mais dela ali e quanto mais se apegasse aquela casa, mais ela sofreria em deixa-la.

— Bom. Isso é uma pena. — lamentou Ron. — Farei um convite adiantado na próxima vez.

Ela sorriu desconfortável e Ron saiu. Ligou para Luna imediatamente. Com tantos almoços juntos, Luna e ela se tornaram tão próximas quanto ela e Gina. Para sua sorte, Luna não tinha compromisso e aceitou sair com ela. Ela passou o resto da tarde e inicio da noite com Luna na casa de Gina. Elas haviam convidado Gina para sair, mas com James tão pequeno isso se tornara um pouco difícil, então ambas decidiram tomar um café da tarde com Gina. Café que se estendeu até o jantar.

Quando chegou em casa por volta das 21h30, a Tv da sala estava ligada, porem ninguém a assistia. Ron estava deitado no sofá com Hugo deitado sobre seu peito ambos profundamente adormecidos. A respiração lenta de Ron fazia com que o pequeno Hugo subisse e descesse sobre a barriga do pai no mesmo ritmo. Hermione sorriu com a cena. Ron, mesmo sendo desorganizado e desleixado, era um ótimo pai e ela não poderia permitir que ninguém dissesse menos que isso. Pegou o controle remoto que agora jazia sobre o tapete após os dedos de Ron terem perdido as forças para continuar a segura-lo e desligou a Tv cessando o barulho no local. Aproximou-se do sofá e ficou um tempo olhando para os dois antes de pegar Hugo cuidadosamente entre os braços. Ron resmungou, mas não pareceu acordar, apenas colocou uma das mãos sobre a barriga como se ela pudesse substituir o peso retirado dali por Hermione. Ela caminhou cuidadosamente com Hugo até o quarto do garoto, onde o colocou para dormir. Hugo era como o pai e seu sono não fora abalado no período de transferência do sofá para a cama.

Voltou para sala e Ron ainda estava na mesma posição. Aproximou-se cautelosamente e agachou-se diante do sofá para ficar a altura de Ron.

— Ron.  – chamou num sussurro. Sabia que não funcionaria, pois o sono de Ron era pesado, mas não queria assusta-lo. – Ron, acorda.

Nem um sinal. Nem um resmungo ou mudança de posição. Se o peito do garoto não estivesse movimentando no ritmo da respiração, poderia dizer que ele estava morto.

Colocou a mão sobre a dele dando uma leve balançada.

— Ron, levanta. Tem ir para o seu quarto.

— humin dixa, Mione. – ele murmurou algo incompreensível.

— Não seja criança Ron, acorda. – tentou novamente. Deu uma nova chacoalhada em Ron que pareceu surtir algum efeito.

Ron abriu os olhos preguiçosos tentando se lembrar de onde estava e quem era ele.

— Hugo? – chamou olhando para o próprio peito onde o filho dormia minutos antes.

— Eu o levei para a cama. – disse Hermione. – Pelo jeito vou ter que levar o pai dele também. Vamos, levante-se. Eu não aguento te carregar no colo.

Ron fechou os olhos novamente como se fosse dormir, mas subitamente ele se levantou como um sonambulo. Ficou por um tempo em pé com os olhos ainda fechado.

— Vai ser mais fácil se você estiver olhando por onde anda. – disse Hermione rindo da preguiça do homem.

— Acho que nunca me senti tão cansado. – resmungou ele ainda com os olhos fechados.

— Pois então vamos subir e você poderá descansar o quanto quiser. – Ela começou a guia-lo para o andar de cima como se ele fosse incapaz de se locomover sem ajuda. Hermione abriu a porta do quarto se deparando com uma bagunça surreal sobre a cama. Desorganizado, terrivelmente desorganizado. Ron se jogou de qualquer jeito sobre a cama sem nem ao menos se preocupar com as roupas e objetos abaixo dele.

— Ron, não. Levanta daí. – resmungou ela tentando puxa-lo. – Você até parece uma criança. Pelo menos me deixe arrumar isso.

Ron colocou-se novamente de pé enquanto Hermione tentava ajeitar sua cama. Ele a observou distraidamente enquanto ela dobrava e guardava suas coisas e dava leves tapinhas no travesseiro para afofa-los. Não sabia se era excesso de sono, mas a cena lhe agradava. Hermione era tão bonita, inteligente e legal. Cuidava de tudo ali como se fosse dela que por um instante ele queria que fosse. Admirou cada detalhe de suas ações e ela nem ao menos pareceu nota-lo enquanto ele olhava para ela sem nem ao menos se lembrar de piscar.

— Pronto, achei a sua cama – disse ela zombando. – Agora pode se deitar.

Ela sorriu para ele e por algum motivo aquilo fez com que seu estomago criasse vida e começasse a dançar uma salsa dentro dele. Ele se esqueceu de responder.

— Deu pra dormir de pé? – perguntou ela passando a mão diante do rosto de Ron. Ele apenas sorriu. Ela afastou um pouco o cobertor da cama e apontou para o colchão. – Vamos menino, deite-se sem dar trabalho. A tia Hermione está cansada.

Ele seguiu para a cama ainda sem deixar de olha-la. Estava se sentindo um verdadeiro babaca por não conseguir dizer nada. Deitou-se sobre o colchão e antes mesmo que suas mãos alcançasse o cobertor, Hermione já estava jogando-o sobre ele como fazia com Hugo. Ele não era criança, mas estava gostando do mimo.

— Agora pode dormir, não vou mais atrapalhar. – disse sorrindo. Ele mais uma vez apenas sorriu de volta. – Boa noite.

Ela já ia virar-se para sair quando ele agarrou um de seus braços e a puxou de volta.

— Não. – ele disse segurando-a um pouco perto demais e fazendo com que ela voltasse a encara-lo. – Fica.

— Ronald! Isso não é hora pra querer ficar conversando. Voce está cansado e eu também. Por isso vou para o meu quarto e...

— Não precisa conversar se não quiser. Só fique – Ele não sabia o que estava impulsionando-o a dizer aquilo, ele apenas dizia.

— Pare com isso Ronald... – disse ela se sentindo subitamente nervosa e puxando o braço para que ele a soltasse. – Você andou bebendo?

— O que? – aquilo pareceu acorda-lo e ele se sentiu ligeiramente ofendido com tal pergunta. – É claro que não. Eu só... Eu só queria sua companhia, Hermione. Qual o problema disso?

— Isso não é profissional e muito menos certo. Eu estou aqui para cuidar do Hugo. – disse enfatizando o nome do garoto. – e não para me deitar com o pai dele.

— Hermione não... Eu... – ele respirou fundo. Ela estava entendendo tudo errado. Ele queria que ela ficasse. Não sabia dizer o porquê, não queria desrespeita-la. Só queria que ficasse. – Okay, me desculpe.

— Tudo bem. – disse de forma seca.

— Só queria que me fizesse companhia. Ser sozinho às vezes é mais difícil do que parece. Eu não sei o que deu em mim.– desabafou ele. — Depois de Mamãe e Gina, você e a figura feminina mais próxima que eu tenho desde que... As vezes esses momentos "pai e filho" me faz refletir demais e sinto que vou pirar. Olha me desculpe está bem?! Não tive a intensão de te ofender.

 Hermione voltou a se aproximar de Ron. Ele parecia exausto. Não só fisicamente, mas emocionalmente. Hermione sentiu um aperto no peito pela forma que o tratou.

— Você... quer que eu prepare um chocolate quente?

— Vá descansar, Hermione. Eu só quero dormir.

Ela se sentia estranha. Não sabia exatamente o que sentia. Mas ela apenas desejou boa noite a Ron e saiu. Ao entrar em seu quarto e fechou a porta atras de si. Enconstou as costas na porta e colocou uma das mãos sobre o peito. Seu coração estava acelerado. Batia num ritmo rapido e alto. Muito alto. Lembrou de sua primeira semana na casa de Ron quando Hugo lhe perguntara se ela cuidaria de seu pai também. O garoto tinha razão, Ron também precisava ser cuidado e ela sentia uma estranha sensação de querer cuidar.

 

 

Chegaram cedo n’A Toca como nos velhos tempos. Nem ao menos tomaram café da manhã em casa. Ele se sentia tão constrangido que não conseguiria ficar muito tempo sozinho com Hermione em sua casa então sairam assim que acordaram. Hugo foi a distração de Hermione durante a viagem já que ela também sentia-se desconfortavel.

— Aiiish... – bufou Ron jogando-se no sofá ao lado da irmã que lia distraidamente uma revista.

— Bom dia pra você também, Ronald. – disse Gina erguendo os olhos da revista para encarar o irmão. – O que houve? Onde está Hermione.

— Está em algum lugar com Hugo. E não aconteceu nada. – respondeu mal humorado.

— Ah sim, sempre me esqueço de que essa sua cara de bunda é de nascença.

— GINEVRA! – exclamou a voz da Sra. Weasley no andar de cima.

— Não foi eu mãe, foi o Ron. – gritou Gina em resposta. – Anda, desembucha.

— Eu acho que estou ficando louco.

— Ron isso é ótimo, você está começando a aceitar a sua deficiência.

— Não enche Ginevra. – resmungou ele.

— ‘Ta bom, desculpe. Me conte o que aconteceu para você chegar a essa conclusão tão obvia?!

Ron respirou fundo pensando se deveria ou não contar à irmã o que estava acontecendo. Pensou em não contar nada de inicio, mas pensou um pouco melhor. Não havia nada demais acontecendo, ele apenas estava se sentindo um pouco... Confuso. Deu um longo suspiro e olhou para todos os lados para se certificar que não havia ninguém por perto antes de dizer:

— Eu dei em cima da Hermione.

— Oi? – perguntou Gina jogando a revista que ainda pendia em suas mãos longe. Chegou a se sentar aos pés do sofá em que Ron estava deitado e aproximou-se do rosto do irmão como se quisesse ouvir melhor.

— Você é surda? Eu não vou repetir.

— Não, é que... Bom, é difícil acreditar que você virou homem. É muita revelação em tão pouco tempo.

— Não sei porque estou perdendo o meu tempo falando com você... – disse levantando-se emburrado e caminhando em passos largos até a cozinha. Gina se levantou e o seguiu.

— Ah, não precisa de tanto drama. O que há de mal em você gostar dela? – perguntou sentando-se à mesa e furtando alguns bolinhos açucarados que estavam em uma tigela.

Ron estava de costa para ela, mas se virou rapidamente com o que ouvira.

— Espera um minuto, eu não disse que gosto dela.

— Voltou a ser criança... – disse Gina revirando os olhos enquanto mordiscava as partes com menos creme do bolinho para deixar uma maior quantidade de creme para o final.

— Eu não estou a fim dela... Eu só... – ele parou um segundo parecendo pensar em algo e logo concluiu. – Ela sempre está perto de mim, e Hugo... Ele gosta tanto dela. Eu acho que só me deixei levar pelo momento.

— Na língua das pessoas normais, isso significa gostar.

— Foi só uma vez Gina.

— I daí Ron? – perguntou tirando pela primeira vez a sua atenção do bolinho. – Vai negar que Hermione é bonita, carinhosa, legal e simpática?

— Eu posso achar tudo isso dela sem necessariamente gostar.

— Sim, eu concordo. Mas não é esse o caso. – ela terminou de comer o seu bolinho e limpou as mãos lambuzadas de açúcar em um guardanapo. – Me diz, quantas vezes você já pensou em Hermione? Não como babá do seu filho...

— Você está tentando me fazer gostar dela? – perguntou fugindo de uma resposta. Ele não sabia o que responder na verdade.

— Eu não tenho este poder e se tivesse, a essa altura ele não adiantaria de nada. Vocês vivem juntos. Ela frenquenta a casa do seus pais como nenhuma garota frequentou. Você a convida para todos os programas que faz. Apenas estou tentando te fazer enxergar o obvio, Ron. Você já gosta dela.

Ron aderiu novamente ao silencio. Procurava em seu cérebro algum indicio que comprovasse ser verdadeiro o que Gina dizia.

— Okay... – disse por fim. – Suponhamos que eu goste...

— Você gosta. – insistiu Gina.

— Que seja Gina. – disse alterado. – A questão é que isso não é certo. 

— Vamos do inicio. – disse Gina se levantando mais uma vez e dando voltas ao redor da mesa como se aquilo fosse ajuda-la em seu raciocínio. – Como foi exatamente que você deu em cima dela?

— Na verdade eu só... Ela estava no meu quarto ontem a noite e... Pedi para que ela... Ficasse junto comigo. – disse Ron ruborizando 

— RONALD! – Exclamou Gina espantada como se ele acabasse de dizer que matou alguém. – Tão rápido.

— Eu não estava com esse tipo de pensamento, Ginevra. – disse ele corando ainda mais. – Mas parece que foi isso que ela entendeu.

— Mas é claro, qualquer uma em sã consciência pensaria.

— Eu só queria que ela ficasse perto de mim... Eu não sei, ela estava ali no meu quarto e de repente aquilo me parecia tão... Certo.

— Você deveria ter se expressado melhor.

— Eu deveria era ter ficado quieto. – disse desanimado.

— Se não disser nada a ela, ela nunca saberá. Por que não tenta outra vez? De um jeito mais delicado é claro, sem pedir pra que ela durma com você.

— Eu não serei louco de pedir outra vez. – disse soltando um riso abafado.

— Vamos pensar em uma forma mais agradável.

— O que houve meu querido. – perguntou a Sra. Weasley ao entrar na cozinha e ver a cara de desanimo do filho. – Está se sentindo bem?

— Ele está apaixonado. – Antes que Ron pudesse pensar em responder a mãe, Gina se antecipou em responder por ele, o que fez Ron desejar mata-la ali mesmo.

— Porque é que você não cala essa sua boca? – disse Ron com rispidez.

— Ronald! – Ralhou a Sra. Weasley.

— Desculpa mãe.

— Não precisa falar desse jeito com a sua irmã, já são adultos. – disse de forma dura, mas logo deixando escapar um sorriso terno dos lábios. – Oh querido, não há nada demais em estar apaixonado.

— Acontece que eu não estou apaixonado.

— O primeiro passo é aceitar, Ron. – disse Gina.

— O primeiro passo é... Okay desculpa mãe.

— Diga para a mamãe querido. – disse ela chegando mais perto e enlaçando seu braço ao do filho. – Quem é a felizarda...

— Felizarda? – perguntou agora o Sr. Weasley aparecendo pela porta que dava para o jardim. – Que felizarda?

— O nosso Ronnie está amando. – disse a Sra. Weasley com os olhos sonhadores e soltando os braços do filho para se agarrar aos do marido.

— Por Deus mamãe... Como foi que eu saí do “estar afim” para o “amar” em menos de 5 minutos?

— Quem é a garota, campeão? – perguntou Sr. Weasley sorridente.

— Não pai, eu não...

— É a Hermione. – se intrometeu Gina mais uma vez. Ron sentiu uma vontade quase incontrolável de enforca-la.

— O que? – perguntaram o Sr. e sra. Weasley juntos.

— Qual é o seu problema? – perguntou Ron para Gina.

— O que tem demais em contar a eles? São os seus pais.

— Não há NADA para contar Gina, esse é o problema.

— Oh, eu adoro a Hermione. – disse a senhora Weasley com os olhos brilhantes. – É uma moça tão boa...

— E muito bonita. – completou o sr. Weasley.

— E já conquistou a família toda. – comentou Gina.

—  Parem com isso. – pediu Ron. – Já disse que não estou apaixonado por ela.

— Não foi o que você me disse agora pouco.

— Foi você quem disse. — disse Ron com o rosto ja vermelho de raiva de Gina.

— Tanto faz. – disse Gina dando de ombros.

— Ela seria uma ótima mãe para Huguinho. – disse a sra Weasley para o marido.

— Ah sim, sem duvidas. E seria uma nora adorável. – concordou o marido.

— Hey... Hey! – chamou Ron. – Será que vocês podem deixar Hermione fora disso?

— Nem pensar, não me exclua. – disse a voz de Hermione às costas de Ron. Ele sentiu seu corpo todo congelar em menos de um segundo. – Eu posso saber do que você queria me deixar fora, Ronald?

— Nada. Foi só um comentário.

— Sei. Eu vou descobrir uma hora. Sabe disso não é?

— Oh meu anjo! – disse a Sra. Weasley da forma mais adorável que conseguiu. – Venha, sente-se para o café... Sente-se junto a ela querido.

Ron fez uma careta para a mãe, sabia muito bem o que ela pretendia.

— Como está, meu anjo? – perguntava a Sra. Weasley

— A sim, estou ótima Sra. Weasley, obrigada. – respondeu Hermione confusa. A Sra. Weasley a tratava com se ainda não tivesse a visto, mas elas já tinham se cumprimentando mais cedo quando ela chegou.

Todos ali pareciam subitamente muito interessados em Hermione. Ela se mexeu desconfortável na cadeira ao lado de Ron.

— James dormiu outra vez. Não sei como ele não se cansa... O que houve? – perguntou Harry que acabara de entrar na cozinha e perceber que todos pareciam interessados em admirar Ron e Hermione. – O que eu perdi?

— Nada. Nada. Não há nada. Senta. – disse Ron mais ansioso do que deveria. Se não tentasse tirar o foco de todos de você, eles acabariam abrindo a boca e contando mais coisas do que Hermione precisava saber. – Mamãe tem razão, sabe Harry. Você está realmente magro demais. Não está mamãe? Acho que está trabalhando demais.

Isso serviu ao menos para tirar atenção de sua mãe de Hermione, que já estava se sentindo acanhada com os olhares sem entender o que acontecia. A senhora Weasley parecia de fato preocupada com a magreza de Harry e pôs-se a enchê-lo de bolos e pães para o café da manhã. Ron ainda viu seu pai e Hermione encara-lo. Seria fácil fugir do seu pai, mas sabia que uma hora ou outra teria que encarar Hermione e isso começava a deixa-lo nervoso.


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