Amor X Guerra. escrita por Mah Everllark


Capítulo 8
Capítulo 7 : Amor!


Notas iniciais do capítulo

Amores será que vocês me perdoam por esse tempo enorme que deixei de postar? Espero que sim! Plis comentem , eu preciso da opinião de vocês! 2 bjos



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Remexo-me na cama tentando dormir, mas já se passam das 3 da manhã e o sono não vem. Sento-me na cama e decido não, tentar dormir mais. A preocupação aperta meu peito. Além de ter que procurar um modo de livrar Cato da morte eminente na guerra, agora meu pai conseguiu piorar ainda mais as coisas me tirando da escola, saindo de lá eu vou ter poucas chances de ver o Peeta, e eu tenho certeza de que meu pai vai colocar seus capangas atrás de mim caso eu tente vê-lo e Peeta vai ter que organizar um enterro...Sacudo a cabeça para espantar esses pensamentos. Eu tenho que parar de ser tão negativa e começar a agir.

Uma ideia um tanto arriscada passa por minha cabeça. Levanto-me esbaforida colocando meu robe rapidamente e calço minhas pantufas. Caminho pelas pontas dos pés pela casa para não fazer barulho. Caso papai me pegue estarei morta pela manhã. Entro com cautela no escritório de meu pai, o qual eu presenciei sua conversa com minha mãe hoje mais cedo, e remexo suas gavetas procurando algo que possa me ajudar. Encontro documentos de muitos soldados que foram mortos, cartas de outros generais, comandantes, do primeiro –ministro e até do presidente. Dentre tantos documentos que desconhecia achei uma relação com alguns nomes, telefones e endereços de generais, comandantes a maioria não era daqui de São Gabriel (Califórnia), pra falar a verdade só dois eram, comandante Dwight D. Eisenhower e o comandante supremo Haymitch Abernathy. Dobrei a lista e guardei em meu robe. Uns desses caras vão ter que me ajudar. Fecho as gavetas e volto para meu quarto como vim, nas pontas dos pés, mas...

—Katniss? Katniss?

Meu pai tem uma excelente audição.

—Sim?

Digo já perto da porta de meu quarto. Espremo o papel em meu robe e me viro para ele, encarando meu pai vestido em um pijama verde musgo.

— O que faz á uma hora dessas fora de seus aposentos?

Engulo em seco. Será que ele me viu em seu escritório.

—Eu... Eu estava bebendo água papai.

Digo tentando ser convincente. Mas sendo filha de um general deveria saber que tentar não adianta, eu tenho é que conseguir. Meu pai assente e entra em meu quarto vasculhando meu banheiro e minha varanda, deve estar procurando um Peeta por aí... Menos mal, ele apenas desconfia que esteja escondendo-o em meu quarto, não que eu adentrei secretamente seu escritório hoje, duas vezes. Sento-me em minha cama e espero que ele acabe. Mas quando ele volta do banheiro com um casaco nas mãos me estremeço por inteiro... O casaco de Peeta. Como é que fui esquecer-me dele?

—De quem é este casaco?

Meu pai ergue o casaco em frente ao meu rosto e espera minha resposta.

—É... É do Finn, ele me emprestou um dia desse e eu acabei esquecendo-me de devolver.

Papai joga o casaco em minha cama e seu rosto fica duro em sua famosa carranca.

—Eu sei que está mentindo Katniss!

Engulo em seco e me levanto.

—Não papai, olha...

—Cale-se antes que eu perca a cabeça... –Ele aperta as têmporas e eu encolho os ombros esperando sua sentença, morrendo de medo, claro. - Eu poderia castiga-la agora, mas eu já arrumei a solução de todo o problema hoje mais cedo.

Uno as sobrancelhas. “Solução do problema?” Será que meu pai está dizendo que Cato está livre?

—Como?

—No ano que virá você e seu irmão estarão fora daquela escola medíocre e estarão estudando em uma escola descente. – Faço minha melhor expressão de surpresa que posso. Eu deveria saber que o General jamais voltaria atrás com sua decisão - Assim aquele moleque não vai mais estar rondando você como um abutre, e espero que você não vá procura-lo Katniss ou você vai sofrer as consequências eu não vou ser tão covalente com você como estou sendo agora. Estamos entendidos?

Suspiro e assinto.

—Estamos sim!

Papai coloca suas mãos para trás em uma verdadeira posição de militar e sai de meu quarto desejando-me uma boa noite.

Fecho a porta de meu quarto e solto o ar de meus pulmões, foi por pouco. Retiro o papel de meu bolso, desamassando-o e escondo-o em uma gaveta de minha penteadeira. Jogo-me em minha cama e agarro o casaco de Peeta que estranhamente ainda contem seu cheiro, e em algum tempo eu acabo adormecendo com o cheiro amadeirado de seu perfume.

—Katniss? Acorde! Katniss!

Acordo assustada com os gritos de meu irmão. Abro os olhos aos poucos, e vejo andando de um lado para o outro.

—O que foi?

Digo baixinho.

—O papai... Ele foi hoje mais cedo ao meu quarto!

— E o que?

Digo levantando-me ainda sonolenta.

—E o que?! Ele me disse que vai me tirar da escola... E a culpa é sua!

—A culpa é minha?

Ergo minhas sobrancelhas.

—É. Tudo por causa daquele seu namoradinho. Eu cansei de te dizer que aquele...

—Não ouse chamar o Peeta de qualquer nome imundo, -Interrompo-o- Ou eu...

Digo aumentando um tom da minha voz.

—Ou o que? –Interrompeu-me- Vai estragar mais minha vida como você estragou agora? Droga, eu estava me aproximando da Annie...

—Você acha que a sua vida está estragada por causa disso? Você não tem noção do que é realmente uma vida estragada!- Levanto-me e empurro-o. - Finnick o irmão do Peeta foi convocado para guerra, sabe o que é isso? Guerra Finn, aquelas que são mortíferas!

Sem perceber que as lágrimas botaram em meus olhos, sinto-as molharem meu rosto e em um segundo Finn me abraça protetoramente. Apesar de Finnick ser um grande implicante e cabeça oca, ele é super-protetor e não aguenta ver-me chorar.

—Perdão! Eu... Eu não sabia.

—Tudo bem... A culpa disso tudo não é sua.

Digo baixinho e me apertando em seu abraço.

—É que eu amo tanto a Annie que não suporto a ideia de ficar longe dela.

—Eu te entendo... Eu também amo o Peeta, e tenho tanto medo de vê-lo sofrer Finn.

Enterro minha cabeça em seu peito.

—Diga-me o que posso fazer para você parar de chorar katnip?

Afasto-me poucos centímetros e o encaro.

—Ajude-me a salvar Cato. Só assim Peeta vai ficar bem e consequentemente, eu também.

Finnick segura meu rosto com as duas mãos.

—Isso vai me enrascar, mas...O que eu não faço por você?


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