Percy Jackson e o ladrão da pedra filosofal escrita por Lá Valdez Collins


Capítulo 8
Meu namoro é interrompido pelo Percy


Notas iniciais do capítulo

Eu queria dedicar esse capitulo a Júlia R C Potter por ter feito uma dedicação super fofa e foda de Percy Jackson e o ladrão da Pedra Filosofal :D



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Depois que eu fui selecionado pra Lufa-Lufa eu não prestei muita atenção na seleção das outras pessoas.

Eu só conseguia pensar: “Quando é que esse troço vai acabar pra eles servirem a janta?”

Eu tava morrendo de fome!

E quando eu tou com fome só consigo pensar em uma coisa: COMIDA!

Eu lembro que o Rony e o Harry foram selecionados pra Grifinória e que o Grover foi pra Lufa-Lufa (o que me deixou feliz).

Também lembro que aquele tio magricela que tinha zombado da Minerva... o Leo... foi pra Sonserina e o Draco também.

Os gêmeos Stoll foram pra Grifinória (O que fez os Weasley gritarem de felicidade).

Aquela menina do barco, a Piper, foi pra Lufa-Lufa junto com outro menino que eu esqueci o nome (já que eu tava conversando com o Grover na hora da seleção dele)

Então o ultimo a ser chamado:

– Frank Zang!

– Lufa-Lufa!

Depois Minerva enrolou o pergaminho de nomes e recolheu o chapéu.

Então um tio barbudo com cara de cem anos se levantou e disse:

– Sejam bem vindos! Sejam bem vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer algumas palavras: Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Obrigado.

Eu gostei dele!

Por um momento achei que ele ia fazer um discurso chato e tedioso igual fazia Nancy Bobofit toda fez que falava sobre seus ex-namorados. Eu não podia culpar eles por serem ex.

– Percy, você não vai se servir?- Perguntou Piper.

Foi ai que eu percebi que a mesa tinha se enchido de comida.

– Ahn... Claro, valeu.

Então eu comecei a comer como se não houvesse o amanha.

Na mesa tinha: Rosbife, galinha assada, costelas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup, e docinhos de hortelã.

Sim você ouviu certo, docinhos de hortelã.

Enquanto todos nós devorávamos os pratos o fantasmas legal (que tinha me livrado do barão Sangrento) veio até nós e disse:

– Estou tão feliz que todos vocês tenham vindo para cá! Para Lufa-Lufa! Meu nome é Frei Gorducho! Mal posso esperar para que vocês conheçam nossa Sala Comunal! E os dormitórios!- Ele falou super entusiasmado.

– Eu também não! tou morrendo de vontade de dormir- Disse Justino.

Várias pessoas riram.

– Eu tou concordando com você!- Falou Grover.

– Parece que o Percy quer antes saciar a fome do que cair no sono- Disse um garoto de olhos cinzas e cabelos pretos que era uns anos mais velho.

Foi aí que eu percebi que todo mundo tava comendo normalmente enquanto eu parecia um esfomeado.

– Não precisa se envergonhar, no primeiro ano eu também não sabia que íamos demorar tanto e não comi nada antes- Falou o garoto- Acredite, eu estava bem pior que você!

Eu tentei sorrir. Mas quando eu vi que Susana olhava pra mim com cara de nojo ,porque minha boca tava cheia de comida, fechei na hora.

– E qual é o seu nome?- Perguntou Ana pro garoto.

– Meu nome é Cedrico Diggory, mas podem só me chamar de Cedrico.

– Você é o monitor da nossa casa?- Perguntou Rachel.

– Sim- Cedrico respondeu.

– Oi e ai Cedrico?- Falou Luke, que se sentava na mesa da Sonserina, do lado da nossa- Como vão os novos aluninhos - Percebi que ele tinha falado aluninhos de um jeito brincalhão, como se quisesse dizer que achava estupido a escola nos tratar como bebês.

Tenho que concordar com ele.

É como se eles dissessem: “Vocês são novos nessa escola? Que bonitinhos! Só não se esqueçam que não se pode colocar o dedo na tomada ou vão levar choque”

Ok, agora ignorem meu comentário anterior porque ele foi idiota.

É tipo: Por que iam precisar de tomadas se alguém tem uma varinha?

Ok, agora soou pior ainda...

Só esqueçam!

– Oi, como vai Luke?- Respondeu Cedrico- Por que não pergunta pra eles?

– Bem, e vocês aluninhos?

– É sério que você vai ficar nos chamando de “aluninhos”?- Perguntou Ana.

– Não gosta da ideia?- Perguntou Luke.

– Na verdade não- Ela falou.

– Ele tá sendo sarcástico, Ana- Eu falei no ouvido dela.

– A vá, Percy! Eu Também!

– Ah!

Ela riu.

Foi quando os doces apareceram na mesa.

Cara, eu quero me casar com essa escola!

Eles deram pra gente milhares de doces!

Tinham: Tijolos de sorvetes de um montão de sabores, tortas de maça e caramelo, bombas de chocolate, roscas de geleia, bolos de frutas com calda de vinho, morangos, gelatinas, pudim...

Ok, acho que vou parar de falar, devo tar te deixando com água na boca.

Foi quando eu comecei a pegar minhas sobremesas que Annabeth atravessou a mesa da Corvinal e foi falar com o Luke.

Ela começou a falar uma coisa no ouvido dele, mas ele parecia não querer falar com ela sobre o assunto porque se virou pra gente e falou:

– Vocês conhecem minha irmã de criação? Annabeth?

– Já tive o prazer de conhecer- Respondi.

– Obrigada igualmente Perseu.

Aposto que ela fez isso de propósito!

– Tudo bem Beth- Falei.

– Beth? Ninguém me chama de Beth! Isso não tem nada a ver!

– Olha, sem querer ser mal educado, mas acho melhor vocês irem namorar em outro lugar! Sabe eu tou tentando me concentrar no que o Dumbledor tem a falar!- Gritou um menino da mesa da Grifinória... Aquele menino que tinha levado a Clarisse pro hospital... O Percy, meu xará.

Pera um pouco... como Clarisse tinha saído do hospital tão rápido?

Bom... isso não importa agora, porque todo mundo tinha calado a boca pra escutar o cara legal de cem anos e, consequentemente, escutado o que o Percy disse.

Não sei quem corou mais, eu ou Annabeth.

– Agora sem mais interrupções- Começou o... Ah vocês sabem! O diretor- Só mais umas palavrinhas agora que comemos e bebemos. Tenho uns avisos de começo de ano letivo para dar a vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em lembrar dessa proibição.

Então ele olhou pros gêmeos Weasley.

– O Sr. Filch, o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer magia no corredor durante o intervalos das aulas. Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar esta proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

Quando ele terminou de falar eu me virei pra Cedrico e disse:

– Fala sério!

– Ele tá falando sério!

– Jura? Eles nos matariam?

– Talvez nem precisassem- Falou Annabeth.

– Como assim?

– Você não pensa? O que esta no terceiro andar!

– Oi?

– Argh, esquece!

– Perai, você sabe o que tem no terceiro andar?- Perguntou Frank.

– Não- Ela respondeu e foi se sentar de novo na mesa da Corvinal.

WTF?

Acho que nunca vou entender essa garota!

***

Depois da janta Cedrico começou a nos levar pros dormitórios.

Pra falar a verdade não me lembro nem da metade do lugar por onde a gente andou.

Eu tava com muito sono pra prestar atenção em qualquer coisa.

Sem contar que aquela musiquinha que o Diretor da escola fez a gente cantar não saia da minha cabeça.

Hogwarts, Hogwarts, Hogy Warty...

Ok, eu só lembrava isso dela. Mas mesmo assim, aquele troço é grudento.

Quando Cedrico começou a levar a gente para um corredor com um monte de desenhos de comida eu tive vontade de vomitar.

Eu tinha comido demais! (até pra mim)

Então no final do corredor ele virou para o lado direito e nos levou até um canto.

Nele, eu percebi, havia uma porta redonda que ele abriu e disse:

– Bem vindos a Sala Comunal da Lufa-Lufa!

– Não tem senha, ou algum sistema de segurança?- Perguntou Piper.

– Não é preciso, apenas lufanos podem enxergar essa porta.

Então nós entramos.

A primeira coisa que pensei quando vi aquela sala foi:

AMARELO!

E também:

JARDIM!

Suas paredes eram todas feitas de tijolos amarelos (Ok, confesse você também pensou na história dos três porquinhos). E seu teto era feito de taboas de madeira e cimento branco.

Até que era bem grande!

Na entrada tinha vários sofás cinzas e amarelos com mesas de madeira para apoio de pé entre eles.

Mais no fundo tinham mesas de madeira para estudo e, no fim, uma lareira de madeira também.

O lugar é bem claro já que tem um monte de janelas cheias de vasos de plantas. E ,não sei se é uma regra aqui, mas TODAS passagens (sejam janelas, portas ou até a lareira) são redondas!

Sem contar na segunda regra: Não tem um lugar desse troço que não seja cheio de PLANTAS!

– Eu até apresentaria o melhor o lugar pra vocês, mas acho que estão meio cansados pra isso.

– Com certeza- Concordou o garoto que eu não lembro o nome.

– Você pode nos apresentar o quadro de Helga? Eu queria muito conhecer e me falaram que ele fica aqui na sala da Lufa- Perguntou Susana.

– Quem é Helga?- Perguntei

Todo mundo se virou e olhou pra mim com cara de tipo :”Você não sabe quem é Helga”.

Será que era difícil pra eles entenderem que a pouco tempo eu não sabia nem quem EU era de verdade?

– Helga é uma das fundadoras de Hogwarts. Havia Helga, e Rowena como fundadoras e Salazar e Godric como fundadores... Bom isso não é importante agora. Cada um deles fundou uma casa e Helga foi quem fundou a Lufa-Lufa- Respondeu Cedrico.

– Ah!- Eu disse e senti meu rosto corar.

– Não fica assim- Falou Grover no meu ouvido- Todo mundo tem duvidas, eu seria assim também no mundo dos trouxas.

– Valeu Grover- Eu falei, porque realmente me sentia grato.

Eu acabei de falar “grato”?

Só um dia nessa escola chique e a gente já começa a falar coisas como “grato”.

Então Cedrico nos levou até o fim da Sala e apontou um quadro.

A moldura de bronze enfeitado com os animais das quatro casas (sim, eu finalmente decorei eles) se destacava na sala, já que o resto das coisas são feitas de madeira, algodão ou (lógico) plantas.

No quadro tinha uma bruxa ,com roupas pretas e fitas amarelas, brindando para nós com uma xícara e sorrindo. Seu cabelo saia um pouco do chapéu de bruxa, dando pra perceber que era preto e curto.

O mais estranho é que aquela moça parecia familiar... principalmente o sorriso... ele era sarcástico e simpático ao mesmo tempo... eu conhecia esse sorriso em algum lugar...

***

Depois que Cedrico nos levou para o dormitório masculino falou:

– Bom, finalmente, aqui esta o quarto durmam porque amanha vão ter que acordar de manha bem cedo pra ir estudar.

Quando entrei no dormitório pensei: “Jura?! Mais plantas?!”Mas não tinham só plantas no dormitório... Tinham arvores!

Sim, você escutou certo, ÁRVORES!

Haviam três árvores enormes entre as camas que, por sua vez, eram feitas com madeira amarelada e tinham lenções da mesma cor e com desenhos de folhas.

No pé das cinco camas tinham cestos de roupas cobertos pra que a gente pudesse guardar nossas coisas e gavetas na lateral delas pra isso também.

Quando Cedrico saiu Grover perguntou:

– Com que cama vocês querem ficar?

– Tanto faz- Respondeu Justino- Eu só quero dormir.

– Que tal a gente apostar uma corrida da parede até as camas, quem chegar primeiro pula na cama que quer ficar- Falei.

– Curti- Falou o menino que eu não lembro o nome (depois eu pergunto pro Grover o nome dele)

– UM!- Eu gritei.

– DOIS!- Gritou Justino.

– TRÊS!- Gritou Grover.

– E...- Falou Frank.

– JÁ!- Gritou o menino que eu não lembro o nome.

Começamos a correr.

Resultado da corrida: Frank se espatifou no chão, Grover torceu o pé mas chegou em primeiro, Justino chegou em terceiro e quase se matou pra isso (é sério, ele bateu a cabeça na árvore que tava no meio do quarto) e eu em segundo.

Lógico que o cara... a você sabe de quem eu tou falando... Ficou em quarto, já que o Frank tava se contorcendo no chão.

No final percebemos que nossas malas já tavam nos cestos e que a gente ia ter que ficar na cama que a mala tivesse.

Mas tudo bem, foi divertido.

Quer dizer... acho que não para o Frank.

Mas quando eu me deitei na cama tava tão cansado que não consegui perguntar como ele se sentia, eu só dormi.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
COMENTEM por favor
é sério, vcs ñ imaginam como seus comentários me inspiram a continuar.